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Esse lance de SER humano

Os “valores” atuais nos leva a sermos mais humanos?  O que é valorizado faz de uma pessoa um ser humano melhor? Melhora a convivência?

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Esse lance de SER humano

É está difícil SER humano, “né” não? Os “valores” atuais nos leva a sermos mais humanos?  O que é valorizado faz de uma pessoa um ser humano melhor? Melhora a convivência com os outros da mesma espécie que nós? Por tudo que vejo e ouço, a resposta é não.

Não está funcionando viver assim. As pessoas estão cada dia mais insatisfeitas, mais angustiadas, mais infelizes, mais ansiosas, correndo atrás de algo que nunca poderá ser alcançado. Sabe cachorro correndo atrás do rabo?

Vivemos para conseguir coisas. Coisas que garantam a nossa sobrevivência e alguns prazeres.

Mas será mesmo que viemos aqui com um “pacote” de recursos tão mais sofisticados que o “pacote” dos outros animais, ou dos nossos ancestrais (talvez) pra vivermos correndo atrás de sobreviver e ter prazer?

Pense: variados tipos de inteligência, capacidade de raciocínio, sentimentos, emoções, e principalmente CONSCIÊNCIA, para continuarmos agindo como os bichos que éramos? Para sobrevivência e prazer, nossos instintos não nos bastariam?

Hoje temos “cavernas” mais confortáveis, com energia, chuveiro quente, camas aconchegantes, internet. Assim vivemos melhor? Talvez se pensarmos que agora nossas cavernas só precisam ser protegidas de outros seres humanos, pode ser que isso seja melhor. Mas as pessoas se sentem melhor? Estão mais felizes e satisfeitas de fato? Encontram sentido na vida?

Temos todo tipo de máquinas para nos ajudar a ter mais tempo. Olha só uma casa, quantas máquinas existem em uma casa que foram feitas para facilitar a vida e dar mais tempo para as pessoas, e o que acontece? Justamente o contrário. Temos cada vez menos tempo.

Não está funcionando. Tenho refletido muito sobre isso. Tenho um palpite. Estamos usando mal nosso “pacote”. Estamos cultivando “valores” que não condizem com o que recebemos para sermos humanos, ou seja, não estamos sendo Humanos.

As pessoas querem mudanças. Querem uma vida melhor, um mundo mais justo, uma vida plena com menos sofrimento, mas o que elas fazem? Talvez você seja uma dessas pessoas, então te pergunto, o que você faz? O que você tem cultivado para uma vida mais plena e feliz de fato? Se sua resposta tiver como base coisas que garantam prazer e sobrevivência, talvez seja hora de repensar o sentido da sua existência.

O que você quer deixar nesse mundo? Não levaremos nada daqui, mas certamente podemos deixar algo. Algo melhor do que quando chegamos. E isso não tem a ver somente com coisas, palpáveis e mensuráveis. Talvez seja algo mais sutil. Algo que não favoreça apenas os seus interesses pessoais e dos seus. Talvez essa seja a finalidade do nosso “pacote”.

Sabe aquela voz que muitas vezes é incômoda, que te diz que está faltando algo? Alguns chamam de “voz da consciência”. Aquela voz que te diz que não vai adiantar ter acúmulos de coisas e experiências, que tem algo mais em você que precisa ser desenvolvido? É a voz que vem nos lembrar de que somos seres Humanos. Sabe quando você acaba de viver uma experiência muito prazerosa, ou conquistar algo pelo qual você lutou para conseguir, e logo  bate uma ressaca?  E aí vem a sensação de que algo está faltando, e você vai, num ciclo vicioso de mais e mais, e mais (olha o cachorro aí)…então…não está funcionando.

Faz sentido pra você? Se fizer, pense aí o que você vai fazer hoje com os recursos internos que você tem. O que é possível fazer para caminhar ao encontro do “projeto” de SER Humano. E não é olhar para o lado, para mundo, para os outros. Você só pode melhorar a si mesmo. O mundo vai melhorar quando cada um, individualmente, buscar seu melhor, buscar SER melhor.

Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/

Confira também: Será que a ignorância é realmente uma benção?

 

Sílvia Cavalaro tem 7 anos de experiência como profissional de Comunicação e Marketing, e 9 anos de experiência na área de Desenvolvimento Humano. Coach especializada em Direcionamento e Desenvolvimento de Carreira, Consultora em parceria com Sher Consultoria e Treinamento, Analista Comportamental pela Universidade Quantum Assessment, Instrutora de Mindfulness pela UNIFESP atuando em parceria com Centro Paulista de Mindfulness. Formação acadêmica em Comunicação Social pela Universidade Paulista e especialização em Marketing de Serviços pela Fundação Armando Álvares Penteado. Criadora do Programa Carreira e Vida com foco em direcionamento de carreira. O programa é fundamentado em três pilares principais: Qualidade de Vida, Carreira com sentido/propósito e Clareza para escolhas conscientes e sustentáveis.
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