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Empatia ou morte! 

Empatia deve ser o norteador da cultura organizacional e ambiente de trabalho de todas as empresas independentemente do seu porte ou faturamento.

Empatia ou Morte: A Importância da Empatia no Ambiente Trabalho:

Empatia ou Morte!
A Importância da Empatia no Ambiente de Trabalho

Essa palavra que parece ter ficado batida e, talvez, vulgarizada nunca foi tão necessária enquanto comportamento dentro das corporações. Empatia que deve ser muito mais que um sentimento. Deve ser a atitude e até o norteador da cultura organizacional de todas as empresas independentemente do seu porte ou faturamento.

A Bussinessolver, uma empresa de tecnologia, vem há 6 anos consecutivos realizando uma pesquisa na qual entrevista empregados, profissionais de RH, gestores e executivos. Intitulada “State of workplace empathy” (O estado de empatia no local de trabalho), a pesquisa publicada em 2021 com os dados coletados até fevereiro deste mesmo ano foi realizada em 6 indústrias com 4 gerações com o objetivo de mostrar a evolução de como os empregados e líderes percebem e experienciam a empatia no local de trabalho.

O relatório revela que depois de mais de um ano de pandemia e de anos nos quais a empatia estava em declínio, em 2021, ela começa a se recuperar. As discussões sobre justiça social, inclusão, diversidade, que passam pelas questões de gênero, raça e deficiências…aumentaram ainda mais a expectativa e engajamento dos trabalhadores. Mais de 90% dos funcionários, profissionais de RH e gestores disseram que a empatia é importante e 72% dos funcionários acreditam que a empatia impacta, de fato, na sua motivação no trabalho.

A comunicação passou a ser um desafio cada dia mais presente e torná-la mais assertiva e acolhedora uma necessidade. Em todas as indústrias pesquisadas, os funcionários têm lidado com pressões sem precedentes sobre sua saúde mental causadas pela pandemia e todas as transformações provocadas por ela. Tratar do tema Saúde Mental nas empresas passou então a ser o tema central e o impacto sobre o bem-estar emocional e psicológico das pessoas.

Embora 84% dos gestores e executivos acreditem que a empatia gera resultados positivos para a empresa, somente 25% dos funcionários acreditam que a empatia no seu ambiente de trabalho é suficiente. Isso demonstra que não houve nenhuma mudança quando comparado com o ano de 2020.

Em se tratando de liderança, à medida que os líderes percebem o impacto dos aspectos emocionais do ser humano nos resultados financeiros das empresas, maior a necessidade de se desenvolver o que eles passam a chamar de CEO como abreviação não mais de Chief Executive Officer, mas de Chief Empathy Officer. Ou seja, cabe ao líder não apenas aquele que faz a gestão da empresa, mas que faça a gestão da empatia dentro da organização.

Um outro dado muito relevante e importante revelado pela pesquisa está relacionado aos benefícios oferecidos pela empresa e percebidos como atos de empatia pelos funcionários. Dos trabalhadores que tiveram a oportunidade de trabalhar em casa, 89% disseram estar satisfeitos com seu empregador. Isso representa 15% a mais de satisfação quando comparados com aqueles que não puderam trabalhar remotamente.

A flexibilidade foi o ponto alto da empatia mostrando que quando o empregador permite maior flexibilidade no horário, oferece diferentes opções de treinamento durante a pandemia, permite alguns momentos de descanso, compreende a nova dinâmica do espaço com crianças e os pais dividindo o mesmo espaço para realizarem suas tarefas de escolas e trabalho, demonstram estar efetivamente preocupados com a saúde e bem-estar, então os funcionários percebem a empatia no trabalho.

Infelizmente, menos da metade das empresas entrevistadas para a pesquisa oferecem as condições de trabalho necessárias para o momento de pandemia. Muitos executivos ainda acham que o trabalho em casa compromete a qualidade da entrega do funcionário enquanto 2/3 dos empregados se sentem mais produtivos e disseram que a qualidade do seu trabalho melhorou.

O estudo é muito mais abrangente e vale a pena a leitura completa do relatório. A conclusão é a de que nunca se viveu um cenário tão desafiador. Que além da pandemia, compreende o encontro de até 5 gerações dentro das empresas com uma diversidade de interesses e necessidades. A empatia é valorizada por todos, mas as diferenças são enormes dependendo do recorte de raça, gênero, idade, experiências e formação educacional.

Desenvolver a empatia dentro das empresas é ou não é uma questão de vida ou morte para as empresas? Quer sobreviver e ter vida longa, comece a desenvolver a empatia no seu local de trabalho, humanize as relações. E, por que não dizer, a compaixão que é a empatia em ação com amor ao próximo.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a importância da empatia na cultura organizacional e no ambiente de trabalho? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/

Fonte: https://resources.businessolver.com/c/2021-empathy-exec-summ?x=OE03jO 

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Cristiane Ferreira é Coach formada pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, Professora da Fundação Getúlio Vargas com cadeiras em Liderança, Coaching, Inteligência Emocional, Técnicas de Comunicação e Empreendedorismo, Palestrante, Empresária do setor de Educação desde 1991, Graduada em Letras pela UFMG e Pós-graduada em Linguística Aplicada pela UFMG, MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, Formada em Inglês pela University of New Mexico, EUA, Apresentadora do Programa Sou Múltipla, Fundadora da Associação das Mulheres Empreendedoras de Betim, Ex-Presidente da Câmara Estadual da Mulher Empreendedora da Federaminas (2014/2016), Destaque no Empreendedorismo feminino, recebeu vários prêmios entre eles o “Mulheres Notáveis – Troféu Maria Elvira Salles Ferreira” da ACMinas, troféu Mulher Líder, “Medalha Josefina Bento” da Câmara Municipal de Betim, “Mulher Influente” do MG Turismo e o “Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais”, Comenda Amiga da Cultura da Prefeitura Municipal de Betim.
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