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]]>Ter a percepção clara de quais são os nossos valores intrínsecos, aqueles que indicam nossas opções, juntamente com nossas crenças, torna-se fundamental, para explorarmos melhor a(s) nossa(s) fortuna(s).
Nos processos de Coaching, nos momentos que buscamos levantar os valores que norteiam as decisões do coachee, percebemos que, embora, por exemplo, o respeito ao próximo, a honestidade e a resiliência, são dados como pilares, na prática, muitas vezes, não correspondem aos fatos.
Sabemos que os valores podem ser mutáveis e que todas as pessoas os possuem, portanto, existe uma possibilidade de termos dificuldades em determiná-los com precisão e mais ainda, praticá-los.
As experiências vividas, o amadurecimento, as relações interpessoais, as observações importantes, uma doença, o meio social, a perda de um ente querido ou o nascimento de filho podem alterar nossos valores. Portanto: valores são estados emocionais que comandam nossas decisões. Todos nossos comportamentos visam atender nossos valores.
Podemos ter:
Os valores meios não interessam propriamente, no processo de Coaching, como princípio. Pois não expressam o verdadeiro desejo por trás deles. Ex: Joia, ou uma roupa não é comprada porque é roupa ou joia, e sim o que este bem representa como imagem, status ou condição social/econômica; o mesmo para um veículo ou uma promoção profissional.
Quando você quer desenvolver talentos, quais dos seus valores participam neste processo de aquisição? Que fortuna eu quero desenvolver?
Para desenvolver fortunas, preciso dos meus valores e talentos. Preciso de posse destes recursos, desenvolver ações transformadoras no caminho ao meu objetivo, identificando o propósito. O que fazer para esta conquista? Pense nas coisas que são mais importantes para você. O que estas coisas lhe proporcionam? Identifique, logo de saída, por que isto é importante para você?
O que fazer para criar e desenvolver as tais fortunas:
Descubra seus talentos, amparados em seus valores. Seja o melhor que pode ser, apesar das adversidades e o constante exercício da sua resiliência. Queira mais, seja insatisfeito e inquieto para crescer e trazer junto o que quiser embarcar na sua viagem.
Ilustrando o aspecto de desenvolver pessoas, segundo Daniel Goleman, a inteligência emocional abrange três aspectos fundamentais: reconhecer, compreender e controlar as próprias emoções; ou poderia ser: reconhecer, compreender e influenciar as emoções dos outros; e moldar o próprio comportamento em função das próprias emoções e das dos outros. São valores inquestionáveis.
Não apenas ter e fazer, mais do que isto, mas integrar conhecimentos/habilidades desenvolvidas para servir principalmente às pessoas que nos cercam e que têm você como referência. Torne-se mais apto a se relacionar e identificar valores nos outros e ajudá-los no processo de crescimento.
Evolução é o sacrifício de aprender e integrar habilidades, e é fator fundamental para desenvolver valores.
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]]>autoridade
substantivo feminino
A terceira definição é a que mais nos interessa, em relação às análises desse texto. A palavra autoridade, ganhou, nos últimos tempos, uma relevância diferenciada, com dimensão e aplicação, até então não utilizadas. O que denotava poder, autoritarismo, imposição com certa força adquiriu uma nova conotação.
Nestes novos tempos, uma palavra norte-americana passou a povoar as mentes, principalmente, no mundo profissional – a “Thought Leader”, que a grosso modo, poderíamos ter como a pessoa que é referência, que nos vem à cabeça, ou à ideia, imediatamente, numa tradução direta, “líder do pensamento”..
Quando a pessoa é reconhecida como Autoridade no assunto pode ser chamada de Thought Leader, ou seja, a referência em determinada área do conhecimento ou da atividade, sendo fonte de inspiração, modelo ou consulta. As pessoas, de um modo geral, precisam pertencer a um grupo ou à uma liderança. Este reconhecimento, supera quaisquer barreiras, uma vez que o próprio nome, impõe respeito, mesmo que um concorrente, adversário ou um “estrangeiro”.
Nas mais diversas áreas de atuação humana podemos rapidamente identificar estes “iluminados”, referências em suas áreas, a exemplo:
Ou seja, todos estes carregam a marca de serem reconhecidos, respeitados em suas áreas de atuação.
No entanto, para muitos, ser a referência é uma conquista importante e, para isso, trabalham arduamente neste sentido.
A conotação de Autoridade, advém muito mais que ser um expert, connoisseur, ou conhecedor em português. Trata-se de alguém que, pela segurança de suas posições, capacidade de empatia nas suas observações, ética e equilíbrio, tem destaque pela sua seriedade. A sua fala pode, inclusive, gerar tendências e reflexões, ou seja, extrapola o seu conhecimento, influenciando pessoas ou grupos, dado o respeito que imprime em suas considerações.
Para os que pretendem torna-se referência, com autoridade em suas áreas, alguns posicionamentos precisam ser adotados.
Escolhida a área de atuação:
A comprovação de sua Autoridade só ocorrerá pela constatação de terceiros, quando percebem seu conhecimento, clareza e assertividade. Não se autoproclame Autoridade. Neste caso, o que interessa é a opinião dos outros;
Para ter Autoridade, é importante ter resiliência, pois nem sempre será uma unanimidade, portanto resistência às adversidades é necessário. Receba as críticas, decodifique e demonstre segurança. Se necessário, reconheça o erro;
Ser um Thought Leader, uma autoridade, traz desafios:
Como Coach, na busca de auxiliar pessoas a serem o melhor que podem ser, sinto-me na obrigação de também, ser o melhor que possa ser, para com Autoridade, transmitir e facilitar o conhecimento que muda vidas e transforma pessoas.
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]]>FAMÍLIA (Titãs – A.Belloto/A.Filho)
“Família, família
Papai, mamãe titia
Família, família
Almoça junto todo dia
Nunca perde esta mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe não dão nenhum tostão…
As relações familiares são as mais instigantes e controversas que existem. Na maioria das vezes cheias de amorosidade e carinhos, mas também de discussões acaloradas, certezas e verdades para todos os lados, onde quase sempre ninguém tem razão.
As famílias frequentemente são aclamadas como a base individual que norteia seus membros pelo transcorrer da vida e o esteio das sociedades e seus modelos familiares. Estamos falando das formações nucleares e das constituídas ao longo do tempo. Neste contexto, existem os que reconhecem tais núcleos como fundamentais e os que alegam que família boa é aquela das fotos das festas de aniversários, batizados, natal e festas de fim de ano. Quanta contradição.
Se, informalmente, no seio do lar, temos estas diferenças e ajustes muitas vezes mal-arranjados e resolvidos, imaginemos quando trazemos este conjunto para trabalhar cotidianamente nas empresas familiares, onde além de permanecerem todos confinados em um “mesmo espaço”, são pressionados por demandas de produtividade, metas e objetivos, necessidade de comunicação assertiva, relações interpessoais efetivas e de atores atuando seus processos de liderança e poder?
Logicamente que existem aspectos positivos na constituição e desenvolvimento empresarial. Diria que o principal deles é a construção de um sonho: o de empreender. Conciliar as atividades profissionais com a proximidade dos filhos, flexibilização da jornada de trabalho e a possibilidade de desenvolver negócios vinculados aos propósitos pessoais são algumas dessas vantagens.
Segundo dados do Sebrae, 90% das empresas formadas no país, são constituídas por famílias empreendedoras. Trata-se então de um desafio a ser vencido. É preciso passar por todas as fases do processo, desde a intimidade do planejamento, mesmo que rústico, às agruras comuns desse ambiente, ao esforço sem medidas, até a consecução final com implantação e início das operações.
A partir dessa etapa, surgem outras adversidades que também costumam ser cruciais e que dificultam enormemente o caminho para a realização empresarial:
– Estender a emoção da jornada de trabalho para casa – A mistura de assuntos domésticos com temas da empresa pode trazer aspectos negativos em ambas as situações pois não se consegue ‘desligar uma chave e ligar a outra”. O problema se agiganta quando as questões financeiras não estão atendendo razoavelmente. A possibilidade de caos vira realidade;
– Caixa único ou misto – Com frequência, o acesso direto ao caixa da empresa, muitas vezes no automático, na pressa, sem formalizações, mistura estações pessoais e organizacionais. É um primeiro passo para o descontrole das contas e não cumprimento de obrigações;
– Não ter regras – Sou o dono, portanto estabeleço as regras e as metas, quase sempre de curto prazo. Ou seja, posso fazer o que não faria em uma empresa de terceiros. Esta condição traz uma instabilidade interna, e uma extrema dependência de pessoas do comando. Os sistemas tendem a serem informais, onde a rigidez não se apresenta nos processos, mas muitas vezes no comportamento do líder que muito reclama do desempenho dos subordinados;
– Centralização do conhecimento – Como sabemos, quanto maior for a centralização, maior será a infantilização, descompromisso e desorientação da equipe. A eficácia e a eficiência ficam comprometidas, pois as informações nascem e morrem na direção da empresa. Sem conhecimento não existem alianças e um clima de confiança sólido estabelecido;
– Eleger pessoas de confiança – Uma prática comum nas empresas familiares é montar um núcleo de “confiança”. Aqueles que nada escondem dos outros para a chefia, insinuam, jogam, sugerem, fazem sub alianças, gostam de demonstrar intimidade com o “alto” e se colocam informalmente, como juízes, muitas vezes. Um agravante, ainda maior, nesta conduta é a colocação de familiares, de segunda linha, em cargos acessórios onde suas habilidades e competências não colocam em risco a instituição;
– Cursos e mais cursos – Nas empresas familiares é muito comum a participação dos dirigentes em workshops, palestras, seminários e cursos das mais diversas formas. Duas questões chamam atenção neste quesito: para a equipe, muitas vezes, são designados apenas aqueles básicos, na linha de ferramentas e planilhas, para os sócios familiares, normalmente, participações das mais variadas, muitas vezes interessantes, mas de quase nenhuma aplicabilidade, pois não existe compartilhamento;
– Conflitos pessoais, conhecimento público – Quando existem divergências pessoais na família empreendedora, o risco de conflito pode ganhar proporções maiores do que as em outro tipo de empresa. Com o envolvimento dos demais participantes do grupo, criam-se ambientes revestidos de emocionalidade que sempre vaza para os corredores, criam-se “partidos” e “torcidas”, situações pouco produtivas, energeticamente negativas e desagregadoras do espírito de equipe;
– Paternalismo em transição – Nas organizações de maior tempo de vida onde os sócios fundadores ainda imprimam sua cultura pessoal, caracterizada, muitas vezes, também pelo conservadorismo e centralização, é comum a infantilização dos subordinados, que idolatram o líder herói, o paizão e recorrem ao “santo nome em vão” para a resolução das mínimas demandas, provocando uma enorme perda de tempo, agilidade e produtividade. Tal situação tende a ser modificada à medida que a assunção dos sucessores se concretiza, trazendo, desde que bem preparados, novas culturas e modelos de gestão;
– Reuniões familiares em casa – Um comportamento recorrente e mortal, nas empresas caracterizadas neste texto, são as destruidoras reuniões sobre estratégias e decisões importantes realizadas ao pé do fogão, na sala das refeições, ou até mesmo na hora de dormir. As emoções comparecem e mudam as percepções e tudo, ou quase tudo, muda. Reflexo? Instabilidade e falta de compromisso da equipe com as decisões acordadas.
Como minimizar os impactos das adversidades acima?
Profissionalizar deve ser a palavra-chave, e isto não quer dizer afastar elementos da família e sim buscar meios que criem uma identidade técnica, indicadores chaves de sucesso, uma despersonalização da gestão, com processos comerciais e administrativos bem definidos. Não é preciso que haja perda do amor pelo negócio, dos valores familiares, aqueles que estavam contidos no sonho, importantíssimos e que norteiam o propósito.
No entanto, é possível que seja necessário buscar atrair talentos no mercado que possam fortalecer a gestão e mantê-los interessados é uma necessidade mandatória para a qualidade na busca dos objetivos empresariais.
Estar em uma empresa familiar pode ser um grande exercício de resiliência, paciência e resistência às adversidades e ao mesmo tempo pertencer a uma organização de sentimentos, propósitos, valores profundos e relações plenamente humanas. É entender as peculiaridades e viver a experiência!
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]]>Em tempos de 4.0, Big datas, mundos virtuais e, principalmente, aqui para o nosso texto, temos a inserção da Inteligência Artificial que nos coloca inúmeras duvidas de como será a interação desta novidade, com a inteligência humana, com a sua capacidade de resolver problemas, tomar decisões, agir politicamente, ter relações interpessoais construtivas, gerenciar conflitos e o cognitivismo com seu processo de aquisição do conhecimento e suas outras dimensões.
Tecnologicamente, vivemos em uma convivência entre os Imigrantes Digitais, as gerações nascidas até 1979 e a partir daí os Nativos Digitais. Segundo Dado Schineider, vivemos uma transição onde “Nativos nascem digitalizados, mas sem experiência. É muito mais fácil aprender a ser digital do que ganhar experiência”. Isto nos leva a refletir sobre como deve-se entender estes movimentos e como conviver diante destas novas realidades de mudanças absurdamente rápidas e como devemos nos posicionar.
No mundo corporativo, diante da dicotomia: Inteligência Humana e Inteligência Artificial em que entendimentos e posicionamentos se tornam necessários, novas circunstâncias se apresentam, de uma realidade Tangível até este momento, onde capitais, processos, imobilizados e tecnologias imperavam para um entendimento Intangível onde, as relações, as marcas, a confiança, a Comunicação e, em especial, a Liderança assumem um papel essencial.
Apesar da chegada quase que avassaladora das novas tecnologias, a cada dia mais rapidamente, e todo o investimento em hardware e software e ainda da Internet das coisas, a capacidade de nos inter-relacionarmos ainda é insubstituível. Sendo necessária uma identificação, interpretação e aprimoramento das nossas empatias, social skills, para gerenciamento dos outros, como catalizador das mudanças e construção de alianças, questões que dependem do crescimento individual para obtenção de melhores resultados da liderança.
Me parece que algumas características estão mais arraigadas que outras, como se não percebessem as imensas mudanças que estão ocorrendo e que estas estariam restritas às grandes empresas, à intelectualidade, aos chavões da administração, e sem atingir as pessoas comuns, aos gestores familiares, aos dirigentes, em especial, das pequenas e médias empresas que ainda não passaram por um processo de mudança por não entenderem ainda o quão importante e fundamental, é modificar seus sistemas de pensamento, para um modelo mais participativo, inclusivo, motivacional e por fim inteligente, trazendo à tona uma nova liderança, percebendo o tão destrutivo, toxico, danoso modelo até agora praticado. Vejamos apenas alguns tipos de liderança nociva ou tóxica, muitas vezes, os verdadeiros psicopatas corporativos:
– Líder Herói: Cultiva a imagem para os subordinados, do grande homem, o pai, normalmente o centralizador;
– Líder Narcisista: Gosta de demonstrar poder, gosta de vantagem a qualquer custo e é o profeta “pós fato”;
– Líder Perfeccionista: O padrão é estabelecido por ele e só ele sabe o que quer. Dispensa o bom na busca pelo prefeito;
– Líder Cruel: Sem sofrimento não há evolução. Humilhações, desmerecimentos em público, desculpas no particular, exposições ridicularizantes e desconstruções psíquicas;
– Líder do Micro Gerenciamento: Excessivo nos seus controles, não demonstra confiança na equipe. Acha que tudo está sob seu controle. Tem medo de liderança Coach;
– Líder “Troca de Ideias”: Aquele que manipula até que as pessoas aceitem as suas ideias. Sempre chama o subordinado para trocar umas ideias.
Logicamente que a convivência com estes “psicopatas corporativos”, impactam diretamente na saúde mental, física e orgânica e certamente estas somatizações geraram uma fatura a ser paga por toda a sociedade, além do fato da perda de produtividade, pela questão da falta de um clima organizacional equilibrado por conta de uma liderança equivocada, deficiente e pouco agregadora. Segundo algumas pesquisas, o efeito da tirania pode refletir no ser humano, com as seguintes consequências:
| PATOLOGIA | INCIDÊNCIA |
| Dores generalizadas pelo corpo | 80,0% |
| Distúrbios do sono | 67,0% |
| Medo exagerado | 64,5% |
| Agravamento de dores pré-existentes | 64,4% |
| Depressão | 64,2% |
| Palpitações e tremores | 62,6% |
| Choro fácil | 56,8% |
| Aumento da pressão arterial | 45,0% |
| Diminuição da libido | 40,4% |
| Dores de cabeça | 37,0% |
| Distúrbios digestivos | 29,0% |
Os resultados deste tipo de atuação das lideranças, são:
Pois bem, a convivência das lideranças em tempos de Revolução 4.0, com a Inteligência Artificial nos desafiando a cada instante, pressupõe lideres com Inteligência Emocional e Espiritual para preservação da sobrevivência, construção de relacionamentos saudáveis, de confiança e produtivos.
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]]>O post Frustração apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Neste primeiro encontro formal fui obrigado a pesquisar e entender seu verdadeiro significado e extensão: Frustração – substantivo feminino. Tendo a origem na palavra em Latim frustrari, que significa “enganar, fazer errar”, que vem de frustra, que significa “erro, ato feito em vão” – relacionado também com o termo fraus, que significa “mentira”.
Então, Frustração é o ato ou efeito de se frustrar, é o sentimento que acomete uma pessoa quando esta não conseguiu realizar um desejo, uma vontade. Para deixar mais claro, frustração é a reação de uma expectativa que não é correspondida.
Após este entendimento, comecei a perceber o quanto este sentimento permeia nossas vidas e o quanto pode influenciar na forma que vivemos, nos relacionamos, fazemos nossas opções e o quanto este sentimento dá respostas.
Neste nosso mundo materialista e tecnológico, em que, na maioria das vezes, não sabemos a origem das coisas, bem como, apesar dos avançados processos de comunicação, nos afastamos das outras pessoas e, consequentemente dos melhores sentimentos, estamos criando seres com baixíssima resistência à frustração. Nossas crianças, de um modo geral, têm seus desejos atendidos quase que prontamente, com pouca ou nenhuma negociação, muitas vezes para conforto dos pais, uma vez que o juízo crítico não é ensinado.
Muitos pais, como disse anteriormente, para acalmar crianças ou não aborrecê-las, para cumprir um mandato pessoal de dar aos filhos tudo o que não tiveram, ou pensando na “autoestima” das crianças, quando comparadas aos colegas, atendem a todos os desejos declarados e até mesmo àqueles que são desejos dos próprios pais, gerando futuros adultos com alta propensão à frustração.
O que se percebe é a importantíssima necessidade de vivenciar e aprender com a frustação, com a possibilidade de perceber que não se trata de sofrimento, mas de fortalecimento, gerando autoestima, respeito ao próximo, entendimento à hierarquia, atendimento às ordens, desenvolvimento da capacidade de esperar e do adiamento da satisfação por conta de alcançar um objetivo maior. Hoje, a psicanálise, a neurologia, a endocrinologia e ciências associadas entendem a frustração como um bem, uma possibilidade de aprendizado e crescimento.
Mas o fato é que muitas pessoas com baixa resiliência, por conta de poucas vivências com frustrações no decorrer da vida, são lançadas no mercado de trabalho. De um modo geral, pessoas bem formadas, tecnologicamente atualizadas, e que encontram severas dificuldades de convivência e adaptação à cultura organizacional.
Neste momento, mesmo os com baixa resistência à frustração, deparam-se com um mundo corporativo cada vez mais exigente, com demandas de bons colaboradores tecnicamente, mas adaptados ao fit cultural (valores e modelo de gestão próprios) apresentado pelas organizações. Neste ambiente, onde as relações interpessoais e os comportamentos precisam estar alinhados, sem espaço para os “mimimis”, perdem-se potenciais executivos por falta de sintonia e maturidade.
Do outro lado, existe uma pessoa que sofre, sem entender o porquê, e que sente a falta de algo importante, por não ter sua expectativa atendida, podendo tornar-se paciente de diversos problemas físicos e psicológicos. A falta de autoestima e confiança talvez sejam fatores internos gerados pela falta de experiência com a frustração. Mas a possibilidade de reversão deste quadro existe e precisa ser praticada com exercícios diários de fortalecimento, como em uma academia.
Autoconhecimento e autogerenciamento são um bom início. Reconhecer sentir-se frustrado, nos coloca como um juiz atento de nós mesmos, nos chamando à reflexão e ao entendimento do que nos ocorre. Trabalhar a resiliência faz com que retornemos à consciência, de forma otimista e flexível. Aprender com todo evento que se apresenta, como uma oportunidade de mudança e uma chance para fazer diferente, nos auxilia neste passo a passo para transformar o sentimento de frustração em motivação.
Quando se sentir frustrado, lembre-se sempre que:
Fonte: blog virtude.com
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]]>Para nossa sorte, se mudarmos a chave, encontraremos também, uma quantidade enorme de motivos para encararmos o amanhecer cheios de energia, otimismo e determinação. Precisamos começar a pensar em motivação tanto a externa, ambiental, do mundo que nos cerca e nos desafia, quanto a interna, onde estão depositados nossos valores, crenças e propósitos que nos mobilizam na primeira hora. Nesta linha temos a motivação perene que tem a ver com a própria missão de vida e aquilo que será nosso legado, sobrevivendo às mais diversas intempéries, turbulências e desconexões e a motivação pontual, que é aquela com prazo, data de vencimento, satisfação temporária.
Importante refletir, sobre a motivação pontual, muito presente nestes tempos de consumismo exacerbado, mais ao alcance de nossas mãos, do nosso paladar, à construção da imagem e/ou da nossa capacidade de aquisição, trazendo a sensação de realização, que se esvai, tão logo que um novo desejo se apresenta. Faz parte de um modo de viver, mas necessitamos mais, pois a felicidade e a qualidade de vida não moram neste endereço. Segundo Alan Wallace, físico e ex-monge tibetano “a felicidade genuína não depende de estímulos externos. Ela surge do que trazemos para o mundo e não do que pegamos do mundo”.
Precisamos ter a capacidade de percebermos o que nos impulsiona na direção das nossas metas. Aí resume-se uma questão essencial: a capacidade de identificarmos uma meta SMART (Específica, Mensurável, Atingível, Relevante e com Prazo) para nossa vida. Por mais incrível que possa parecer, uma maioria não tem clara qual é a sua meta, ou qual seu papel ou mesmo qual legado quer deixar, como quer ser lembrado, qual o exemplo. Uma grande parcela, sucumbe às questões do dia a dia, absorvidos pela sobrevivência que cria uma distração, desfocando da sua missão ou não permitindo uma formação desta. Um grande dificultador é a falta da cultura de construção de um planejamento, deixando as pessoas ao sabor dos ventos e das tempestades.
A falta da autoconsciência nos impede de compreendermos como reagíamos, nos relacionamos com os outros e os ambientes. Também não sabemos identificar nossos valores e crenças, que todos temos e nem sempre percebemos, acessamos e muito menos desenvolvemos. Saber que nossas crenças nos motivam e nossos valores nos permitem, já nos posiciona para identificarmos para onde queremos ir. Crenças e valores estão ligados aos sentidos, diferente de proposito, pois são relativos a eventos ou ações retrospectivas, enquanto o proposito é a nossa intenção em adotar uma linha de ação, no presente e no futuro. Para John Whitmore, “o sentido é principalmente psicológico, ao passo que propósito é um conceito espiritual”.
Pular da cama, de forma otimista, esperançosa, colaborativa, construtiva, requer que estejamos equipados, não apenas dos conceitos da Inteligência Emocional, baseados em cinco pilares: o conhecimento das emoções (autoconsciência), o gerenciamento das emoções, automotivação, o reconhecimento das emoções dos outros (empatia) e conviver com semelhantes (relacionamentos interpessoais), mas também levar em consideração um novo conhecimento, ou nova descoberta, a QS (coeficiente de espiritualidade). A Inteligência Espiritual, longe do conceito religioso, leva à reflexão o desejo de se encontrar um sentido ou propósito e integrá-lo à vida, para saber o que queremos de forma holística, de modo a equilibrar o desenvolvimento pessoal com uma existência mais plena de significado.
Para alguns autores, depois do Coeficiente de Inteligência (QI) – foco na mente, o Coeficiente Emocional (QE) – foco no coração, temos o Coeficiente Espiritual (QS) – foco na alma. Segundo a pesquisadora Danah Zohar, que identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segunda ela, as pessoas que têm inteligência espiritual têm essas características:
A dualidade, sobrevivência x desenvolvimento pessoal, vem exigindo das pessoas uma enorme agregação de valor, nem sempre, pesada ou complexa, mas de muita atenção e autocuidados. A integração com pessoas e o planeta requerem sensibilidade, energia e proatividade, valores essenciais para a perpetuação da espécie.
E aí, pronto para encarar? Levanta da cama e vai, leve, animado, com perspectiva de realizações suas e dos outros, encarando a verdade que é libertadora e inspiradora. Assim que levantar, faça uma pequena reunião com você mesmo, diante do espelho, reafirme seu propósito!
Ivan Quadros
Coaching amp; Mentoring
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]]>O post O Maestro e a Gestão apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Nestes momentos em que vivemos de comunicações superficiais, rápidas, muito centradas nas manchetes e frequentemente contaminadas com as “Fake News”, alimentadas pelas redes sociais e suas tecnologias de disseminação, grande parte das vezes nos fazem passar batidos pelos acontecimentos sutis, mas engrandecedores e ricos, não nos permitindo, por vezes, perceber o quanto podemos aprender com a verificação de ensinamentos que estão disponíveis, prontos para serem colhidos.
Em recente visita a audições de orquestras “clássicas”, tive a oportunidade de vivenciar experiências maravilhosas. Nas belíssimas: Sala São Paulo, na capital paulista, na Estação da Luz, com apresentações da OSESP e na histórica sala de tantos acontecimentos importantes, principalmente, de música popular e teatral, do Teatro Castro Alves, em Salvador, Bahia, no centro da cidade, com a orquestra composta por músicos da mais alta categoria, vindos dos bairros populares da cidade, a Orquestra Juvenil da Bahia, a Neojibá. Uma conduzida pela Regente Marim Alshop e a segunda no comando do Maestro Ricardo Castro.
E na observação destes artistas da Regência é que gostaria de me estender e fazer as analogias necessárias para aumentar nosso conhecimento e comparações com a vida profissional, em especial o da delicada posição de Gestor.
Fora o encanto das execuções musicais, belíssimas, com geração de emoções e encantamento durante e após as apresentações, algo muito me mobilizou: a força, controle e a transmissão de energia transmitida pela fundamental importância e presença dos Maestros à frente de suas orquestras. Tornou-se quase que impossível não focar atenções a estes elementos, tão contagiantes.
A origem da regência está na antiguidade, nos teatros grego e romano, quando se marcava o tempo dos coros, batendo palmas ou os pés no chão. Na sequência a batuta foi incluída. A mão direita define o compasso e a velocidade e a mão esquerda o sentimento que a música deve demonstrar, mais vibrante ou mais austera, por exemplo.
Se traçarmos um comparativo, entre o trabalho de um Maestro, à frente da sua orquestra, percebemos muitas similaridades com o papel de um Gestor à frente de sua equipe, conforme podemos perceber:
Tanto Regente, Maestro, Líder, Chefe, seja o nome que queiramos determinar para aquele responsável por pessoas, processos e resultados, é preciso saber que este é o comandante pelo andamento, pelo tempo da obra, pela entrada de “instrumentos”, para que o resultado, sempre que possível, seja a perfeição. E que no final as pessoas gritem: Bravo! Bravo! Bravo!
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]]>“Não importa quanto a vida possa ser ruim, sempre existe algo que você pode fazer, e triunfar. Enquanto há vida, há esperança.” *
Aos 21 anos, este atleta exemplar, extremamente popular, membro da equipe de remo de Oxford, timoneiro de uma embarcação, deixou de comandar um aspecto de sua vida, quando diagnosticado com a terrível e temível, para a maioria dos mortais, “esclerose lateral amiotrófica”, “ELA”, com a informação de que teria em torno de 03 anos de existência, não se deu por vencido e questionou logo sobre a sua capacidade cerebral a partir daquele momento:
“Minhas expectativas se reduziram a zero quando tinha 21 anos. O restante foi um presente.” *
A vida já tinha demonstrado a Stephen que as superações estariam presentes ao longo de sua vida e que deveriam ser encaradas. Mesmo tendo um dos dez maiores QI’s da história, 160, igual a Einstein, e pessoas comuns 100, teve percalços com as notas, no inicio de sua jornada escolar e apesar das notas ruins, já era percebido como diferenciado e tinha, coincidentemente, o apelido de Einstein. Teve ainda dificuldades para acessar Oxford, por questões financeiras, e na continuação da vida sofrido de violência doméstica por parte de sua primeira esposa, já diagnosticado com a doença ELA. Apesar de todas as dificuldades, ainda teve três filhos e dois casamentos. Filhos sim, respondeu ele quando lhe perguntaram sobre sua vida sexual, Hawking respondeu com seu bom humor de sempre:
“Apenas meus músculos voluntários foram afetados pela doença, os involuntários continuam bastante ativos.” *
Transformar dor em superação, com excelente senso de humor, como visto, o desejo de viver inovando, escrevendo até mesmo livros infantis, “A chave secreta de George para o Universo”, escrito com a filha Lucy, com o objetivo de ensinar conceitos importantes da física para as crianças, e ainda viajando por todos os continentes, apesar das limitações crescentes, não apenas nos deu aulas de física e astronomia/cosmologia onde brilhou intensamente, deixando um legado inestimável às ciências e na generosidade em compartilhar conhecimento, nos deu lições vivas de aplicação da Inteligência Emocional, onde também muito nos interessa.
“A inteligência é a capacidade de se adaptar às mudanças.” *
Stephen, passeou pelos fundamentos do Coaching com a sabedoria que lhe era particular, esbanjando conhecimento sobre as múltiplas inteligências do psicólogo Howard Gardner, da psicologia positiva e seu principal mentor Martim Seligman e dos pilares da Inteligência Emocional, Daniel Goleman, nos deixando várias mensagens baseadas nas suas experiencias de vida. Na verdade, não foi um teórico das matrizes do Coaching, foi um Coach na sua essência, trazendo para a prática todo o aprendizado e função, servindo-nos como um grande mestre.
“De vítima ao controle de sua vida. Inteligência emocional na prática”. *
Tão logo da descoberta da doença, uma das suas primeiras questões aos médicos que o atenderam neste processo, foi preocupar-se sobre o quanto o seu cérebro estaria preservado, uma vez que esta doença neurológica, ataca os músculos, fazendo com que se perca o controle dos mesmos. Com esta determinação, apesar da perda de habilidades motoras, fez com que o cosmólogo aparecesse com incrível determinação e a necessidade de ser extremamente criativo, o que o preservou lúcido por mais de cinquenta anos, convivendo com a doença que lhe prometia inicialmente uma curta duração de vida.
“Ao perder a destreza das minhas mãos, fui forçado a percorrer o Universo em minha mente e tentar visualizar a forma como ele funcionava”. *
Seu conhecimento e sua capacidade de vencer a adversidade e utilizar-se de uma fantástica resiliência, o tornaram um ser diferenciado, sem levar em conta outros aspectos de sua impressionante vida. O seu estado de saúde não foi barreira para a busca de sua autorrealização, para uma relação afetuosa com seus três filhos e para sua felicidade. Apesar da doença e suas limitações, a expansão do conhecimento e a possibilidade de novas experiencias o levaram a vivenciar viagens de balão, submarino, e em um avião que simula a gravidade zero, já em estado bastante avançado de doença do seu estado físico, não cerebral. A mente continuava em plena atuação.
“Não é bom ficar furioso se você empacou [em uma ideia]. O que eu faço é continuar pensando sobre o problema, mas trabalhando em outra coisa. Às vezes se passam anos antes de encontrar o caminho para seguir em frente. No caso de perda de informação e buracos negros, foram 29 anos.” *
Stephen Hawking, optou por viver, continuando a busca pelo conhecimento e ensinamentos, e para tanto, para superar limitações, barreiras, desconfianças e pré-conceitos, buscou assumir plenamente sua vida, sair do papel de vítima, criando uma condição psicológica positiva, entendendo a sua importância pelo exemplo e sabedoria, tudo isso através da Inteligência Emocional, tornando-se o autor de sua própria história, administrando emoções, adversidades e ressaltando o propósito da ciência e o prazer de viver.
“Primeiro, lembrem-se de olhar para as estrelas lá no alto e não para seus pés lá embaixo. Dois, nunca desistam do seu trabalho. O trabalho lhe dá sentido e propósito, e a vida é vazia sem isso. Três, se você for afortunado a ponto de encontrar amor, lembre-se de que ele está ali e nunca o jogue fora.” *
Ao refletirmos sobre esta história, alguns sentimentos nos invadem. Um sentimento de gratidão por percebermos que o fato de Hawking não ter desistido lá no começo de sua saga, se entregue à doença, não ter parado seu processo de crescimento intelectual através de pesquisas e estudos e de tão generosamente colocar à disposição seus conhecimentos e descobertas. Desta forma, nos propiciando, a toda a humanidade, dos ganhos aplicados, onde tiramos proveito no nosso cotidiano e para o nosso futuro. Uma outra lição é a da busca pelo sonho, o propósito, a concretização do idealizado, a superação das adversidades sejam elas quais forem, mas o objetivo é mais importante que o prazer imediato. Os problemas físicos/orgânicos decorrentes, muitas vezes, do próprio desgaste natural, são vistos, muitas vezes, como até mesmo um “castigo”, e que não deveríamos, “misteriosamente”, passar por eles. E uma última reflexão, por ora, é a de percebermos o quanto em nossas vidas, sacrificamos nossas metas, por problemas “passageiros”, menores, visto posteriormente como superáveis, suportáveis e até mesmo produtivos pela experiencia vivida e que às vezes não percebemos o ganho de viver plenamente aquele momento. A pergunta é: o que é mais importante do que o sonho?
“Meu objetivo é simples. É a compreensão completa do Universo, porque ele é assim e porque existe.” *
*Referências Stephen Hawking
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]]>Mas existem ocorrências marcantes pelos dois extremos. Na Copa do Mundo de 1958, Brasil e Suécia disputavam uma das partidas e o Brasil, saiu perdendo, quando um dos nossos melhores jogadores, Didi, logo após o gol dos adversários, se dirigiu ao fundo da rede, resgatou a bola, caminhou calmamente ao centro do campo, plenamente consciente de seu papel e importância em acalmar toda a equipe, composta por muitos jovens, na sua maioria, levando o nosso time logo a seguir à vitória. No outro extremo, o ídolo francês Zidane, considerado como um gentleman, no final da Copa de 2006, em casa, foi acometido de um sequestro neural, perdeu as estribeiras e agrediu o adversário italiano demonstrando total desequilíbrio. Pensou, sentiu, agiu e interagiu, sem barreiras. Um vexame que marcou, com esta reação, negativamente, uma carreira brilhante.
A instabilidade emocional tem caracterizado as condutas dos jogadores, principalmente sul-americanos, e alguns dos nossos adversários têm trabalhado com muita eficiência a nossa emocionalidade, provocando, desgastando e nos levando ao limite e aí, moto continuo, esquecemos o nosso real objetivo para estarmos naquela competição, e entregamos o ouro, permitindo que os outros trabalhem com nossas emoções.
Recentemente, no campeonato baiano, no principal jogo do campeonato estadual, vimos um festival de desequilíbrios, começando por provocações às torcida, MMA entre os jogadores e uma desastrada estratégia de desistência da partida, diminuindo propositadamente o número de jogadores, para interrupção da partida. Faltou equilíbrio, amadurecimento, decência, respeito aos colegas de profissão e à torcida, aumentando o clima de hostilidade, com o exemplo, aos que estavam presentes no clássico. Novamente, onde estava a Competência Emocional? Por que no meio do tumulto com uma grande quantidade de atletas, uma outra parte, assistia impassível ou participavam como amenizadores do problema instalado?
Logicamente que a sede de vitória, nos leva, por vezes, a extrapolarmos alguns dos nossos limites. Porém nada justifica a quebra de compromissos básicos, da convivência respeitosa, humana, na sua percepção às relações dignas, novamente, percebendo o outro como seu igual, adversário e não inimigo, além da inconteste importância como exemplo para toda uma sociedade.
A importância dos clubes em preparar atletas, cidadãos equilibrados, na formação de suas equipes, torna-se fundamental e estratégico, não apenas para contribuir com a sociedade, mas para, sob o ponto de vista do negócio, formar equipes vitoriosas, constantes, com substância, obtendo dos atletas talentosos um rendimento extra, contributivo e com espírito de time, equipe, conjunto harmônico e de referência, daí a necessidade de reconhecer a necessidade em profissionalizar este processo.
Chega a hora do trabalho do profissional de Coaching, em especial o esportivo. Para o desenvolvimento de equipes de alta performance, competente emocionalmente, é preciso desenvolver um conjunto de habilidades cognitivas (mentais e emocionais) e motoras. Traçar o perfil psicológico, no levantamento de informações, preparo do planejamento e para início do desenvolvimento de habilidades, de um modelo mental, com características emocionais amadurecidas, com recursos e de percepção das circunstâncias e de sua importância para com o time e a instituição, e sua legião de torcedores.
A responsabilidade do profissional é enorme, por conta da obrigação em estar alinhado com a equipe técnica, o desenvolvimento do planejamento, conhecendo as competências de todas as áreas dos atletas, para desbloquear potenciais, maximizar desempenhos, identificar pobreza emocional para mudança de postura e desenvolver a autoestima, tendo como principal mote, transformar pessoas.
No futebol, o pior cego é o que só vê a bola! (Nelson Rodrigues)
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]]>No entanto, o que percebemos na nossa vida diária é uma série de destemperos desmedidos, irrefletidos, muitas vezes irresponsáveis e de uma perda de energia pessoal imensa. Logicamente que somos influenciados pelas circunstâncias, pelo stress implícito pelas demandas, a mídia interessada em audiência e em criar clima emocional e muito sensíveis aos “exemplos” das referências do mundo artístico, político, empresarial e esportivo, uma vez que ocupam um enorme espaço nas nossas vidas, porque assim o permitimos.
Uma fatia importante, escolhida para este artigo, é a do mundo esportivo, e em especial a do futebol, esporte nacional, que mexe cotidianamente com uma enorme parcela da população, onde a emoção predomina e extrapola até os limites do racional. As consequências, grande parte das vezes, beira ao patético, infantil e/ou brutal. Tornando-se fonte de “inspiração” para reações, fora das quatro linhas, muitas vezes até de forma trágica, lamentada por todos, mas repetida logo a seguir, com frequência, enlutando famílias, como temos visto com certa e lamentável constância, nas brigas de “torcidas organizadas”.
Mas o fato é que grande parte destas reações extracampo, advém, na sua forma basal, do comportamento pouco exemplar, de alguns atletas influenciadores sutis, muitas vezes, seja por atitudes, comportamentos e declarações que ajudam a criar um ambiente bélico de inimigos em vez de adversários de algo tão singelo, plasticamente encantador, que é uma partida de futebol.
O fato é que os players embora sejam profissionais, nos levariam a supor, comportamentos, em grande parte do tempo, como equilibrados. Mas a prática é bem diferente da teoria. O estopim é curto. Também deve ficar claro que várias contingências, tangenciam os comportamentos não aceitos, tipo: formação cultural, inteligência, educação, traumas e crenças não tratadas, além de inseguranças que levem inclusive a atuações irregulares, omissas e muitas vezes bizarras.
Como sabemos, quanto maior a nossa Inteligência Emocional, maior será, a resposta, dado nosso modelo mental, entre pensamento, sentimento, ação e a interação com o próximo, nos sendo permitido, um maior centramento emocional, trazendo racionalidade à emoção e às nossas respostas diante do stress que se apresenta, e esta argumentação se aplica plenamente aos “artistas da bola”.
Como um atleta, em especial, pode reagir com uma estrutura emocional inteligente? Parar e pensar! Refletir de forma amadurecida, como um exercício permanente sobre o que está por trás das suas emoções. Partir para realizar escolhas que estejam condizentes com seu desejo, através do pensamento, sentimento ou ação. O modelo mental treinado, permite que rapidamente se tome decisões, com o objetivo de se autoconhecer, gerenciar e lidar com os outros da melhor maneira possível.
Na fatídica Copa do Mundo de Futebol, disputada no Brasil, tivemos a oportunidade (eu dispensaria, mas aconteceu) de perceber muito próximo, há alguns desequilíbrios de muitos, e em especial aos nossos jogadores, talentosos, rodados, experientes, famosos, mas, em sua grande maioria, com um baixo nível de Inteligência Emocional.
Como explicar, um choro convulsivo durante a execução do nosso hino nacional, extrapolando este sentimento tanto qualitativamente, em intensidade, como quantitativamente em tempo que esta emoção ficou presente. Novamente, como explicar nosso capitão, se esquivar de bater pênaltis, mesmo sabendo que 80% das penalidades são convertidas em gol e ele próprio tinha quase noventa por cento de acertos nas faltas deste tipo. Por que este atleta, chamou neste momento decisivo, ao pensamento, a possibilidade de erro, em vez de focar no acerto uma vez que os números lhe eram favoráveis?
Na Copa a que me refiro, percebemos, futebolistas, menos afamados, com desempenhos acima da média, a exemplo do goleiro da Costa Rica, que surpreendeu a todos com atuações exemplares, que inclusive o levaram, pós-evento, a um clube europeu. Certamente a forma com que enxergou o desafio, a forma com que se preparou, inclusive psicologicamente, fizeram a diferença. Mas com certeza, a presença ou não da Inteligência Emocional fez toda a diferença.
Na campanha da Copa do Mundo no Brasil, fomos pressionados o tempo todo, não apenas dentro do campo, mas toda uma expectativa criada pela imprensa e dos fanáticos torcedores brasileiros, sempre tão exigentes, além de um comandante que de certa forma cuidava de atletas como filhos de uma família, a Scolari, e que a muitos infantilizou e desestabilizou na primeira adversidade mais séria, quando necessitou além das qualidades do grupo e que as estrelas individuais brilhassem. Segundo Wanderley Luxemburgo, “o medo de perder, tira a vontade de ganhar”. Talvez com esta possibilidade tenhamos entrado em campo.
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