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Crenças limitantes

As crenças nos ajudam na vida e também podem, em outro momento, nos limitar. As Crenças Limitantes são as informações que cada um de nós registra e que considera verdades absolutas. E talvez essas verdades não sejam tão absolutas assim. E se existir “outra verdade”?

Ao nascer, não temos informação alguma de como as coisas funcionam no mundo. O aprendizado da vida e registro no cérebro se dão em decorrência das experiências que se constituem na rede neural que nos possibilitam viver na condição desse planeta. Algumas dessas informações se estabelecem como crenças.

Segundo o dicionário, ”…em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjetivo do conhecimento…”ou, “ crença é aquilo que acreditamos e como filtramos realidade.” (Sociedade Brasileira de Coaching).

Muito do nosso processo mental ocorre de maneira inconsciente, ou seja, não temos percepção ou consciência do mesmo em nosso dia a dia. A influência das crenças no comportamento é, na sua grande maioria, um desses processos. Elas (crenças) existem, nos ajudam na vida e também podem, em outro momento, nos limitar.

O preconceito é uma crença, ou seja, acredita-se na superioridade ou inferioridade de pessoas a partir de diferenças físicas, cor de pele, opções sexuais ou outras diferenças. Informações registradas no decorrer da existência, que vieram dos pais, professores, religião, sociedade em geral. Tudo aprendido.

No entanto, algumas dessas informações que recebemos no passado, podem não ser muito úteis numa sociedade que se altera constantemente.

As Crenças Limitantes são as informações que cada um de nós registra como toda crença, e que considera verdades absolutas. No entanto, com a evolução do mundo, nosso próprio amadurecimento e outras influências externas e internas, as “verdades” podem tornar-se questionáveis. Ao mantê-las, impedimos mudanças de percepções, comportamentos e transformações necessárias para adaptações e novos aprendizados.

E talvez essas verdades não sejam tão absolutas assim.

Nas empresas, as crenças limitantes dos profissionais podem criar barreiras para mudanças organizacionais e desenvolvimento. Dificuldades com os que pensam ou pertencem a grupos diferentes dificultam novos aprendizados, tendem a desencadear conflitos e impedir um avanço na carreira.

Temos que rever nossos conceitos – e nossos pré-conceitos. E de que maneira?

Mesmo “achando” que nosso ponto de vista é o mais correto, podemos ouvir e considerar o que o outro tem a dizer. E se existir “outra verdade”? E se existir outra maneira de se interpretar um mesmo evento? Pois é …existe!

Portanto, as informações que recebemos são necessárias e fundamentais para nossa existência, mas podemos e devemos, hora ou outra, questionarmos algumas delas. Em que momento? No momento em que damos conta de que determinadas crenças impedem de sermos pessoas melhores, mais realizadas e mais felizes, do ponto de vista mental, emocional e espiritual.

E o preconceito? Claro que é uma crença limitante!

“O Universo não é hostil nem amistoso. Ele é simplesmente indiferente.” (J.H.Holmes)

Eline Rasera Author
Eline Rasera, Bacharel em Psicologia e pós-graduada em Recursos Humanos pela FGV- Fundação Getulio Vargas, é especialista em Psicologia Organizacional pelo CRP – Conselho Regional de Psicologia e Coach pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Realizou estudos sobre “A Biologia do Observador e suas Crenças” na Escola Européia de Coaching em Lisboa; coordenou o setor de Gestão de Pessoas em empresas de grande porte por mais de 25 anos. Professora do curso de pós-graduação da FGV da área de Administração de Empresas e sócia diretora da Consultoria Anel Gestão de Pessoas.
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