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É Possível Correlacionar Felicidade e Tecnologia?

Você sabia que, na perspectiva individual, a ciência entende como felicidade a conjugação de três fatores? Você sabe quais são estes fatores e o que eles têm a ver com a tecnologia?

Qual a relação entre Felicidade e Tecnologia, é possível correlacioná-las?

Qual a relação entre Felicidade e Tecnologia, é possível correlacioná-las?

Vocês que me acompanham na plataforma Cloud Coaching, já há bom tempo, sabem que me aplico muito a conhecer os avanços e estudos recentes sobre questões que impactam nossas vidas. Alguns deles chamam a atenção e, então, faço um resumo sobre os principais aspectos abordados. Ao final, apresento um link pelo qual alguém mais interessado poderá ler o trabalho completo. Seguindo nesse caminho, hoje vamos conhecer a abordagem dada pela Doutora em Administração Denize Dutra, publicada em maio de 2023, no MIT Technology Review do Brasil.

Ela inicia comentando que o número de artigos com títulos ou resumos contendo expressões como “felicidade”, “satisfação com a vida” ou “bem-estar” aumentou expressivamente. E que, recentemente, identificou-se mais de quatro mil publicações por ano. Segundo Denize, nas décadas de 1970 e 1980 apareciam artigos isolados, mas o interesse no assunto cresceu bastante, a partir de meados dos anos 90. A pesquisadora ainda interpreta como sinal de amadurecimento do tema haver o Relatório Mundial da Felicidade, com o ranking dos países mais felizes do mundo, dentre os 146 que participam da pesquisa.

No seu texto, Denize resgata o histórico da evolução dos recursos de computação. Ela começa ao redor de 1946 (período da 2ª Guerra Mundial), viaja até os anos 90 com a criação da web, e chega aos anos 2000, com a viabilização dos smartphones. Nessa transformação, podemos relacionar muitas inovações que passaram a se mostrar presentes em nossas vidas. Por exemplo: redes sociais, internet das coisas, big-data, machine learning, business intelligence e outras. Sem esquecermos da inteligência artificial, hoje muito associada às capacidades do ChatGPT, por exemplo. Toda essa automatização, gradativamente, foi ocupando o lugar do ser humano em tarefas repetitivas e/o estruturadas. Hoje chegando a novos e surpreendentes patamares.

Quando a autora começa a tratar da conjugação felicidade-tecnologia, há um parágrafo tão expressivo no texto, que decidi reproduzi-lo integralmente:

Estudos mostram que a natureza da atividade realizada no trabalho, o sentido que o indivíduo atribui ao seu trabalho, o grau de desafio que ele promove, a realização pelo objetivo alcançado, o desenvolvimento de novas habilidades e a qualidade dos relacionamentos construídos com pares e líderes, são alguns dos elementos que influem na percepção de felicidade no trabalho”.

Denize afirma, com base em estudos da Universidade da Califórnia, que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e tem muita motivação a atender melhor o cliente, além de minimizar os acidentes no trabalho e reduzir desperdícios. Isso tem levado empresas a criarem cargos específicos de profissionais voltados a “fazer florescer a felicidade dos trabalhadores”. Assegurando assim que os colaboradores atinjam maior produção, mais engajamento, mais colaboração e, por conseqüência, haja menos turnover ou afastamentos. Todas essas reações associadas ao quadro de felicidade e bem-estar a ciência já comprovou.

A pesquisadora finaliza sua apresentação afirmando que, na perspectiva individual, a ciência entende como felicidade a conjugação de três fatores.: um de natureza química, que se dá no organismo da pessoa (resultante dos níveis de serotonina, oxitocina e dopamina); outro está nas circunstâncias em que a pessoa vive (inclusive no que diz respeito à presença maior ou menor de tecnologia nesse contexto) e, em terceiro; a atitude que a pessoa adota diante dos impactos desses dois fatores, ou seja, como interpreta e se posiciona diante da sua reação bioquímica e do seu alinhamento ao ambiente em que está vivendo.

Resumidamente, Denize determina que

a felicidade é o produto da soma da química com a circunstância combinada com a atitude individual, tendo maior relação com o contentamento com aquilo que temos, do que com o que nos falta”.

Se você é coach ou mentor, também pode (e deve) se apropriar desses conceitos acima para alcançar a excelência em suas atividades, assim como dar um atendimento exemplar aos clientes.

Caso se interesse pelo relatório na íntegra da dra. Denize Dutra, clique aqui.

Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a relação entre felicidade e tecnologia? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Até nossa próxima postagem!

Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br

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Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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