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Ética na Saúde Mental?

2022, devido ao cenário mundial da pandemia, é um ano para pensarmos as nossas decisões buscando saúde mental, porém, com a ética costumeira.

Ética na Saúde Mental? Qual relação entre Ética e Saúde Mental?

Ética na Saúde Mental?

2022, devido ao cenário mundial da pandemia, é um ano para pensarmos as nossas decisões buscando saúde mental, porém, com a ética costumeira.

No final do ano de 21 e agora neste início de 22 eu já atendi na clínica, diversas pessoas me dizendo que estavam hiperestressadas, com dificuldades relacionadas à saúde mental.

Quando eu escuto uma afirmação como essa, tendo em visto que trabalho sempre com a perspectiva da resiliência, eu costumo buscar entender o contexto amplo que a pessoa está inserida. E quase sempre vejo que a pessoa está desalinhada nas suas atividades com os seus alvos internos.

Então qual seria o melhor alvo para 2022?

Um alvo bastante desejado é ter clareza sobre o que se quer e as razões do porquê se quer conquistar.

Ter clareza sobre o que você quer tem sido entendido como um caminho para a saúde mental e espiritual nestes tempos.

Diante de tantas incertezas com o cenário da COVID-19, é importante nos perguntarmos sobre quantas pessoas, de fato, estão buscando a clareza do que quer, e os motivos de querer. E, devido a tantas falas controversas por estes tempos de instabilidades financeiras e emocionais, como é essencial se buscar a coerência nas explicações sobre o querer e as razões deste querer. E se tratando de coerência, é necessário termos atenção a cada aspecto de nosso alvo para o 2022.

Em outras palavras, quero dizer: o nosso alvo está alinhado com a família? Com o trabalho? Com as aspirações pessoais?

Sobre o alinhamento com a família, eu penso que um aspecto muito importante, é levar em consideração o apoio que você espera ter. Você pode contar com qual apoio? A partir dessa realidade, então você adequa o que quer conseguir e as suas motivações para querer.

E aqui a ética já se apresenta para nós. É preciso pensar e se planejar com base na ética e não nos julgamentos emocionais ou morais que temos.

Com o trabalho não é diferente, o racional é o mesmo!

Quanto às aspirações pessoais, há alguns exercícios que ajudam a definir o que queremos ter e as nossas razões de querer. Por exemplo, quais são as seis coisas que você gosta demais, e que pode acrescentá-las àquelas que você já costuma ir dizendo para as pessoas, que gosta muito?

Falar daquelas coisas que está acostumado apresentar como favoritas é muito bom. No entanto, estaremos em um ano de dificuldades e que pedirá muito maior investimento e consciência da nossa parte. Daí, a importância de trazer à tona aquilo que se gosta muito e ainda não se tem, e que pode se tornar alvo para se cultivar ao longo do ano.

Outro aspecto extremamente importante é definir com clareza, onde e como você pode falhar. E como irá lidar com essas falhas quando elas ocorreram. Ao se antecipar no planejamento para as adversidades, não só favorece a resiliência, como também se organiza para estrategicamente superá-las. Se eu não planejo como lidarei com os meus erros e fracassos, então provavelmente será um ano de decepções.

Por fim, algumas perguntas bem interessantes para este início de ano:

  • Quais as razões que posso dar, de modo honesto, para justificar a escolha do alvo que tenho em mente?
  • Qual é o suporte que efetivamente há da parte da família?
  • Quanto a minha rotina de trabalho irá, de fato, favorecer um alvo relevante em minha vida?
  • Dos desejos que tenho, qual ou quais eu não tenho o hábito de falar deles, embora sejam muito importantes na minha vida?
  • Se não é qualquer alvo, então, qual deve ser o alvo que é bem apropriado para este 2022?

Deixe o seu comentário. Ele é importante para o meu crescimento.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Ética na Saúde Mental? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

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George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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