Assisti ao filme Lucy no qual Scarlett Johansson interpreta uma jovem que é obrigada a transportar um determinado tipo de droga dentro do seu estômago. Inocentemente ela serve de mula para a máfia chinesa.
Lucy poderia ser mais um filme sobre drogas, mas não é. É um filme que aborda os efeitos de uma determinada droga, a CPH4. Que acaba sendo absorvida pelo organismo de Lucy. Essa absorção potencializa sua capacidade cerebral a tal ponto que ela se torna capaz de controlar a sua mente e também a mente de outras pessoas.
Além disso, ela adquire o poder de controlar as leis da matemática e da física. O filme é de ficção científica, mas apresenta muitos conceitos de física quântica e teorias sobre a medição percentual da capacidade cerebral.
Independente dos conceitos apresentados, o filme motiva a duas importantes reflexões sobre:
- a capacidade que temos e que muitas vezes desperdiçamos ou subjugamos e;
- a capacidade de questionar a própria realidade. Sabemos que a nossa capacidade é proporcional ao nosso esforço e também é sabido que a “zona de conforto” é uma companheira insistente e persistente em nossas vidas.
Portanto, o filme cumpre a função de fazer refletir sobre a enorme capacidade que temos e que ignoramos e o quanto temos que descobrir sobre ela.
Já questionar a própria realidade propicia desgarrar-se de velhos conceitos e abrir-se para o novo. Novas conexões cerebrais surgem quando estamos disponíveis a questionar nossos próprios hábitos e forma de pensar. A mente, assim como o corpo não gosta de conforto. Precisamos instigá-la com viagens, leituras diferenciadas, filmes que provoquem reflexão, discussões sadias.
Quer engessar a sua mente? Pare de questionar e aceite tudo que é apresentado como verdade. Portanto, coloque esforço e energia para ampliar a mente. Faça uma faxina mental e elimine tudo que não serve mais. Deixe a sua mente brilhando e receptiva para novas ideias. Surpreenda-se com o novo e faça surgir novas oportunidades de aprendizados. Busque além do essencial e potencialize seus resultados. Estamos no início do ano, ainda dá tempo. Bora lá!
Aline Senger
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