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Como Ser Resiliente na adversidade e Ativar Sua Motivação!

Muito se fala em resiliência, mas você sabe como ela impacta sua vida? Como superar momentos difíceis com resiliência, ativar sua motivação e melhorar seu desempenho?

Como ser resiliente na adversidade, ativar a sua motivação e melhorar o seu desempenho?

Como ser resiliente na adversidade, ativar a sua motivação e melhorar o seu desempenho?

“Eu sempre acreditei ser eu resiliente. Afinal, sempre suportei bravamente os revezes da vida e sobrevivi. Recomecei várias vezes, vida pessoal e profissional. O que eu era? Inconsequente? Aventureira? Corajosa? Resiliente? Corajosa com baixa resiliência?

Bem, eu acreditava que eu era resiliente e fazia e acontecia porque não sabia e não pensava se era impossível. Apenas encarava sem avaliar profundamente os riscos. O fato de você aguentar firme e forte, doa a quem doer, não significa que a sua resiliência esteja equilibrada. E “deixar a vida me levar” também não é uma vida livre, leve e solta. É uma postura passiva ao pensar que o melhor é esperar que as dificuldades vão embora da sua vida, naturalmente.

O que é resiliência?

A resiliência, do ponto de vista biológico, é a aceitação das circunstâncias e das possibilidades das quais você se encontra num determinado momento e de modo algum determinam o seu futuro. Aceitando estas circunstâncias você pode escolher permanecer ou se mover para outro estado seja físico ou emocional.

É a capacidade de uma pessoa lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. Dispendendo a energia necessária, nem mais e nem menos. É saber lidar com o estresse e sentir-se fortalecido e motivado para seguir em frente. A resiliência se equilibra nas forças internas da pessoa e nas suas interações humanas. Ao se relacionar, a linguagem tem papel preponderante e impactante no fortalecimento emocional. Isso porque é a linguagem que demonstra como os recursos internos e externos estão sendo utilizados, ou seja, de forma passiva, agressiva ou assertiva.

Qual é o impacto da resiliência em nosso desempenho?

É sabido que o nosso desempenho e a nossa coragem de correr riscos ao vencer os obstáculos estão ligados diretamente à nossa motivação, seja no trabalho, na família, ou mesmo na mudança de um hábito ou aprendizagem de um novo conhecimento ou nova habilidade.

Daniel Goleman em sua obra “O cérebro e a inteligência emocional – novas perspectivas”, ao escrever sobre o desempenho ótimo, mostra que há três estados principais para lidar com o estresse, representados pelos psicólogos Yerkes e Dodson, que são: ócio, fluxo e esgotamento. Segundo ele, ócio e esgotamento desencadeiam a baixa energia e enfraquecem os nossos esforços. Por ouro lado, o fluxo permite que a capacidade de uma pessoa para desempenhar algo seja alto e positivo. Representa o pico de autorregulação na qual a pessoa canaliza as suas energias, as suas emoções positivas para uma alta performance. É o estado onde as pessoas aumentam o seu foco na atividade e dão o melhor de si. O equilíbrio do seu comportamento frente ao estresse. É ser resiliente, é ser bem resolvido.

HORMÔNIOS DO ESTRESSE E DESEMPENHO

Como ser resiliente na adversidade, ativar a sua motivação e melhorar o seu desempenho?

A relação entre o estresse e o desempenho, captada na lei de Yerkes-Dodson, mostra que o tédio e a ociosidade disparam muito pouco dos hormônios de estresse secretados pelo eixo HPA – e o desempenho fica para trás. Conforme ficamos mais motivados e empenhados, o “bom estresse” leva-nos à zona ótima, na qual temos o melhor nível de desempenho. Se os desafios ficarem grandes demais e ficarmos esgotados, entramos na zona de exaustão. Nesta zona os níveis de hormônios de estresse ficam altos demais e dificultam o desempenho. 

Por Daniel Goleman – O Cérebro e a Inteligência Emocional 

As pessoas quando se encontram no baixo nível de hormônios de estresse, adrenalina e cortisol, tendem a dar o mínimo de si porque estão sem motivação. Em outras palavras, sem energia para a ação, comprometendo o seu empenho para atingir resultados. Pessoas que não se realizam podem se tornar infelizes e com baixa resiliência pela forma passiva de conduzir a sua própria vida.

As pessoas quando se encontram no alto nível de hormônios do estresse tendem a cair no esgotamento. Dessa maneira, interferindo na capacidade de retenção de novos conhecimentos, na geração de novas ideias, promovendo dificuldade na comunicação. E, por conseqüência, na gestão emocional.

O maior prejuízo é no sistema imunológico e nervoso, deixando a pessoa fragilizada e sujeita às doenças típicas do estresse, ou seja, sem resiliência para enfrentar os obstáculos da vida, com tranquilidade e sossego emocional.

Como superar momentos difíceis com resiliência e melhorar o seu desempenho?

Agindo com maturidade, ou seja, fazendo uma análise da realidade e reconhecendo os seus limites e os riscos da situação, expondo-se aos riscos com segurança e confiança para atingir os seus objetivos. Isso colabora para se manter no nível ótimo da curva de desempenho. As pessoas quando se encontram no nível ótimo da curva do desempenho tendem a dar o melhor de si. Isso porque o cérebro aciona níveis de hormônios do “estresse bom”.

Desafios, realização e satisfação no atingimento de metas e reconhecimento estimulam o estresse bom e as pessoas empenham-se mais, com melhores resultados. Uma pessoa com um estado emocional positivo produz mais dopamina e estimula o circuito da recompensa. E, pelo que sabemos, gera a vontade de continuar dando o melhor de si para enfrentar e administrar os desafios, com coragem e resiliência.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como superar momentos difíceis com resiliência, ativar a sua motivação e melhorar o seu desempenho? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Vera Martins
https://vera-martins.com/

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Vera Martins Author
Vera Martins é autora dos livros: “Seja Assertivo!” e “O Emocional Inteligente”. Trabalhou por 21 anos como Executiva em Recursos Humanos e há 18 anos atua em consultoria de desenvolvimento humano. É educadora com especialização em desenvolvimento de pessoas. Possui mestrado em Comunicação e especialização em Medicina Comportamental.Atua como coach, palestrante, facilitadora de seminários e professora de universidades, tais como: Fundação Vanzolini e Escola de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em cursos de pós-graduação.Através de intensos estudos e publicação dos seus livros tornou-se precursora da competência Assertividade e especialista em comunicação e inteligência emocional. Por isso, vem atuando fortemente nos diversos níveis profissionais nas empresas, em competências que envolvam a comunicação relacional, tais como: Estratégias de Negociação, Gestão de Conflitos, Comunicação e Influência, Liderança Assertiva, Inteligência Emocional, Coaching, Gestão de Pessoas, Formação de times e competências correlatas. É fundadora da Assertiva Educação e Cultura.
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