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Desculpas Tranquilizadoras: Como as ciladas mentais nos impedem de evoluir?

Muitas vezes, quando lidamos com desafios em nossa vida, problemas na empresa, em casa ou em nossos relacionamentos, criamos desculpas tranquilizadoras para nos proteger. O que são essas ciladas mentais e como elas nos impedem de evoluir?

A verdade sobre as desculpas tranquilizadoras: como as ciladas mentais nos impedem de evoluir?

A verdade sobre as desculpas tranquilizadoras: como as ciladas mentais nos impedem de evoluir?

Hoje quero te convidar a refletir sobre as ciladas mentais que criamos e como elas nos impedem de crescer e evoluir em nossas vidas. Muitas vezes, quando estamos lidando com desafios em nossa vida pessoal, como problemas na empresa em que trabalhamos, em casa ou em nossos relacionamentos íntimos, criamos desculpas tranquilizadoras para nos proteger.

Mas, o que são essas ciladas mentais e as desculpas tranquilizadoras que trazemos para nos proteger?

O que perdemos por estarmos mais conscientes, deixando de olhar para coisas que são fundamentais e Importantes?

A Mente sempre está tentando nos enganar com esse jogo de desculpas tranquilizadoras. É importante ter  um olhar diferenciado e mais profundo para tratar e avançar em uma jornada de despertar, olhando para todas essas questões que estão acontecendo dentro de si. O que é possível atingir a partir de ações pessoais e práticas?

As desculpas tranquilizadoras muitas vezes nos mantém dentro da zona de conforto e da inconsciência, nos protegendo do que é desconfortável e doloroso. No entanto, essa proteção pode nos segurar em um estágio da jornada evolutiva de autodescoberta, impedindo nosso crescimento e evolução pessoal. É importante estar ciente dessas desculpas e trabalhar para superá-las, enfrentando as verdades que precisam ser encaradas para que possamos continuar a crescer e evoluir

As desculpas tranquilizadoras nos impedem de caminhar a passos largos para utilizar toda nosso potencial interior e ir além.

Diariamente, quando percebo que estou agindo de forma inconsciente, faço uma pausa e respiro profundamente para refletir sobre o momento presente e aumentar meu estado de consciência. A respiração profunda impulsiona e oxigena o cérebro, permitindo que nossos neurônios conectem a razão e a emoção. Essa interação nos possibilita gerar insights mais profundos, levando-nos a um estado de presença.

Às vezes nos tornamos tão inconscientes que começamos a dar desculpas tranquilizadoras, como “nasci assim e não consigo mudar” ou “a culpa é da outra pessoa”. Essas desculpas nos anestesiam e nos impedem de evoluir em nossa trilha de aprendizado, pois nos cegam para a necessidade de olhar para dentro e enfrentar a realidade. É importante estar consciente e aberto para mudanças e crescimento pessoal.

Essa disputa interna é capaz de gerar um hiato interno,  porque quando tenho a razão e a emoção disputando pelo espaço dentro do cérebro dá-se um “curto circuito interno” que causa estresse e consequentemente pode ocasionar falta de sono,  falta de tranquilidade interna.

Essas ciladas mentais têm o intuito de nos proteger.

No entanto, elas são uma defesa que pode postergar o sofrimento toda vez que nos deparamos com elas. Ficamos nos escondendo de nós e isso pode eclodir de uma forma nada positiva.

Às vezes, é necessário acalmar nossa mente para podermos encontrar caminhos de autoconhecimento e autocura. Mas isso nem sempre é fácil, especialmente quando alguém  tenta nos ajudar a enxergar coisas que estamos evitando. Em vez de acolher o apoio, resistimos, nos defendemos e criamos barreiras, deixando que nosso ego fale mais alto do que nossa alma. Isso pode até mesmo levar a discussões sem sentido ou a desculpas tranquilizadoras que nos impedem de evoluir. Porém, se nos abrirmos para reflexões profundas e estivermos dispostos a ouvir com o coração aberto, podemos descobrir verdades importantes sobre nós  e encontrar o caminho para nossa cura interior.

A inconsciência pode levar a situações em que acreditamos que alguém está nos provocando, quando na verdade essa pessoa pode estar agindo de maneira inocente ou até mesmo estar em outra situação mental. Podemos nos sentir acusados e, por isso, defendemos nossa posição, pois acreditamos que precisamos “proteger nosso controle” sobre a situação. No entanto, é importante refletir sobre nossas reações e considerar se estamos agindo de forma justa e adequada diante da situação.

Às vezes, quando lidamos com desafios pessoais, pessoas que estão enxergando o que não vemos, devido a nossa inconsciência, podem nos apoiar fazendo perguntas:

  • Você consegue perceber qual foi a intenção dessa pessoa agir como agiu?
  • Por que você acredita que ela te chateou com este assunto?
  • O que você fez com o que ouviu? te apoiou a criar uma visão diferente sobre o assunto?

No entanto, muitas vezes criamos desculpas para nos proteger, o que pode levar a ciladas mentais e impedir nosso crescimento pessoal. É importante encarar a realidade e estar aberto ao autoconhecimento para evoluir em nossas vidas pessoais e nos relacionamentos.

As paredes que construímos ao nos cercar de desculpas e justificativas podem nos impedir de nos conhecermos verdadeiramente e de alcançarmos nosso potencial máximo. Como seres humanos, somos uma combinação de razão e emoção, e é a conexão entre essas duas partes que nos permite viver plenamente. No entanto, muitas vezes, nós do mundo ocidental valorizamos mais a racionalidade, deixando de lado a importância da interação entre razão e emoção.

A neurociência nos ensinou que essa conexão é essencial para uma vida plena e saudável. Quando nos encontramos em situações difíceis, podemos dar um passo para trás, respirar e oxigenar nosso cérebro e coração, trazendo a razão para esses momentos de aflição. Isso nos ajuda a evitar cair nas armadilhas das desculpas tranquilizadoras, que muitas vezes nos empurram para acelerar e nos proteger de forma equivocada. O convite que faço é para que todos reflitam sobre isso e busquem encontrar um equilíbrio saudável entre razão e emoção em suas vidas.”

Ninguém está interessado em colocar o dedo na nossa ferida.

Exceto talvez o nosso próprio “cisne negro” interno, que está sempre nos lembrando de nossas vulnerabilidades e fraquezas. As desculpas tranquilizadoras são uma maneira de evitar confrontar essas feridas e nos impedem de viver nosso máximo potencial e perceber as nuances dentro de nós mesmos. Todos temos o “lado sombra e o lado luz” e identificá-los pode trazer maior consciência e momentos mais proveitosos e agregadores.

Quando começamos a despertar e nos tornamos mais conscientes, percebemos que devemos olhar para dentro de nós e nos questionar por que certas coisas nos incomodam tanto. Precisamos dar um passo para trás e observar a situação de fora para entender como ela afeta nossa vida interior.

Do lado prático, quando observamos que começamos a atrair pessoas negativas, devemos reconhecer que há algo em nós que precisamos trabalhar e desenvolver, para não criar armaduras e não nos colocar na posição de acusar os outros. Ao se reconhecer e ir além do ego, começamos a encontrar mais harmonia em nossas vidas e menos interações tóxicas.

Não devemos querer participar desse jogo da culpa ou das quedas energéticas.

Decidir tomar uma ação diferente em vez de investir tempo em distrações improdutivas, reservar um tempo para autoanálise e refletir sobre nossas vidas. Perceber como podemos ajudar uns aos outros sem deixar o ego se colocar no caminho. Quando tentamos controlar a situação e ditar as regras podemos olhar apenas para o lado externo e deixar de olhar para si. Praticar a arte de ouvir, especialmente em momentos de fragilidade, permite que a conexão e a compreensão surjam nas relações.

Decidir e querer praticar a arte de escutar mais do que falar e dar conselhos. Temos o hábito de tentar controlar a situação, mesmo quando estamos tentando apoiar alguém. Praticar uma escuta ativa sem controle, porque quando tentamos controlar a conversa é possível que estejamos manipulando a situação. Abrir-se  para entender as emoções e necessidades das pessoas de suas relações.

Por isso, é importante lembrar da importância da prática da escuta ativa e consciente, permitindo-nos uma pausa para compreender as emoções e necessidades das pessoas que conversam conosco. Através dessa prática, podemos nos conectar mais profundamente conosco e com os outros, evitando as ciladas mentais que nos impedem de crescer e evoluir.

Que possamos, portanto, cultivar a escuta ativa em nossas vidas e, assim, nos aproximarmos cada vez mais de uma nova consciência.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as ciladas mentais e desculpas tranquilizadoras que nos impedem de evoluir? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Cristiane Maziero
https://www.alluredh.com.br0

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Cristiane Maziero é fundadora da Allure Desenvolvimento Humano, com mais de 20 anos de experiência em desenvolvimento humano. Possui formação em Gestão estratégica de recursos humanos, MBA pela USP e pós-graduação em Psicologia pela Associação Luso Brasileira de Transpessoal. Também é pós-graduada em gestão estratégica de Recursos Humanos pelo Instituto Nacional de Pós-graduação, Campinas e em Sociedade Brasileira de dinâmica dos Grupos pela SBDG. Cristiane tem especializações em diversas áreas, como Coaching Ontológico, Coaching Evolutivo, Coaching Game e Punctum pela Points of you (Instituição Israelense), Neurocoaching (Fellipelli), Jogo Purpose Mining Game, entre outras. Além disso, possui certificação internacional no método de Richard Barret e é membro do Instituto Capitalismo Consciente e Art of Hosting. Ao longo de sua carreira, Cristiane atuou como mentora, coach e consultora em empresas renomadas como Grupo Pão de Açúcar, J&J, Vale S/A, Zurich Seguros, Reclame Aqui, Theraskin, Walmart e Reed Exhibition Alcântara Machado. Fundou a Allure Desenvolvimento Humano em 2005, onde atua na gestão da cultura organizacional, coaching, mentoring e capacitação de líderes e equipes. Com experiência em desenvolvimento humano, Cristiane tem apoiado empresas a alcançarem resultados positivos e a desenvolverem uma cultura de alta performance. Suas habilidades em mentoring, coaching e capacitação a tornam reconhecida no mercado e uma profissional altamente valorizada por suas habilidades em liderança e gestão de equipes.
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