Com certeza você já leu algum livro sem pé nem cabeça, ou escutou uma música com ritmo confuso e letra desconexa, ou então, dedicou algumas horas de sua vida para assistir a um filme que não se ligava ao enredo e causou confusão, certo?
O fato é que buscamos propósito (ou sentido, chame-o como quiser) desde as pequenas às grandes coisas em que nos engajamos – seja em um livro, em um filme ou então, em uma profissão. Queremos nos sentir parte e tememos entrar em um caminho que não nos leve em direção alguma. Não negue, você também busca sentido nas coisas que faz e podemos lhe provar isto! Apenas pare para pensar: você não se sentiria incomodado se estivesse em um carro andando pela cidade sem saber para onde o motorista o está levando? Ou então, nos diga como você se sentiria se lhe solicitassem redigir um longo texto em uma máquina de escrever, enquanto que, ao seu lado, houvesse um computador plenamente funcional e não lhe explicassem o motivo em não poder usá-lo?
Percebe como sempre estamos buscando sentido nas coisas?
Com a vida acontece da mesma forma. Você buscará alguma direção que o ligue para a sua causa. Inclusive, os estudos da psicologia positiva dizem que este é um fator extremamente importante para se nutrir emoções positivas e seguir em uma vida com muito mais momentos de plenitude e felicidade.
Confessamos que o tema “busca por propósito” nos atrai muito e sempre buscamos ler sobre a experiência de outras pessoas e os caminhos que os fizeram dar uma volta de 180° em suas vidas, para buscar uma direção que realmente os represente. Por coincidência (ou não), lemos um texto nesta semana que nos chamou muita atenção. Ele foi escrito por um grande amigo nosso, o Glauco Della Vega que é Master Coach e sócio fundador da Gestão de Vida – empresa focada em desenvolvimento humano, principalmente na busca de equilíbrio e bem-estar. Ele intitulou seu texto de “Como é o seu propósito?”
Em poucas linhas, o Glauco contou um pouco sobre a história de quando começou a despertar sua atenção para o que seria o seu propósito. Veja como ele conseguiu traduzir em um belíssimo texto sua experiência de busca interna:
“Às vezes você faz escolhas na vida. Às vezes as escolhas fazem a vida. Às vezes a vida faz as escolhas.
Escrevi esta reflexão quando me dei conta de como meu propósito de vida estava distorcido. Eu troquei o verbo SER pelo TER. Não sei quando exatamente isso aconteceu, mas hoje consigo perceber que ao me desviar de meu caminho de vida, criei atalhos para alguns objetivos que na verdade não eram meus reais objetivos… e amigos, não existem atalhos!
Talvez isso não faça o menor sentido para alguns, mas pode significar muito para outros, e este é o público que quero atingir! SER melhor, pois a cada segundo que passa o fim do futuro se aproxima.
Perguntem-se: Quem sou eu?
A alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia, a ocupação de quem me inveja, o reflexo de quem me vê, a dúvida de quem não me conhece, a inspiração de quem me inspira?
Sou apenas eu! Com tudo de certo e errado, sou verdadeiramente eu, simplesmente eu, humildemente eu, em busca de um “eu” cada vez melhor. E serei melhor seguindo aquilo que tenho como propósito de vida.
PARE de adiar seu CAMINHO. Nada e nem ninguém podem tirar você do seu caminho. PARE de desperdiçar seu TEMPO tentando convencer outras pessoas a caminhar com você, ninguém tem a obrigação de fazer do seu propósito o dele também. Aos que quiserem caminhar com você, esteja de braços abertos, pois você precisará deles.
Coloque energia em seu projeto e mova-se em direção do seu objetivo”.
E esta última frase é uma das que mais nos chamou atenção: “coloque energia em seu projeto […]”, pois, se você não se sente energizado é evidente que ainda não encontrou o seu propósito. Não há pílulas ou remédios que resolvam. É um processo duro e longo de autoconhecimento. Você saberá se está no rumo certo quando sentir que sua causa é inabalável. E daí, brotará toda energia necessária para entrar em ação!
Participe da Conversa