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Estratégias Criativas que Engajam em Programas de Treinamento!

Não é segredo que o futuro de qualquer organização, pública ou privada, depende de um programa consistente voltado ao desenvolvimento e treinamento de colaboradores, mas como engajá-los nesses programas?

Estratégias Criativas que Engajam em Programas de Treinamento!

Estratégias Criativas que Engajam em Programas de Treinamento!

Não é segredo que o futuro de qualquer organização, seja ela pública ou privada, depende de um programa consistente voltado ao desenvolvimento dos colaboradores, o que inclui até mesmo treinamento em temas técnicos específicos. Da mesma forma, em qualquer instituição acadêmica o ensino deve ser criativo para que possa engajar (e manter engajados) os alunos. Segundo essa perspectiva, a pesquisadora americana Pamela Ertel publicou o artigo “10 maneiras criativas de envolver melhor seus alunos” (Harvard Business Publishing – Education, em 27/7/2022).

Logo no início do artigo, ela confessa que começou sua vida de professora com uma prática que deixava os alunos entediados. Algo que só mudou quando seu mentor alertou-a da necessidade de adotar novas práticas. Como está cada vez mais difícil manter a atenção de uma plateia, ela decidiu investigar (e publicar) técnicas que ajudam a aumentar o engajamento e a motivação do grupo para o novo aprendizado. E aqui vão as lições que servem como um poderoso instrumento de reflexão a quem treina pessoas (Clique aqui para ler o artigo completo – em inglês).

Pamela Ertel afirma que existem cinco tipos diferentes de engajamento, quais sejam: Social, Comportamental, Emocional, Intelectual E Físico. Os professores conseguem comandar facilmente dois ou três desses tipos, mas é provável que percam sintonia com os demais, principalmente se não estiverem alertas quanto ao contexto todo. Então, vamos às dicas de ouro de Pamela:

ENGAJAMENTO SOCIAL

Começando pelo Engajamento Social, que procura construir conexões com (e entre) o grupo de estudo por meio de colaboração e compartilhamento. O Engajamento Social envolve interações sociais, e a chave para um resultado eficaz é ajudar cada participante do grupo a confiar no instrutor e em seus colegas, desde o início do treinamento (ou curso).

ENGAJAMENTO COMPORTAMENTAL

A seguir, Pamela Ertel trata do que chamou de Engajamento Comportamental, estabelecendo ao grupo as regras, rotinas e deveres ao longo do programa de treinamento (ou curso). O Engajamento Comportamental lida com as rotinas e os comportamentos que ajudam a promover o aprendizado. Por exemplo: a qualidade dos debates entre colegas e a eficiência das atividades em classe, sejam individuais ou em grupo. Essa estratégia também ajuda a criar uma sensação de segurança, pois os participantes sabem o que esperar do instrutor.

ENGAJAMENTO EMOCIONAL

Como terceiro tópico, temos o Engajamento Emocional, mais facilmente descrito como aquele que serve para facilitar um ambiente alegre e com boas memórias compartilhadas. O Engajamento Emocional envolve a criação de experiências de aprendizagem seguras e positivas para todos, sabendo-se que os participantes do treinamento (ou curso) estarão abertos a compartilhar pensamentos e respostas, sem que venham a se ridicularizados ou desrespeitados por quem quer que seja.

ENGAJAMENTO INTELECTUAL

Continuando, ainda que possa parecer óbvio, é essencial que se dê o mesmo grau de importância ao Engajamento Intelectual. Porque com ele se promoverá escolhas, desafios e estímulos à curiosidade. O Engajamento Intelectual envolve explorações significativas de informação e dados, com a aplicação de atividades especiais e planejadas, com foco em estimular curiosidade e significado quanto aos conteúdos acessados. E finalizando, temos o Engajamento Físico, valendo lembrar que não há uma hierarquia de importância entre os cinco tipos de engajamento.

ENGAJAMENTO FÍSICO

O Engajamento Físico envolve algum tipo de movimento e, normalmente, é estratégia negligenciada em salas de treinamento. Pamela Ertel afirma que, embora o tempo e o espaço possam ser desafiadores para incluir a atividade física, pequenos esforços para envolver os participantes de um programa podem ajudar a fortalecer as neurovias que levam a uma melhor atividade cerebral. Certamente, cabe avaliar como adaptar o espaço de treinamento para que seja possível desenvolver atividades que permitam o chamado Engajamento Físico.

Em sua postagem original, Pamela Ertel apresenta sugestões de exercícios e atividades para estimular cada uma das cinco estratégias (as dez maneiras criativas do título). Segundo ela, e assim como aconteceu em sua experiência pessoal, incluir essas estratégias no planejamento de um treinamento (ou curso) contribuirá para criar um ambiente de aprendizado estimulante e alegre. Bem como viabilizar um instrutor mais motivado com o engajamento do grupo de participantes. Porém, ela faz um alerta: mesmo uma ideia inteligente pode se tornar obsoleta se usada em excesso. Portanto, certifique-se de criar e combinar diferentes práticas com os participantes de um treinamento.

Ertel ainda comenta que devemos usar o tempo de treinamento (ou curso) com sabedoria, com muita atenção na escolha de perguntas e de atividades para que o foco seja mantido nas metas de aprendizado. Como sempre, encerro minhas postagens pedindo que os leitores reflitam a respeito do conteúdo. Seja você um instrutor, coach ou professor, tem praticado essas estratégias? Seja você aluno de uma instituição de ensino ou um profissional em desenvolvimento de carreira, tem percebido a aplicação dessas estratégias em seus programas de treinamento (ou curso)?

Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse o site www.mariodivo.com.br. Até nosso próximo encontro!

Gostou do artigo? 

Quer saber mais sobre estratégias criativas que engajam em programas de treinamento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até o mês que vem!

Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br

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Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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