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Estabelecendo a conexão entre Cultura, Inteligência Conversacional no Trabalho e Necessidades Sociais Humanas

Como identificar e responder de forma construtiva às necessidades humanas que podem transformar ou destruir a confiança em uma cultura?

necessidades humanas

Estabelecendo a conexão entre Cultura, Inteligência Conversacional no Trabalho e Necessidades Sociais Humanas

As conversas são como cordões umbilicais que fornecem alimento para nos ajudar a crescer e prosperar no trabalho.

Conversational Dashboard and Human Needs

Para transformar uma cultura, todos nós, como líderes, devemos atender as cinco necessidades sociais humanas:

  • Proteção;
  • Conexão;
  • Pertencimento;
  • Sendo forte;
  • Parceria.

Cada uma dessas cinco necessidades ajuda a resolver problemas que impedem as pessoas de terem conversas construtivas e que levam a uma cultura de alto desempenho.

O Painel de Conversação acima, também ajuda a identificar e responder de forma construtiva às necessidades humanas que podem transformar ou destruir a confiança em uma cultura.

Então, como respondemos às necessidades das pessoas?

Em primeiro lugar, quando a pessoa está no modo RESISTOR (Resistente), ela se sente ameaçada e busca por estratégias baseadas na necessidade de se proteger. Como líderes, podemos tornar os medos transparentes, criando um ambiente seguro para trazer o(s) resistor(es) a bordo.

Em segundo lugar, quando temos alguém sentado no lugar do SKEPTIC (Cético) e reluta em se relacionar com os outros, talvez seja cético em relação ao feedback e concentre-se no status, nos papéis e no dinheiro em vez de nos relacionamentos, então a necessidade é se conectar. Quando somos capazes de focar nos relacionamentos, criamos um espaço seguro para nos conectarmos com os outros, criando assim a possibilidade de que as pessoas olhem umas para as outras, com compaixão e compreensão, evitando medo e julgamento.

Em terceiro lugar, o modo WAIT & SEE (esperar para ver) caracteriza os indivíduos com altos níveis de incerteza que não sabem lidar com ambiguidades, não sabem como mudar rapidamente de marcha, e de serem capazes de agir sem ter uma imagem completa. É aqui então que a pessoa escolhe desconfiar ou se conectar com as necessidades dos outros de uma maneira mais significativa.

A necessidade, neste caso, é de pertencer e, quando nos concentramos em entender as necessidades e aspirações dos outros, damos espaço para que as pessoas sintam que pertencem à tribo, à equipe e à cultura.

Em quarto lugar, movendo o ponteiro do Painel em direção ao EXPERIMENTOR (o que testa/experimenta) que assume a posição de compartilhar com outras pessoas como parte de uma comunidade, a necessidade é ser forte e a opção é passar do sucesso solitário para o sucesso compartilhado. Quando o foco é trabalhar com outras pessoas e definir como é o sucesso juntos, todos se sentirão mais seguros e mais fortes do que quando voam sozinhos. Esse sentimento também pode trazer força para as convicções e intuições da equipe, criando assim um clima no qual as pessoas querem dar o melhor de si.

Em quinto lugar, e por último, o CO-CREATER (o que cocria) precisa fazer parceria e, quando essa parceria acontece, grandes coisas também acontecem, como a regulação negativa da dinâmica que pode estar ameaçando nossas identidades, e começamos a regular as condições de nosso grupo social (agrupamento), mudando a cultura do medo para a confiança.

Nesta área do painel, as conversas de Nível III são facilitadoras do que chamamos de sabedoria não escrita e não prescrita. E resultam em níveis muito altos de confiança, mesmo que seja necessário apresentar uma verdade inalterada, desenvolvendo culturas fortes e respeitosas voltadas para o desempenho.

João Luiz Pasqual, PCC, CMC & ACS
PCC – Professional Certified Coach
CMC – Certified Mentor Coaching
ACS – Accredited Coaching Supervisor
https://www.intervisionclub.com.br/ 

Referências
Dimoka, A. (2010). O que o cérebro nos diz sobre confiança e desconfiança? Evidências de um estudo funcional de neuroimagem. MIS Quarterly, 34 (2), 373-396.
Glaser, J. E. (2014) – Inteligência de conversação: como grandes líderes constroem confiança e obtêm resultados extraordinários. Brookline, MA: Bibleomotion, Inc.
Glaser, J.E. & Tartell, R, (2014) – Inteligência Conversacional no Trabalho

 

Confira também:  Coaching de Grupo para Desenvolvimento de Liderança e a Abordagem Psicodinâmica

 

João Luiz Pasqual tem mais de 40 anos de experiência profissional. Coach Executivo e de grupos. Foi por mais de 30 anos, executivo do mercado financeiro tendo ocupado posições de Diretor Executivo em diversos bancos (Sudameris, Banco Real, Unibanco, ABN AMRO e Santander), viveu na Europa por 8 anos e viajou para mais de 30 países. É conselheiro de empresas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e foi Presidente da ICF no Brasil durante o exercício 2015/2018. É coach ICF – International Coaching Federation com a credencial Master Certified Coach (MCC), Mentor Coach pela inviteChange-USA e Accredited Coach Supervisor pela CSA – Coaching Supervision Academy – Londres. MBA pela FIA-USP e Mestrado em Consulting and Coaching for Change pelo INSEAD-Fontainebleau na França.
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