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Estamos dispostos a aprender mesmo com a dor?

É preciso aprender a valorizar o que realmente importa, a ter menos apegos com nossas “picuinhas” mentais, a ser mais amoroso com os outros e com a gente mesmo!

Estamos dispostos a aprender mesmo com a dor?

Estamos dispostos a aprender mesmo com a dor?

Viramos um ano agradecendo por estarmos vivos depois de sermos acometidos por uma pandemia gigante pelo Coronavírus. Muitos sentiram a dor de perder pessoas queridas.

O isolamento social nos fez passar, provavelmente por várias comemorações sozinhos, ou em pequenos grupos, inclusive porque ainda estamos sofrendo com a pandemia.

Eu, por exemplo, passei meu aniversário em abril de 2020 fazendo um evento online com amigos queridos. Não pude abraçar e nem ser abraçada e fiquei isolada no meu apartamento trabalhando sozinha por meses a fio.

Fiz um balanço da vida, de como estava vivendo e de como quero viver pelos próximos anos. Decisões foram tomadas antes do dia 31 de dezembro, novos hábitos reforçados, laços de amizades verdadeiras fortalecidos, e laços fracos desfeitos.

Estava conversando com uma amiga, e nessa que é a primeira semana do ano onde ainda estamos impactados pela virada do réveillon, nos deparamos com situações e atitudes que continuam as mesmas.

Pessoas fazendo posts e sofrendo por eles. Uma rede social pela internet que pode ser positiva e tóxica ao mesmo tempo. Porque ficarmos em casa olhando a “pseudo felicidade” dos outros  tem aumentado os casos de angústia e depressão.

Tenho chamado isso de a Síndrome da Comparação. Pouca gente entende que ser vulnerável e de verdade pode ser muito curador para as dores da mente e da alma. Dá muito trabalho sermos quem não somos. (assunto para outro texto).

Gente sofrendo porque criou coisas em sua mente e por conta de sua criação, de uma história contada irreal e imaginária, passam a “atacar” os outros ou a ignorar pessoas e situações que são importantes.

Não me lembro onde ouvi: “Depois da COVID acho que teremos pessoas um pouco mais higiênicas que antes”.

Porque aprenderam a lavar mais as mãos, mas, vão continuar escolhendo não se conhecer, ficarem alheias às transformações internas emocionais que tudo isso está nos trazendo.

Talvez continuemos levando a nossa vida sem nenhum aprendizado ou desejo de mudar.

Talvez não tenhamos aprendido a valorizar o que realmente importa, a ter menos apegos com nossas “picuinhas” mentais, a sermos mais amorosos com os outros e com a gente mesmo.

E talvez não tenhamos sofrido o bastante.

Talvez não tenhamos nos dado conta da finitude da vida. Consciência que de fato deveríamos ter a cada manhã ao acordar.

E quando a COVID passar?

O que vai estar mais limpo? Nossas mãos ou nossos corações?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como aprender com a dor? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

(Esse texto dedico a uma amiga. Ana Jorge. Que teve um ano desafiador. Perdeu seu Amado Pai antes da Pandemia. Está se permitindo ser vulnerável e tendo a coragem de olhar para dentro de si e curar seu coração a além de lavar as mãos. 😊)

Claudia Vaciloto
http://www.nasala.net/

Confira também: Como pode ser desafiador fazer um pedido

 

Claudia Vaciloto é Iniciadora e Sócia da Conexões Humanizadas, Psicóloga, Mentora Organizacional para Áreas e Executivos de RH, Facilitadora Certificada e Treinadora Oficial no Brasil do Jogo Miracle Choice, baseado no livro Um Curso em Milagres, Facilitadora de Pintura Espontânea baseada na Teoria Point Zero (Esalen Institute Big Sur California) e Imagens Fotográficas para atendimentos terapêuticos (Sedes Sapientes). Fez carreira em RH passando por empresas como Accenture, EDS, VR, Ability Trade Marketing, onde atuou como Diretora de RH pelos últimos 10 anos. Faz treinamentos e vivências comportamentais para empresas e grupos e atendimentos individuais. Formada em Executive and Life Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute, assina a Coluna Reflexões e Provocações para Revista Cloud Coaching. Coidealizadora da Plataforma GameYou, que oferece experiências de desenvolvimento através de jogos.
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