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Confiança é TUDO em qualquer situação!

Entenda o papel essencial da confiança na formação e sustentação de relações pessoais e profissionais. Descubra como ela influencia nossa imagem, credibilidade e valor, moldando a percepção e o julgamento alheio sobre nós.

Confiança: Por que ela é tudo em qualquer situação?

Confiança: Por que ela é tudo em qualquer situação?

Considerando a frase de Reese Witherspoon, que disse: “Confiança é tudo em qualquer situação”, reflito sobre a sua importância na nossa vida, nos nossos relacionamentos, na nossa atuação em todos os contextos, respingando na nossa imagem, credibilidade, reconhecimento, valor como pessoa, definindo a maneira como somos percebidos, avaliados e julgados.

Há o salmo 133, da bíblia, que diz que enaltece a vida fraterna, estabelecendo uma relação entre um relacionamento harmonioso entre irmãos que traz a bênção de Deus e que se manifesta em vida longa. Nos propõe um convite a olhar para o óleo perfumado e para o orvalho da manhã e entender que a vida só tem sentido se partilhado entre as pessoas. Fazendo uma analogia, a confiança é esse óleo precioso que pavimenta o elo entre os seres humanos.

Diz o seguinte o salmo 133:

“Oh! Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla de suas vestes. Como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”.

Fazendo analogia com a confiança, a união é fruto da confiança, gerando um convívio respeitoso e harmonioso. A quebra de confiança ocorre quando há uma violação de expectativas, compromissos ou padrões estabelecidos em um relacionamento e isso pode acontecer de vários modos nos mais variados contextos, sejam eles profissionais e pessoais. Algumas dessas razões dessa quebra de confiança são:

Mentiras:

Simplesmente mentir ou ocultar informações importantes, que é outra forma de mentir, podem comprometer a confiança, mesmo porque a ausência de transparência pode gerar dúvidas sobre a integridade da pessoa.

Falta de Integridade:

É a ausência de valores fundamentais ou ética que comprometem a integridade e mostra o caráter da pessoa, aquilo que está no seu interior. De acordo com o filósofo Epicuro: “Caráter é aquilo que você é quando ninguém está te olhando”. Deslealdade prejudica automaticamente a confiança.

Quebra de promessa:

Se existe a possibilidade de quebra de promessa ou que ela não tenha sido levada a sério. Quebrar uma promessa ou um compromisso assumido, sem dúvida abala a confiança depositada em quem fez a promessa. Um caso típico e mais comum: é a promessa de fidelidade em um casamento. Se há uma traição, para se conquistar a confiança pode levar muito tempo ou nunca mais ser restaurada.

Violação de confidencialidade:

Revelar informações restritas e quando houve um contrato dessa confidencialidade, além de resvalar por assuntos jurídicos, pode comprometer a credibilidade até futura da pessoa que fez essa violação.

Falta de comunicação:

Podem ser decodificadas como motivos para gerar desconfiança. O silencio prolongado ou a ausência de comunicação podem gerar insegurança e incerteza.

Egoísmo:

Isso ocorre quando uma pessoa coloca seus próprios interesses acima dos interesses de uma coletividade, podendo ser decodificado como falta de lealdade e reduzir a confiança

Irresponsabilidade:

Comportamento mesquinho e infantil, no qual uma pessoa atribui a outras a responsabilidade de suas falhas e de seus erros. Pode até ser falta de maturidade ou medo de uma reprimenda. De qualquer modo, a irresponsabilidade gera desconfiança.

Em conformidade com estudos de Cyrille Schneider, em seu projeto Startrust, um processo que mede o nível de confiança de uma pessoa, aponta que há três tipos de confiança, a saber:

  • Autoconfiança;
  • Confiança Dada, e
  • Confiança Recebida.

Autoconfiança é relacionada à crença que uma pessoa tem em si mesma, podendo ser considerada a base sobre a qual se edificará a capacidade de realização das suas ações e empreendimentos, superação de obstáculos, interação com as pessoas de maneira geral e, em especial, na concretização dos seus sonhos e desejos.

Uma pessoa que tem boa autoconfiança é aquela que tem uma compreensão das suas habilidades e das suas crenças e valores, gerando assim mais desenvoltura para superar seus limites e realizar o que pretende.

A autoconfiança não significa não ter falhas, nem problemas, mas não se limitar diante dos obstáculos que surgem no dia a dia, ao contrário, aproveita os desafios e os problemas para aprender novas alternativas de atuação e seguir em frente com firmeza e determinação.

A confiança dada é um reflexo da autoconfiança, pois uma pessoa só se permite confiar se tem a segurança de acreditar também nas outras pessoas, influenciada pelas experiências do passado. Ao confiar em outras pessoas, as suas vulnerabilidades, acreditando que agirão em conformidade com os próprios valores de quem confia.

A confiança dada é fundamental nas relações interpessoais e profissionais e demonstra maturidade e consciência de quem confia, esperando assim que tudo flua dentro de parâmetros de respeito e consideração por parte de quem recebeu a confiança.

A confiança recebida, conforme estudos do Startrust, na verdade representa um terço do processo da confiança, pois é consequência das duas primeiras etapas do processo. Funciona assim: Primeiro a autoconfiança que gera a confiança dada, que por sua vez inspira e motiva a confiança recebida. Quando alguém confia em nós, no mínimo se espera que sejamos merecedores dessa confiança inspirada em seriedade e responsabilidade.

Toda a quebra de confiança pode comprometer qualquer tipo de relacionamento. E as dimensões dessa quebra podem gerar problemas muito sérios. Problemas como: destruição de lares, rompimento de sociedades, quebra de empresas, briga entre cidades e até países.

Quando há um estado natural e normal de confiança nos três níveis, torna-se uma base consistente para a manutenção de um contínuo processo de respeito e consideração, criando assim a perpetuação de uma sólida e profícua relação.

Nos estudos da ferramenta Startrust, o sistema de mensuração da confiança é subdividido em nove dimensões e seus respectivos opostos, nos quais, por meio de métricas se avalia o perfil e o nível de confiança de uma pessoa nos mais diversos contextos.

Tais dimensões e seus opostos, a saber:

  • Fé e Ceticismo;
  • Coerência e Incoerência;
  • Perdão e Rancor;
  • Responsabilização e Vitimização;
  • Empatia e Indiferença;
  • Autenticidade e Dissimulação;
  • Foco e Dispersão;
  • Aprendizagem e Imobilismo e;
  • Cooperação e Individualismo.

Fica agora mais fácil entender o pensamento “confiança é tudo em qualquer situação” de Reese Witherspoon. Tal pensamento evidencia que a confiança é, de fato, a base sobre a qual se constrói qualquer relacionamento, projeto ou um empreendimento. Com confiança, cria-se a viabilidade de realização e sem ela, certamente, está fadado ao fracasso e ao insucesso.

Concluo essa reflexão com um dos mais importantes itens da confiança, que é o valor da própria palavra dada. Quando uma pessoa empenha sua palavra, é todo o conjunto de valores e crenças que ela empenha, envolvendo seu nome, sua imagem, sua honra bem como outros valores.

Para alguns, uma citação dos antigos, a palavra dada podia ser representada por um fio de bigode, cujo valor era traduzido como mais importante do que qualquer contrato escrito e até registrado em cartórios.

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Quer conversar mais sobre a importância da confiança na nossa vida, nos nossos relacionamentos e na nossa atuação em todos os contextos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/

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Reinaldo Passadori é fundador, palestrante e CEO da Passadori – Comunicação, Liderança e Negociação, especialista em comunicação e mestre em neuromarketing pela FCU – Florida Christian University. É idealizador e apresentador do programa Comunicação Executiva, no qual promove entrevistas e debates do mundo corporativo. Com 33 anos de história formou mais de 100.000 pessoas na habilidade da comunicação verbal, não verbal e liderança. É Autor dos livros Comunicação Essencial, As 7 Dimensões da Comunicação Verbal, Media Training e Quem Não Comunica, Não Lidera.
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