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Direcionamentos para a tomada de decisões contemplando a ética

Sabe aqueles momentos de preocupação e incerteza na tomada de decisões com ética? Vacilar nesta hora pode significar dar margem para manchar sua carreira.

Direcionamentos para a tomada de decisões contemplando a ética

Direcionamentos para a tomada de decisões contemplando a ética

Você já listou claramente os caminhos que balizam sua ética?

Valores éticos são essenciais para que nossa fala, imagem e comportamentos tenham congruência. O que dizemos, se coaduna com o que fazemos.

Com todos os clientes que já atendi e com todas as diversas diretorias de organizações que estive envolvido, a ética sempre foi um tema presente.

Em inúmeras dessas situações houve momentos de preocupação e incerteza quanto à melhor posição ou decisão com relação a um adequado posicionamento ético. Já estive em situações nas quais exigiam a minha clareza e definição de valores na ética para tomada de decisões. Muito em particular quando se refere à nossa tomada de decisões diante de organizações.

Vacilar nestes momentos pode significar dar margem para manchar a carreira.

Estou pensando, particularmente, em alguns temas frequentes nas atividades corporativas. Por exemplo, compramos o comprador de nosso fornecedor, ou não? Dar um valor (por fora) pode significar ter muitos contratos, descontos ou privilégios que, de outra forma, não aconteceriam.

Premiar (?Será prêmio mesmo?) determinadas lideranças de nosso cliente com um belo curso gratuito, terá resultados na oferta de novos contratos?

Ser indicada(o) pela(o) cunhada(o) e com isso passar na frente de concorrentes, é realmente saber aproveitar oportunidades?

Estes comportamentos beneficiam a nossa ética enquanto mercado?

Estas ações deixam nossos clientes em maior risco de exploração ou danos na percepção do coaching?

Com tais atitudes o mercado de coaching se fortalece?

Com minhas ações o coaching adquire respeito e é tido como de valor?

Tais comportamentos poderão ser aprovados em uma auditoria e a indústria do coaching irá ser recomendada pelos auditores?

Me permita somente mais um questionamento: Nossos clientes estarão mais independentes e autônomos com nossas ações relacionadas com a ética?

E para os contratantes: Pedir duas outras propostas comerciais para compor as três exigidas na organização, sabendo que já há uma “especialmente indicada” e convidada, é honesto com os outros dois novos concorrentes?

Há direcionamentos que nos auxiliam em tais situações. Vamos pensar em alguns:

1 – Nos habituarmos a fazer estes questionamentos mencionados acima?

Responder a tais perguntas, evitaria as situações constrangedoras que muitos profissionais têm tido no mercado.

2 – Nos acostumarmos a fazer interessantes perguntas, para elevar a clareza, quanto à decisão ética. Eis aqui algumas encontradas na literatura:

  • Qual é exatamente a situação ou problema que estou / estarei envolvido?
  • Quais as questões cruciais que estão implicadas (fiscais, legais, emocionais e morais)?
  • Quais as diretrizes éticas que me ajudam nesta decisão?
  • E quais as pessoas experientes que posso me consultar e me capacitar na decisão?
  • Há alguma leitura que eu possa fazer e fortalecer meu conhecimento, nesta situação?
  • Quais as consequências de cada uma das minhas decisões?
  • Quais as providências e planos de ações alternativos há para cada uma de minhas decisões?
  • E quais os impactos sobre outras pessoas (clientes / categoria / mercado) de minha decisão?
  • Quais atitudes ou condições necessitam ser mudadas para que, no futuro, o mesmo cenário não aconteça?
  • Quais são os fatos que estão implicados na circunstância?

E então, tome a decisão!

Concluindo, a ética não pode ser um fator de congelamento na tomada de decisões. Não agir é um problema. Necessitamos agir e, no campo do coaching, nos é solicitado a darmos suporte para que outros possam agir. Por isso, a relevância dos direcionamentos que nos levam a agir e facilitar o atuar ético.

É o começo de um padrão comportamental congruente com a resiliência em tempos difíceis como estes que vivemos – escassez de oferta e limitações de contratos.

Encerro esta reflexão trazendo que tenho aprendido a refletir sobre os resultados de minhas decisões. Aonde e quando elas foram benéficas, instrutivas, colaborativas, promoveu crescimento e resultados obtidos. Onde necessito me rever e quais os recursos que tenho que buscar em como me aprimorar na arte de decidir com ética.

Envie seus comentários. Serão muito importantes para meu desenvolvimento.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre direcionamentos para a tomada de decisões contemplando a ética? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

Confira também: Siga o Código de Ética no mês do trabalho

 

George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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