
Como Abrir as Portas da Abundância Olhando para a Relação com a Mãe
Débora era uma mulher de 38 anos, mãe de três filhos. Trabalhava em tempo integral e quase não tinha tempo para eles.
Seus filhos tinham 5, 8 e 10 anos, todos meninos.
Se separou quando o mais novo tinha apenas 2 anos.
Depois do divórcio, se viu sozinha, insegura, desamparada e com muito medo, pois ela criaria os meninos sozinha.
Era técnica de enfermagem e pediu ao hospital para conceder mais plantões, com o objetivo de ter mais dinheiro para suprir as necessidades da família.
A pensão que recebia, com muita luta e discussão com o ex-marido, mal dava para as compras do mês. Todos os três filhos estudavam em escola pública.
E ela não sabia o que fazer, porque, quando olhava para sua família de origem, via muita escassez e pobreza.
Será que ela conseguiria romper esse padrão de falta de recursos?
Era a pergunta que pairava em sua mente todos os dias. Mal dormia por conta das preocupações e ansiedade.
Muitas pessoas têm sérias dificuldades com relação à mãe.
Algumas tiveram uma infância difícil e adquiriram traumas e bloqueios emocionais.
Quem passou por isso pode achar injusto o título deste artigo, mas trata-se de algo que percebo com muita clareza e recorrência em meu consultório.
Por mais doloroso que seja, é preciso olhar para esse relacionamento.
Afinal, o complexo materno é o primeiro a se formar na psique humana.
Em outras palavras, é o primeiro relacionamento, e ele moldará todos os demais relacionamentos de uma pessoa.
Isso quer dizer, na prática, que ela se tratará, e também aos outros, como a mãe a tratou.
Não precisa acreditar em mim, observe como uma pessoa que foi maltratada na infância, costuma fazer isso consigo mesma.
Ela tem uma tendência a se colocar em último lugar e, por consequência, atrai pessoas abusivas que a fazem se sentir cada vez pior.
Isso acontece nas relações afetivas, nas amizades, no trabalho e na própria família.
Fugir não funciona.
A boa notícia é que é possível resolver isso. Caso contrário, a pessoa estaria fadada ao fracasso, à doença, à pobreza e à tristeza.
Pois, se uma pessoa não teve um período gestacional tranquilo e uma primeira infância com amor, ela terá dificuldades na vida.
Você pode estar se questionando então, que todas as pessoas têm dificuldades.
Pois, afinal, a maioria das gestações não é equilibrada, basta dar uma olhada nas estatísticas dos lares do Brasil.
Na maioria das vezes, são apenas as mulheres que cuidam; ou seja, são mães solteiras em grande parte.
Isso não é um julgamento, mas sim uma constatação.
E, claro, isso afeta o psiquismo humano.
Se formos analisar o cenário financeiro, afetivo e de saúde da população, veremos que existe algo muito estranho.
E tudo começa na gestação, onde as mulheres não se sentem amparadas.
Muitas precisam trabalhar até o último dia antes de ter o bebê. Sentem-se inseguras, exaustas, com medo e muita ansiedade.
Então, a criança absorve tudo.
Pois não há separação entre a psique da mãe e da criança.
Este artigo não é para culpar a mãe, mas, sim, trazer um pouco de clareza e esperança. Pois, como eu disse acima, existe uma saída.
Se a pessoa olhar para esta mãe interna, que é regida pelo complexo materno. Mesmo que a mãe não esteja mais viva, é possível trabalhar internamente esse relacionamento e resolvê-lo!
Quando eu faço uma constelação familiar para um cliente, costumo dizer que além da mudança na postura interna, é preciso liberar as emoções aprisionadas.
Dentre elas, posso citar: mágoa, raiva, abandono, tristeza, angústia, desvalor e outras.
Isso só para citar algumas.
Muitas chegam até mim sentindo-se inseguras, com uma sensação estranha de inadequação e vazio interno.
E quando eu faço o rastreio emocional, identifico que essas emoções foram aprisionadas durante a gestação, na maioria das vezes.
Algumas no primeiro trimestre, outras no segundo ou terceiro.
O fato é que se faz necessário identificar qual é a emoção, quando ficou aprisionada e se foi herdada ou não.
Pois isso facilita o processo da liberação emocional.
Caso contrário, a pessoa continuará buscando ajuda terapêutica para RESOLVER essa dor sem sucesso. Pois, como eu disse, trata-se, na maioria das vezes, de algo profundo e antigo.
Que agora se mostra através do sintoma. E esse sintoma pode se manifestar como dificuldade na vida afetiva, financeira, familiar ou de saúde, entre outras.
Se algo não vai bem, seria interessante buscar ajuda.
Quando isso é visto, limpo e liberado do corpo físico, emocional e mental da pessoa, ela então consegue alcançar abundância em todas as áreas da vida.
Bert Hellinger já dizia que o sucesso tem a face da mãe.
Vejo isso com frequência em meu consultório. E quando há o alinhamento desse relacionamento interno com a mãe, a vida da pessoa passa a fluir.
Eu nunca vi ninguém alcançar abundância genuína sem ter esse relacionamento com a mãe bem resolvido.
Acredito que isso aconteça porque a mãe é a representação simbólica da vida, do arquétipo da grande mãe e, por ter a força desse arquétipo associada a ela, possui grande poder e influência na psique humana.
Se você deseja ir à profundidade que essa questão requer, pode entrar em contato pelo link abaixo, para saber mais sobre as terapias e cursos que eu ministro e que podem contribuir com seu processo interno e oferecer uma solução baseada na visão sistêmica.
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Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre como a relação com a mãe pode estar influenciando sua prosperidade e bem-estar emocional, e como abrir as portas da abundância? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Cuide-se com carinho!
Grande abraço.
Ádria Gutman
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