
Por que profissionais competentes são demitidos?
O problema é o comportamento.
Um estudo recente da Michael Page revelou que 91% dos profissionais são contratados por suas habilidades técnicas, mas acabam demitidos por questões comportamentais.
Esse dado chama atenção e faz a gente repensar muita coisa.
Afinal, quantas vezes ouvimos que basta ser bom no que faz, entregar resultados e manter a produtividade? A verdade é que isso não garante mais a permanência de ninguém em uma equipe.
O que muitas pessoas ainda não perceberam é que comportamento pesa. E pesa muito.
Não estamos falando de grandes conflitos ou escândalos. Às vezes, é algo sutil: a impaciência no dia a dia, a dificuldade em ouvir feedback, a forma como se responde a um colega ou se lida com a pressão. Atitudes assim, mesmo discretas, afetam o clima, minam a confiança e tornam o convívio difícil.
Veja se você já presenciou situações assim:
- A pessoa que interrompe constantemente nas reuniões;
- O colega que se recusa a colaborar com o time;
- O líder que cobra resultados, mas ignora o impacto da sua comunicação.
Com o tempo, isso desgasta. Gera ruído. Cansa. E a competência, por melhor que seja, não compensa mais.
A boa notícia é que comportamento não é algo fixo. Pode e deve ser desenvolvido.
Essa transformação vai muito além do ambiente de trabalho. Ela reverbera na forma como você lida com a vida, com seus relacionamentos, com suas escolhas. Porque quando você muda por dentro, o mundo à sua volta muda também.
Por isso, antes de buscar apenas mais uma especialização técnica, vale a pena se perguntar: o que em mim precisa de mais escuta, mais leveza, mais direção?
Talvez o próximo passo da sua carreira não esteja em fazer mais, e sim em ser diferente.
Esse movimento de olhar para dentro e ajustar a forma como nos colocamos no mundo profissional pode ser, inclusive, um divisor de águas. Não apenas para manter o cargo, mas para crescer com consistência e leveza.
Muitos profissionais altamente capacitados não conseguem avançar porque continuam repetindo o mesmo padrão de comportamento no ambiente de trabalho, muitas vezes sem perceber. Às vezes, o que falta não é esforço, e sim uma nova perspectiva. Um espaço de escuta, de reflexão, de prática.
Mas realmente… essa mudança pode ser difícil.
É justamente nesse ponto que o coaching faz a diferença. Não para “consertar” ninguém, mas para promover um processo profundo de autoconhecimento e mudança real. Ele ajuda a identificar padrões, resgatar a escuta, fortalecer a inteligência emocional e aprimorar a forma como o profissional se posiciona, com mais consciência, maturidade e presença.
Porque, no fim das contas, quem aprende a se transformar por dentro não só permanece, como inspira.
Gostou do artigo?
Quer saber sabe mais sobre como o seu comportamento tem impactado sua permanência e crescimento profissional no ambiente de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Sandra Rosenfeld
https://www.sandrarosenfeld.com
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