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Do que você tem medo?

Não ignore suas emoções, seu medo. Ele deve servir de alerta, conselheiro sobre onde ter cautela, mas lembre-se: ele não pode definir suas decisões, suas ações!

Do que você tem medo?

Do que você tem medo?

O medo é considerado pelo senso comum como um sinal de fraqueza, o esperado é que sejamos sempre corajosos. Na verdade, assim como a maioria das emoções, o medo é um tema que tem sido relegado a segundo plano na nossa sociedade. É esperado que não demonstremos o que estamos sentindo. Isso porque há uma crença instalada de que para ser analítico (leia-se aqui competente e capaz) é necessário que sejamos somente racionais.

Mas afinal, o que são as emoções?

Uma emoção é uma predisposição à ação. A palavra emoção vem do latim emovere (mover para frente). Logo é o que nos move, o que nos põe em ação. Não existem pensamentos e ações sem emoção.

Cada um de nós possui uma paleta emocional diferente. E que vem sendo desenvolvida ao longo dos anos de acordo com as nossas experiências, vivências e crenças. As emoções impactam diretamente na forma como agimos e caminhamos pela vida. Aprender algo desde a gratidão será bem diferente do que aprender o mesmo desde a raiva.

Outro ponto importante é que temos a tendência de julgar as emoções como boas ou ruins. Entretanto, as emoções refletem como estamos nos sentindo acerca de algo. Se colocarmos foco na compreensão dos gatilhos que despertaram tal emoção em nós, poderemos estabelecer um olhar mais profundo. E assim nos relacionarmos melhor com o nosso mundo emocional.

Por exemplo, o medo revela uma mensagem poderosa, nos alerta que corremos o risco de perder algo que nos importa muito. Mediante uma situação de medo, nossas reações normalmente giram em torno de paralisar, evitar ou fugir. Contudo, se mediante o medo em vez de reagirmos através do piloto automático escutarmos a mensagem do que nos importa que podemos perder, poderemos fazer escolhas mais sábias.

Após um ano de pandemia o medo tem sido uma emoção predominante nesta fase complexa que vivemos. Temos medo de perder nossa saúde, nossa vida e as pessoas que amamos.

Escutar o medo e tomar decisões voltadas ao autocuidado é muito importante para nós e para os demais. Entretanto quando o medo passa a afetar nossa qualidade de vida é bom contar com a ajuda de um terapeuta.

O medo deve servir de alerta, conselheiro de onde devemos ter cautela, mas não pode definir nossas decisões.

Viver tendo o medo como pano de fundo, deixa nossas vidas em tons de cinza, na minha opinião.

Não ignore suas emoções, são elas que nos movem e dão sentido à nossa vida, invista tempo em meditações e reflexões. Por exemplo, escute os avisos que seu medo pode estar te trazendo. Talvez ele te alerte que você precisa se preparar mais para uma reunião ou apresentação importante. Mas não deixe que ele tome as decisões por você, pois correrá o risco de ficar paralisado mediante a vida. Mitigue o que for possível e escolha viver o que te faz feliz.

E por fim, em tempos de redes sociais e relações virtuais, é preciso ter coragem para permitir-se sentir medo ou qualquer outra emoção.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como ter coragem para permitir-se sentir medo ou qualquer outra emoção? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Com carinho, Fran!

Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/

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Franciele Ropelato é HRBP, coach ontológica e organizacional com experiência profissional de mais de 20 anos. Atuou em empresas de manufatura e serviços nacionais e internacionais de diversos segmentos (têxtil, metalúrgico, plásticos, tecnologia e educação). É graduada em Administração de Empresas, especialista em gestão de negócios pela PUC e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela FGV. Executive and Life Coach pelo Instituto ICI, Certificada em Coach Ontológico em Santiago do Chile pela Newfield Network e Coaching Organizacional pelo Institute for Generative Leadership – USA em parceria coma escola Newfield Network do Chile.
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