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Como Estabelecer Limites com Empatia: Use a CNV para Criar Relações Mais Saudáveis e Equilibradas

Aprender a dizer não com empatia é um ato de amor e autocuidado. Descubra como a Comunicação Não Violenta (CNV) ajuda a estabelecer limites com clareza e respeito, fortalecendo vínculos, autoestima e relações mais leves e equilibradas.

Como Estabelecer Limites com Empatia: Use a CNV para Criar Relações Mais Saudáveis e Equilibradas

Como Estabelecer Limites com Empatia: Use a CNV para Criar Relações Mais Saudáveis e Equilibradas

O que os limites têm a ver com bem-estar, autocuidado e saúde emocional?

A CNV nos ensina a importância de aprendermos a dizer “não”, sem que precisemos ser grosseiros. A importância dos limites está diretamente relacionada a dizer “não” para o outro e “sim” para mim, como uma forma de preservar minha saúde emocional, autoestima e autoconfiança. Porém, impor limites é, muitas vezes, difícil e desconfortável porque temos medo de magoar o outro, e isso nos gera culpa.

É aí que a Comunicação Não Violenta (CNV) surge como uma poderosa maneira para podermos expressar nossos limites com clareza e, ao mesmo tempo, manter uma conexão empática com o outro.


E o que são limites?

São as nossas fronteiras pessoais em que buscamos cuidar das nossas necessidades, valores e sentimentos. Os limites nos ajudam a trazer clareza na definição do que é aceitável para nós e dessa forma evitar o ressentimento. Mostrar limites não é um ato de agressividade, mas, sim, um ato de amor-próprio e respeito, tanto por si quanto pelo outro.

À medida que aprendemos a dar limites ao outro, na verdade estamos aprendendo sobre nós mesmos.


Ao que a CNV nos convida?

A CNV, desenvolvida por Marshall Rosenberg, ao contrário do que muitos pensam, não é um conjunto de passos, mas um processo no qual aprendemos a tornar nossa comunicação mais autêntica e compassiva.

Isso acontece quando observamos sem julgar — o que é muito difícil —, mas somos convidados a colocar uma lupa e ampliar esses julgamentos, procurando investigar o que está por trás das palavras. Assim, aprendemos a expressar nossos sentimentos, identificar nossas necessidades e fazer pedidos claros.

Saímos dos próprios erros e dos erros dos outros para necessidades não atendidas, sendo uma forma para estabelecer limites, evitando culpar, criticar ou criar defesas desnecessárias.

Um exemplo: ao invés de dizer para o outro “Você me atrapalha quando me interrompe para perguntar”, é dizer: “quando você interrompe enquanto eu falo (observação), me sinto frustrado (sentimento) porque preciso de espaço para expressar meus pensamentos (necessidade). Você estaria disposto a me deixar terminar antes de perguntar? (pedido)”. Essa é uma forma de estabelecer limite, sem ser grosseiro, de modo que o outro não leve como critica.

Uma das coisas que mais gostei quando comecei minha jornada na CNV foi perceber que a CNV nos ajuda a ouvir o “não” do outro sem levar para o lado pessoal, cultivando a empatia e o respeito mútuo.

Podemos entender que todos nós precisamos dar e receber limites, pois são vias de mão dupla e, à medida que os compreendemos, podemos expressar nossas necessidades, escutar as do outro e construir relações mais equilibradas e saudáveis. Em uma das minhas imersões, aprendi “que é sair da briga para uma dança”.

Estabelecer limites baseados na CNV é possível trazer diversos benefícios:

  • aprender a lidar com os conflitos;
  • fortalecer a autoestima;
  • criar vínculos mais genuínos;
  • equilibrar firmeza e empatia.

Tudo isso nos permite cuidar de nós mesmos e, ao mesmo tempo, manter a conexão com quem desejamos ou precisamos.

Em resumo, estabelecer limites não é apenas um desafio, mas uma oportunidade para nos comunicarmos de forma mais verdadeira e compassiva. A Comunicação Não Violenta nos guia nesse caminho, mostrando que é possível dizer “não” e, ao mesmo tempo, dizer “eu me importo com você”.

Todos nós precisamos nos sentir pertencentes e, ao mesmo tempo, queremos dar importância a nós mesmos, sem precisar ceder, mas buscando atender às necessidades tanto nossas quanto do outro, mantendo uma conexão genuína.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como estabelecer limites com empatia e fortalecer suas relações por meio da Comunicação Não Violenta (CNV)? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

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Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
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