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Ética para comigo mesmo!

Uma armadilha, bastante disfarçada, ao se envolver em um processo de desenvolvimento focado na resiliência, é faltar com a ética para consigo mesmo.

É Possível Faltar com a Ética para com a própria pessoa?

Ética para comigo mesmo… e a falta dela!

Já conheceu alguém que deixou transparecer na vida que não buscava se desenvolver?

São muitas as implicações éticas, quando se considera os investimentos para com a promoção de resiliência.

Uma armadilha, bastante disfarçada, ao se envolver em um processo de desenvolvimento focado na resiliência, é faltar com a ética para consigo mesmo(a).

Mas é possível faltar com a Ética para com a própria pessoa?

Não há dúvida! É agir ou ter condutas que não são honestas e justas para com o próprio desenvolvimento.

Como nos ensinou Epicteto, é antiético ter um pensamento do tipo: Eu não considero me desenvolver.

O desenvolvimento pessoal, a partir das premissas da ética, deve acontecer no aqui e no agora. E, os tempos de guerra, são tempos que pedem uma perspectiva concreta do aqui, e do agora, além de nos convidar ao balanço de vida.

A jornada de promoção da resiliência é algo muito importante. Na SOBRARE, nós compartilhamos algumas ideias que fazem parte dessa importância em um processo de maturação da resiliência. Aqui estão algumas delas, a saber:

MEU COMPROMISSO

Com meu compromisso queremos dizer o resultado com o qual a pessoa vai se comprometer ao chegar ao final do processo.

E, de fato, quanto essa pessoa estará em conexão com os resultados obtidos.

De como o momento atual de vida e atuação profissional se alinha com os resultados. E é exatamente por isso que ninguém pode trilhar esse processo no lugar da própria pessoa. É um caminhar que exige consciência e autoconhecimento, não só de habilidades, como também de desejos internos.

Assim, uma pergunta necessária é: quanto estou comprometido(a) com um processo dessa natureza?

E como está descrito no início deste artigo, a honestidade consigo é a chave para essa resposta.

CONECTADO COM O MOMENTO PRESENTE

Um processo de resiliência significa estar antenado a esse momento do aqui e agora. Buscar a clareza sobre exatamente o que está acontecendo na vida pessoal ou profissional. Por exemplo, agora, em março de 2022, estamos nos aproximando de um período no qual, com certeza, teremos alterações significativas nas taxas de inflação e de juros. Essas taxas estão oscilando bastante. Uma decisão para o momento aqui agora necessita então ser pensada a partir de uma Análise de Contexto que envolva aspectos inflacionários ou a volatilidade de juros em nosso país, como nos ensina a resiliência.

Lógico, o objetivo é do momento, no entanto, os resultados viram em um tempo futuro. Saber lidar com a espera do presente para o futuro, é a chave dessa conexão.

NOVAS CONVICÇÕES

O fato de aprender a trabalhar com uma perspectiva maleável entre o presente e o futuro faz com que se possa, de fato, se desprender de ideias e crenças rígidas. Novamente aqui, o autoconhecimento é a parte essencial para que se possa oportunizar a ponte entre o presente e o futuro de uma forma harmoniosa. O status atual é desafiado de uma maneira potenciadora. As convicções não estão nos fatos em si. Sabemos que elas estão inerentes à forma como cada um de nós vê a situação, no entanto, novas convicções influenciam de forma determinante o modo como se pode viver as circunstâncias ao nosso redor.

HONESTIDADE CONSIGO PRÓPRIO

Viver de maneira ética e sincera consigo mesmo é algo de fato exigido durante todo o processo de desenvolvimento da resiliência. É a sinceridade com as próprias convicções! Do contrário, sempre haverá no ar um ambiente duvidoso, com falta de legitimação e consistência.

Ao longo do processo, cada pessoa tem a oportunidade de clarificar e assim alavancar aquilo que é essencial para a superação de suas adversidades. E tudo o que é conversado vai se transformando então em material que mobilizam a superação esperada.

Quando um especialista na promoção de resiliência, trabalha com seu cliente há, de fato, um compromisso de ser profundamente respeitoso com aquilo que o cliente, honestamente, apresentar, seja bom ou ruim.

RENUNCIAR ÀS CERTEZAS

Quando se inicia um processo de maturação da resiliência logo de início o(a) cliente é convidado(a) a abrir mão de suas convicções enraizadas e que estão servindo de cimento para o seu estilo de atuação, ou mesmo então de suas atitudes. O convite é feito com a ideia de que necessita de algo mais atualizado. As ideias antigas já não respondem à demanda que se impõe. Mesmo que haja um incômodo ou um sentimento de insegurança, incerteza. O processo caminha para a construção de novas convicções e novas certezas. Lógico, sabendo que elas também terão um prazo de validade. Afinal, o mundo está em contínua mudança. A mudança é um aspecto essencial dentro de um processo de construção da resiliência.

Abaixo estão os motivos mais comuns que os clientes apresentam diante de suas incertezas. Veja se você possui algum entre os listados, a saber:

  • tendência de agir de modo impulsivo;
  • verificações constantes de quanto está certo o que foi realizado;
  • sentimento de dúvida frequente;
  • perfeccionismo acentuado;
  • hesitação significativa nas rotinas das atividades;
  • obstinação nas metas e alvos;
  • preocupação grande com pormenores e detalhes;
  • rigidez excessiva nas opiniões – crenças pessoais;
  • pensamentos repetitivos e recorrentes e,
  • forte e marcante prudência.

CELEBRANDO O INVESTIMENTO NA PRÓPRIA PESSOA

Com que razão se faz um processo de desenvolvimento da resiliência, pode-se perguntar? Certamente uma das razões é a celebração das habilidades, das competências, das potencialidades e do conhecimento.

Portanto, o investimento de tempo, de inteligência, de finanças que irá ocorrer, é motivo de muita celebração da parte da pessoa que faz estes investimentos. É um momento singelo do conhecimento de si próprio. De se surpreender com nuances que ainda não foram visitadas.

Quando a honestidade acompanha a todas essas concepções, então o processo de desenvolvimento pessoal ou profissional é admirável. E ser honesto no próprio processo é o princípio de ser ético.

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Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a falta de ética para consigo mesmo? Então, entre em contato. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

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George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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