O post Comida com gosto de cuidado desde a infância! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Não tenha dúvida de que uma boa alimentação que inicia na infância terá reflexo positivo na vida adulta. A alimentação nos primeiros anos de vida é essencial para o desenvolvimento e crescimento adequados do corpo e do cérebro do bebê, tudo se inicia na amamentação exclusiva até os 6 meses de vida, sendo depois complementada com alimentos e, esses alimentos devem ser saudáveis, já que é na infância que se dá o primeiro passo para uma vida mais duradoura e com maior bem-estar.
A introdução alimentar adequada e saudável para as crianças auxilia no aumento da imunidade, melhora a aprendizagem e o sono, e todos esses e outros benefícios podem refletir durante toda vida.
Sabendo que um dos maiores objetivos dos pais é garantir uma infância feliz, segura e saudável para os filhos, é importante ter a consciência de que a alimentação é uma parte importante dessa jornada, mas como incentivar os pequenos a terem hábitos alimentares saudáveis?
Parece um grande desafio estimular nas crianças a terem atitudes positivas e saudáveis em relação aos alimentos, mas tudo depende no início de disciplina e dedicação por parte dos pais e depois naturalmente se tornará um hábito.
Para te apoiar nesta missão de tamanha importância e influência na vida adulta, trago algumas dicas de como desenvolver uma alimentação saudável desde a infância:
As crianças aprendem muito a respeito do alimento ao observar os outros. Sendo assim, a família possui um papel fundamental no processo de aprendizagem da importância de conservar uma alimentação saudável. Os pais e familiares devem cuidar para não criar um ambiente propício à alimentação excessiva ou um estilo de vida sedentário.
Convide as crianças para cozinhar em família e apresente os alimentos para elas, crie relação afetiva com os alimentos, tem muito adulto que nunca ‘’pisou’’ em uma cozinha e por isso não ter a menor conexão com os alimentos de ‘’in natura’’.
Você pode criar desenhos ao servir a comida no prato. Também vale misturar alimentos que a criança gosta com outros que ela ainda não conhece.
E muito importante, nunca mais, nunca mesmo, ofereça alimentos como legumes, saladas e frutas como punição ou obrigação, levando a associação com algo negativo na mente das crianças e, como recompensa oferecer doces e alimentos ultraprocessados que são ricos em sal, açúcar e gorduras, se você fizer isso a criança irá associar com algo positivo e logicamente isso acaba aumentando a preferência por estes e fazendo as crianças recusarem qualquer outra opção mais saudável.
Os benefícios são inúmeros e só têm a agregar em nossa qualidade de vida, pois, como consequência, também é possível reduzir ou manter o peso, fortalecer os ossos, regular intestino e melhorar a qualidade do sono, além de ter mais energia para executar as tarefas do dia a dia.
Uma pessoa com uma alimentação saudável é menos suscetível a ter algumas doenças como obesidade, câncer, artrite, anemia, diabetes e hipertensão. Isso porque o consumo consciente e equilibrado de bons alimentos faz bem ao organismo e age em nossa mente, nos deixando com um melhor humor, mais dispostos e concentrados.
E digo mais o seu paladar acostuma a reconhecer alimentos de verdade e não fica viciado em gorduras, aromatizantes, açucares entre outros que trazem prazer imediato e consequências ruins durante toda a vida, basta ter força de vontade e planejamento.
Coxinha de batata doce
Ingredientes:
Modo de preparo da massa:
Amasse a batata até que fique homogêneo, então adicione os demais ingredientes no purê. Mexa bem até que forme uma massa que desgrude da mão ao moldar. Abra a massa, coloque no centro o recheio de sua preferência e então feche no formato de coxinha. Empane na farinha de linhaça (fica delicioso mistura a farinha de linhaça com farinha de mandioca flocada e cúrcuma) porque deixa mais crocante.
Antes de empanar molde com mão untada no azeite de oliva, assim auxilia a farinha aderir ao empanado e leve para uma travessa forrada com papel manteiga. A partir daí é só assar as coxinhas em forno pré-aquecido a 200°C por aproximadamente 30 minutos. Sirva em seguida e pode congelar por 60 dias.
Quer saber mais a importância de desenvolver uma alimentação saudável desde a infância? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
(*) Erica Liberatti tem mais de oito anos de experiência em Marketing e Comunicação, incluindo expertise em: estratégia de marca, comunicação B2B & B2C, inovação, trade marketing e gestão de negócios, implementação e controle de planos de marketing, envolvendo eventos de comunicação corporativa (grandes e customizados), Relações Públicas, material de apoio a vendas, geração de demanda para aumentar e converter vendas e canais de marketing digital para o Brasil. Experiência em gestão de equipes, terceirizados, agências de publicidade e promoção, gestão e controle de orçamentos anuais de Marketing.
Erica Liberatti
Chef Funcional
https://www.linkedin.com/in/erica-liberatti-marketing/
Confira também: Autoconhecimento e Liberdade de Escolha: APRENDENDO A DIZER NÃO!
O post Comida com gosto de cuidado desde a infância! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Autoconhecimento e Liberdade de Escolha: APRENDENDO A DIZER NÃO! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O “não” é uma palavra que ouvimos desde o nascimento, mas não aprendemos a dizê-la como um valioso instrumento de limite entre o Eu e o Outro. Aprendemos muito bem, mas somente a ouvi-la, e tememos usá-la. Já em nossa vida profissional, dizer “sim” é um hábito importante.
Em muitas situações, dizer “não” é fundamental para a saúde, quer física, mental ou até de uma relação.
Observa-se que a dificuldade em dizer não surge na infância quando, para agradar e conseguir atenção, vamos percebendo o quanto ser bom e disponível favorece as relações. Além de ser a palavra mais escutada pela criança, há o temor em desagradar e não ter as suas necessidades básicas atendidas. Crianças intimidadas vão dizer sim para tudo, para evitar conflitos com os pais e adultos mais próximos.
A consequência na vida adulta, é verificarmos homens e mulheres que temem o rótulo do egoísmo, mas não conhecem seus próprios limites, tendo muita dificuldade de se colocar diante de seus desejos, da vida, e do outro, suportando as relações com um grande sofrimento psíquico e abalando a sua saúde mental, pois vão renunciando os próprios anseios e dizendo o “não” para si mesmos.
Padecemos desta fama, que é contrária em outros países e outras culturas que defendem a individualidade como prioridade, pois egoísmo tem definições mais claras. Ainda socialmente, as mulheres se submetem muito mais a esta prática que os homens, principalmente na maternidade, onde a falta de colocação do limite é vista como proteção e amparo.
Podemos observar que os relacionamentos mais desafiadores para o exercício do limite, são os próximos e confiáveis, pois os desconhecidos adentram o nosso espaço tateando as possibilidades, já os próximos, não.
Aprender a dizer não tem como base o autoconhecimento: se não conhecermos nosso espaço, vamos permitindo essa invasão e acabamos por explodir, ou se afastar. Portanto, dizer “não” é uma habilidade importante para si e para relacionamentos saudáveis.
Há anos vejo pessoas dizendo “sim” para os outro, e “não” para suas vidas com uma frequência que me surpreende. E o fazem simplesmente porque não têm certo para si o que é leve ou pesado fazer (ou escolher).
Recomendo a leitura do livro “A coragem de não agradar” (Kirawareru Yuki) de Ichiro Kishimi, traduzido por Ivo Korytowski.
Resenha: Partindo do pressuposto de que o autoconhecimento é a base do limite entre o meu universo, e o do outro, este livro narra um encontro fictício entre um filósofo e um jovem, que discorrem como lidar com esta dinâmica existencial tão devoradora, buscando encontrar uma saída mais saudável e possível para acolher a si, e conviver harmoniosamente na sociedade.
Gostou do artigo? Quer aprender a dizer não, através do autoconhecimento e da liberdade de escolhas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
(*) Regiane Catosso é Bacharel em Naturologia, Doutora e Mestra em Ciências (UNIFESP), Pós-graduada em Fitoterapia e Acupuntura, estuda e pratica Ayurveda desde 2006 e Medicina Chinesa desde 2017, atua clinicamente em Saúde Integrativa há 15 anos, pesquisadora e Docente do Bacharelado em Naturologia (Universidade Anhembi Morumbi) entre 2015 e 2020.
Regiane Catosso
https://www.linkedin.com/in/regiane-palmieri-o-catosso-94488355/
Confira também: A Inteligência Emocional fomentando inovações
O post Autoconhecimento e Liberdade de Escolha: APRENDENDO A DIZER NÃO! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como manter a intimidade com a chegada dos filhos? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Embora a chegada de filhos traga muitas alegrias, sabemos que também pode ser responsável por abalar o desejo sexual na vida de um casal. A rotina vira de cabeça para baixo e a vida sexual como um todo sofre por consequência. Exaustão, mudanças corporais e hormonais, mudança de prioridades, pouco sono, falta de libido, etc. e nessa equação o sexo fica para escanteio. O corpo das mamães sofre alterações pós parto, a lubrificação reduz, a penetração pode ficar mais complicada e o desejo também. Para alguns homens, a figura materna toma frente da figura de mulher, o desejo desliga e os novos pais vão se acomodando e até normalizando o fato de a vida sexual estar fora da rotina.
A mudança que ocorre na vida sexual precisa ser entendida como passageira. Que apesar de causar bastante incômodo, não representa o fim da vida sexual, mas sim a necessidade da reinvenção de um casal. Manter o desejo sexual ao longo de um casamento já é desafiador, e com a chegada de um filho ou de uma filha, mais complicado fica. Entretanto, existindo companheirismo e a informação certa, sempre há possibilidade de reinventar a intimidade do casal trabalhando as dificuldades de forma conjunta.
Veremos aqui o que é essencial na adaptação dessa nova fase da vida sexual.
Cada casal precisa de um certo tempo para entender suas novas obrigações e papéis e, aos poucos, e com paciência, retomar a intimidade. A comunicação é o começo de tudo, falar sobre as mudanças, sobre desejos, sobre o que incomoda de maneira clara e não agressiva é fundamental. Saber ouvir, receber críticas, se colocar aberto e vulnerável é importante durante toda a adaptação. Também é preciso se esforçar para reelaborar o desejo e reacender a paixão. Isso pode ser feito retomando demonstrações de carinho, demarcando um tempo, mesmo que mínimo, para estar a sós. Oferecer uma massagem, usar o humor, voltar a flertar, oferecer carícias, mas sempre com o objetivo de nutrir a intimidade, não de necessariamente levar ao sexo.
Nem todas as pessoas sabem, mas gravidez/parentalidade e sexualidade são duas coisas que podem sim conviver. A prática sexual não faz mal durante a gravidez (exceto quando é uma gravidez de risco), a penetração não machuca o bebê. E, ao contrário do que muitos pensam, o bebê não vai saber/entender o que está acontecendo. Além disso, a gravidez pode até mesmo facilitar o orgasmo e da mesma forma que o sexo penetrativo, o oral também é permitido durante a gestação. A vivência sexual pode tranquilizar, unir e fortalecer o casal. Contudo, é sempre importante conversar com o médico para analisar o caso específico e desfazer outros tabus que existam.
Para aqueles que acreditam que, se vida sexual não for como antes não vai ser bom o suficiente, sinto lhes informar, vocês estão errados. No período de adaptação, mesmo que não haja sexo penetrativo, o principal é reaproximar o casal como casal, pouco a pouco, sem expectativas irreais. A habilidade de tolerar a frustração é essencial, pois nas primeiras tentativas de reviver a intimidade muitas emoções aparecem como culpa, estranheza, constrangimento, medo, distanciamento. E com razão, as preocupações são diferentes, os corpos e as mentes se modificam e existe uma nova pessoa na relação. Por essa razão, o objetivo não é tentar voltar do dia para a noite ao modo como era antes, mas criar dia e noite, continuamente, uma nova intimidade.
Em meio a tantas expectativas, preocupações, infinitas mudanças, aquilo que não é priorizado não é feito. Por isso, para muitas casais literalmente colocar na agenda um possível horário para estarem a sós e poderem viver a intimidade é o que funciona. Pode parecer pouco espontâneo mas talvez seja a única forma de realmente acontecer. E relembrando mais uma vez, esse momento não é necessariamente para sexo, mas sim para a sexualidade do casal. Isso envolve toques, olhares, conversas, carinhos, carícias, etc.
Existem diversas tendências e tipos de pensamento que dificultam ainda mais a manutenção da sexualidade durante a gravidez e após o nascimento e chegada dos filhos. Por exemplo a autocrítica. Principalmente as mães se cobram e se culpam muito, pois é humanamente impossível ser ou fazer tudo perfeitamente. Eis aí outro problema, o perfeccionismo. Ele já é inatingível quando diz respeito apenas a nós mesmos, imagine quando há uma família inteira envolvida?
Se relacionar é quebrar expectativas e se frustrar o tempo inteiro. Mas também há uma beleza em aprender a ceder, a ser assertivo e buscar o caminho do meio. É fundamental conhecer os próprios limites, se livrar da tendência polarizada (também chamada de “8 ou 80”) de “ou dou conta de tudo ou sou um completo fracasso”, “meu corpo não é mais o mesmo então melhor escondê-lo”. Ou ainda de pensamentos como “não tenho tempo nem direito de sentir prazer”, “isto é um luxo”, etc. Manter a intimidade faz bem não só diretamente para os envolvidos mas também para os filhos. Porque, dessa forma, eles terão um suporte maior de um casal unido e mais sincronizado.
A parentalidade é um momento de desafios inimagináveis, mas a figura de homem ou de mulher não pode ficar sempre escondido atrás do papel de pai ou mãe. Dar atenção à vida sexual, mesmo que minimamente e dentro das suas limitações, é uma forma de não se esquecer que, apesar de a vida se tornar majoritariamente devotada aos filhos, ainda existe um homem ou uma mulher que ama, sente, chora e que ainda tem direito de pensar em si mesmo, sentir prazer e encontrar na intimidade do casal a força necessária para continuar.
Quer saber mais sobre como manter a intimidade com a chegada dos filhos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
(*) Isabela Cristina Vieira Pires é apaixonada por desenvolvimento pessoal, saúde mental, culturas e diversidade. Acredita que as pessoas podem transformar suas realidades e relações expandindo o autoconhecimento e modificando a forma de pensar. Psicóloga Clínica pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Mestranda em Psicossexologia pela Sapienza Università di Roma. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), instrutora de Mindfulness em formação pelo Centro de Mindfulness. É também escritora, professora e palestrante sobre diversos temas como Mindfulness, Autoconhecimento, Sexualidade e Saúde Mental.
Isabela Cristina Vieira Pires
https://www.linkedin.com/in/isabelacvieira/
Confira também: Autoestima Feminina: Como melhorar a relação consigo mesma!
O post Como manter a intimidade com a chegada dos filhos? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Autoestima Feminina: Como melhorar a relação consigo mesma! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>É essencial compreendermos o sentido da palavra autoestima para que de fato possamos introduzir como prática para a nossa vida.
Primeiro que para compreendemos a palavra autoestima precisamos separar o significado da palavra “estima” que seria o ato de reconhecimento, atenção e valorização que damos a outra pessoa. E palavra “auto” que inserida muda o sentido de estima para a direção da ação de reconhecer, dar atenção e valorizar a si mesma.
Nós mulheres podemos ter dificuldade até pelos estigmas e crenças que vamos construindo ao longo da vida e impostos pela sociedade de se voltar e concentrar a nós mesmas, pois somos estimuladas a olhar para outro e o externo.
Dessa forma, para se aproximar de si mesma, ser reconhecida, valorizada por você, é imprescindível praticar alguns hábitos no dia a dia, pois as mudanças só acontecem se forem exercitadas.
Você já parou para pensar que a forma como você pensa sobre si mesma pode ter se transformado em um padrão de pensamento fixo há muito tempo? O nosso cérebro pode se acostumar com a mesma forma de pensar. Então praticar é forçar que nossa mente se acomode como visão diferente sobre você e sobre experiências que acontecem na sua vida.
Assim, vamos apresentar a seguir 6 dicas de hábitos para praticarmos no dia a dia para auxiliar no fortalecimento da autoestima e melhorar a relação consigo mesma. Lembrando que são apenas sugestões, você pode sempre adaptar a sua vida, uma vez que você única e possui suas particulares.
Comparação gera diminuição de você mesma e isso não agrega nada para sua vida. Se for para comparar, compare a você mesma, se perguntando– Hoje, eu sou melhor ao meu eu de ontem? Estou vivendo a minha melhor versão?
Honre o seu passado ele te trouxe até aqui, mas ele não define quem é você.
Afaste-se de pessoas que não te dão valor.
Este é um comportamento importante também para nossos filhos e as próximas gerações, eles aprenderem por imitação, então ao observar que a mãe ou a mulher da família pratica autovalorização, eles também irão praticá-la.
Você pode ser espontânea ou brincalhona e você acha que deve agir diferente, porque um dia já lhe disseram isso. Entretanto, quando você se exigi em ser uma imagem que construíram de você, não te traz satisfação e só prejudica sua saúde emocional.
Às vezes, você faz pelo outro para agradá-lo, e não há problema sobre isso. Porém, tem pessoas que só fazem coisas para agradar o outro negligenciando suas próprias necessidades. Esse comportamento pode nos aprisionar, em algum momento você pode esperar que outro faça algo por você e ele não vai fazer aquilo que você pode fazer por você mesma.
Para finalizar gostaria de frisar uma fala da Oprah Winfrey para deixar como reflexão. Ela diz:
“É a confiança em nosso corpo, mente e espírito, que permite manter a busca por novas aventuras, novos caminhos para crescer e nossas lições para aprender – a vida é sobre isso”
É comum termos disciplina com tantas outras coisas e não com nós mesmas, não deixe de ter isso com você, pois se você não prestar atenção em você, sobre o que você deseja e suas escolhas, ninguém mais fará isso por você.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como melhorar sua autoestima feminina e a relação consigo mesma? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
(*) Fernanda Duran é Psicóloga Clínica e especialista em saúde mental e desenvolvimento humano. Psicóloga da Carevolution e responsável clinica no programa de assistência ao empregado.
Fernanda Duran
CRP 06/150897
https://www.linkedin.com/in/fernanda-duran-393060147/
Confira também: Saúde Mental e Segurança Psicológica: Por uma cultura do cuidado!
O post Autoestima Feminina: Como melhorar a relação consigo mesma! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Saúde Mental e Segurança Psicológica: Por uma cultura do cuidado! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Desde março de 2020, com a emergência sanitária provocada pela Covid-19 e seus efeitos impactantes a vida de todos nós, a pauta sobre Saúde Mental que já era vista como um grave problema de Saúde Pública, entrou definitivamente para a lista de tarefas de toda grande corporação.
Questões como produtividade, eficiência e performance agora dividem atenções com temas delicados como burnout, depressão e ansiedade.
Em pesquisa realizada pela Isma-BR, constatou-se que nove em cada dez brasileiros apresentam sinais de ansiedade no trabalho. E revela que transtornos mentais são a segunda maior causa de afastamento do trabalho.
Atualmente, o Brasil apresenta a maior prevalência de depressão da América Latina. O Brasil é o mais ansioso do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A experiência na gestão de pessoas adquirida com a pandemia, demonstrou que, para além dos cuidados de saúde e qualidade de vida, será fundamental estabelecer condições de trabalho flexíveis e garantir respeito e empatia na relação com colaboradores.
Novas tendências despontam neste horizonte como o conceito de trabalho humanizado, sistemas de monitoramento de saúde dos funcionários e a necessidade de pensar e mudar culturas organizacionais nocivas.
Cada vez mais será essencial investir em ESG (Environmental, Social and Governance) e compreender como as empresas podem influenciar positivamente a sociedade e incentivar mudanças que valorizem indivíduos, meio ambiente e ética.
Nesta esteira, as discussões sobre liderança humanizada e Segurança Psicológica ganharam destaque, percebidas como meio de promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo, e a todo líder a partir de então, será tarefa imprescindível desenvolver a habilidade de olhar também para a saúde mental e as questões emocionais de seus times.
Lidar com emoções construtivamente no ambiente profissional é um grande desafio, a líderes e equipes, mas ignorá-las produz grande sofrimento e afeta diretamente o bem-estar pessoal.
É fundamental que líderes saibam como promover um ambiente de segurança psicológica.
Colaboradores apreciam ter canais abertos e confiáveis para falar de qualquer problema.
Líderes, por sua vez, devem notar cotidianamente o clima geral de suas equipes e agir quando necessário.
Quando isso não ocorre, frequentemente observa-se o chamado contágio emocional. Os sentimentos negativos que se espalham pelas equipes, comprometendo assim o engajamento e a produtividade.
Estudos da professora Sigal Barsade, da Wharton Business School (UPenn), concluíram que:
“Cultura emocional influencia a felicidade dos colaboradores, burnout, trabalho em equipe e até mesmo… performance financeira e absenteísmo… Emoções positivas estão… associadas a melhor performance, qualidade e serviço ao cliente – e isso é válido em todas as funções e setores e em vários níveis organizacionais. Por outro lado (com algumas exceções de curto prazo), emoções negativas como raiva, tristeza, medo e similares geralmente levam a resultados negativos, incluindo desempenho ruim e alto turnover”.
A seguir, uma lista dos principais pontos que podem gerar insegurança em uma equipe, a saber:
A pesquisadora Amy Edmondson, aponta três importantes atitudes das lideranças, para incentivo às equipes no cotidiano do trabalho:
Como exposto neste artigo, cuidar da saúde mental das equipes, neste contexto de grande vulnerabilidade emocional pós-pandemia, está para além de promover programas pontuais de qualidade de vida. Isso, de fato, exige das áreas de gestão de Recursos Humanos e Segurança e Saúde do Trabalhador a construção de projetos e estratégias que possam garantir cada vez mais estrutura nos cuidados de saúde das equipes. E isso envolve pensar e reavaliar a própria cultura organizacional.
Neste quadro, a competência de um líder na gestão das questões emocionais de suas equipes tornou-se, de fato, quesito de fundamental relevância, sendo a figura dos líderes cada vez mais exigida nesta tarefa. No entanto, o exercício de liderança humanizada não é uma postura individual de um gestor ou departamento, e apenas se consolida em um ambiente organizacional de Segurança Psicológica, pertencimento e respeito.
Além disso, é indispensável quando se pretende criar uma instituição sustentável. Uma instituição capaz de cuidar da saúde e bem-estar de seus colaboradores com competência, ética e compromisso social.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como construir uma cultura organizacional de Segurança Psicológica e Saúde Mental no trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
(*) Cristiane Ap. Dodpoka é Psicóloga Clínica. Saúde Corporativa, Programa EAP e Saúde Mental. Membro do Dep. de Psicossomática Psicanalítica do Instituto Sedes Sapientiae. Experiência em reabilitação psicossocial, e equipe APS.
Cristiane Ap. Dodpoka
CRP 06/123358
https://www.psicologacristianedodpoka.com/
https://www.linkedin.com/in/cristianedodpoka/
Confira também: Por que é tão difícil estar presente?
O post Saúde Mental e Segurança Psicológica: Por uma cultura do cuidado! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Por que é tão difícil estar presente? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você já reparou como a sua mente adora se refugiar no passado ou dar uma escapadinha para o futuro? Como em vários momentos do dia a nossa mão corre para tentar achar o celular e entrar em qualquer rede social mesmo que estejamos no meio de uma conversa, no trabalho ou até mesmo nos divertindo? Como até mesmo ao ler esse pequeno parágrafo a sua mente talvez já divagou e se lembrou de várias coisas que estão por fazer?
Na configuração de mundo em que vivemos, o padrão é uma vida em piloto automático. Uma vida sem estar realmente presente nas conversas, no trabalho, nas relações. Em resumo, uma vida na qual chegamos ao fim do dia sem nem perceber o que foi vivido.
Saiba que talvez a solução não esteja tão distante e nem trancada a sete chaves. Há algumas décadas, a Psicologia ocidental começou a se dedicar ao estudo de uma técnica budista milenar chamada Mindfulness (também conhecido com Atenção Plena) para o combate a transtornos mentais como depressão, ansiedade, estresse crônico, etc.
Para entender mais a fundo, o Mindfulness é definido por John Kabat-Zinn, o seu disseminador no ocidente, como:
“A consciência que emerge ao se prestar atenção, de forma intencional e sem-julgamento no momento presente”.
Viver com Atenção Plena possivelmente seja o antídoto para a sensação de vazio constante, de ausência da própria vida e para o mundo multitarefa. Mas como exatamente prestar atenção no momento presente pode ser benéfico para o ser humano? Confira 5 posturas incentivadas pelo Mindfulness que nos ancoram no aqui e no agora:
É comum que a mente se acostume com o dia a dia. Acabamos nos acostumando com o que as gentilezas que outros fazem, com o que temos e com as pessoas do nosso lado. Da mesma forma que esquecemos de agradecer e de reconhecer as nossas próprias conquistas e quem nos tornamos ao longo da jornada. Reconhecer e ser grato por tudo que já está aqui, tudo o que já temos, já fazemos e já somos talvez seja a melhor forma de honrar o presente, até mesmo quando você deseja mudá-lo. É muito mais fácil criar um novo futuro se você já reconhece e se apoia na base que o presente te dá, por menor que às vezes ela seja.
Talvez um dos maiores adjetivos que definem o ser humano moderno seja “multitarefa”. Pessoas que fazem mais de uma atividade ao mesmo tempo se iludindo que conseguem se dividir em 100 e fazer tudo sem perder eficiência. Viver um momento de cada vez, aprender a controlar as preocupações, conversar com alguém ouvindo com um interesse genuíno, comer com calma sentindo o gosto como se fosse a primeira vez, dar um abraço como se fosse o último, sentir a água cair ao tomar banho, desligar o celular ao ver um filme… Ter consciência do que está sendo vivido e viver apenas um momento de cada vez impede que você se perca em preocupações futuras e incentiva a deixar o passado no passado e receber todos os presentes que o agora pode te dar.
As cobranças do dia a dia impedem muitas vezes que nós escutemos o que o nosso corpo está dizendo. E ficamos perdidos na voz crítica dentro de nós que só foca no que está errado ou naquilo que falta alcançar. Parar para fazer pequenas respirações mais pausadas ao longo do dia e começar a perceber os sinais do corpo envolve aceitar nossos limites. Reduzir o perfeccionismo e entender que o corpo não é uma máquina infalível que não precisa ser cuidada.
Envolve entender que todo ser humano sofre, erra, mas também que todo ser humano pode se aperfeiçoar. Compreender que todos estão caminhando suas próprias jornadas, lutando suas próprias batalhas e tentando ser melhor nos torna mais empáticos com o próximo, mais conscientes do presente e ter mais forças para mudar o futuro.
Apesar do que o senso comum diz, meditar não é apenas sentar-se em posição de Lótus e ficar contemplando o vazio, Cantando mantras ou não pensando em nada. A meditação pode ser um momento curto de auto-observação seja da respiração, do corpo ou dos pensamentos mesmo que por poucos minutos. Meditar também é uma ótima maneira de se estar mais presente e de honrar o próprio corpo e a mente.
Em resumo, estar presente de corpo, mente e alma seja no que for que estiver fazendo é uma forma de resistência, de frear o ritmo caótico que o mundo caminha e, por conseqüência, talvez, sofrer um pouco menos.
Não é uma tarefa fácil e muitas vezes não vamos conseguir. Mas é preciso ser gentil consigo mesmo e lembrar que, se hoje não foi seu dia e o piloto automático reinou, amanhã sempre será uma nova possibilidade de estar mais no aqui e mais no agora. De toda forma, não faz mal experimentar!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como estar realmente presente nas conversas, no trabalho, nas relações e viver uma vida plena vivendo o momento presente? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
(*) Isabela Cristina Vieira Pires – Apaixonada por desenvolvimento pessoal, saúde mental, culturas e diversidade. Acredita que as pessoas podem transformar suas realidades e relações expandindo o autoconhecimento e modificando a forma de pensar. Psicóloga Clínica pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Mestranda em Psicossexologia pela Sapienza Università di Roma. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), instrutora de Mindfulness em formação pelo Centro de Mindfulness. Escritora, professora e palestrante sobre diversos temas como Mindfulness, Autoconhecimento, Sexualidade e Saúde Mental.
Isabela Cristina Vieira Pires
http://carevolution.com.br/
Confira também: Vegetarianismo, Veganismo: Modismo ou Tendência?
O post Por que é tão difícil estar presente? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Vegetarianismo, Veganismo: Modismo ou Tendência? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Domingo, churrasco em família e ao oferecer uma picanha suculenta, a jovem recém-chegada à família Lourenço, namorada do caçula responde: “Obrigada, não como carne…”
A família entra em colapso, o que temos a oferecer? Pão de alho? Maionese? Vinagrete? Eis que surge mais um agravante… “É que sou vegana, não como esses também…”
Situação cada vez mais comum e a família precisa se adaptar ao novo mundo, em primeiro lugar qual a diferença de vegetariano e vegano?
Vamos aos termos:
E assim temos novas variações de todos os tipos de vegetarianismo, algo cada vez mais crescente por uma preocupação com a saúde pessoal, mas principalmente com o meio ambiente.
E os números só corroboram com essa nova tendência, que vai muito além de modismo e veio para ficar.
Em 2018, última pesquisa feita, já se declaravam no Brasil 14% da população como vegetariana, esse número cresce exponencialmente, ou seja, é uma tendência que veio para ficar.
Muitas pessoas preocupam-se com esse estilo de vida e a falta de nutrientes em determinadas épocas da vida como por exemplo na adolescência e na gestação, para que todas vitaminas e minerais que devem ser provenientes da dieta sejam contemplados.
Assim como o onívoro (classificação de indivíduos que se alimentam de tudo), o vegetariano e suas variações devem estar atentos à qualidade da alimentação como um todo para que nada seja prejudicado. Exames periódicos podem avaliar melhor se há a necessidade de reposição de alguma vitamina que esteja em déficit no organismo e que esta seja feita a partir de uma real necessidade e com orientação profissional de médico ou nutricionista.
Sendo assim, não há contraindicação para o novo estilo de vida, cada vez mais predominante e perceptível em todas as idades.
Caso você não queira ser vegetariano, não se obrigue, mas tente reduzir o consumo de proteína animal nas refeições, o que já trará um grande benefício para a sua saúde e principalmente para o planeta.
Você pode por exemplo adotar o “Segunda sem carne”, movimento global que conta com cada vez mais adeptos. E manter esse um dia na semana isento da presença de proteína animal nas suas refeições. Experimente e abra-se para descobrir novos sabores!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as diferenças entre vegano, vegetariano e as novas variações e tipos de vegetarianismo? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
(*) Nicole Trevisan é Nutricionista, Pedagoga, Palestrante, Educadora em Diabetes pela SBD/IDF, Mestre em Ciências pelo departamento de obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP, pós-graduada em fitoterapia, Wellness Coach pela Carevolution.
Nicole Trevisan
http://carevolution.com.br/
Confira também: A Inteligência Emocional fomentando inovações
O post Vegetarianismo, Veganismo: Modismo ou Tendência? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Inteligência Emocional fomentando inovações apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você sabe definir o que é uma emoção? Emoção é muito mais do que aquilo que sentimos: é movimento, é ação! Deriva do latim “EMOVERE”, que significa “mover de dentro para fora”, nada a ver com o “sentir”, propriamente.
Quando pensamos no que está relacionado ao nosso desenvolvimento pessoal e à superação dos próprios limites, será que entendemos a dimensão do que está associado à gestão da nossa Inteligência Emocional, e o que ela pode impactar em nossas escolhas e resultados na nossa vida?
Na definição do Professor Pedro Calabrez, Doutor em Ciências pela Unifesp, as emoções são programas automáticos do cérebro, que produzem comportamentos, e, por isso mesmo, podem ser identificados e modificados. Assim, ter uma inteligência emocional não se trata nem de explodir, nem de implodir. Trata-se de reconhecer o impulso em nós e lidarmos com ele de uma forma mais criativa.
Definir que alguém seja – ou não – inteligente emocionalmente nada tem a ver com o controle das suas emoções, propriamente dito. Mas, sim, em desenvolver o autoconhecimento para compreender suas ações perante as suas emoções e, assim, ampliar seu repertório. Todos são, de fato, capazes de entender os seus processos emocionais, e fazer melhores escolhas para agir diante deste funcionamento. E, por conseqüência, podemos modificar nossas alternativas e fazer opções mais assertivas no meio em que convivemos e precisamos interagir, tirando o melhor dessas situações e relações. A base da vida são as relações, e quem tem mais afabilidade, compreensão e gentileza, tem mais sucesso.
O importante é que não há tempo certo para dar início ao desenvolvimento dessas habilidades e aumentar o nível da nossa inteligência emocional, mas isso só ocorre através da autoconsciência em analisar os próprios pensamentos, buscando a emoção que os cria, e dar nome a ela (raiva, medo, ansiedade…).
Isso pode se dar através do processo terapêutico. Investigue até encontrar a resposta que levou àquela reação, e então analise se ela é a melhor para a emoção encontrada. Admitir a nossa vulnerabilidade também é importante. Outro ponto de desenvolvimento da Inteligência Emocional é se colocar no lugar do outro, se interessando genuinamente. Lembre-se que só podemos falar da visão do ponto onde estamos. Isso torna as relações mais sinceras e colaborativas.
E, atente-se, pois desde 2018, a psicóloga Susan David, defende que não basta mais a autoconsciência e empatia para se adquirir o sucesso, é necessário ter atitude. Portanto, diante de tantas ferramentas para o desenvolvimento pessoal, tenha atenção com suas emoções e reações. O modo como você se trata impacta o mundo!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Inteligência Emocional e como suas emoções e reações, de fato, impactam sua vida e o mundo? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
(*) Regiane Palmieri Oleiro Catosso, advogada especialista em Direito de Família, Mediadora Judicial pelo IBDFam, Psicóloga na abordagem psicanalítica, e Especialista em Psicopatologia e Inteligência Emocional.
Regiane Palmieri Oleiro Catosso
http://carevolution.com.br/
DAVID, S. Agilidade Emocional: Abra sua mente, aceite as mudanças e prospere no trabalho e na vida. 1 ed. São Paulo. Cultrix, 2018.
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
GONZAGA, A.R e M; J.K. Inteligência emocional no Brasil: um panorama da pesquisa científica. Psicologia: Teoria e Pesquisa [online]. 2011, v. 27, n. 2 [Acessado em 23 Julho 2022] pp. 225-232. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-37722011000200013>. Epub 13 Jul 2011. ISSN 1806-3446.
Confira também: Antes feito do que perfeito: Os perigos do perfeccionismo ilusório e o risco da procrastinação
O post A Inteligência Emocional fomentando inovações apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Antes feito do que perfeito: Os perigos do perfeccionismo ilusório e o risco da procrastinação apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O perfeccionismo é definido como o estabelecimento de altos padrões de desempenho. Padrões acompanhados por avaliações muito críticas e por uma busca constante em evitar falhas e erros. Trata-se de uma predisposição de nossa personalidade, ou seja, tende a ser estável e permanecer ao longo da vida.
Querer que todas as tarefas e projetos que realizamos na vida saiam perfeitos é aparentemente um desejo muito válido. Isso nos leva a querer dar o nosso melhor por aquilo que estamos construindo. É um norte de dedicação. Entretanto, existe uma linha muito tênue entre o e o bem-feito, o possível, e a perfeição utópica, e literalmente inatingível.
As pessoas perfeccionistas geralmente são muito autoexigentes. Extremamente duras consigo mesmas. E têm muita dificuldade de se perdoar pelos próprios erros e resultados não alcançados, uma vez que muito tempo foi despendido no caminho da perfeição.
Essa eterna e inatingível busca pela perfeição gera ansiedade e estresse. Ao querer entregar algo absolutamente sem defeitos – sem nos conscientizarmos de que isso é impossível – corremos o risco de sequer concluir a tarefa em si, o que pode nos levar a um outro ciclo perigoso: o da procrastinação.
As pessoas perfeccionistas – no processo de deixar de assim o serem – precisam aceitar que prazos existem e deve-se cumpri-los. Mas o que foi feito, no prazo estabelecido, provavelmente foi o melhor possível.
A maior questão envolvendo o perfeccionismo é que ele vai contra o fluxo natural da vida, que é imperfeita e impermanente. Então vamos mirar na lua, mas reconhecer, aceitar e admirar a beleza das estrelas!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os perigos do perfeccionismo ilusório e o risco da procrastinação? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
(*) Cristiana Mussoi é Psicóloga Familiar Sistêmica Breve e Orientadora Profissional, Pós-Graduada em Gestão de RH/UCAM – Universidade Cândido Mendes. Especialização em Psicoterapia Focal Breve pela Santa Casa de Misericórdia do RJ, Psicoterapia Sistêmica Breve – Núcleo Pesquisa – Moisés Groisman e em Neuropsicoterapia pela AEDP Institute Brasil. Curso de extensão em Orientação Profissional e de Carreira pelo CEPUERJ/UERJ. Profissional com mais de 20 anos de experiência profissional e internacional em empresas multinacionais da aviação civil: – Delta Air Lines, Air France e GateGourmet Inc. Atua desde 2007 em Psicologia Clínica e Orientação Profissional. Autora dos livros infantis: “Nem tanto nem tão pouco” (2020) e “O leite mágico” (2021).
Cristiana Mussoi
http://carevolution.com.br/
Confira também: Redes Sociais: Quais os Impactos na Sua Saúde Mental?
O post Antes feito do que perfeito: Os perigos do perfeccionismo ilusório e o risco da procrastinação apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Redes Sociais: Quais os Impactos na Sua Saúde Mental? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Será que você consegue encontrar os seus interesses nas redes sociais e aproveitar o aprendizado ou você é induzindo a seguir certos conteúdos?
Muitas vezes não refletimos sobre quais conteúdos somos levados a consumir e como eles têm impacto em nossas vidas. Mas viver no piloto automático especialmente em relação às redes sociais pode trazer algumas consequências para nossa saúde mental.
Nós seres humanos somos seres sociais e temos uma necessidade inata de interação e conexão com o outro. Assim, diante das transformações tecnológicas e de contexto histórico, na sociedade moderna se prevalecia o privado e o cuidado com o íntimo, e agora com contemporaneidade somos estimulados a nos adaptar e nos compatibilizar com as redes sociais tornando a nossa privacidade mais exposta.
Entretanto, a dificuldade em administrar o uso das redes sociais em uma atualidade cada mais digital pode ser a nossa maior inimiga. A quantidade excessiva de horas dedicadas às atualizações das redes, a necessidade de se autoafirmar através dos perfis, a exposição exagerada da vida somada à inabilidade de lidarmos com as próprias emoções e as do outro pode trazer impactos como: baixa autoestima tornando as redes sociais um lugar onde só me reconheço diante da aprovação do outro, desconexão do momento presente, especialmente das nossas relações presenciais e sentimento de inadequação e autocobrança quando comparamos a nossa vida com a do outro. Esse confronto com suposta plenitude alheia pode elevar os níveis de ansiedade e a busca por uma perfeição gerando a sensação de que é preciso ser produtivo o tempo todo. Mas é claro, isso pode levar a um esgotamento mental, uma intolerância consigo e com outros.
Um dos pontos mais importantes é, de fato, ter olhar crítico sobre o que você está consumindo, se perguntar o que esse tipo de conteúdo agrega para sua vida. É comum seguirmos perfis nas redes sociais que não condizem com a nossa identidade e não agrega valor para a vida. Faça um detox filtrando os conteúdos que tem trazido benefícios para você e desvincule-se daqueles que não tem mais sentido.
Observe quando e com qual frequência você usa as redes sociais e entenda o quanto esse hábito toma o seu tempo. Se as pessoas ao seu redor te dizem que você dedica mais tempo às interações digitais do que às reais pode ser um medidor para que você diminua a quantidade de horas dedicadas ao uso.
Entenda que todas as postagens nas redes geralmente recortes editados e manipulados sobre a realidade de uma outra pessoa para se ter a impressão de que a vida do outro é sempre fantástica e que, portanto, não faz sentido fazer comparações.
Se conecte com a natureza, à arte, música e estimule as crianças e adolescentes a viverem isso. Estamos vivendo um déficit de natureza e essas são estratégias compensatórias para viver neste mundo cada vez mais veloz e digital.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como administrar o uso das redes sociais sem que a sua saúde mental sofra muitos impactos? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder
* Fernanda Duran é psicóloga da Carevolution e palestrante sobre temas em saúde mental. Possui experiência clínica com objetivo de levar o bem-estar e florescimento humano.
Fernanda Duran
http://carevolution.com.br/
Confira também: A Arte da Escuta: 5 Dicas para Você Desenvolver a Escuta Ativa!
O post Redes Sociais: Quais os Impactos na Sua Saúde Mental? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>