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Como ser Rico? Rico é quem tem tempo!

Ter tempo para fazer ou não fazer o que queremos é o que nos torna ricos. Não tem nada a ver com dinheiro e posses. O dia nasce com 24h para cada um e não interessa se você tem um tostão ou um milhão. No fim do dia ele acaba de maneira igual.

Como ser Rico? Rico é quem tem tempo!

Como ser Rico? Rico é quem tem tempo!

Olá.

Como é bom poder compartilhar com você, meu querido leitor, sobre as experiências do dia a dia e sobre os temas que acontecem aqui no consultório de mentoria. Obviamente este é um ambiente seguro para quem frequenta e jamais vamos quebrar o sagrado compromisso de ética e falar de comportamentos individuais. Contudo, quando uma tendência se apresenta, faz sentido trazer para nosso debate e até mesmo para a criação de conhecimento em nossa comunidade. Enfim, é bom tirar um tempo para conversar com você. Falando em tempo, este é o tema de hoje.

No já distante ano de 2011, o diretor de cinema Andrew Niccol estreou um filme de ficção que chegou à tv sem grandes pretensões, mas que acabou caindo na preferência do publico do alçado a categoria de cult, junto com outros tantos como Blade Runner, Metrópolis e Mad Max. Trata-se de In time, ou em português, O preço do amanhã. Neste filme estrelado pelo ex-dancing-boy Justin Timberlake, em um futuro não muito distante, as pessoas não utilizam mais o dinheiro como elemento de troca, mas sim o tempo. Compra-se coisas com minutos, dias e horas. Para tanto, as pessoas possuem em seus braços timers que são alimentados automaticamente todos os dias com 24 horas e a partir disso, fazem bom ou mal uso do tempo ficando assim mais ricos ou mais pobres.

Quando o tempo acaba, a pessoa morre. Assim, os mais ricos se tornam praticamente imortais e os mais necessitados precisam como em toda a sociedade desigual, trabalhar no que é possível para buscar mais tempo e assim melhores condições de vida, neste caso literalmente. Filme bom, leve e que valeu até a indicação do protagonista ao Teen Choice Award como melhor ator em filme de drama.

Não, querido leitor. Não estamos neste patamar e nem chegamos perto disso.

Mas, a tendência que observo nos atendimentos de mentoria é que os profissionais, sobretudo aqueles em níveis de liderança estão a cada dia vivendo menos e sofrendo mais, justamente pelo mau uso do tempo em suas atividades diárias, sejam elas no ambiente corporativo, sejam elas no ambiente familiar e social. A tendência a centralizar as atividades e tentar controlar tudo ao seu redor faz com que estes profissionais tenham agendas cada vez mais sobrecarregadas. Veja alguns exemplos que você pode, inclusive, aplicar ao seu dia a dia:

  • No ambiente corporativo, participar de todas as reuniões em que já estão dois ou mais elementos de sua equipe;
  • Ainda no ambiente corporativo, revisar não somente o resultado obtido por membros de sua equipe, mas também, o passo a passo de como as tarefas foram realizadas;
  • No ambiente familiar, participar de atividades que deveriam ser exclusivamente dos filhos, como brincadeiras e jogos;
  • Por fim, a necessidade insana de nos tornamos acessíveis em regime 24×7 com indicadores azuis de mensagens e outras cobranças.

Este consumo exagerado de tempo de má qualidade faz com que as pessoas sejam cada vez mais pobres, não tendo tempo para coisas simples como tomar um café sentado em sua poltrona preferida, olhando a janela e fazendo absolutamente nada. Ou ainda, abrir uma revista (pode ser no tablet, tudo bem) e simplesmente ler sobre algo que lhe interessa. Vamos fazer um teste: Quando foi a ultima vez que você buscou um álbum de música completo, do seu artista preferido e realmente ouviu as músicas sem nenhuma outra atividade simultânea?

Ter tempo para fazer ou não fazer as coisas que queremos é o que nos torna ricos. Isso não tem nada a ver com dinheiro e posses, afinal de contas, o dia nasce com 24 horas para cada um e não interessa se você tem um tostão ou um milhão. No final do dia ele acaba de maneira igual.

Sendo assim, o que podemos fazer para melhorar nossa forma de tratar o tempo e ao final sermos de verdade mais ricos?

O primeiro passo é entender o mecanismo universal de construção da riqueza. Ele consiste em três passos simples e fundamentais:

  1. Abra as torneiras;
  2. Tampe os ralos;
  3. Viva como pobre por um período.

Abrir a torneira

Abrir a torneira significa que você deve permitir que mais recursos entrem na sua vida. Como estamos falando de tempo, permita que o seu tempo seja multiplicado através dos processos de delegação de tarefas e contratação de mão de obra para aquelas situações que você não precisa estar fisicamente envolvido. Busque elementos de facilitação e permita-se contratar o “como” das coisas, mantendo o foco tanto no “o que” como no “por que”. Isso significa que uma vez que a tarefa foi feita e os objetivos atendidos na forma final, a discussão de como isso foi feito é secundária. Isso vale para gerir equipes como para tarefas domésticas, como lavar o carro por exemplo.

Tampar os ralos

Tampar os ralos significa não deixar os recursos vazarem. Em outras palavras, ter em mente os gatilhos necessários para identificar se a tarefa em andamento é na verdade o melhor uso do seu tempo. Em linhas gerais, uma atividade deve trazer pelo menos um destes benefícios: Paz, lucro ou propósito. Se a tarefa em questão não lhe traz isso, pense mil vezes se deve ou não se meter naquilo. Muitas vezes, fazemos as coisas somente por gostarmos, ou na pior das hipóteses, para receber elogios ou reconhecimento de terceiros. Uma grande armadilha.

Viver como pobre

Por fim, viver como pobre, neste conceito significa tornar-se indisponível. Mesmo que tenha tempo, viva como se não tivesse. Você não precisa estar disponível 24×7, não precisa responder aquela mensagem no minuto que você recebeu, não precisa participar de tudo para o que te convidam. Neste ponto, um benefício adicional da indisponibilidade está relacionado ao valor da escassez. Se as pessoas pensarem que você sempre tem tempo para elas, não terão cuidado ou carinho para te envolver em atividades do interesse delas. Pessoas menos acessíveis são, em linhas gerais mais valorizadas. Quem nunca ouviu a frase: “Vamos ser bem objetivos por que a pessoa X não tem muito tempo”?

Tudo hoje pode ser comprado, trocado e negociado, inclusive o tempo. Portanto, faça bom uso do seu e faça uma poupança para seus momentos de autocuidado e descontração. Afinal de contas, você merece!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como ser rico fazendo bom uso do seu tempo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você.

Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com

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Edson Carli Author
Edson Carli é especialista em comportamento humano, com extensa formação em diferentes áreas que abrangem ciências econômicas, marketing, finanças internacionais, antropologia e teologia. Com mais de quarenta anos de vida profissional, atuou como diretor executivo em grandes empresas do Brasil e do mundo, como IBM, KPMG e Grupo Cemex. Desde 2003 está à frente do Grupo Domo Participações onde comanda diferentes negócios nas áreas de consultoria, mídia e educação. Edson ainda atua como conselheiro na gestão de capital humano para diferentes fundos de investimentos em suas investidas. Autor de sete livros, sendo dois deles best sellers internacionais: “Autogestão de Carreira – Você no comando da sua vida”, “Coaching de Carreira – Criando o melhor profissional que se pode ser”, “CARMA – Career And Relationship Management”, “Nut’s Camp – Profissão, caminhos e outras escolhas”, “Inteligência comportamental – A nova fronteira da inteligência emocional”, “Gestão de mudanças aplicada a projetos” (principal literatura sobre o tema nos MBAs do Brasil) e “Shé-Su – Para não esquecer”. Atual CEO da Academia Brasileira de Inteligência comportamental e membro do conselho de administração do Grupo DOMOPAR. No mundo acadêmico coordenou programas de pós-graduação na Universidade Mackenzie, desenvolveu metodologias de behaviorismo junto ao MIT e atuou como professor convidado nas pós-graduações da PUC-RS, FGV, Descomplica e SENAC. Atual patrono do programa de desenvolvimento de carreiras da UNG.
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