
Falido não é quem perde dinheiro, mas quem abandona a coragem de recomeçar
Vivemos em uma sociedade que mede o sucesso pelas cifras, pelo carro do ano, pela casa com piscina e pelo número de seguidores no Instagram. Muitos acreditam que a verdadeira falência acontece quando o saldo bancário fica negativo, quando os boletos se acumulam ou quando a empresa fecha as portas. Mas essa é uma visão limitada, superficial e até perigosa da realidade.
A verdadeira falência não tem a ver com os números da conta bancária. Falido não é quem perdeu dinheiro.
Falido é quem perdeu a coragem. Quem abandonou os sonhos e desistiu de tentar. Quem enterrou sua capacidade de recomeçar e passou a viver apenas de lamentos, desculpas e memórias do que um dia foi.
O dinheiro vai e vem, mas a coragem é patrimônio emocional
Se existe algo mais valioso do que qualquer bem material, é a coragem. A coragem é o combustível da reinvenção. É ela que separa os que sucumbem diante da queda dos que se levantam mais fortes. Quem tem coragem pode começar do zero mil vezes e, ainda assim, seguir em frente com brilho no olhar. Já quem a perde, mesmo cercado de recursos, se sente vazio, pequeno, incapaz.
Eu conheci milionários quebrados emocionalmente. E também conheci pessoas sem dinheiro algum, mas com um espírito tão forte que transbordavam riqueza interior. O que os diferenciava? A disposição para recomeçar.
A fé de que o melhor ainda pode acontecer. A humildade de aprender com os erros. E, acima de tudo, a escolha de seguir com coragem mesmo diante do medo.
Recomeçar não é fraqueza, é inteligência emocional
Muita gente tem vergonha de recomeçar. Tem medo do julgamento, de ouvir que “fracassou”, de ser visto como alguém que “não deu certo”. Mas só recomeça quem tem inteligência emocional. Recomeçar exige maturidade para entender que o fracasso é apenas um estágio, não um destino. Que cair faz parte da jornada.
Que errar é humano, e levantar é divino.
A sociedade costuma premiar os que acertam, mas a vida recompensa os que continuam. Você pode ter perdido tudo, menos sua dignidade, sua história e sua força interna. E isso, meu amigo, minha amiga, ninguém tira de você.
A pior falência é a do espírito
Há pessoas que continuam trabalhando, se relacionando, vivendo aparentemente bem, mas por dentro já faliram. Elas faliram espiritualmente. Perderam o entusiasmo, o propósito, a luz nos olhos. Estão no piloto automático, apenas existindo, sem viver. Essa, sim, é a pior falência. A falência da alma.
E sabe por que isso acontece? Porque um dia perderam algo importante, uma empresa, uma pessoa, um projeto e ao invés de se reconstruírem, decidiram se esconder. Enterraram seus sonhos e construíram um túmulo emocional, onde a única coisa que cresce é a culpa, o arrependimento e a dor.
Você não é o que perdeu. Você é o que decide construir daqui pra frente
Talvez você esteja lendo este artigo em um momento difícil. Talvez tenha perdido dinheiro, confiança, apoio ou até mesmo a fé. Mas quero te dizer uma coisa com toda a verdade do meu coração: isso não te define.
- Você não é a falência, não é o erro, não é a dívida, não é o tropeço;
- Você é a força que pode surgir desse momento;
- Você é a coragem que ainda pulsa, mesmo que de forma tímida;
- Você é o autor da próxima página dessa história;
- E essa página pode ser épica, se você tiver coragem de reescrevê-la.
Pare de se identificar com a dor e comece a se comprometer com a superação. A dor é inevitável, mas o sofrimento contínuo é uma escolha. E você pode escolher, a partir de hoje, ressignificar tudo o que viveu e dar um novo sentido à sua jornada.
O recomeço não exige que você tenha tudo, só que você seja tudo de novo
Para recomeçar, você não precisa de um investidor, de um golpe de sorte ou de um milhão na conta. Precisa de um propósito, de uma vontade verdadeira de mudar e da disposição de pagar o preço. O recomeço exige ação, disciplina, humildade e fé.
E acima de tudo: exige que você acredite que merece viver uma nova história. Porque você merece. Todos merecem. Não importa o tamanho do tombo. O que importa é o tamanho da sua decisão de levantar.
ORIENTAÇÃO FINAL: ESCOLHA ENTRE A HISTÓRIA QUE TE PRENDE E A HISTÓRIA QUE TE LIBERTA
Chegou o momento de você fazer uma escolha: continuar repetindo a história que te prende ou escrever a história que te liberta. A coragem de recomeçar começa com uma decisão íntima: “eu não vou me abandonar”.
A partir de agora, comprometa-se com um novo capítulo. Mesmo que as pessoas ainda duvidem de você, mesmo que você não tenha todas as respostas, mesmo que o medo ainda esteja presente. Vá com medo mesmo. Vá com dúvidas. Mas vá.
Reconstrua-se com amor, sabedoria e perseverança. Lembre-se: falido não é quem perdeu dinheiro. Falido é quem abandonou a coragem de viver uma nova versão de si.
Você ainda tem tempo. Você ainda tem vida. E enquanto houver vida, há caminho. E se há caminho, há possibilidades.
Recomece. Com coragem, com verdade e com alma.
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Saiba mais qual é a verdadeira definição de falência e por que a coragem de recomeçar é considerada mais valiosa do que qualquer bem material? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um forte abraço!
Rui Mesquita
http://www.ruimesquita.com.br
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