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Como Promover a Diversidade e Inclusão nas Empresas?

O tema diversidade e inclusão vem ganhando grande relevância nos últimas anos. O que as empresas podem fazer para promover e trabalhar esse tema de forma positiva, quais ações tomar?

Como Promover e Trabalhar a Diversidade e Inclusão nas Empresas e Organizações, quais ações tomar?

Como Promover e Trabalhar a Diversidade e Inclusão nas Empresas e Organizações, quais ações tomar?

O tema diversidade e inclusão vem ganhando grande relevância nos últimas anos dentro das organizações. Investidores têm buscado empresas que tenham esse tema como uma de suas pautas, incluindo-a em suas metas de negócio. Colaboradores também estão buscando empresas que ativamente incentivam a diversidade e inclusão. Além disso, pesquisas mostram o impacto positivo que a diversidade traz para os resultados financeiros da empresa.

O relatório “Diversity Matters” da McKinsey, por exemplo, mostrou que um aumento em 10% na diversidade de gênero na liderança gerou um aumento de 3,5% no EBIT. Empresas com alto grau de diversidade étnica tem 35% mais chance de lucrar comparado com a concorrência. Esse resultado é impulsionado pelo reflexo da diversidade na capacidade de criar e inovar, na ampliação das perspectivas para a tomada de decisão, pelo aumento na representatividade e conexão com o cliente, além do aumento da satisfação e engajamento dos colaboradores.

Mas afinal, o que é diversidade?

Diversidade está ligada à representação demográfica. Ou seja, quão equilibrada a empresa está em relação a oferecer oportunidades para diferentes tipos de profissionais. No entanto, estimular a diversidade sem trabalhar a inclusão não irá trazer os benefícios que ela oferece.

A inclusão é um passo além, é garantir que todos tenham acesso às mesmas oportunidades de desenvolvimento e ascensão profissional dentro da empresa. É dar espaço e voz para todos, trabalhar a escuta ativa, empatia, estimulando que haja diferentes pontos de vista e que estes sejam respeitados. Uma empresa pode ser diversa, mas não ser inclusiva. Podemos dizer que diversidade é chamar para o baile, e a inclusão é tirar para dançar.

Outro ponto que precisamos compreender é a questão da igualdade e da equidade.

A igualdade consiste em tratar todos como iguais, independentemente do quão diferentes sejam. É uma crença compartilhada na nossa cultura, que sugere que todos devem ter uma chance justa na vida e ser recompensados por aquilo que alcançaram.

O equívoco dessa crença é que não somos todos iguais. Nascemos em famílias diferentes, temos características físicas e psicológicas diversas, e a história que vivenciamos é única. Essas diferenças fazem com que determinados grupos tenham privilégios perante os outros. Se desejamos trabalhar a inclusão nas organizações precisamos trazer à consciência as questões de privilégio sem culpa ou constrangimento.

É aprendermos a atuar com equidade, que se refere em tratar o diferente de forma diferente. Precisamos reconhecer que a nossa fala vem do lugar de onde nós partimos, com as nossas características e visão de mundo. Mas esse lugar não é o mesmo de uma outra pessoa. Se de alguma forma vivenciamos um privilégio em nossa vida, por exemplo, a partir da nossa raça, gênero, condição econômica, orientação afetivo-sexual precisamos nos conscientizar que outros grupos veem a sociedade de uma forma completamente diferente, vivenciando ameaças e oportunidade que não são iguais as nossas. Por exemplo, uma travesti negra pode não se sentir representada por um homem branco cis, mas esse homem branco cis pode teorizar sobre a realidade das pessoas trans e travestis a partir do lugar que ele ocupa na sociedade.

Então, diante dessas questões, o que as empresas e organizações podem fazer para trabalharem a diversidade e inclusão de forma positiva, quais ações tomar?

Primeiramente a empresa deve assumir a diversidade como um valor da empresa. Identificar os ganhos que a diversidade pode gerar para o indivíduo, para a organização e para a sociedade. Na sequência será necessário construir estratégias, indicadores e metas de curto, médio e longo prazo, trazendo para o concreto essa diretriz.

O próximo passo é construir e assegurar mecanismos de inclusão e de combate ao preconceito e à discriminação. A empresa deve se preocupar em elevar a diversidade, mas também trabalhar aspectos relacionados à inclusão. É preciso construir uma cultura organizacional inclusiva, desenvolvendo líderes e colaboradores em relação ao tema.

As pessoas precisam se sentir aceitas, respeitadas e valorizadas do ponto de vista de sua identidade individual e grupal. Por fim, a empresa também deve se preparar para possíveis resistências que possam surgir, entendendo que esse é um processo de mudança e cada pessoa irá responder de uma forma específica à essas mudanças.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre diversidade e inclusão nas empresas e organizações, e quais ações elas podem fazer para promover e trabalhar esse tema? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Veronica Ahrens
https://www.masterleader.com.br/

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Veronica Ahrens tem mais de 10 anos de experiência em gestão de pessoas. Fundadora da Master Leader, atua hoje como coach, trainer e palestrante. Professora de MBA da FIAP no tema Liderança e Gestão de Pessoas e Professora de Pós-Graduação em Neurociência da Santa Casa no tema Programação Neurolinguística.É Mestranda pela FEA/USP em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas. Master Trainer pela ASTD – American Society of Training e Development e Master Trainer pela Langevin Learning Services, onde foi certificada em Instructional Designer/Developer, Technical Trainer e Instructor/Facilitator. Tem Certificado Internacional de Coaching pelo Integrated Coaching Institute e pela Lambent (International Coaching Community). Master Trainer em Programação Neurolinguística pela NLP University – California. Certificada pela Universidade de Harvard em Gestão Estratégica de Negócios e pela Universidade de Toronto nas áreas de Gestão de Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento. Pós-graduada em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela FGV (CEAG). Autora do livro “Equipes não nascem excelentes, tornam-se excelentes”.
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