De Universitário para Universitário - [autor(a)] - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/de-universitario-para-universitario/ Fri, 17 Apr 2020 15:17:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png De Universitário para Universitário - [autor(a)] - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/de-universitario-para-universitario/ 32 32 165515517 Diário de uma quarentena https://www.cloudcoaching.com.br/diario-de-uma-quarentena/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=diario-de-uma-quarentena https://www.cloudcoaching.com.br/diario-de-uma-quarentena/#respond_24667 Fri, 17 Apr 2020 15:20:04 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=24667 E quando a quarentena acabar? O que terá restado na antiga rotina? E o novo no agir e no sentir? Será que essa mudança forçada irá nos fazer mais vivos?

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Diário de uma quarentena

Este texto está sendo escrito no dia 05 de abril de 2020. Ontem, dia 04, completou três semanas que estou em quarentena por conta do COVID-19 e escrevo como um desabafo, uma visão do que está acontecendo e o que eu acho que vai acontecer daqui pra frente.

Passar pela pandemia do COVID-19 no Brasil tem suas peculiaridades, ainda mais quando temos um presidente que vai contra toda a ciência, razoabilidade e sanidade. E claro, cada pessoa tem suas dificuldades, o que aprofunda mais as particularidades dessa marca histórica.

Quando escutávamos que a doença se espalhava rapidamente pela China com milhares de contaminados e mortos, não estávamos tão incomodados, já que é um país distante, uma cultura tão diferente. Quando a doença chegou na Europa, superando os casos de contaminados e mortes da China, a preocupação começou a bater na porta. E por fim aqui estamos, no Brasil, em São Paulo, o estado que mais tem casos de contaminados e de mortes do país.

Por conta da razão traduzida na matemática e estatística nós sabíamos que a doença iria chegar até aqui. Mas mesmo assim só sentimos e só agimos quando chegou aqui. Digo isso porque é muito comum ouvirmos o que temos que fazer e o que podemos fazer estando em casa. É simples, não é? É só ficar em casa e, além disso, aproveitar ao máximo esse tempo em casa, principalmente para aumentar muito a PRODUTIVIDADE.

Leia mais, trabalhe mais, estude mais e se exercite mais, afinal tantos e tantos meios digitais estão sendo produzidos para que a gente possa produzir mais em casa.

Não, não é simples. Sou só eu que acho isso ridículo e loucura? As pessoas que dizem isso sobre produtividade não percebem que não está tudo bem? Que as pessoas estão morrendo, que mudamos drasticamente o nosso comportamento de forma totalmente forçada?

Não digo isso como se fosse a favor do isolamento vertical ou do não isolamento, fazendo com que as pessoas voltem a trabalhar, isso nunca. Digo sobre a nossa mudança forçada de comportamento justamente por conta das consequências na saúde mental que isso provoca em todas as pessoas e mais profundamente nas pessoas que já têm algum tipo de transtorno, como depressão, ansiedade, bipolaridade e etc.

Também não acho que temos que ter uma visão de fim do mundo e sucumbir ao medo e à agonia. Ainda mais eu que tenho ansiedade e depressão sei bem que tenho que vigiar muito bem os meus pensamentos e comportamentos pela inclinação que tenho de ter visões apocalípticas da minha realidade.

O que eu quero é que sejamos realistas, necessitamos ser realistas mais do que nunca. Realistas para não me submeter a uma expetativa irreal da realidade onde eu posso produzir mais por estar em casa, como se estivesse tudo bem, como se o home office e o isolamento social fossem por uma escolha. E realistas também para lidar apenas com um dia de cada vez, não focar no que tínhamos como rotina nem como possivelmente estaremos daqui a um ou dois meses.

Mas sei que não podemos deixar de perguntar: e quando a quarentena acabar? O que terá restado na antiga rotina? O que terá de novidade, no agir e no sentir? Será que essa mudança forçada irá nos fazer mais vivos?

Parafraseando o teórico Theodor Adorno, haverá arte depois da COVID-19? Depois de idosos e doentes terem sido tratados como números e estáticas? Depois de um sistema assassino por si só é colocado mais uma vez e expressamente acima da vida humana?

Que tudo isso vai passar a gente sabe. O que queremos saber é o que vai ser daqui pra frente e, principalmente, quem nós seremos depois disso tudo.

O que eu desejo e acho que poderia dar certo é viver um dia de cada vez, uma dor e felicidade de cada vez. Conversarmos com nós mesmos, para nos convencermos e, se possível, com nossos amigos e familiares próximos sobre essa agonia diária e conversarmos diariamente, se necessário, pois o exercício de “só por hoje” é diário.

Não estamos sozinhos e não precisamos aguentar tudo sozinhos. Não precisamos. Independentemente de quem diga que é preciso isso ou aquilo agora. Não é.

Espero que após o COVID-19 e a quarentena que vivemos, a gente se torne mais humano, mais sensível, com autoconhecimento, com esperança e menos acomodados. Que assim seja.

Beatriz Alves Ensinas
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Confira também: Solitude

 

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Solitude https://www.cloudcoaching.com.br/solitude/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=solitude https://www.cloudcoaching.com.br/solitude/#respond_23964 Fri, 20 Mar 2020 15:20:45 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=23964 O convívio humano só terá sucesso quando respeitarmos o tempo, o momento do outro. É respeitar sua individualidade e sua solitude.

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Solitude

Este ano eu completo cinco anos de relacionamento amoroso com a minha esposa e quatro anos de faculdade, local onde, muitas vezes, convivemos mais tempo com nossos amigos do que com nossos familiares. E todo esse tempo e convívio somado às grandes responsabilidades, tanto do estágio quanto da faculdade, me ensinaram que o convívio humano só terá sucesso quando respeitarmos o tempo/momento do outro.

Tempo do outro é respeitar a individualidade e solitude do outro. O amor que eu sinto pela minha esposa, amigos e familiares me ensinou a respeitar e entender a solitude deles e a minha própria.

Solitude é a escolha de estar sozinho em determinados momentos e situações. Exatamente por ser uma escolha consciente, a solitude não é triste, pelo contrário, traz paz e relaxa aquele que a sente. A minha geração tem como uma das marcas o stress e a falta de planejamento e incerteza do futuro. Isso faz com que fiquemos muito inquietos, e essa inquietação pode aumentar e muito quando pessoas que amamos nos cobram comportamentos e sentimentos que sim, nós temos, mas que, como qualquer outra pessoa, às vezes ficam em segundo plano quando passamos por situações de stress e ansiedade.

Por isso esses cinco anos de relacionamento com a minha esposa e meus amigos da faculdade me ensinam a não ter o amor egoísta. Cobrar e querer sempre a atenção e companhia do outro porque o amo. O amor livre é aquele em que todos se sintam confortáveis de se comportar exatamente como se sentem. É aquele que se divide quase tudo, pois respeita os assuntos e momentos totalmente individuais do outro.

Aprendi que quanto mais o amor amadurece, mais temos vontade de ficarmos perto e dividirmos nossa vida com aqueles que amamos. Mas ao mesmo tempo, mais nos sentimos à vontade de sermos quem nós somos e isso contempla sermos respeitados nos nossos momentos de solitude, nos nossos segredos.

Com isso pode ter certeza que o seu relacionamento será muito melhor quando aprender a respeitar o momento e a solitude do outro. O outro se sentirá cada vez mais à vontade e confiante com você e o relacionamento atingirá um outro patamar, o patamar da paz.

Beatriz Alves Ensinas
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Confira também: A antiga receita do bolo para o Sucesso

 

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A antiga receita do bolo para o Sucesso https://www.cloudcoaching.com.br/a-antiga-receita-do-bolo-para-o-sucesso/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-antiga-receita-do-bolo-para-o-sucesso https://www.cloudcoaching.com.br/a-antiga-receita-do-bolo-para-o-sucesso/#respond_23329 Fri, 21 Feb 2020 15:20:56 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=23329 Às vezes “a receita de bolo para o sucesso” dá certo mesmo. Pode até soar como clichezão, mas foi o que aconteceu comigo.

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A antiga receita de bolo para o Sucesso

Este mês de fevereiro ficou marcado pelo mês que eu finalmente consegui estagiar na área que eu tanto queria: direito penal. Meu sonho, desde o segundo ano do ensino médio, é ser Delegada Estadual. Para isso é necessário ser bacharel em Direto e por isso decidi cursar a Faculdade de Direito.

Desde o momento que entrei na faculdade eu quis ter a oportunidade de estagiar na área penal, porem até esse mês não tinha conseguido. Agora que consegui quero compartilhar um pouco da sensação e dos fatores que foram responsáveis por essa oportunidade.

Quando ouvimos aquelas pessoas que se dizem felizes com a sua vida como um todo, sempre ouvimos que elas trabalham com o que gostam, que alcançaram o seu sonho profissional, portanto, ser feliz dentro do trabalho parece ser indispensável para se considerar uma pessoa feliz.

Agora que eu estou estagiando na área que eu sempre sonhei posso comprovar essa afirmação na pele. Estou trabalhando mais do que nunca, horas e horas por dia. E depois do estágio vou à faculdade. Mas o sentimento quando eu acordo, sabendo que vou passar horas do meu dia trabalhando, não é de desânimo ou tristeza, muito pelo contrário, é de animação em saber que vou lidar com aquilo que me dá tesão.

Essa palavra “tesão” é muito elucidativa também fora do contexto sexual, porque não é apenas um “querer muito” ou um “desejo muito grande” é algo que não impulsiona a sair de casa mesmo com todos os empecilhos que existem (acordar cedo, trânsito, chuva, frio). É quando a gente diz que vai fazer aquilo, independentemente de quase qualquer coisa. Digo “quase qualquer coisa” pois a posição que ocupamos como estagiários pode ser muito abusiva e não podemos deixar que seja assim.

Nosso objetivo é a faculdade e para fazer a faculdade com qualidade precisamos primeiro ir às aulas e estarmos o mínimo descansados para assistirmos às aulas e estudar nos finais de semana. Então temos que, às vezes, nos impor para salvaguardar o nosso direito de irmos à faculdade independentemente se o chefe quer que fiquemos além do nosso horário pré-estabelecido.

Portanto para sermos felizes precisamos fazer o que gostamos. Nada mais óbvio, pois passamos e vamos passar no mínimo 8 horas de cada dia das nossas vidas lidando com o trabalho. E ficar 8 horas ou mais realizando uma tarefa que não faz sentido pra você ou que não lhe traga a sensação de completude causa grandes problemas emocionais e, como consequência, todos os outros. Ou seja, não, não ganharemos dinheiro se trabalharmos com uma coisa que não gostamos. Não dá para “ganhar dinheiro” sem sacrifícios e na grande maioria das vezes não fazemos sacríficos por algo que não gostamos e não acreditamos.

Qual seria então a receita de bolo para o Sucesso?

Pra conseguir alcançar aquilo que mais desejamos, acredito que sejam necessárias duas coisas fundamentais e uma terceira que não temos controle. Nunca desistir, nas horas vagas de nos dedicarmos ao máximo para nos qualificarmos naquilo que desejamos e sorte, respectivamente! Sim, claro que se a gente se dedicar muito e nunca desistir a chance que temos de conseguir aquilo de desejamos é muito grande (ou seja, quanto mais eu faço por onde, mais sorte eu tenho), mas cada vez mais eu acredito que as coisas acontecem quando tem que acontecer. A diferença é que quanto mais eu me preparo e me dedico mais esse “momento certo” fica mais próximo.

Sei que tudo isso soa clichezão, mas foi o que aconteceu comigo. Às vezes “a receita de bolo para o sucesso” dá certo mesmo.

Beatriz Alves Ensinas
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Confira também: A Medusa de 2020

 

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A Medusa de 2020 https://www.cloudcoaching.com.br/a-medusa-de-2020/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-medusa-de-2020 https://www.cloudcoaching.com.br/a-medusa-de-2020/#respond_22513 Fri, 24 Jan 2020 15:30:24 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=22513 Ganhar mais dinheiro, emagrecer, passar mais tempo com a família... Por que é tão difícil cumprir as metas de ano novo se as fazemos a cada começo de ano?

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Começo de ano sempre temos o movimento quase que por instinto de fazer a famosa “lista de metas de ano novo”. Estudar mais, ganhar mais dinheiro, emagrecer, passar mais tempo com a família… Mas por que é tão difícil cumprir essas metas se as fazemos sempre a cada começo de ano?

Assisti a um vídeo do Professor Leandro Karnal, onde ele participa de um episódio do programa Café Filosófico da TV Cultura. Em determinado momento ele diz que olhar para nós mesmos, ou seja, reconhecer nossos fracassos e defeitos como apenas sendo de nossa responsabilidade, é como olhar para a Medusa, pois a sensação que essa responsabilidade nos causa é horrível. E por isso só conseguimos olhar nossos fracassos pelo espelho que reflete a imagem de Medusa, ou seja, nos comparando aos outros. “Eu não sou um bom estudante, mas tem tanta gente pior”. “Não sou um bom profissional, mas tem gente menos competente ainda”. E etc.

Talvez esteja justamente no desconforto de olharmos nossos defeitos e fracassos que se encontre a frustração das metas de ano novo que fazemos todos os anos. Nós sabemos que o ano não será “novo” se nós não formos pessoas novas, com novas atitudes, isso é obvio. Mas o ponto de partida para mudarmos nossas atitudes deve ser a mudança de referência que temos de sucesso e fracasso. Enquanto não sairmos da nossa zona de conforto por existir “alguém pior” do que nós em algo, nunca vamos melhorar em nada, pois sempre existirá esse “alguém pior”. O ponto de referência para comparações não deve ser o quanto bom ou ruim o outro é, mas o quanto bom ou ruim eu fui, sou e posso ser.

Como primeiro texto do ano achei interessante trazer essa reflexão do Professor Karnal para, de algum modo, nos ajudar a realizar as nossas metas de ano novo.

Que este ano mudemos o nosso ponto de referência para sabermos de onde sair e onde queremos chegar!

Beatriz Alves Ensinas
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Confira também: Resiliência: uma qualidade essencial para o relacionamento humano

 

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Resiliência: uma qualidade essencial para o relacionamento humano https://www.cloudcoaching.com.br/resiliencia-uma-qualidade-essencial-para-o-relacionamento-humano/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=resiliencia-uma-qualidade-essencial-para-o-relacionamento-humano https://www.cloudcoaching.com.br/resiliencia-uma-qualidade-essencial-para-o-relacionamento-humano/#respond_21729 Fri, 29 Nov 2019 15:30:03 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=21729 Em todos os tipos de relacionamento teremos tensões e conflitos. O que é a resiliência e por que ela é tão importante também nos relacionamentos?

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O que é a resiliência e por que ela é tão importante?

Em todos os tipos de relacionamento teremos tensões e conflitos. Quando pensamos na faculdade e no trabalho ou estágio temos que ter consciência de que quanto mais soubermos lidar com esses conflitos mais teremos benefícios e facilidade, pois as atividades e pendências sempre ficam mais fáceis de resolver quando temos mais pessoas para auxiliar, visando o objetivo a esmo.

A resiliência é uma qualidade ou capacidade de retornar ao estado anterior da tensão, pessoa ou conflito, ou seja, retornar à tranquilidade. Importante perceber que esse retornar não significa interromper uma evolução e aprendizado. Retornar à tranquilidade é, após o conflito, aprender com o que ocorreu, se conhecer mais e encontrar conforto com as novidades sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.

A capacidade de aprender e de adaptar são as principais diferenças entre o ser humano e os outros animais da natureza. A própria natureza da palavra aprender significa tomar para si, incorporar em si, de modo que isso faça parte de nós mesmos, nos fazendo mudar. Ser resiliente também passa pela ideia de ser humilde, já que para retornarmos a tranquilidade temos que desculpar os atos dos outros ou até os nossos que nos fizeram mal ou nos deixaram estressados.

A resiliência é uma das chaves que permite relacionamento humanos duradouros, forte e intensos.

A falta de resiliência, além de prepotência, pode levar a grandes tristezas ao não superar uma frustração. Isso pode ocorrer pois a autopiedade faz com que a ferida emocional não se feche, ao invés de formar uma cicatriz e aprendermos com ela, a ferida continua aberta onde a pessoa sempre se lamenta pelo próprio sofrimento ou pela situação.

Porém ser resiliente e desculpar os outros não significa ser “feito de bobo” ou deixar que os outros abusem da nossa boa vontade. Temos que ter o autoconhecimento para sabermos nossos valores básicos e estabelecermos níveis mínimos para convivência. Ou seja, o caminho do meio sempre é a melhor escolha, nem a prepotência nem a autoestima baixa. A resiliência e os nossos valores sempre serão a melhor escolha.

Beatriz Alves Ensinas
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Confira também: Coringa e o comportamento humano

 

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Coringa e o comportamento humano https://www.cloudcoaching.com.br/coringa-e-o-comportamento-humano/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=coringa-e-o-comportamento-humano https://www.cloudcoaching.com.br/coringa-e-o-comportamento-humano/#respond_21009 Fri, 01 Nov 2019 15:20:06 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=21009 Crítica a uma sociedade onde não há um Estado que realize suas funções públicas e ao comportamento humano cada vez mais egoístico e solitário.

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O filme do coringa está sendo muito falado no mundo todo. Todos as análises possíveis estão sendo feitas: cinematográfica, social, política e psicológica.

Todas as relações humanas são mostradas no filme com enfoque às reações do principal vilão do Batman. Porém as mesmas relações mostradas no filme são vividas por todos nós, todos os dias. Se não tivermos cuidado com nosso comportamento humano podemos realizar as mesmas barbaridades e violências com alguém e machucando e traumatizando esse alguém de um modo parecido com o personagem principal do filme.

Mesmo que tenha uma importante parte social e política como contexto do filme, temos que nos ater ao comportamento humano dos personagens ao destratar Arthur (nome do personagem antes de se chamar Coringa).

Arthur é portador de doenças mentais e por conta disso é muito destratado por todos à sua volta. Talvez no nosso dia a dia não temos contato com pessoas que detenham alguma deficiência, porém com pessoas que são diferentes de nós em habilidades e ideias, sim, com certeza temos contato.

Saber lidar com as diferenças e, ainda mais, ver a humanidade em cada indivíduo que pensa diferente de nós é uma das mensagens contidas no filme. A ideia de respeito ao próximo passa principalmente pela ideia de reconhecer no outro todas as características básicas que existem em qualquer ser humano. O que não ocorre no filme, já que apenas por ter uma doença, é retirado de Arthur toda sua humanidade, de modo que é inferiorizado e menosprezado por todos.

A violência física sofrida por Arthur pode ser vista como um último estágio de todos os tipos de violência sofrida pelo personagem no filme. Violência verbal e psíquica, seja por ação ou omissão, quando não é ouvido por sua psicóloga durante as sessões de terapia. Isso mostra que não é apenas por palavras e ações que podemos machucar alume, nosso desprezo também é sentido por uma pessoa que necessita de ajuda ou apenas conversar.

Hoje em dia cada vez mais a tecnologia nos dá a sensação de que ficamos cada vez mais próximos das pessoas, quando na verdade transforma a comunicação humana de um modo que afasta parentes que moram na mesma casa. Com isso a solidão real aumenta, já que o que temos em relação a pessoas que estão muito distantes é apenas uma sensação de proximidade e na realidade presencial do próprio lar, ficamos cada vez mais distantes.

O filme do coringa é um grande aviso e crítica a uma sociedade onde, por um lado, não há um Estado que realize suas funções públicas e, por outro lado, ao comportamento humano cada vez mais egoístico e solitário. Por isso temos de tomar cuidado, tanto quanto ao nosso voto para escolha de nossos representantes, quanto ao nosso comportamento humano com os demais para não criarmos uma sociedade distópica igual a Gotham City, porque, como é mostrado no filme, o Batman também pode não ter uma origem totalmente boazinha, ou seja, não existe super-herói que vai nos salvar.

 

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Out – Missing out https://www.cloudcoaching.com.br/out-missing-out/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=out-missing-out https://www.cloudcoaching.com.br/out-missing-out/#respond_20394 Fri, 04 Oct 2019 15:20:42 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/?p=20394 Você sabe o que é FoMO? A velocidade cada vez maior das informações nos faz ter comportamentos sociais e preocupações que há 25 anos não existiam

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Como já abordado sucintamente em outros textos, a minha geração é uma das mais ansiosas e depressivas que já existiu, tendo em vista isso, vim falar hoje sobre saúde mental.

No nosso dia a dia temos diversas tarefas que podem nos estressar muito, seja faculdade ou trabalho e até mesmo obrigações pessoais como família e relacionamentos amorosos. Para piorar, o externo também não está bom. A inspiração para esse texto foi a notícia de abertura de processo de impeachment do presidente Donald Trump, além das outras notícias nada boas para o nosso país.

A minha geração tem que lidar, ao mesmo tempo, com um mercado de trabalho cada vez mais selvagem e competitivo; desconstruções e faltas de parâmetros sobre a relacionamentos amorosos, família, felicidade, religião e etc; uma política e economia onde todos querem dar palpite, mas pouco se preparam minimamente para que sua opinião valha alguma coisa. Se trata daquela máxima: informação não é conhecimento.

Somos bombardeados diariamente por milhares de informações e estímulos. E ainda não aprendemos a filtrar essa quantidade imensa de informações que chegam até nós, de modo que podemos sofrer de uma síndrome chamada FoMO – Fear of Missing Out – ou seja, realmente o medo de perder alguma informação ou notícia. A velocidade cada vez maior das redes sociais e da Internet, como um todo, nos faz ter outros comportamentos sociais e preocupações que, até 25 anos atrás, não existiam.

A questão é que, não são notícias boas ou felicidade que chegam nessa velocidade, mas sim notícias de catástrofes, crises políticas e econômicas. Com isso temos a sensação de que existam apenas coisas ruins no mundo, até mesmo porque as notícias ruins ficam muito mais marcadas no nosso cérebro por uma questão de instinto de sobrevivência.

O papel das redes sociais está intimamente ligado com o nível de estresse, ansiedade e depressão entre os mais jovens pois, além de muita informação, nos comparamos o tempo todo com os outros, podendo pensar que o outro tem uma vida melhor que a nossa.

Por isso, creio que o melhor para a minha geração e às futuras seja, talvez, realizar “retiros” das redes sociais por determinado tempo. Temos que aprender a lidar com essa nova forma de socialização de modo que não fiquemos doentes por causa dela.

Creio que temos que tentar entender é que está tudo bem se nós não sabermos de cada acontecimento que teve no mundo e que é melhor temos poucas opiniões, mas que tenham peso, do que muitas, sem valor nenhum. Ou seja, entender que opinião de Facebook muitas das vezes não é uma opinião com embasamento, seja teórico ou de vivência (ficou bem claro isso no discurso do nosso presidente na abertura da Assembleia da ONU deste ano). Creio que devemos prezar pela qualidade e não pela quantidade, ainda mais em uma nova era onde a quantidade não para de aumentar e temos cada vez mais dificuldade de filtrar as de qualidade das que não tem.

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Parar de chover nos primeiros erros https://www.cloudcoaching.com.br/parar-de-chover-nos-primeiros-erros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=parar-de-chover-nos-primeiros-erros https://www.cloudcoaching.com.br/parar-de-chover-nos-primeiros-erros/#respond_19686 Fri, 06 Sep 2019 15:20:33 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/?p=19686 Quando se inicia a vida adulta, uma das coisas que a gente mais faz é errar. Mas como lidar com os erros principalmente em um ambiente de trabalho e acadêmico?

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Quando se inicia a vida adulta, uma das coisas que a gente mais faz é errar. Nós erramos mais porque o número de decisões que tomamos é maior, já que a nossa liberdade e responsabilidade são maiores. A perspectiva que quero tratar sobre esse tema é como lidar com os erros, principalmente em um ambiente de trabalho e acadêmico.

O início da vida adulta é marcado, entre outras coisas, pelo primeiro contato com a liberdade. Liberdade de escolha, um pouco de liberdade financeira, liberdade para planejar seu futuro. Porém a consequência direta da liberdade é a responsabilidade, ou seja, seus pais ou responsáveis legais não irão mais responder pelos seus atos, você irá.

Por si só essa responsabilidade já pode gerar ansiedade no jovem adulto. Quando ele percebe que cometeu um erro essa ansiedade pode se tornar ainda mais angustiante, já que as consequências desse erro, muito provavelmente, serão incômodas e o maior problema é a divagação que esse jovem adulto pode encontrar sobre as futuras expectativas, opiniões e julgamentos que recairão sobre ele graças a esse erro. Com isso percebemos que essa questão é um dos tópicos e causas de uma boa ou ruim saúde mental dos jovens de hoje em dia. Mas por que existe esse fenômeno?

Hoje, de acordo com Baumam (autor já citado em outros artigos), vivemos na pós-modernidade, marcada pela liquidez, ou seja, incertezas e inseguranças. Os valores e costumes se destroem ou se modificam drasticamente ao serem colocados sob o crivo radical da razão e a alta velocidade de comunicação e acesso à informação provindas da tecnologia são as causas desse grande mal-estar social de que o “futuro não é mais como era antigamente” (Legião Urbana – Índios).

Se já temos essa ansiedade quase que naturalmente, hoje em dia quando pensamos que estamos fazendo a coisa do jeito certo ou quando pensamos que a decisão que tomamos era a melhor naquele momento, imagina quando descobrimos que não, não foi a melhor decisão tomada.

Considero que tenho um pouco de propriedade para falar no assunto já que tenho ansiedade de modo patológico e sinto as consequências de ter essa doença tanto no meu corpo quanto no meu comportamento.

O perigo mais claro para mim em ser uma pessoa ansiosa e vivendo em uma época onde a sociedade nos deixa ainda mais ansiosos são os comportamentos que podemos ter quando enfrentamos uma crise de ansiedade ou um momento em que nos deixe muito ansiosos, como é o caso quando erramos.

Errar para uma pessoa ansiosa é a eterna preocupação com o que os outros vão pensar e o que vai acontecer decorrente deste erro.

O pior comportamento, na minha opinião, é a paralisa que toma o ansioso por conta do medo e divagação que está imerso, ou seja, o ansioso não consegue tomar novas decisões para sanar o erro ou lidar com ele do melhor jeito possível pois está preso em um  conjunto de pensamentos que tentam prever as consequências, e pode ter certeza que para o ansioso sempre serão as piores e mais loucas/improváveis consequências possíveis.

Quando incluímos o ambiente de trabalho ou acadêmico nos locais onde há a possibilidade que vamos errar podemos nos assustar mais ainda, pois no ambiente de trabalho, minha eficiência é testada todo segundo e não ser considerado eficiente pode levar a uma demissão. Já no ambiente acadêmico, ao errarmos, pode colocar em dúvida, durante essas divagações, a nossa escolha de curso e vocação ou se somos bons suficientes para estudar e nos dedicar a tal assunto.

Há vários jeitos de lidar com a ansiedade, desde as mais tradicionais como terapia até as alternativas como ioga e as mais drásticas como os medicamentos. Porém em todos os casos, o ansioso tem que estar em uma permanente vigília de si mesmo para não ser dominado pela divagação e sempre voltar à realidade do aqui e agora.

Para lidar com os nosso erros de um jeito saudável e eficiente, ou seja, de um jeito que não fiquemos presos e angustiados a coisas do passado e às suas consequências pouco prováveis do futuro, bem como aprender com os erros e resolvê-los da melhor e mais rápida forma possível precisamos lidar com a nossa ansiedade, que, segundo Baumam, é e será casa vez maior daqui pra frente.

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Vida de aparências e sucesso – ou um ou outro https://www.cloudcoaching.com.br/vida-de-aparencias-e-sucesso-ou-um-ou-outro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vida-de-aparencias-e-sucesso-ou-um-ou-outro https://www.cloudcoaching.com.br/vida-de-aparencias-e-sucesso-ou-um-ou-outro/#respond_19258 Fri, 09 Aug 2019 15:30:29 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/?p=19258 A necessidade de pertencimento de grupo leva, muitas vezes, a escolha de viver uma vida de aparências em busca de dinheiro e status.

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Este ano está sendo marcado pela minha nova relação com o dinheiro. Uma relação de planejamento. Com certeza isso ocorre porque eu recebo e gasto dinheiro de forma obrigatória todo mês. E estes últimos se dão por causa do meu salário como estagiária e da minha mensalidade da faculdade, respectivamente. Como estamos em uma sociedade capitalista, um olhar de nos considerarmos ou melhor ou pior, ou mais ou menos eficiente em relação ao outro é estimulado para que trabalhemos mais em busca de um salário maior, ou seja, mais dinheiro. Mas não é apenas isso, uma superestrutura do capitalismo que se retroalimente é a divisão social do trabalho, e é aí que entra o status e a necessidade de pertencimento de grupo, o que leva, muitas vezes, a escolha de viver uma vida de aparências em busca desses dois elementos essenciais de uma sociedade capitalista: o dinheiro e o status.

A minha área de trabalho e estudo demonstra muito bem a junção desses dois elementos. Já escrevi em textos anteriores como o Direito pode muito facilmente ser usado para atingir esses dois objetivos já que graças ao seus status se ganha muito dinheiro e vice e versa. Mas, se essa profissão como tantas outras, consegue juntar os dois melhores mundos do capitalismo: o dinheiro e o status, conhecido por nós como “sucesso”, muitas pessoas, mesmo tendo os dois não se consideram vitoriosas ou felizes? Um dos motivos pode ser que, essas pessoas que conseguiram “sucesso”, sacrificaram a si mesmas nos seus pilares pessoais e valorativos e com isso foram o que não eram. Na psicologia temos o termo “ego”. O “ego” é como nos apresentamos a sociedade e o “superego” é onde se encontra nossos valores, nossas regras sociais. Quando não nos comportamos de acordo com aquilo que acreditamos vamos contra o nosso “ego”, psicologicamente falando. Se nós nos comportamos contra o nosso “ego” por muito tempo podemos causar uma rachadura nele. Em pessoas que não têm doenças sociais psicológicas essa rachadura causa dor e incômodo. Como posso me considerar alguém com sucesso se sinto dor e incômodo, já que todos os dias eu tenho que ser e fazer o que não sou para ter uma profissão ou posição de status e ganhar dinheiro?

Não quero aqui ficar na mesmice de “seja você mesmo que será feliz”, não que isso não seja verdade, mas sabemos que a vida de adulto exige decisões e experiências que nem sempre somos nós mesmos, além de ter motivos científicos para o sucesso estar ligado ao autoconhecimento e a personalidade de cada um, está ligado a ser fiel a essa personalidade, fiel no âmbito profissional e pessoal.

Por ser uma pessoa no início da vida adulta e estar trabalhando numa área que se ganha bastante dinheiro e ter status muito elevado preciso ter cuidado para o dinheiro não subir à cabeça, para não deixar o status superar a humildade que está sempre em desenvolvimento.  Não só para continuar sendo fiel aos meus valores, mas também para ser uma profissional que faça a diferença e transforme, de algum modo, a sociedade.

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Trabalhar: onde duas necessidades humanas se encontram https://www.cloudcoaching.com.br/trabalhar-onde-duas-necessidades-humanas-se-encontram/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=trabalhar-onde-duas-necessidades-humanas-se-encontram https://www.cloudcoaching.com.br/trabalhar-onde-duas-necessidades-humanas-se-encontram/#respond_18443 Fri, 12 Jul 2019 15:30:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/trabalhar-onde-duas-necessidades-humanas-se-encontram/ Mesmo que o dinheiro seja a causa motriz de nos levar a trabalhar, temos que lidar com outras pessoas no ambiente de trabalho. E quando essas pessoas não têm nada a ver com você, o que fazer?

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Trabalhar não é a coisa mais agradável do mundo, mas necessitamos do trabalho para obtermos o meio de sobreviver em um mundo capitalista, o dinheiro. Mesmo que o dinheiro seja a causa motriz de nos levar a trabalhar, temos que lidar com outras pessoas no ambiente de trabalho. E quando essas pessoas não têm nada a ver com você, ou quando o tempo de entrosamento entre você e elas está sendo maior do que você imaginava? O que fazer?

Gostaria de introduzir uma reflexão de como a impessoalidade do dinheiro pode ser ruim, mas boa também, quando usada temporariamente, para nos trazer um pouco de paciência e a sensação de liberdade.

Vou me utilizar da relação de trabalho pois é a que, para mim, fica mais claro de visualizar o raciocínio que quero expor, pois é apenas no momento do trabalho que nós tomamos conta de duas necessidades cruciais: a sensação de pertencer a um grupo e o dinheiro.

Quando você vai trabalhar o objeto primeiro não é fazer amigos, mas sim ganhar algum dinheiro para se sustentar e talvez crescer na sua carreira. Perceba como o dinheiro é a causa motriz e como as relações humanas ficam em segundo plano. Isso é triste? Na minha opinião sim. Mas, imagine uma situação onde as pessoas com quem você trabalha não sejam do seu feitio, ou seja, não têm nada a ver com você, nem gostos nem valores, nem experiências em comum. E mesmo com você tentando se aproximar das pessoas, o entrosamento não acontece. Tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de ninguém nem de ser amigo de ninguém. Então é nessa hora que a impessoalidade do dinheiro pode fazer com que vivamos essa situação de um jeito mais leve e, quem sabe, com paciência tal que o tempo de convivência se encarregue de construir as amizades. A impessoalidade do ditério é uma de suas características fundamentais, é a qualidade do dinheiro poder ser produzido independentemente de convivências harmoniosas entre seres humanos.

A impessoalidade do dinheiro irá tirar um pouco do nosso foco daquela situação chata e desconfortável que é a falta de convívio humano, para focarmos nos objetivos de estarmos trabalhando. Isso tira um peso dos ombros pois não nos sentiremos mais pressionados a fazer com que as pessoas gostem de nós de imediato, fazendo com que o dia a dia dentro do trabalho fique mais leve, mais suportável. E também com que a nossa relação com os colegas de trabalho fique mais verdadeira, já que não teremos mais de fazer tipo para que os outros gostem de nós. Lembrando que respeito é fundamental em qualquer relação, um pouco de simpatia auxilia muito no processo de socialização, por isso não estou dizendo para esquecer da existência das pessoas de modo que o dinheiro suba à cabeça. O que estou propondo é utilizar a impessoalidade do dinheiro ao nosso favor em situações que o convívio humano seja um pouco mais complicado, de modo a não desistirmos de um emprego que nos oferece uma boa remuneração e muito aprendizado.

Com isso espero ter criado algumas reflexões para tornar este mundo um pouco mais suportável, para que possamos continuar sendo quem somos, com nossas personalidades, mas também conseguir o meio de sobrevivência necessário deste mundo, o dinheiro.

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