O post Fraudes no Crédito Consignado: Um Alerta para Todos que Conhecem ou Cuidam de um Aposentado apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O que deveria ser uma alternativa segura de acesso ao crédito transformou-se em uma armadilha silenciosa e cruel. O empréstimo consignado, amplamente utilizado por aposentados, pensionistas e servidores públicos, está no centro de um escândalo que já movimenta bilhões de reais em fraudes e golpes. O mais alarmante é que muitas vítimas sequer sabem que estão endividadas — até perceberem descontos inexplicáveis em seus benefícios.
Em 2023, o volume total de empréstimos consignados ultrapassou R$ 90 bilhões. No entanto, investigações apontam que ao menos R$ 6 bilhões desse montante podem estar relacionados a contratos fraudulentos. Só nos últimos 12 meses, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou mais de 35 mil reclamações formais — sem contar os milhares de casos que ficam no silêncio, por medo, desinformação ou isolamento.
Este não é um problema que afeta apenas os idosos. Ele é um alerta para todos: filhos, netos, cuidadores, amigos, vizinhos e profissionais de saúde ou assistência social. Se você conhece um aposentado ou pensionista, é seu dever ajudar a protegê-lo.
A maioria das vítimas só percebe que foi lesada meses depois do primeiro desconto. Muitas vezes, o valor já foi integralmente retirado e o dano está feito. O que se vê são idosos sem condições de custear o básico — alimentação, remédios, moradia — por conta de parcelas que nunca autorizaram.
É importante destacar: isso é crime. E está acontecendo em larga escala.
As famílias precisam acompanhar os extratos do INSS, verificar com frequência se há descontos inesperados e, principalmente, conversar abertamente sobre finanças com os idosos. Em muitos casos, o silêncio e a vergonha impedem que o problema seja, de fato, resolvido a tempo.
Enquanto o Congresso discute a instalação de uma CPMI para investigar o escândalo, e o governo tenta evitar o desgaste político, milhões seguem sofrendo. A recente troca no comando do Ministério da Previdência evidencia que o governo reconhece o problema, mas as ações ainda são tímidas diante da gravidade dos fatos.
É fundamental que haja fiscalização rigorosa e punição exemplar aos responsáveis. Mas também é indispensável investir em educação financeira para os aposentados e suas famílias. Informar é proteger.
Não se trata de demonizar o crédito consignado. Ele pode ser uma alternativa válida quando usado com clareza, responsabilidade e planejamento. Mas jamais deve ser contratado por impulso, ou como solução recorrente para fechar o mês.
O desconto direto no benefício reduz automaticamente a renda disponível. Por isso, é essencial avaliar com muito cuidado antes de assinar qualquer contrato — e desconfiar sempre de propostas milagrosas ou ofertas insistentes por telefone.
Mais grave ainda são os casos de uso do nome do aposentado por terceiros. Infelizmente, muitos idosos têm seus dados usados por parentes ou até desconhecidos para contrair dívidas em seu nome — o que, além de ilegal, é extremamente danoso à sua dignidade e estabilidade financeira.
Se você é aposentado, pensionista ou cuida de alguém que é, siga estas orientações:
Esse não é um problema restrito ao campo financeiro. É uma questão de direitos humanos, de dignidade e de cidadania. Como presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), reforço nosso compromisso em levar informação clara, acessível e prática a toda a população — em especial aos mais vulneráveis.
Mas não basta uma entidade ou um governo agir sozinho. É preciso um esforço coletivo. Precisamos ficar atentos aos nossos pais, avós, tios, vizinhos. O primeiro passo para evitar que essas situações continuem acontecendo é falar sobre o assunto e oferecer apoio concreto a quem precisa.
Eles merecem respeito, não dívidas que jamais escolheram assumir.
Quer entender melhor os principais riscos de fraudes e golpes do crédito consignado para aposentados — e que ações preventivas podemos tomar para evitá-los? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
https://www.dsop.com.br
Confira também: A Aposta Mais Perigosa: Como os Jogos Online Estão Destruindo o Futuro da Juventude Brasileira
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]]>O post O Foco que Traz Sentido: Quando Alinhar Quem Somos ao que Fazemos se Torna a Estratégia Mais Poderosa apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Em algum momento da vida e da carreira quase todos nós nos perguntamos: “Quem sou eu, de verdade?” ou “Por que sigo expectativas que já não fazem mais sentido?”
Essas perguntas, muitas vezes vistas como existenciais, revelam algo mais profundo: o desalinhamento entre a nossa essência e as estruturas invisíveis que moldam nossos comportamentos, inclusive no trabalho.
A neurociência tem nos mostrado que esse conflito interno é também biológico. Nosso cérebro, quando guiado pelo piloto automático do ego e pelos condicionamentos sociais, pode nos manter presos a padrões de pensamento e ação que nos afastam da clareza, da presença e do verdadeiro foco. E onde não há foco, dificilmente há resultados consistentes.
A chamada Default Mode Network, por exemplo, é ativada quando estamos ruminando o passado, nos preocupando com o futuro ou com o julgamento alheio. Ela nos ajuda a manter uma narrativa pessoal, mas seu excesso está ligado à ansiedade, ao perfeccionismo e à sensação constante de insuficiência fatores que drenam energia e distorcem nossas prioridades.
Além disso, desde cedo somos moldados por ideias sobre sucesso, desempenho e aceitação. Essas mensagens se enraízam de tal forma que, muitas vezes, já não sabemos se estamos perseguindo metas que realmente importam ou apenas repetindo expectativas herdadas.
Ele depende de um mergulho interno. Estudos mostram que práticas como mindfulness, meditação, reflexão consciente e regulação emocional mudam a estrutura do cérebro e ampliam nossa capacidade de escolha, foco e presença. Fortalecem áreas ligadas à empatia, ao discernimento e ao senso de propósito, atributos cada vez mais essenciais em ambientes que demandam resultados com consciência e integridade.
Viver com foco real não é apenas cumprir metas: é alinhar intenção, ação e valor. É reconhecer o que é ruído e o que é direção. O que é expectativa alheia e o que é compromisso com o que realmente faz sentido.
Nas organizações, isso se traduz em pessoas mais autênticas, decisões mais conscientes bem como resultados mais sustentáveis. E em líderes que conseguem servir a algo maior do que si mesmos cultivando cultura, propósito e pertencimento.
Como nos lembra Brené Brown:
“Autenticidade é a prática diária de abandonar quem achamos que devemos ser e abraçar quem realmente somos.”
Talvez o início de tudo esteja no simples ato de observar, respirar e se perguntar: “Isso ainda faz sentido para mim?”
E, ao reencontrar essa resposta com sinceridade e coragem, tudo o que precisa ser feito se revela com mais nitidez. Porque quando estamos inteiros, o foco vem. E o resultado também.
Obrigada por caminhar comigo nesta reflexão. Que seu foco esteja sempre a serviço do que realmente importa.
Quer saber mais de que forma o alinhamento entre identidade pessoal e atividade profissional contribui para a construção de foco real e resultados sustentáveis? Então, entre em contato comigo. Vamos trocar ideias e crescer juntos!
Até a próxima leitura!
Graziela Heusser Azeredo
https://www.linkedin.com/in/grazielaheusserazeredo/
Confira também: Autoconhecimento na Era da Performance: Como Equilibrar Foco, Resultado e Propósito
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]]>O post Neurotecnologia: O que sua empresa precisa entender antes que seja tarde! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Prezados amigos da plataforma Cloud Coaching. Hoje, a minha postagem vai fugir totalmente do seu normal e irá enveredar na divulgação de uma iniciativa na qual, de alguma forma, estou alinhado com a nossa colega colunista Fabiana Nascimento. Ela, como CEO da World Neuroscience & Tech Ecosystem (WNE), está engajada diretamente na realização do World Neurotechnologies Forum (WNF), o maior evento de neurotecnologias da América Latina, que acontecerá no dia 26 de agosto, no Teatro Santander, em São Paulo. Clique aqui para saber mais sobre o evento, bem como fazer sua inscrição.
Do meu lado, como diretor executivo da Associação Brasileira de Marketing & Negócios (abmn.com.br), assumi contribuir com o apoio institucional ao evento. Entendo que essa é uma forma de estimular conhecimento de ponta aos profissionais de todas as áreas, bem como de abrir portas à próxima geração de líderes que pensam, decidem e constroem negócios com consciência, precisão e visão. Motivada pelo evento e pela parceria, a Fabiana Nascimento tem produzido conteúdo maravilhoso, a partir de estudos em neurociência e neurotecnologia aplicada, complementados por dados da NeuroDataBR, a plataforma proprietária que ela tem para inteligência de dados e tendências em neurotecnologias.
Ou seja, a magnitude deste momento nos desafia a olhar por uma nova perspectiva, trazendo o foco para a expansão do humano, e cada pessoa pode e deve estar no centro dessa mudança, sendo parte de uma comunidade global que vai modificar totalmente a forma que vivemos. Mais que um evento, o World Neurotechnologies Forum (WNF) é um MOVIMENTO, que vai tratar de um ecossistema ampliado, indo muito além da visão de equilíbrio da natureza.
Estamos falando do ecossistema onde a tecnologia se une a tudo que é humano, natural, físico, mental e material. No evento será possível descobrir como a neurotecnologia está moldando o futuro dos negócios, da educação, da saúde, do esporte, da longevidade e das finanças. Sempre cabe lembrar que o desenvolvimento tecnológico se tornou exponencial e vem abrindo o caminho para uma nova era de abundância e superpoderes. O tema do evento é “A Engenharia da Mente – Reconstruindo a Nossa Humanidade”, que irá nos permitir viajar por uma dualidade inclusiva, onde a tecnologia e o homem se complementam.
Então, com o aval da Fabiana Nascimento e como um spoiler qualificado, apresento a seguir um conteúdo que ela preparou como ponto de encontro de quem lidera e quem transforma. Neste texto ela quer mostrar como a neurotecnologia já está próxima da realidade das empresas e dos negócios, e apresenta nove razões para que as marcas não percam esse trem da história. Não deixe de assistir e de compartilhar com os amigos o videocast a seguir, em que a Fabiana Nascimento comenta de tudo isto e mais um pouco.
A seguir, conheça as razões que sua empresa deve conhecer (e praticar) antes que seja tarde:
Imagine um mundo onde o seu cérebro, e não seu clique, será a principal interface entre você e o consumo. Onde empresas não mais precisarão apenas entender o que você compra, mas as razões pelas quais você deseja aquilo. Esse mundo não é ficção científica: ele já começou. A neurotecnologia, campo que une neurociência, inteligência artificial e tecnologia de interface direta com o cérebro, está avançando rapidamente.
E com ela, uma revolução silenciosa está em curso, mudando a forma como as marcas interagem com pessoas, que não mais serão apenas consumidores. Se você lidera uma empresa, dirige uma área de inovação ou cuida de uma determinada marca que pretende existir na próxima década, a hora de entender essa transformação não é amanhã. É agora.
Neurotecnologia é o termo que abrange todas as tecnologias capazes de monitorar, influenciar ou interagir com a atividade cerebral. Isso inclui desde sensores vestíveis que leem sinais neurais (como eletroencefalogramas em versões portáteis) até interfaces cérebro-máquina capazes de controlar dispositivos ou softwares com a mente. Se isso soa distante, pense novamente.
A Neuralink, de Elon Musk, já implantou chips cerebrais em humanos com o objetivo de restaurar funções motoras e cognitivas. A Meta (Facebook/Instagram) investe bilhões em pesquisa de leitura neural não invasiva para controlar óculos de realidade aumentada. Startups brasileiras também estão na corrida, desenvolvendo dispositivos voltados à saúde mental, foco, produtividade e bem-estar. No fundo, tudo isso tem uma pergunta central: como acessar a mente humana de forma ética, eficaz e segura?
Estamos vivendo uma escassez crítica de atenção, um bem cada vez mais precioso. Plataformas disputam segundos do nosso foco com algoritmos mais sofisticados a cada dia. Mas o verdadeiro diferencial do futuro não estará só no dado coletado por cliques e curtidas, mas na capacidade de compreender estados mentais, emoções, intenção, carga cognitiva e a fadiga, em tempo real.
Empresas que dominarem essa leitura terão uma vantagem brutal: poderão adaptar experiências, produtos e até preços de forma hiperperssonalizada. Não com base no histórico de compras, mas no estado mental do consumidor no exato momento da interação. É disrupção na essência. Não se trata de vender mais, mas de interagir melhor. E isso exige um novo nível de responsabilidade e compreensão.
A neurotecnologia já está transformando setores estratégicos. No esporte de alto rendimento, neurofeedback e estimulação cerebral vêm sendo utilizados para treinar foco, reduzir ansiedade e acelerar tomadas de decisão. Em hospitais, dispositivos de neuromodulação estão sendo usados para tratar depressão, ansiedade e até melhorar o sono.
No setor educacional, plataformas com leitura neural adaptam conteúdos conforme o nível de engajamento ou esforço do aluno. Essas aplicações estão moldando o que será o padrão de performance e experiência para as próximas décadas. Por que sua marca ficaria de fora?
A resposta é: tudo. Marcas que entenderem as bases neurocientíficas do comportamento terão mais clareza sobre: Como gerar experiências mais memoráveis e sustentáveis; Como respeitar o tempo cognitivo do consumidor, evitando o burnout digital, e; Como construir mensagens e produtos que ressoem com os circuitos emocionais reais, e não apenas com testes do tipo A/B (também que compara o desempenho de duas versões de conteúdo para ver qual delas atrai mais visitantes). Mais do que uma vantagem competitiva, estamos falando de uma nova ética de mercado. Afinal, influenciar o cérebro humano é poder. E com poder, vem responsabilidade.
Em 2023, uma rede global de supermercados testou sensores de leitura neural em prateleiras interativas em parceria com uma healthtech europeia. O objetivo: entender quais estímulos visuais geravam mais engajamento neural e emocional. O resultado? Uma reorganização do layout e da identidade visual de mais de 40 produtos, que resultou em aumento de 22% nas vendas em 8 semanas, sem mudar o preço.
O mais impressionante: o estudo revelou que cores menos saturadas geravam mais empatia e confiança nas categorias ligadas à alimentação saudável. A descoberta não nasceu de uma pesquisa de mercado convencional, mas se originou de um estudo da mente, literalmente.
A neurotecnologia não é moda passageira. É a próxima linha de transformação digital, tão profunda quanto invisível. E como toda mudança, não vem com alarde, mas com oportunidades de escolha e provocando o livre arbítrio decisório. Escolha de se preparar, aprender e liderar com visão. Porque em breve, a pergunta não será mais se sua marca (ou negócio) entende de neurotecnologia. Mas sim, o porquê de ela não ter se preocupado em entender no tempo certo.
Eu sou Mario Divo e hoje reproduzi ideias formatadas pela Fabiana Nascimento sobre um tema por demais empolgante. E seja você um coach, mentor, conselheiro ou consultor, não deixe de acompanhar o World Neurotechnologies Forum (WNF), sempre lembrando que posso ser encontrado pelas mídias sociais ou pelo site www.mariodivo.com.br.
Quer saber mais sobre como a neurotecnologia pode impactar sua empresa e moldar o futuro dos negócios? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar e aprofundar o tema.
Até nossa próxima postagem!
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
Confira também: Além da Vitória: Redefinindo o Sucesso na Vida e no Esporte!
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]]>O post Resiliência: O Poder de se Adaptar e Crescer em Tempos de Desafios apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A resiliência é um conceito fascinante que as pessoas confundem com traço de personalidade. Trata-se de uma habilidade dinâmica que todos podemos desenvolver e aprimorar ao longo da vida.
Ao contrário da ideia comum de que resiliência é simplesmente suportar dificuldades e retornar ao estado anterior, ela envolve uma flexibilidade mental que nos permite enfrentar desafios, encontrar soluções criativas e nos adaptar às mudanças.
Quando estamos sob pressão, a resiliência se torna nossa aliada mais poderosa. Sem ela, podemos tomar decisões impulsivas que afetam negativamente nossas relações pessoais e profissionais.
Para cultivar essa habilidade, é essencial estarmos atentos aos Modelos de Crenças Determinantes (MCDs). São modelos fundamentais no Processo de Coaching e Mentoria em resiliência, apoiados pela Neurociência e pela Comunicação Não Violenta.
Os MCDs nos ajudam a identificar padrões de comportamento, como a intolerância, passividade e equilíbrio, possibilitando criar um mapa para desenvolver nossa resiliência em momentos desafiadores.
A resiliência científica, fundamentada em princípios da Psicologia e Neurociência, nos capacita a lidar com adversidades e, ao entender o estresse, identificar fatores protetores e desenvolver habilidades práticas para enfrentar crises. Além disso, destaca a importância da rede de apoio social e do autocuidado na manutenção da saúde mental.
Com uma mentalidade de crescimento, aprendemos a ver desafios como oportunidades, cultivando assim uma perspectiva positiva que nos fortalece diante das dificuldades.
A Neurociência tem uma influência significativa na compreensão da resiliência relacional, que se refere à capacidade de manter relacionamentos saudáveis e funcionais, mesmo diante de situações estressoras e desafios.
A Neurociência mostra que o cérebro é plástico, ou seja, é capaz de se adaptar e mudar ao longo do tempo. Isso significa que, com prática e esforço, as pessoas podem desenvolver habilidades emocionais e sociais que fortalecem seus relacionamentos, buscando crenças inovadoras para poder lidar com o caos, estresse e adversidades.
Estudos em Neurociência indicam que áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal e a amígdala, estão envolvidas em processos de empatia e conexão social. Quando entendemos melhor como essas áreas funcionam, podemos então cultivar a empatia e melhorar a comunicação nos relacionamentos. Vale lembrar que nosso cérebro tem redes neurais de empatia e que quando não são usadas não se desenvolvem.
A resiliência relacional muitas vezes depende da capacidade de regular emoções, ou seja, do autocontrole. A Neurociência identifica mecanismos cerebrais que ajudam na regulação emocional, permitindo que as pessoas respondam a conflitos de maneira mais construtiva.
O estresse pode impactar negativamente os relacionamentos. A Neurociência ajuda a entender como o estresse afeta o cérebro e o comportamento, permitindo dessa maneira identificar necessidades e buscar estratégias para gerenciar o estresse e proteger a saúde dos relacionamentos.
A pesquisa sobre oxitocina, o “hormônio do amor”, fornece insights sobre como os vínculos afetivos são formados e mantidos. Compreender esses processos pode, sem dúvida, ajudar as pessoas a fortalecerem suas conexões interpessoais.
A Neurociência também apoia práticas como mindfulness, que podem aumentar a consciência emocional e promover interações mais saudáveis entre as pessoas.
Essas descobertas ajudam não apenas no processo de autoconhecimento e autodescoberta, mas também em contextos cotidianos, oferecendo ferramentas para construir relacionamentos mais resilientes e satisfatórios e ressignificando traumas.
Por fim, a resiliência científica nos fornece ferramentas valiosas para superar obstáculos com confiança e eficácia.
Então, como anda sua resiliência? Quais dos 8 Modelos de Crenças Determinantes (MCDs) você já reconhece em si mesmo — e quais ainda precisa, de fato, desenvolver para fortalecer sua resiliência diante dos desafios? Está pronto para explorar maneiras de fortalecê-la ainda mais?
Quer entender melhor como aplicar os 8 Modelos de Crenças Determinantes para fortalecer a resiliência em sua vida pessoal e profissional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: O Ciclo do Medo: Como o Receio de Julgamentos Transforma Erros em Barreiras Emocionais
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]]>O post Como cultivar o prazer da leitura nos filhos em um mundo dominado pelas telas? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Os livros são um portal para a imaginação e para o conhecimento. Permitem que as crianças e adolescentes desvendem novas possibilidades e expandam seu mundo por meio da leitura. Ao estimular o amor pela leitura e pelo conhecimento desde cedo, os pais então pavimentam o caminho para uma jornada de curiosidade intelectual e crescimento pessoal que perdura pela vida toda.
Estudos apontam que crianças que leem regularmente tem melhor desempenho acadêmico, possuem um vocabulário mais rico, desenvolvem maior capacidade de atenção, além de pensamento crítico e criatividade. Ao fomentar o gosto pela leitura, os pais estabelecem assim a base para o sucesso acadêmico e crescimento global dos filhos.
Hoje em dia, estamos constantemente cercados por todos os tipos de distrações e com o agravante de ter que lidar com o uso excessivo de telas e suas consequências negativas. É por isso que estimular as crianças a amarem a leitura desde cedo é algo mais importante do que nunca.
Para cultivar o amor pela leitura em um tempo em que as telas dominam nossas vidas, os pais devem:
Os bebês adoram ouvir o som da voz de seus pais e cuidadores. Como ainda são muito novos para saber as palavras, não é preciso seguir a história exatamente. Você pode falar sobre as imagens, apontar formas interessantes ou até mesmo inventar uma nova história. Só o fato de falar com o bebê o ajuda a desenvolver suas habilidades de linguagem. Tente usar expressões faciais e vozes engraçadas para mantê-lo envolvido e interessado.
Utilize livros interativos, cheios de imagens, efeitos sonoros e texturas variadas, que contenham sons de animais ou de outros objetos.
Converse sobre os acontecimentos da história, pergunte a opinião deles sobre os personagens. O envolvimento aumenta o gosto pela leitura e ajuda a desenvolver o pensamento crítico e as habilidades de compreensão e, além disso, fortalece o vínculo entre vocês.
Crie cantinhos de leitura em casa, visitem livrarias, feiras de livros e bibliotecas com frequência. Isso os ajuda a expandir seus horizontes.
Atente-se para que os livros estejam adequados à idade e interesses deles.
As crianças costumam seguir o exemplo dos pais. Ao retratar a leitura como uma atividade prazerosa, você promove assim uma atitude positiva em relação aos livros e modela bons hábitos de leitura em seus filhos.
Podemos ajudar a criar condições para uma experiência de alegria, que desperte nelas o interesse de experimentar novas coisas para desvendar um universo de novas possibilidades.
Como pais, podemos desempenhar um papel fundamental na formação do desenvolvimento intelectual dos nossos filhos, criando um ambiente estimulante que priorize a leitura, alimentando a curiosidade bem como a sede de conhecimento.
As histórias oferecem vários benefícios contribuindo com o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Crianças que desenvolvem paixão pela leitura e pela aprendizagem tornam-se, de fato, aprendizes para a vida toda, solucionadores de problemas, adaptáveis e com sede insaciável de conhecimento.
Quer saber como cultivar e incentivar o amor pelos livros e transformar a leitura em um hábito gostoso e duradouro na rotina dos seus filhos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Danielle Vieira Gomes
http://daniellegomescoach.com.br/
Confira também: A Importância de Levar os Sentimentos da Criança a Sério
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]]>O post A Melhor Decisão Sempre é a Certa? Como Tomar Decisões com Consciência e Equilíbrio apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Tudo é uma questão de custo-benefício. Empresário ou gestor, você toma muitas decisões diariamente. Algumas bem rotineiras e circunstanciais, quase sem pensar, mas mesmo assim, com consequências.
Com pressa, entre uma reunião e outra, você pode decidir não almoçar, por exemplo, para manter a pontualidade. Emocionalmente você fica bem, pois cumpre os compromissos e reforça sua imagem, demonstra respeito pelos demais participantes das reuniões.
Racionalmente, você fez a melhor escolha, não precisou apressar o ritmo das tratativas de nenhuma reunião. Porém… Seu sistema digestivo pode reclamar por 2 dias daquele lanchinho casual, engolido às pressas, apenas pra não ficar de estômago vazio. Enganou a fome, ficou bem na foto, mas alguém “pagou o pato”. Um dia tudo bem, dois, vá lá. Mas uma vida vivida assim, ninguém merece, a não ser que ache que merece.
Mas talvez você reconheça que algumas escolhas, aparentemente simples e à primeira vista, sem maiores consequências, podem mudar um destino e fazer toda a diferença entre o fracasso e o sucesso.
Os melhores gestores não tomam decisões ficando apenas de olho nas planilhas. Os aspectos subjetivos, muitas vezes, determinam o rumo a ser dado e às vezes contrariam os dados duros, e mesmo assim levam a memoráveis acertos. Ou não.
Por mais que você seja alguém bem racional, é bem provável que, mais de uma vez, já usou toda a sua inteligência para fazer uma escolha e depois teve que lidar com o arrependimento. “Alguma coisa” lhe dizia para não dar um determinado passo, ir para a direita e não para a esquerda, mas você optou pela planilha, e acabou não dando certo. Que pena!
Os melhores chefes que já tive, as pessoas mais sábias que já cruzaram meu caminho, me ensinaram algumas coisas sobre a tomada de decisões. Uma delas é que são muito raras as vezes em que uma decisão precisa ser tomada de repente, pra já, agorinha. A maioria das decisões tomadas por impulso são, de fato, empurradas pela ansiedade, não consideram a real necessidade.
E se foi assim, e você tomou a melhor decisão possível, errar ou acertar é parte do aprendizado. A sabedoria é proporcional à quantidade de erros e acertos que você coleciona na vida, desde que você se permita assimilar os aprendizados que acompanham cada uma das decisões tomadas.
Instinto, intuição, sentimento, emoção, raciocínio lógico e senso de oportunidade são ingredientes importantes das melhores decisões. E como se fosse uma cena de “Divertidamente 3”, compõem um mix que nos ajuda a escolher, e o preço a pagar, fazendo assim, não é caro demais. Se houve tempo para considerar todas as informações, perceber todas as reações, conscientes ou inconscientes, foi a melhor coisa a fazer.
Portanto, é só arcar com o preço da decisão tomada, sem medo, sem culpa, sem se penitenciar se algo não der certo. Você deu a si a chance de escutar, ver, ouvir, sentir. E está nas melhores condições para merecer o prêmio e pagar o preço.
Especialmente nas decisões que temos consciência de que são importantes, buscar o centramento, o tempo de esvaziamento, a reflexão panorâmica, o distanciamento, o exame de todas as possibilidades e variações, antes de decidir, acho que é isso que se chama prudência.
Não se trata de seguir a receitinha de Instagram, do tipo “basta seguir seu coração”, para que uma decisão lhe traga os resultados esperados. Quanta gente você conhece que vive dando de cara no poste porque acredita que basta seguir o coração¿
Sim, use o coração, o hemisfério direito e o esquerdo do cérebro, as vísceras, ouça conselhos, conte com a “inteligência corporal”, que muitas vezes nos avisa de algum perigo, assim como faz com os cavalos. Para os emocionais, vale o ímpeto e basta contar com a sorte. Já a ditadura das planilhas não nos deixa perceber o arrepio na nuca ou as borboletas no estômago, dizendo alguma coisa que às vezes nem é percebida.
Olhar para os dois lados antes de atravessar a rua é uma atitude básica que preserva a vida do pedestre. Não decida às pressas o que pode ser decidido amanhã. Porém, não pare na pista, pois se perder o timing, a vida vai decidir por você. E boas oportunidades poderão simplesmente passar. A chave mágica é preservar o equilíbrio, uma arte exercida com maestria pelos verdadeiros sábios.
Quais critérios você costuma usar para decidir algo importante — e o que acontece quando ignora sua intuição? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/
Confira também: O Foco na Automotivação: Como Cultivar Sentido e Energia Interna
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]]>O post Microaprendizado: Como Aprender de Forma Leve em Tempos Acelerados apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A vida hoje acontece em velocidade máxima e o acesso às informações estão, literalmente, na palma das mãos. De um nome a uma fórmula complexa, basta perguntar ao Google, e se ‘ele’ não responder, fornecerá caminhos para se chegar à resposta. Mas essa abundância de conteúdo pode nos sobrecarregar. Afinal, será que estamos absorvendo o que importa? Ou só acumulando informações sem retenção?
Muita gente sente que sua memória não é mais a mesma. E não é só impressão. O excesso de dados, o estresse, o sono ruim, o uso excessivo de tecnologia e a falta de treino mental afetam diretamente nossa capacidade de aprender. É aí que entra o microaprendizado, uma abordagem baseada em conteúdos curtos e objetivos, que permite absorver conhecimento de forma contínua sem sobrecarga.
Vídeos rápidos, módulos dinâmicos, podcasts curtos – o microaprendizado atende profissionais que precisam evoluir sem investir horas em estudos longos. Mas fica uma dúvida: Será que aprender aos poucos compromete a profundidade do conhecimento? Ou essa fragmentação é justamente o segredo para um aprendizado adaptável ao mundo acelerado?
A resposta vem da neurociência! Teorias como a Codificação Eficiente, do neurocientista Horace Barlow, mostram que o cérebro processa melhor informações curtas e relevantes, reduzindo a sobrecarga cognitiva. Já a Teoria da Informação Neural, inspirada em Claude Shannon, reforça que dados fragmentados são absorvidos com mais clareza.
Traduzindo: microaprendizado melhora a retenção e flexibilidade no aprendizado. Pequenos módulos tornam possível encaixar conhecimento no dia a dia.
Aprender aos poucos pode ser incrível, mas há um desafio: como escolher o que vale a pena? Com tantas opções de conteúdo, é fácil consumir tudo e não aprender nada.
A Teoria da Carga Cognitiva, do psicólogo John Sweller, explica que quando recebemos um grande volume de informações de uma só vez, nossa capacidade de retenção diminui. Ou seja, a sobrecarga cognitiva ocorre quando o cérebro recebe mais informações do que consegue processar de maneira eficiente, o que pode levar a dificuldades do aprendizado, falta de foco e até mesmo ansiedade.
O segredo do microaprendizado está no equilíbrio entre praticidade e profundidade.
“Qualquer homem poderia, se assim desejasse, ser o escultor de seu próprio cérebro.” (Santiago Ramon y Cajal, neurocientista e Prêmio Nobel)
Ao dividir o conhecimento em pequenos módulos estruturados, a microaprendizagem evita a sobrecarga, permitindo ao cérebro processar o conteúdo de forma mais natural e eficaz. Estudos sobre aprendizado espaçado indicam que estudar em intervalos curtos ao longo do tempo aumenta a retenção de informação e melhora o entendimento do assunto.
Não é só moda – o microaprendizado já é uma estratégia consolidada para empresas e instituições de ensino, no desenvolvimento profissional e na educação corporativa.
Um bom exemplo para você entender a metodologia que deve se tornar tendência, é a plataforma de ensino de idiomas, Duolingo (A Trainable Spaced Repetition Model for Language Learning) baseada na fragmentação de conteúdo: pequenas lições diárias ajudam a absorver gradualmente novas palavras e estruturas gramaticais, usando a estratégia do aprendizado espaçado, comprovadamente eficaz.
Basicamente estamos falando da economia da atenção para adquirir conhecimento sem sobrecarga.
Parece bom demais para ser verdade, não é? Praticidade, ciência do aprendizado e adaptabilidade para adquirir conhecimento e garantir o desenvolvimento contínuo. Mas como saber escolher o que realmente importa aprender e, mais ainda, absorver esse aprendizado, em um mundo repleto de ofertas de informações?
Corremos o risco de aceitar tudo e não aprender nada?
Apesar de suas vantagens, o microaprendizado tem desafios:
Pode ser superficial, dificultando o aprofundamento e a reflexão necessária em alguns temas. Debates, estudos de caso e exercícios práticos podem corrigir essa falha.
A curadoria do conteúdo é essencial, pois nem todo material disponível tem conteúdo de qualidade: muita informação online pode ser condensada demais, omitindo detalhes importantes, ou irrelevante.
Se não for bem estruturado, pode faltar conexão entre os módulos, dificultando a construção gradual do conhecimento.
A avaliação do aprendizado também precisa ser adaptada ao formato curto, com desafios e testes interativos.
A dependência da tecnologia pode limitar o acesso, tornando importante equilibrar materiais digitais com interações presenciais.
No entanto, com ajustes e complementações adequadas, o microaprendizado pode ser o equilíbrio perfeito entre profundidade e acessibilidade.
O microaprendizado não é só uma tendência passageira, mas uma forma inteligente de encarar os desafios do mundo moderno. Em um cenário de sobrecarga de informação e agendas cada vez mais apertadas, aprender de forma rápida e eficaz se tornou essencial para o desenvolvimento profissional e pessoal.
No fim das contas, aprender não precisa ser um evento isolado, mas sim um processo contínuo e envolvente. Pequenos hábitos integrados ao dia a dia podem transformar completamente a maneira como adquirimos conhecimento e nos desenvolvemos. Melhor ainda, sem estresse e cobranças.
Que tal começar hoje? Pequenas doses de aprendizado podem gerar grandes mudanças!
Quer saber mais sobre como aplicar o microaprendizado na sua rotina diária para evoluir profissionalmente sem se sobrecarregar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br
Confira também: A Coragem de Se Escutar: Como Praticar o Desenvolvimento Pessoal Sem Fórmulas Mágicas
O post Microaprendizado: Como Aprender de Forma Leve em Tempos Acelerados apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Escolhas que Moldam Líderes: Por que Sabedoria Vale Mais que Poder? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>“A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria, sim, com tudo o que possuis adquire o entendimento.” (Provérbios 4:7, Rei Salomão)
Entre os grandes nomes da história antiga, poucos são tão emblemáticos quanto o Rei Salomão. Filho do lendário Rei Davi, Salomão governou Israel em um dos períodos mais prósperos e pacíficos do reino.
Reconhecido por sua sabedoria inigualável, sua história transcende a espiritualidade e oferece lições atemporais de liderança, estratégia e autoconhecimento — valores extremamente aplicáveis ao mundo corporativo atual.
Salomão não ficou famoso apenas por seus provérbios e julgamentos justos, mas por uma escolha fundamental: quando teve a oportunidade de pedir qualquer coisa a Deus, escolheu sabedoria — e não poder, riqueza ou longevidade. Esse gesto revela uma mentalidade rara entre líderes de qualquer época: a consciência de que a verdadeira força está na capacidade de discernir, escutar e decidir com integridade.
Vamos então explorar essa escolha de Salomão e refletir sobre como ela pode moldar lideranças mais conscientes, eficazes e inspiradoras no ambiente corporativo.
Vivemos uma era de pressa, competição e metas agressivas. No mundo corporativo, o sucesso é frequentemente medido por resultados imediatos: lucros trimestrais, crescimento exponencial, influência em redes sociais, bônus e poder de decisão. Diante disso, é natural que muitos líderes se sintam tentados a buscar “mais poder”, “mais visibilidade”, “mais influência” — e acabem negligenciando a base que sustenta tudo isso: a sabedoria.
A escolha de Salomão nos convida a refletir sobre as prioridades que definem um líder. O que você pediria se tivesse garantido que seu pedido fosse atendido? Recursos? Reconhecimento? Controle? Ou pediria algo menos visível, mas mais transformador: a capacidade de compreender profundamente as situações, tomar decisões justas e servir com propósito?
Sabedoria não aparece nas planilhas, mas está presente em cada decisão que constrói ou destrói uma cultura organizacional. E ela começa com humildade: o reconhecimento de que, mesmo em cargos elevados, ainda temos muito a aprender.
A história está em 1 Reis 3:5-15. Em um sonho, Deus oferece a Salomão qualquer coisa que ele deseje. O jovem rei responde:
“Dá, pois, ao teu servo um coração compreensivo para julgar o teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal.”
Salomão obteve não apenas sabedoria, mas também riqueza, honra e longevidade — mostrando que sabedoria é a raiz da prosperidade sustentável. Salomão não escolheu o poder direto, mas a competência para exercê-lo com justiça. Essa decisão consolidou sua liderança e lhe rendeu respeito de todo o mundo antigo, inclusive da Rainha de Sabá, que viajou de longe para ouvi-lo.
No mundo corporativo, essa atitude se traduz na capacidade de colocar o aprendizado acima do ego, e a construção de valor acima da conquista momentânea.
Salomão sabia que seu papel era liderar pessoas, não controlar sistemas. Ele pediu sabedoria para servir melhor, e não para se destacar mais. Líderes que têm clareza de seu propósito — servir, guiar, desenvolver — tomam decisões mais sustentáveis, constroem culturas mais saudáveis e engajam mais profundamente suas equipes.
Admitir que não se sabe tudo é um dos sinais mais poderosos de liderança madura. Em vez de mascarar inseguranças com autoritarismo, líderes sábios escutam, perguntam, delegam e criam espaços para a inteligência coletiva florescer. Essa postura atrai talentos e gera confiança.
Salomão ficou famoso por julgamentos justos. Da mesma forma, líderes corporativos precisam tomar decisões difíceis diariamente — demissões, promoções, investimentos. A sabedoria permite equilibrar razão e empatia, fatos e valores, curto e longo prazo. Um líder sábio não se torna refém de pressões externas, mas guia a organização com firmeza e consciência.
Riqueza, reconhecimento e sucesso são consequências naturais de decisões consistentes e alinhadas com princípios sólidos. No caso de Salomão, sua sabedoria gerou paz, prosperidade e estabilidade por décadas. No ambiente corporativo, empresas que valorizam esse tipo de liderança constroem, de fato, marcas fortes e legados duradouros.
Sabedoria não se compra nem se delega. Ela se cultiva diariamente, em decisões pequenas e grandes. Algumas práticas a saber:
A história de Salomão continua viva porque toca em algo essencial: o poder sem sabedoria é perigoso, e a sabedoria sem poder é ineficaz. Mas quando ambos se encontram em um líder consciente, o impacto é transformador.
No mundo corporativo, líderes que colocam a sabedoria acima do ego, do lucro imediato ou da vaidade pessoal constroem não apenas bons resultados — constroem legados. E como nos ensina o próprio Salomão:
“Melhor é o sábio do que o forte, e o homem de conhecimento do que o valente.” — Provérbios 24:5
E você concorda com este ensinamento?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as escolhas que moldam líderes e como a sabedoria na liderança pode transformar sua jornada profissional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Walter Serer
https://walterserer.com.br
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/
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]]>O post Como Gerir as Nossas Emoções e Seus Desafios (parte II) apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>No artigo anterior (leia aqui), falamos sobre a dificuldade de gerir as nossas emoções — mas não sobre a sua impossibilidade. De fato, é possível, sim, desde que haja empenho.
Nas reuniões de Mentoria, abordamos questões de convivência e a dificuldade que muitas pessoas têm de expressar como realmente se sentem. Muitas vezes, acabamos por aceitar migalhas emocionais ou até sufocar nossos próprios sentimentos.
Em diversos relatos, escuto que a solidão parece ser ainda pior do que estar em um relacionamento triste, vazio ou distante — mas que, ao menos, oferece uma presença física ao lado.
Existe a ideia de que só se é verdadeiramente feliz quando se está em um relacionamento amoroso. E, muitas vezes, delega-se ao outro a responsabilidade pela nossa felicidade. Esse é um erro comum — e que causa muita frustração. Pode estar ligado à baixa autoestima ou a crenças enraizadas de que essa seria a única forma de viver plenamente.
É natural querer ter alguém ao lado, compartilhar a vida com outra pessoa. Mas quando esse desejo se transforma em uma fixação, é indispensável rever nossas crenças e investigar de onde vem essa necessidade que gera tanta ansiedade e angústia.
Experiências passadas mal resolvidas podem ser a raiz desse vazio. Por isso, é importante contar com uma rede de apoio e aprender a identificar os sinais que o corpo e a mente nos enviam.
Em determinado momento da minha vida, acreditei que comprar roupas e sapatos resolveria esse desconforto interno. Foi difícil perceber que a questão não era a ausência de outra pessoa — mas a minha própria companhia, que eu ainda não sabia valorizar. Com o tempo, por meio do autoconhecimento, pude ressignificar meus valores e meu propósito.
Essa vivência me levou a expandir horizontes e, além do Direito, buscar outras formas de compreender os relacionamentos — não apenas os meus, mas também os de outras pessoas.
Práticas como exercícios físicos, mindfulness, yoga e meditação ajudam a enxergar a solidão sob uma nova perspectiva, despertando o amor-próprio.
Desconectar-se das redes sociais também faz uma enorme diferença. Comparações constantes distorcem a realidade e fazem parecer que o problema é só nosso. Mas não é. Esse é um processo natural da vida, que requer autocompaixão e autoempatia. Acredite: é possível superar — eu consegui, e você também pode.
Além de buscar o apoio de um profissional, experimente práticas simples como exercícios de respiração, descanso mental, autorreflexão e reconexão com pessoas que acolham você sem julgamentos.
Mas nunca se esqueça: é maravilhoso estar com alguém — mas, se você amar a própria companhia, nunca estará só. Use esse tempo para descobrir o melhor em você.
“Quem conhece os outros é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado.” (Lao-Tsé)
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como gerir suas emoções no dia a dia e desenvolver amor-próprio mesmo nos momentos mais difíceis? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
Confira também: Como Gerir as Nossas Emoções e Seus Desafios (parte I)
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]]>Quem nunca passou por uma turbulência na vida afetiva que atire a primeira pedra.
A turbulência faz parte do percurso, o problema acontece quando a turbulência se torna uma rotina.
Muitas vezes, a pessoa pode estar vivendo uma repetição do padrão familiar, ou seja, repete a vida afetiva da avó, da mãe ou de outro ancestral.
Isso tudo acontece de maneira inconsciente. A pessoa pensa que é dela, mas de fato não é.
Às vezes, essa pessoa tem boa vontade e deseja mudar esse cenário afetivo.
Pode ter feito cursos, terapias e lido muitos livros — entre outros recursos.
Ainda assim, continua vivendo afetivamente como se estivesse em uma areia movediça.
A areia movediça puxa a pessoa para baixo, causando imobilização. Só conseguindo sair desse lugar com a ajuda de outra pessoa.
Não estou dizendo, com isso, que a pessoa deve se conformar ou pendurar a chuteira afetiva (linguajar popular). Pois isso, simplesmente não funciona.
A ferramenta certa.
E, claro, ter paciência, pois trata-se de um processo.
Porque se fosse instantâneo, todas as pessoas do mundo já estariam resolvidas em todos os níveis em um piscar de olhos.
O nível de autocobrança do ego pode se tornar devastador, pois ele quer para ontem aquilo que demanda um certo tempo e isso gera ansiedade, aflição e angústia.
Sabe aquele dito popular: “A grama do vizinho é sempre mais verde”. Essa é uma frase do ego.
Imagine a seguinte cena: uma criança sai correndo em um dia de sol. Toda a família está reunida em uma tarde de domingo.
Ela cai e quebra o bracinho.
Tudo fica natural, ou existe uma outra agitação no ambiente?
A criança levanta e volta a correr normalmente, ou chora e se contorce de dor?
Claro que o ambiente muda, e a criança chora de dor.
Depois desse evento, essa mesma criança precisará engessar o braço, que ficará imobilizado por um tempo.
E todos da família ficarão mais atentos em relação às crianças.
Em suma, todos passarão por um processo: desde a quebra do braço da criança, passando pelo gesso, pela atenção e culminando em um novo padrão de comportamento, após a cura do braço.
Gostaria de ressaltar que o braço não voltará a ser o mesmo, pois o osso terá uma cicatriz, ficando mais espesso no local da fratura.
Tudo.
Muitas vezes, a pessoa leva um tombo afetivo e não passa por um processo de cura que funciona assim:
São quatro passos, que interrompem a repetição de padrão.
Pois, ao ver a dor, a pessoa conseguirá ver a similaridade com a vida afetiva da mãe ou de seus antepassados e, consequentemente, inicia um tratamento focado na solução.
Logo em seguida, ela trabalha na limpeza dessa dor, ressignifica e finalmente libera.
Consequentemente, o ambiente interno passou por uma transformação, e neste caso, a vida afetiva se transforma.
Então por que as pessoas normalmente continuam tendo uma vida afetiva caótica?
Porque limpar é desconfortável. Daí ela pode fazer algumas terapias ou cursos que não aprofundam muito na questão.
E exatamente por isso acaba repetindo e repetindo o mesmo cenário afetivo caótico.
Se você estiver fazendo terapia, sugiro que peça ao seu terapeuta para aprofundar mais a sua questão.
A boa notícia é que vivemos em uma época maravilhosa em que existem diversas técnicas e abordagens terapêuticas.
Escolha aquela que ressoa com você.
Particularmente gosto de contribuir com as minhas clientes com algo mais prático e direto ao ponto.
Foi isso que usei para superar meu divórcio e reconstruir minha vida afetiva.
Criei uma ferramenta poderosa com exercícios terapêuticos de autoaplicação. O nome dela é “Cure a Sua Vida Afetiva”, um treinamento que inclui algumas técnicas poderosas que uso em consultório. https://sun.eduzz.com/383472
Quer saber mais por que muitas pessoas continuam vivendo uma vida afetiva caótica mesmo após fazerem terapias, cursos e leituras sobre o assunto? Quer saber como mudar isso? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Cuide-se com amor!
Grande abraço.
Ádria Gutman
https://www.instagram.com/adriacursos/
Youtube Meditação para Melhorar a vida afetiva http://bit.ly/35u1yZ1
Confira também: Saiba Como Superar as 4 Fases da Dor Após Uma Traição
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