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Como perdoar alguém que te magoou

Como perdoar quando pessoas que compartilhamos a nossa vida cometem algum erro ou quebram a nossa confiança?

Como perdoar

Como perdoar quando pessoas que compartilhamos a nossa vida cometem algum erro ou quebram a nossa confiança?

Somos exigentes com quem dividimos a nossa intimidade. Amigos de trabalho, vizinhos, colegas de faculdade têm uma margem de tolerância. Pessoas da família com quem convivemos, amigos de longa data, marido, esposa, filhos, esses, definitivamente, não tem crédito para errar.

Somos intolerantes e esse é um dos motivos importantes para que perdoemos. Estamos julgando a todo instante quem está bem próximo e não fazemos isso com os demais.

MUITAS VEZES ESSAS PESSOAS FAZEM COISAS GRAVES QUE NOS MAGOAM E NOS DEIXAM CHATEADOS, NOS ENGANAM E, QUASE SEMPRE, NÃO CONSEGUIMOS PERDOAR, NA HORA.

Mas, após o convívio com os nossos sentimentos, o afastamento e a reflexão sobre as considerações, podemos estar prontos para entender. Desde que o orgulho e o nosso senso moral não interfiram. E entender não significa exatamente concordar. Assim como perdoar não significa morrer de amores por quem te magoou.

É preciso ter inteligência emocional e ter enfrentado muitas coisa na vida. Ter vivido muito para entender o porquê das pessoas fazerem certas coisas. Na maior parte das vezes, por não termos essa habilidade, permanecemos assim presos em alguém ou em alguma situação.

VOCÊ DEVE ESTAR SE PERGUNTANDO O PORQUÊ DE PERDOAR OU QUAL A IMPORTÂNCIA DE PERDOAR, QUANDO AQUILO QUE FAZ DOER AINDA ESTÁ VIVO.

Eu afirmo que a importância é enorme por algumas razões. Não se deve andar pela vida levando mágoas necessárias. Quem perdoa anda mais leve e descarrega um fardo ao deixar a dor pra trás de fato. Quem perdoa resgata um pouco de si e toma posse dos seus sentimentos, seus valores, recupera e abre portas para outras pessoas em sua vida. O perdão está vinculado com a nossa cura emocional.

Mas para perdoar alguém é preciso primeiramente se perdoar.

Um dos pontos mais importantes desse processo é estarmos atentos ao desenvolvimento e crescimento pessoal que estamos tendo através dessa dor. Esse é um ponto muito importante, onde você pode decidir ficar no mesmo estágio emocional e ficar amargurando ou então perdoar e seguir em frente com equilíbrio e serenidade.

DO QUE VOCÊ PRECISA SE PERDOAR?

  • Da culpa;
  • Das suas escolhas;
  • Das coisas que você falou ou deixou de dizer.

Por que perdoar?

O ressentimento nos desgasta física e emocionalmente e, além de ser cansativo, é um sentimento que leva à depressão, ansiedade, ataques de pânico, alterações no sistema imunológico, dificuldades cardíacas e outros problemas físicos relacionados com o nível de stress do nosso organismo.

Aceitar e estar em paz com uma situação que ocorreu e nos magoou, e saber que podemos nos desprender dela, nos dá assim poder e controle. Perdoar nos mostra que estamos assumindo a responsabilidade pela nossa felicidade, em vez de deixarmos que as ações dos outros determinem as nossas emoções e comportamento de fato.

Aceite que as coisas acontecem independentemente da sua vontade.

O perdão é uma decisão!

Quando temos a capacidade de perdoar, quando assumimos a decisão de perdoar, em vez de ficarmos dentro da dor e no ressentimento, estamos caminhando no sentido de voltar a amar, de encontrar esse amor dentro de nós e por conseqüência no outro.

A questão de perdoar ou não, portanto, não parece estar no que sentimos pelo outro, mas sim como nós nos sentimos em relação a nós mesmos.

Talvez dez anos bastem. Talvez não seja preciso esperar tanto. Quem sabe com cinco anos, ou três meses. Mas a questão não é somente o tempo. Nosso olhar precisa mudar para que deixemos de lado o ressentimento.

É preciso um olhar diferente para aquilo que nos feriu emocionalmente.

Gostou do artigo? Quer saber mais? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Ercília Canali
http://www.erciliacanali.com.br/

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Carreira ascendente, dedicada à área de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano. Encantada pelo olhar humanizado que pode existir nas relações interpessoais, coloca todo seu conhecimento e amor pelo trabalho a serviço do desenvolvimento pessoal e profissional de qualquer ser humano. Graduada em Serviço Social-FMU, Pós-Graduação em Gestão de Consultoria Interna-FAAP, MBA em Gestão Estratégica de Pessoas-FAAP, Professional & Self Coach, Practioner PNL, Analista Comportamental SOAR-FCU; Mentora de Mulheres para desenvolvimento profissional e afetivo; Orientadora Vocacional; Consultora de Carreira, Conselheira em Agência de Publicidade; Membro do Grupo de Estudo dos Profissionais de RH do Sinapro.
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