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Comportamentos e Atitudes para Alcançar a Liderança Feminina

A mulher tem plenas condições de assumir papéis de liderança. Então quais comportamentos e atitudes são necessários para alcançar a Liderança Feminina?

Comportamentos e Atitudes para Alcançar a Liderança Feminina

Comportamentos e Atitudes para Alcançar a Liderança Feminina

Muito tem se falado sobre a quantidade de mulheres em cargos de liderança, quantidade essa, inferior as posições ocupadas por homens. O Brasil ocupa a 78ª posição no ranking que mede igualdade de gênero em 144 países. O dado faz parte do Índice de Gênero das ODS 2022 e desenvolvido pela Equal Measures 2030. Um relatório global que avalia a evolução dos países em Metas e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A pontuação atingida de 66,4 posiciona o Brasil abaixo de vizinhos da América do Sul, como Uruguai (31º), Argentina (44º), Chile (49º) e Paraguai (74º). Os brasileiros caíram uma posição em comparação a última edição, realizada em 2019, quando eram 77º.

Mesmo com os avanços na política de inclusão, as mulheres ainda enfrentam barreiras estruturais para conquistar espaços adequados no mercado de trabalho. A dificuldade para encontrar lideranças femininas, por exemplo, é parte de um cenário muito maior de falta de equidade e de inclusão social.

O cenário atual nos mostra que mulheres possuem uma autocobrança desmensurada para ocupar esses papeis somente quando estiverem 100% prontas emocionalmente e tecnicamente falando, enquanto homens se predispõem a assumir posições maiores, sem esta exigência.

Em cima dessa realidade, o que se pode propor para que haja uma mudança efetiva desse quadro?

O que muitas empresas estão fazendo, tendo em vista a agenda da ODS para 2030, é investir em programas de formação de liderança feminina. E um dos princípios fundamentais é aprender a praticar o autoconhecimento, ou seja, trazer para consciência quais são os gaps de comportamento e quais crenças que limitam o desempenho pessoal e profissional. Porque quando se torna consciente é possível ressignificar, mudar e, assim, passar agir de forma protagonista.

Nesse estado de protagonista, passa-se a compreender seus desejos. E caso seja de se tornar uma líder, buscar identificar qual melhor posicionamento perante o ´board´ da empresa, além de uma boa comunicação, ideias assertivas e objetivas e delegar tarefas, afinal, administração de tempo é fundamental para o alcance do sucesso. Para saber explorar os pontos fortes, precisará conhecer a fundo habilidades e saber explorar aquilo que tem de melhor.  Se deve também aprender a negociar: mulheres são flexíveis e habilidosas quando o assunto é este.

Estar em um cargo de liderança é ter que gerenciar uma equipe com pessoas de diferentes expectativas e perfis.

Não fugir dos desafios, pois estes são verdadeiras oportunidades de provar que você tem força e competência. Portanto, encare as mudanças e dificuldades de frente e não se acomode em situações ruins por causa do medo. Não alimente a culpa, não permita que este sentimento negativo tire suas energias. Se você tem, por exemplo, apenas uma hora por dia para ficar com as crianças, não perca seu tempo se culpando e faça este momento valer mil horas!

Nós, mulheres, temos a nosso favor características como a empatia que nos permite ter uma maior atenção ao bem-estar e às necessidades dos colaboradores. Tendo em vista que fomos institucionalmente responsabilizadas por mais tarefas sociais, como atividades domésticas, criação de filhos, entre outros papéis de proteção. Além disso, conseguimos nos colocar com mais facilidade no lugar de outras pessoas, praticando esta habilidade. Também possuímos a flexibilidade, que é a habilidade de ser multitarefa e que foi desenvolvida desde a infância, justamente, por conta das responsabilidades que cultivam no dia a dia. Essa competência favorece a facilidade de se adaptar e se reorganizar de maneira flexível, diante das situações cotidianas.

Diversos fatores contribuem para o gerenciamento de maneira inovadora e criativa.

Parte disso vem dos desafios que as mulheres enfrentaram ao longo de suas carreiras para alcançar cargos de liderança, que fizeram com que precisassem se adaptar e ter novas ideias para se manter competitivas.

Considerando que a mulher tem plenas condições de assumir papéis de liderança nas empresas, cabe a ela todos os direitos e deveres quanto ao desenvolvimento pessoal e profissional, oportunidades de trabalho e de promoção, plano de carreira, salário e demais benefícios corporativos. Para colocar isso em prática, é necessário pensar em diversos fatores, tanto em termos de cultura organizacional e políticas internas quanto em estratégias justas de atração, recrutamento, seleção, contratação ou promoção interna, integração/socialização organizacional, engajamento, motivação e retenção.

E, para garantir oportunidades iguais a todos, um plano verdadeiro, perene, agregador de fato, é que fará a diferença.

Gostou do artigo? Quer sabe mais sobre comportamentos e atitudes para alcançar a liderança feminina? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Luciana Soares Passadori
https://www.passadori.com.br

Confira também: Pacto Global da ONU – ODS 5: Igualdade de Gênero, um Direito Humano

 

Luciana Soares Passadori é mentora, coaching de desenvolvimento humano e facilitadora de autoliderança, liderança integral e liderança situacional. Possui vasta experiência no atendimento de grandes empresas para desenvolvimento de soluções em treinamentos comportamentais. Realizou a formação em Coaching Integrado – Coaching Executivo, Life Coaching pelo ICI Integrated Coaching Institute – Credenciado pelo ICF International Coach Federation, formação em DISC Profiler Solides e formação em Mentoria pela Enora Leader, formação em liderança feminina com Sally Helgesen. Criou e conduz, juntamente com Reinaldo Passadori, o curso Autoliderança Transformadora que tem um modelo de programa de autodesenvolvimento que potencializa as competências profissionais e pessoais. Advogada de formação, pós-graduada em Psicologia Transpessoal e especializada em Psicologia Forense. Iniciou sua jornada na carreira jurídica, onde atuou com Direito de Família por 12 anos. É Diretora estratégica do IVG, participa do comitê executivo do Programa Mentoria Colaborativa – Nós Por Elas do Instituto Vasselo Goldoni. E coautora do livro Mentores e suas histórias inspiradoras – Editora Leader.
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