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Como habilidades de Coaching impulsionam a Valorização da Diversidade?

É fundamental entender bem e, em profundidade, o comportamento humano e, principalmente, ter experiência sobre conteúdos, ferramentas e metodologias que movam as pessoas rumo à mudança comportamental.

Olá!

Eu irei abordar mensalmente assuntos ligados à valorização da diversidade nas organizações, para isso, a minha experiência de mais de 13 anos atuando no Brasil e na América Latina com foco em Sustentabilidade e Diversidade em empresas nacionais e multinacionais será  compartilhada com os leitores.

“Diversidade é a característica que diz respeito às singularidades dos cerca de 7 bilhões de habitantes do planeta Terra. Por isso, cada um de nós é multidimensionalmente diverso. Promover a Valorização da Diversidade significa criar, conjuntamente, um ambiente onde todos os indivíduos sejam igualmente capazes de concretizar o seu potencial e atingir os seus objetivos.

Este processo gera valor para os indivíduos envolvidos, para as empresas e para a sociedade como um todo”.

Seja bem-vindo a esta coluna que irá conduzir você a novos caminhos e novas descobertas sobre Valorização da Diversidade

Liliane Rocha

Como habilidades de Coaching impulsionam a Valorização da Diversidade?

Algumas pessoas, às vezes, me perguntam por que depois de 13 anos de vivência em Sustentabilidade e Diversidade corporativa, sendo graduada em Relações Públicas pela Cásper Líbero, com MBA Executivo em Sustentabilidade pela FGV, mestranda em Políticas Públicas pela FGV decidi me tornar coach?

A resposta é simples, para falar sobre Sustentabilidade e Diversidade nas empresas é fundamental entender bem e, em profundidade, o comportamento humano e, principalmente, ter experiência sobre conteúdos, ferramentas e metodologias que movam as pessoas rumo à mudança comportamental.

Considero esse tema tão necessário que faz parte da grade curricular, tanto do curso de Pós-Graduação para Sustentabilidade, no qual sou docente no Senac, como no curso de Diversidade no Marketing na ESPM, que também ministro. Em ambos provoco os alunos para transformarem o mundo e as organizações e construírem a sociedade que queremos e merecemos. É fundamental conseguir impulsionar as pessoas a novas conexões e padrões mentais que as conduza a uma nova compreensão sobre si mesmas, sobre a forma como se relacionam e sobre o mundo ao redor.

Quer um exemplo? Em geral quando as empresas me chamam para conversar sobre Valorização da Diversidade, executivos me pedem que eu faça com que a empresa se torne imediatamente diversa, ou ainda, diversa no menor período de tempo possível. Neste contexto quase sempre trago para a conversa a “Curva de Ross”, sim aquela que fala sobre os cinco estágios da perda. Relembro do processo de Negação: “Isto não pode estar a acontecer”; Raiva: “Por que eu? Não é justo”; Negociação: “Deixe-me viver apenas até ver os meus filhos crescerem”; Depressão: “Estou tão triste. Porque me hei de preocupar com qualquer coisa?”; Aceitação: “Vai tudo ficar bem”; “Eu não consigo lutar contra isto, é melhor preparar-me.”

E abordo também nos estágios de mudança de Prochaska: Pré-contemplação, Contemplação, Planejamento ou Preparação, Ação e Manutenção. Para dizer que mudança leva tempo, tem estágios aos quais devemos atentar e um caminho a ser seguido. Por mais que a alta liderança, ou alguém estratégico na empresa já tenha decidido realizar uma determinada ação, o fato é que, os demais colaboradores deverão ser envolvidos, tendo em vista essa perspectiva, considerando a heterogeneidade da empresa, que certamente fará com que alguns já estejam totalmente abertos e proativos aos temas de sustentabilidade e diversidade, enquanto outros, serão totalmente surpreendidos e por vezes até  convidados a abandonar hábitos que têm sido introjetados e repetidos ao longo de toda uma vida.

Não há caminho superficial que faça alguém que praticou ao longo de sua vida, por vezes sem perceber, práticas discriminatórias, considerar a igualdade e equidade de mulheres, negros, LGBTIQ+, idosos, pessoas com deficiência, de variadas religiões, ou que diferem de si próprias em qualquer outro aspecto que tenha sido estigmatizado. Ou ainda, alguém que nunca esteve antenado às mudanças ambientais do Planeta a começar a reciclar, economizar água, energia e atentar às suas emissões de gases do efeito estufa.

Engajar um funcionário que nunca antes exerceu sua cidadania ao serviço de voluntariado. Os exemplos são muitos, a síntese, a mesma: todo profissional de sustentabilidade e diversidade tem que desenvolver em si e atuar como um coach de pessoas, processos e empresas. Afinal, gerar mudanças comportamentais é o que fazemos de melhor, não é mesmo?

Liliane Rocha atua há 13 anos com Sustentabilidade e Diversidade em empresas de grande porte. Tendo sido executiva na Philips, Banco Real, Walmart e Votorantim Metais. Desde 2015 Fundadora e CEO da consultoria Gestão Kairós especializada em Sustentabilidade e Diversidade. Com clientes tais como, FIA / USP, Coca-Cola FEMSA, Instituto Unibanco, Leão Alimentos e Bebidas, SENAC, Grupo Pão de Açúcar, entre outros. Mestranda em Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas, MBA Executivo em Gestão da Sustentabilidade pela Fundação Getúlio Vargas, Mestre em Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching e Relações Públicas pela Fundação Cásper Líbero. Professora no curso de pós graduação de Sustentabilidade e Responsabilidade Social no SENAC e do curso de extensão Diversidade no Marketing da ESPM. Palestrante, consultora e escritora. É autora do Livro “Como ser um líder inclusivo?”.
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