O post Carreira 50+: E se o melhor da jornada ainda estiver por vir? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Outro dia, num café de domingo, uma amiga me disse:
“A gente não envelhece, a gente se aprimora.”
Sorrimos. Não era novidade — era só a confirmação do que estamos vivendo na pele.
Estamos, sim, na era do encontro entre gerações — e nunca foi tão importante considerar o valor das pessoas com mais de 50 anos no mundo do trabalho.
Porque, convenhamos…
Vamos viver muito — e não só em quantidade de anos, mas em qualidade de escolhas.
A longevidade não é apenas um dado demográfico, mas um convite a refletir como queremos viver, trabalhar, contribuir e evoluir ao longo do tempo.
Se vamos ter mais décadas pela frente, que elas então sejam cheias de significado, propósito e movimento.
O que está envelhecendo de fato é a ideia de que só os jovens inovam e só os idosos ensinam.
Chegou a hora de parar de rotular e começar a construir pontes, com troca, respeito e ação.
Aos 50+, a carreira deixa de ser uma corrida por velocidade e status — e então se transforma em uma jornada guiada por significado, propósito e escolhas com mais intenção.
Mais do que entregar metas, queremos viver de propósitos. Mais do que cargos, buscamos conexões.
E isso não é fraqueza… é força.
É sabedoria aplicada.
É olhar para o novo sem esquecer a trilha que já foi percorrida — e, melhor ainda, usar essa trilha como um guia para quem está começando agora.
E eu falo com propriedade.
Também sou uma mulher 50+, com frio na barriga diante do novo, sim — mas com ainda mais vontade, curiosidade e determinação.
Essa fase não é sobre se conformar, é sobre se reinventar.
E eu tenho feito isso todos os dias, seja liderando, empreendendo, escrevendo, cruzando caminhos reais e simbólicos, e deixando minha marca tanto em quem caminha ao meu lado quanto naqueles encontros afortunados que atravessam o nosso caminho e… deixam marcas.
Ainda existem ambientes que enxergam profissionais 50+ como “custos altos”, “desatualizados”, “resistentes” ou até mesmo “velhos demais”.
É curioso como as gerações mais jovens muitas vezes criticam ou subestimam as mais velhas — mal sabem que, no futuro, viverão exatamente o mesmo papel.
Inocentes… ainda não perceberam que o tempo nos proporciona um grande aprendizado.
Nós, 50+, também já fizemos isso com nossos pais e líderes. E, agora, experimentamos o mesmo olhar questionador.
E o ciclo continua… até que alguém decida romper com ele.
A verdade é que a mudança não começa com o mercado.
Começa em nós.
Estamos vivendo mais, aprendendo mais, nos adaptando mais.
E sabemos — porque já vimos na prática — que equipes multigeracionais são mais criativas, produtivas e empáticas.
O que falta não é juventude ou experiência: falta menos preconceito e mais protagonismo.
Falta espaço, voz, oportunidade e decisão.
E isso vale tanto para empresas quanto para cada um de nós, todos os dias.
Recentemente, tive a alegria de realizar uma masterclass sobre LinkedIn para um grupo de profissionais 50+, dentro do Programa de Mentoria Carreira 50+ do Instituto Vasselo Goldoni, do qual tenho imenso orgulho em fazer parte. Foi simplesmente incrível — não apenas pela troca de conhecimento, mas pela energia, pela escuta ativa e pela disposição de cada participante em olhar para o futuro com coragem e curiosidade.
Cada olhar atento, cada pergunta genuína, cada história compartilhada ali reafirma algo que trago comigo todos os dias: existe uma força vibrante, muitas vezes subestimada, em quem escolhe seguir aprendendo, se reinventando e contribuindo, mesmo depois de décadas de estrada.
Foi emocionante ver o brilho nos olhos de quem decidiu continuar sendo protagonista da própria jornada.
Pude sentir que a ideia do “já fiz muito” abre espaço para o “ainda quero fazer tanto” — e isso é profundamente transformador.
E é nesse ponto da jornada que percebemos: aos 50+, temos a licença poética — e a vivência necessária — para nos apropriarmos das nossas conquistas sem culpa, honrar a nossa história sem modéstia e seguir em frente com a dignidade de quem, de fato, sabe de onde veio e escolhe, com consciência, para onde vai.
E eu estava ali também. Não apenas como facilitadora da masterclass, mas como uma mulher 50+ que vive, aprende e compartilha.
Com o pé no acelerador, a mente aberta e o compromisso de deixar marcas positivas tanto em quem caminha ao meu lado quanto naqueles oriundos de encontros afortunados que cruzam meu caminho.
Essa vivência me mostra todos os dias que não se trata de escolher entre o novo ou o experiente — mas de criar espaços onde todos possam crescer juntos.
Imagine um ambiente onde os mais jovens chegam com sede de fazer, e os profissionais 50+ contribuem mostrando o melhor caminho para otimizar energia, priorizar com sabedoria e agir com foco no que de fato importa.
Onde um aprende a falar de inteligência artificial, e o outro ensina, com naturalidade, sobre inteligência emocional.
Onde o aprendizado é horizontal, generoso e colaborativo — como deve ser em um mundo que quer, de fato, evoluir.
Empresas, líderes, RHs:
Não desperdicem essa geração que aprendeu a digitar em máquina de escrever e hoje explora o potencial da inteligência artificial com curiosidade e estratégia.
Que começou a carreira fazendo curso de datilografia e hoje lidera conversas sobre futuro do trabalho, soft skills e transformação digital.
Que já fez chamadas em ramais, mas hoje coordena projetos híbridos com times espalhados pelo mundo.
E que domina a arte da escuta, do equilíbrio e da visão sistêmica — tudo isso com os dois pés no presente.
Não subestimem quem pode ser mentor, conselheiro, referência.
São eles que, muitas vezes, colocam a bola no chão quando tudo parece acelerar demais. Têm bagagem, leitura de cenário, repertório emocional e, além disso, uma habilidade valiosa de transformar experiência em direção e ação. Não para competir com o novo, mas para completar, colaborar, construir. E isso, por si só, é um ativo estratégico que nenhuma tecnologia substitui.
Pessoas 50+ não são um capítulo encerrado.
São livros abertos, prontos para novos capítulos — só precisam de um espaço, de uma oportunidade para continuar escrevendo com propósito e impacto.
E pra você, que está chegando ou já passou dos 50:
Que tal assumir que ainda dá tempo?
Tempo de recomeçar, ensinar, aprender, inspirar.
Tempo de fazer diferente. E fazer com mais sentido.
O seu valor não está na idade, mas na coragem de se manter em movimento.
Porque, no final das contas, como um bom café passado na hora, o que a gente traz com o tempo é aroma, sabor e presença.
Se a vida profissional é uma jornada, que tal parar por um instante e olhar para quem está, de fato, caminhando ao seu lado?
Será que está abrindo espaço para o novo e para a experiência?
E ele começa quando construímos, juntos, ambientes onde todos possam aprender, contribuir e crescer.
Então, meu convite é simples:
Valorize quem veio antes. Compartilhe com quem caminha ao lado. Aprenda com todas as gerações.
E se for preciso, recomece — com coragem e intenção.
Porque a carreira não tem prazo de validade — é uma jornada contínua, com novos começos sempre à disposição de quem escolhe seguir em movimento.
E o melhor momento para ativar isso… é agora.
Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá!
Quer saber mais como a diversidade geracional pode ser um diferencial estratégico para as empresas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Coach Executiva, Palestrante, Top Voice Linkedin
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br
Confira também: Sua carreira estagnou? Vamos falar sobre como retomar o movimento em 7 passos!
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]]>Seja bem-vindo a mais uma conversa do Café com Sassá, um espaço para reflexões e provocações, cheias de energia sobre carreira, liderança e crescimento. Se você já sentiu que sua carreira está parada no tempo, que está se esforçando sem sair do lugar, ou se apenas busca inspiração para dar o próximo passo, esta leitura é para você. Pegue sua xícara de café e venha comigo!
Recentemente, escrevi um post no LinkedIn sobre essa sensação de estagnação e o impacto que isso tem na nossa trajetória profissional. A repercussão foi intensa, e percebi o quanto esse tema ressoa com tantas pessoas. Então, decidi aprofundar essa conversa aqui. Afinal, mudanças fazem bem, mesmo quando assustam. Se o seu corpo, seus amigos, sua família, seu entorno estão sinalizando que algo não está bem, é porque realmente não está. Então, que tal recomeçar?
Como bem disse Dilma Campos:
“Recomeçar pode parecer assustador, mas é uma das decisões mais brilhantes e transformadoras que você pode tomar. Não é sobre fracasso, mas sobre reconhecer que você merece algo melhor.”
Quantas vezes já sentimos que estamos correndo em uma esteira? Muito esforço, mas sem sair do lugar. Esse sentimento pode minar nossa motivação e obscurecer o caminho. Mas a verdade é que a carreira, independente do que você faça, é um organismo vivo, e como todo organismo, precisa de estímulo para crescer.
Os primeiros sinais de que algo não está certo podem ser sutis:
O problema não é uma fase em si, mas permanecer nela. A boa notícia? Você pode virar o jogo!
Recomeçar não significa abandonar tudo de uma vez ou agir por impulso. É sobre construir algo pensado, seguir sua intuição, acreditar na sua força e criar o novo, aproveitando o tempo a seu favor.
Aqui estão algumas estratégias para transformar sua carreira:
Dinheiro é importante, mas o que te move além dele? O que faz seus olhos brilharem? O que você esqueceu pelo caminho? Não saber a resposta pode ser um indicador para buscar novos significados para sua trajetória profissional.
O mercado muda e você também precisa evoluir. Quais são as novas tendências da sua área? Quais habilidades estão em alta? Aprender algo novo pode ser o impulso que faltava para a reinvenção.
As melhores oportunidades muitas vezes vêm de conexões inesperadas. Esteja cercado de pessoas que te inspiram, participe de eventos, converse com profissionais da sua área, tome um café (mesmo que online) com quem você admira e respeita. O networking estratégico abre portas. Muito se aprende nas interações também.
Se aquilo que você busca não existe, crie! Não espere que um novo cargo ou uma chance caia do céu. Tome iniciativa, participe de projetos voluntários, demonstre seu valor.
Você sabe o que te torna único? Conhecer suas fortalezas e diferenciais permite que você se posicione com mais segurança e amplie seu leque de oportunidades. Se precisar, peça feedback a colegas, amigos, familiares. Busque um profissional para apoiá-lo.
Nada é mais libertador do que saber que você pode decidir os próximos passos da sua trajetória. Se você não escolhe, alguém escolhe por você. Construir sua carreira com estratégia te dá o prazer de escolher para onde quer ir.
Seu nome é a sua marca. O quanto seu nome e sobrenome valem? O quanto eles traduzem reputação e credibilidade? Construir uma presença forte e autêntica no mercado aumenta sua visibilidade e abre novas oportunidades.
Quando você reconhece seu valor, percebe que não precisa aceitar qualquer caminho – pode escolher o melhor para você. Pequenas mudanças hoje podem transformar completamente seu amanhã.
O caminho pode ser desafiador, mas é possível. Confie na sua força, ajuste a rota e siga em frente. O melhor ainda está por vir!
E você? Já passou por uma fase assim? O que fez para sair dela? Compartilhe sua história nos comentários!
Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá!
Quer saber mais quais são os principais sinais de estagnação na carreira e como superá-los? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Coach Executiva, Palestrante, Top Voice Linkedin
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Confira também: Permissão para Ser: O Caminho para a Plenitude na Vida e na Carreira
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]]>Quantas vezes nos pegamos esperando por uma autorização invisível para viver a vida que realmente desejamos? Estamos no segundo mês do ano e 2025 está diante de nós como uma tela em branco, pronta para ser preenchida com os nossos sonhos, desejos e realizações.
Mas a verdadeira questão é:
Como disse Fernando Pessoa em A Tabacaria, “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” E talvez esse seja o maior desafio da vida profissional e pessoal: dar-se permissão para sonhar e, principalmente, para agir.
Permitir-se ser quem somos é um ato de coragem. Coragem para deixar ir o que não faz mais sentido, para desafiar padrões impostos por nós mesmos e construir um caminho que reflita nossos verdadeiros valores e desejos.
No mundo corporativo, muitas vezes nos encontramos presos a expectativas externas, tentando nos moldar a funções e modelos que não nos representam mais. O mesmo acontece na vida pessoal. Mas e se 2025 fosse o ano da autenticidade? O ano em que você decide, finalmente, assumir o protagonismo da sua história?
Assim como no Caminho de Santiago, nossa jornada profissional é repleta de desafios, surpresas e descobertas. Lembro-me claramente, quando percorri aqueles 819 km do Caminho Francês, que o caminho não é uma linha reta; ele exige paciência, resiliência e confiança no processo.
Cada passo dá sentido à trajetória, e cada obstáculo superado nos ensina a valorizar a simplicidade e a força da nossa determinação. Permitir-se trilhar novos caminhos é abraçar a incerteza com esperança, sabendo que chegar em “Santiago de Compostela” é só o começo de uma jornada – o destino final é a realização de quem realmente somos, e ele acontece no aqui e agora.
E o quão importante é ter presente o que nos move. Ser fiel a nossos desejos é a chave para uma jornada com significado. Na correria do dia a dia, é fácil se perder nas expectativas dos outros e esquecer o que realmente queremos. Mas, como diria Sêneca, “nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.” Em 2025, o convite é para refletir sobre o que realmente importa, qual direção queremos seguir e traçar planos alinhados com nossa essência.
Assim como um bom café que nos desperta e prepara para o dia, pequenas ações podem ter um impacto profundo em nossa jornada. Cada decisão, por menor que pareça, é como aquele primeiro gole de café pela manhã: um convite à consciência, às novas oportunidades e à energia necessária para seguir em frente.
No entanto, nem sempre encontramos o café que mais apreciamos; por vezes, nos contentamos com o que está à nossa disposição, sem nos darmos a chance de explorar novos sabores e experiências. Da mesma forma, muitas vezes não nos permitimos sentar e saborear esse café demoradamente, como quem vive sem pressa, absorvendo cada aroma e detalhe. É fundamental aprender a desfrutar cada etapa da vida, com suas notas suaves e intensas, construindo assim uma trajetória mais leve e significativa.
É claro que dar-se permissão para ser não é fácil. O medo do julgamento, a insegurança profissional e a pressão por resultados são barreiras reais. Mas, como bem disse Clarice Lispector, “que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria maestra.” Dizer “não” para o que não queremos mais e dizer “sim” claramente para o que queremos exige leveza, tranquilidade e, acima de tudo, amor pelo outro e compaixão por nós mesmos. Libertar-se dessas amarras exige trabalho interno, autoconhecimento e uma rede de apoio que nos encoraje.
É tempo de dizer “sim” a quem somos e ao que queremos ser. 2025 está à nossa frente como um convite para construir um futuro cheio de significado, alinhado com nossos valores e paixões. Permita-se ser, sonhar e realizar, e lembre-se: tudo começa com a coragem e a determinação de dar o primeiro passo.
E claro, que essa jornada seja acompanhada de um bom #CaféComSassá para refletirmos e celebrarmos cada conquista ao longo do caminho.
Quer saber mais sobre a importância da autenticidade na vida e na carreira, e a permissão para ser e seus desafios? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Coach Executiva, Palestrante, Top Voice Linkedin
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Confira também: A Proliferação da Mentoria: Um Olhar sobre as Práticas e Seu Futuro
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]]>Nos últimos anos, a prática da mentoria parece ter ganhado os holofotes como uma solução inovadora para o desenvolvimento de pessoas e organizações, porém vale lembrar que ela não é exatamente uma novidade.
Durante décadas, empresas já utilizavam essa abordagem de forma estruturada, promovendo a troca de experiências entre profissionais mais experientes e aqueles em início de carreira. Era comum que líderes seniores assumissem o papel de mentores, guiando jovens talentos ao longo de sua jornada profissional, oferecendo conselhos sobre decisões de carreira e compartilhando lições aprendidas ao longo de suas próprias trajetórias.
Além disso, fora do ambiente corporativo, muitos de nós também já vivenciamos a mentoria de maneira mais informal. Havia sempre aquele profissional que admirávamos — alguém que inspirava pela competência técnica, pela sabedoria prática ou pela habilidade de liderar com maestria. Não o chamávamos formalmente de “mentor”, mas essas relações tinham um impacto transformador em nossas escolhas e aprendizados.
Essa reflexão nos convida a revisitar as origens e o verdadeiro propósito da mentoria, ao mesmo tempo em que nos alerta para os desafios que sua proliferação desordenada pode trazer para o mercado e para as pessoas. Afinal, estamos preservando a essência da mentoria ou diluindo seu valor em meio a modismos e promessas fáceis?
Acompanhando essa tendência, não é incomum encontrar ofertas de “mentorias” que prometem resultados instantâneos, reduzindo a prática a um produto de consumo rápido. Este cenário nos desafia a refletir sobre a essência da mentoria, a responsabilidade de quem a oferece e o cuidado necessário por parte de quem busca por orientação.
A diferença entre mentoria e coaching precisa ser compreendida para que ambos sejam devidamente valorizados. A International Coaching Federation (ICF) define coaching como uma “parceria com clientes em um processo criativo e instigante que os inspira a maximizar seu potencial pessoal e profissional.” Trata-se de um processo baseado em perguntas poderosas, em que o coach facilita o autoconhecimento e o desenvolvimento de soluções criadas pelo próprio cliente.
Já a mentoria é um processo de compartilhamento de experiências. O mentor oferece orientações baseadas em sua trajetória profissional, ajudando o mentee a navegar em situações específicas, acelerar aprendizado e aumentar o engajamento. Segundo um estudo da Gallup, a mentoria é especialmente eficaz para aumentar o engajamento, pois fortalece o senso de pertencimento e apoio no ambiente de trabalho.
No entanto, é necessário ter cuidado com profissionais que frequentemente mudam de abordagem ao sabor da próxima “solução milagrosa”. Tais profissionais podem comprometer a credibilidade das práticas de desenvolvimento ao tratar métodos sérios, como mentoria e coaching, como modismos passageiros.
Essa superficialidade pode desvalorizar tanto a profissão quanto os resultados que estas práticas são devidamente capazes de oferecer quando realizadas com seriedade e compromisso. Para gerar valor, é importante que profissionais escolham suas áreas de atuação com base em competências reais e experiência comprovada, ao invés de simplesmente seguirem as tendências do momento.
A mentoria exerce uma influência poderosa no desenvolvimento de lideranças, transformando não apenas indivíduos, mas também acelerando carreiras e impulsionando negócios. Ao proporcionar um espaço seguro para troca de conhecimentos e experiências, ela ajuda líderes a desenvolverem e aprimorarem habilidades de liderança.
Para as carreiras, a mentoria atua como um catalisador, guiando profissionais em fases críticas de transição e ajudando a navegar desafios complexos. Mentores experientes, por suas jornadas ou áreas de conhecimento, oferecem insights valiosos que podem ser decisivos para o crescimento pessoal e profissional.
No âmbito dos negócios, a mentoria fomenta uma cultura de inovação e aprendizado contínuo, estimulando o desempenho e a competitividade organizacional. Ela encoraja a criação de redes profissionais robustas e promove a troca de melhores práticas, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e capitalizem novas oportunidades.
Apesar de seu potencial, a popularização indiscriminada da mentoria traz riscos. Estudos da Harvard Business Review apontam que programas de mentoria mal estruturados ou liderados por mentores despreparados podem gerar efeitos negativos, como a perda de confiança e o desengajamento. Além disso:
Estudos da Deloitte sobre tendências de desenvolvimento humano indicam que a próxima fase das práticas de desenvolvimento deve integrar a mentoria a outras abordagens, como coaching, treinamento, facilitação e tecnologias de inteligência artificial. Alguns caminhos apontados incluem:
Se você busca um programa de mentoria, é importante ser criterioso. Estudos da Gallup mostram que a qualidade da relação mentor-mentee é o maior indicador de sucesso. Algumas perguntas a serem feitas:
Por outro lado, para quem deseja atuar como mentor, recomendo uma autorreflexão: “Estou preparado para mentorar com responsabilidade e profundidade?”
A mentoria não é apenas uma transferência de conhecimento; é uma prática que exige escuta ativa, empatia e a capacidade de adaptar-se ao contexto do mentee.
Por fim, a mentoria, quando bem utilizada, é uma ferramenta poderosa para conectar experiências, desenvolver lideranças e acelerar o crescimento de carreiras. No entanto, precisamos resguardar sua essência e evitar que sua banalização comprometa o impacto que pode gerar. O futuro das práticas de desenvolvimento humano requer seriedade, intenção e, acima de tudo, compromisso com a transformação.
Como profissionais, líderes ou mentores, cabe a nós decidir se seremos parte do ruído ou do legado. O que você escolherá?
Quer saber mais sobre como a mentoria pode manter sua essência e relevância diante de sua proliferação e popularização crescente e dos desafios do mercado atual? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Salete Deon
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Confira também: Por que se tem falado tanto sobre Segurança Psicológica de Times?
Palavras-chave: mentoria, a proliferação da mentoria, práticas de mentoria, desenvolvimento de lideranças, aceleração de carreiras, futuro da mentoria, como a mentoria acelera o desenvolvimento de lideranças, os riscos da popularização da mentoria sem critérios, os riscos da proliferação da mentoria sem critérios, diferenças entre mentoria e coaching, impacto da mentoria no crescimento de negócios, como escolher um programa de mentoria de qualidade
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]]>Nos últimos anos, “segurança psicológica” tornou-se um dos termos mais discutidos nos ambientes corporativos. Especialmente no período pós-pandemia, quando as relações de trabalho passaram por transformações radicais, muitos líderes e profissionais perceberam que a produtividade e a inovação dependem não apenas de competências técnicas, mas de um ambiente onde as pessoas se sintam verdadeiramente seguras para se expressarem. Mas por que, afinal, esse tema ganhou tanta relevância?
A pandemia e suas consequências deixaram claro que o trabalho não é apenas uma questão de resultados e tarefas, mas de interações humanas complexas. O isolamento, o medo e as incertezas forçaram organizações e líderes a repensarem suas estratégias e a questionarem o que, de fato, cria engajamento, produtividade e inovação. Segurança psicológica, um conceito popularizado pela pesquisadora Amy Edmondson, é a chave para muitas dessas respostas.
Quando existe segurança psicológica, cada pessoa na equipe sente que pode expressar suas ideias, dúvidas e preocupações – sem medo de retaliação ou julgamento. Isso não apenas melhora o ambiente de trabalho, mas também constrói uma base sólida para a colaboração e a alta performance.
Amy Edmondson, professora de Liderança e Gestão na Harvard Business School, define segurança psicológica como “a crença de que o ambiente é seguro para correr riscos interpessoais”. Em outras palavras, um ambiente com segurança psicológica é aquele em que todos se sentem confortáveis para compartilhar ideias, levantar preocupações e até admitir erros sem o receio de serem julgados ou punidos. Esse tipo de segurança permite que os colaboradores se expressem livremente e sintam que suas contribuições são valorizadas pelo que trazem ao time.
Para Edmondson, a segurança psicológica é a chave para uma cultura de inovação e aprendizado contínuo. Quando os membros de uma equipe se sentem seguros para arriscar e, potencialmente, errar, abre-se espaço para explorar soluções inovadoras, resolver problemas complexos e aprender com cada experiência. Peter Cauwelier, especialista em desenvolvimento de times de alta performance, complementa essa visão ao enfatizar que a segurança psicológica deve ser promovida pela liderança. Segundo ele, a capacidade dos líderes de criar espaços de comunicação abertos e de acolher vulnerabilidades impacta diretamente no potencial colaborativo da equipe, ajudando-a a se desenvolver e a superar desafios.
No pós-pandemia, muitos colaboradores enfrentam questões de saúde mental, dificuldades de adaptação aos novos modelos de trabalho e a desafios emocionais que, antes, não eram necessariamente considerados relevantes no ambiente de trabalho. Hoje, entende-se que a produtividade e a inovação surgem não apenas de talentos individuais, mas de times que se sentem seguros para explorar, colaborar e se adaptar aos desafios. No entanto, a segurança psicológica vai além de simplesmente “sentir-se bem no trabalho”.
Embora as expressões “segurança psicológica” e “espaço seguro” sejam frequentemente utilizadas, Adam Leonard destaca que esses conceitos são diferentes. Um espaço seguro é um ambiente onde as pessoas se sentem emocionalmente protegidas e confortáveis, o que significa que podem compartilhar experiências pessoais sem medo de serem criticadas. No entanto, a segurança psicológica, apesar de incluir conforto e acolhimento, vai além disso.
A segurança psicológica permite que as pessoas confrontem ideias, discutam pontos de vista divergentes e até passem por momentos de desconforto saudável em prol do desenvolvimento coletivo. Isso significa que nem sempre será confortável ou fácil – aliás, o ambiente pode exigir questionamentos e desafios difíceis. Em um ambiente psicologicamente seguro, a franqueza e o confronto de ideias são incentivados porque o objetivo é promover o crescimento e a inovação do time.
Esse “desconforto saudável” é, na verdade, o que possibilita que um time explore novas perspectivas e soluções inovadoras. Portanto, é fundamental que os líderes compreendam essa diferença e que saibam criar um ambiente onde não apenas a empatia e a proteção emocional estejam presentes, mas onde também exista espaço para o debate e para o confronto de ideias.
Implementar a segurança psicológica exige mais do que boas intenções – requer coragem para fazer e responder a perguntas difíceis. Tanto líderes quanto colaboradores precisam refletir sobre o que estão fazendo para criar um ambiente verdadeiramente seguro. Algumas perguntas essenciais incluem:
Essas perguntas ajudam a identificar as áreas onde mudanças são necessárias e incentivam uma cultura de reflexão, onde todos os membros da organização, desde o topo da liderança até o nível operacional, têm responsabilidade na construção de um ambiente de trabalho seguro.
Para que uma organização seja bem-sucedida no cenário atual, investir em segurança psicológica não é apenas um diferencial – é uma necessidade estratégica. Vamos explorar os principais benefícios:
A inovação requer que as pessoas se sintam livres para experimentar e sugerir ideias que, a princípio, possam parecer arriscadas. Quando existe segurança psicológica, os colaboradores se sentem à vontade para explorar soluções criativas e se engajar em processos de aprendizado contínuo, pois sabem que suas ideias serão, de fato, avaliadas de forma construtiva. Organizações com segurança psicológica têm mais facilidade em se adaptar e encontrar novas abordagens para resolver problemas, o que se torna um diferencial competitivo.
Ambientes que tratam o erro como um tabu desencorajam a transparência e o aprendizado. Em contrapartida, organizações que priorizam a segurança psicológica encaram o erro como parte natural do processo de desenvolvimento. Esse tipo de cultura permite que os colaboradores identifiquem falhas, solicitem ajuda e colaborem na resolução de problemas, resultando em melhorias contínuas e em uma organização mais resiliente.
Profissionais que se sentem psicologicamente seguros tendem a ser mais engajados e a desenvolver um vínculo mais forte com a empresa. Em um cenário onde a retenção de talentos é desafiadora, oferecer um ambiente de trabalho seguro e inclusivo torna-se um diferencial competitivo importante para que as pessoas se inspirem e escolham estar na empresa. A segurança psicológica fortalece a conexão dos colaboradores com a empresa, criando um ambiente onde o trabalho é visto como significativo e com propósito.
Um ambiente psicologicamente seguro é aquele onde os times se sentem preparados para lidar com crises e desafios inesperados. Em tempos de mudança ou de incertezas, um time que “tima juntos”, que confia em seus membros e que sabe que pode enfrentar problemas em conjunto é mais resiliente e preparado para enfrentar adversidades.
Criar um ambiente de segurança psicológica exige compromisso e ação contínua. Abaixo estão algumas práticas que podem ajudar a construir essa cultura:
Líderes que demonstram vulnerabilidade e transparência criam uma base de confiança com a equipe. Amy Edmondson destaca que líderes que admitem seus próprios erros e limitações incentivam os colaboradores a fazerem o mesmo. Essa postura autêntica encoraja um ambiente onde todos se sentem mais à vontade para compartilhar suas ideias e para assumir riscos calculados.
Normas claras de comunicação são importantes para que o diálogo aberto se torne uma prática regular. Cada membro do time deve sentir que sua opinião é bem-vinda e valorizada. É importante que os líderes promovam um ambiente que incentive perguntas e valorize o feedback como um mecanismo de crescimento.
O feedback contínuo e construtivo contribui para a segurança psicológica. Em vez de criticar falhas, o feedback deve focar no desenvolvimento da pessoa e do time. Esse tipo de feedback cria um ambiente de aprendizado, onde os colaboradores se sentem apoiados e incentivados a melhorar.
Para que a inovação aconteça, o erro precisa ser, de fato, encarado como uma etapa do aprendizado. Líderes devem incentivar a experimentação, deixando claro que nem todas as tentativas precisam ser bem-sucedidas.
A segurança psicológica é mais do que um fator motivacional. É um requisito estratégico para qualquer organização que queira prosperar em um ambiente de negócios em constante mudança. Líderes que compreendem a importância de criar um ambiente seguro – que vai além de um simples “espaço confortável” – têm um papel fundamental na construção de times fortes, colaborativos e de alta performance.</p>
Como nos ensinam Amy Edmondson, Adam Leonard e Peter Cauwelier, a segurança psicológica é a base sobre a qual construímos o aprendizado e a inovação. Criar um ambiente seguro, onde as pessoas possam se expressar autenticamente e onde o erro é parte do crescimento, não só fortalece o time, mas também posiciona a organização como um todo para um futuro de sucesso.</p>
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Confira também: IA Generativa: Desafios e oportunidades para executivos e empreendedores
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]]>Quando eu pensava em mudanças e transformações, eu pensava em movimentos de longo prazo, tempo de processamento e, sobretudo, tempo de aprendizado. Hoje, em uma era onde a velocidade das mudanças é vertiginosa e incomparável às grandes revoluções industriais do passado, sem dúvida, é preciso revisitar nossas crenças e estarmos abertos a abrir a mente para outras possibilidades, aprender com elas e tirar o máximo de proveito.
A cada dia, novas tecnologias emergem, transformando assim a maneira como trabalhamos, nos comunicamos e vivemos. Entre essas inovações, a Inteligência Artificial (IA) generativa se destaca como uma das mais disruptivas, prometendo remodelar, de fato, o cenário das carreiras de maneira profunda.
Mas, como toda grande mudança, ela traz consigo desafios e oportunidades que precisam ser compreendidos e enfrentados com sabedoria e estratégia. Neste artigo, quero focar nos impactos e possibilidades para executivos e empreendedores. Nele, conto com a ajuda da Inteligência Artificial para buscar pensamentos de grandes profissionais que estão, sem dúvida, contribuindo com esta mudança:
> DESAFIOS
A IA generativa tem o potencial de automatizar uma vasta gama de tarefas, desde a análise de dados até a criação de conteúdo. Isso pode levar à obsolescência de certas funções, exigindo assim que os executivos e empreendedores se reinventem constantemente. De acordo com Max Tegmark, autor de “Life 3.0: Being Human in the Age of Artificial Intelligence”:
“A IA pode realizar tarefas específicas com uma precisão e eficiência que superam as capacidades humanas, mas isso também significa que muitos empregos tradicionais podem desaparecer.”
Com a IA assumindo um papel cada vez mais central na análise de dados e na geração de insights, os executivos e empreendedores precisam aprender a confiar e a interpretar essas informações para que possam tomar decisões estratégicas. Como destaca Andrew Ng, co-fundador da Coursera e ex-diretor do Google Brain:
“A IA não substitui os executivos, mas aqueles que sabem como utilizá-la substituirão aqueles que não sabem.”
A implementação da IA traz à tona questões éticas, como a transparência dos algoritmos e o viés nas decisões automatizadas. Os líderes precisam estar preparados para enfrentar esses dilemas e garantir assim que suas organizações operem de maneira ética e responsável. Como afirma Cathy O’Neil, autora de “Weapons of Math Destruction”:
“Os algoritmos são opiniões embutidas em código.”
> OPORTUNIDADES
A IA pode otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional, permitindo assim que os executivos e empreendedores se concentrem em atividades de maior valor agregado. De acordo com um estudo da McKinsey:
“Empresas que adotam IA em suas operações podem aumentar sua eficiência em até 40%.”
A IA generativa pode ser uma poderosa aliada na criação de novos produtos, serviços e soluções, estimulando assim a inovação e a criatividade dentro das organizações. Como afirma Kai-Fu Lee, autor de “AI Superpowers: China, Silicon Valley, and the New World Order”:
“A IA pode liberar o potencial criativo dos humanos, permitindo que se concentrem em tarefas mais complexas e inovadoras.”
Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados, a IA pode ajudar as empresas a oferecer experiências mais personalizadas e relevantes para seus clientes, aumentando assim a satisfação e a fidelidade. De acordo com um relatório da Accenture:
“Empresas que utilizam IA para personalizar a experiência do cliente podem aumentar suas receitas em até 30%.”
Nos próximos anos, a IA generativa deverá se tornar uma ferramenta indispensável para os executivos. A capacidade de integrar IA nas estratégias de negócios será um diferencial competitivo para executivos e empreendedores. Executivos que dominarem essa tecnologia estarão melhor posicionados para liderar suas organizações neste ambiente que ainda não conseguimos vislumbrar claramente – o que, sem dúvida, será muito diferente do que é hoje.
O que executivos e empreendedores que estão iniciando na jornada com IA, podem fazer? Compartilho algumas coisas que tenho feito, para me sentir um pouco menos ignorante:
Cursos e treinamentos sobre IA e suas aplicações no mundo dos negócios, bem como a participação em Summits e a interação com profissionais que estão adotando mais fortemente IA, tem sido de forte estímulo e encorajamento. Como destaca Peter Diamandis, fundador da Singularity University:
“A educação contínua é a chave para se manter à frente em um mundo em rápida evolução.”
Experimentar novas abordagens e adaptar as estratégias com base nos resultados obtidos, tem me ajudado. Como afirma Jeff Bezos, fundador da Amazon:
“A capacidade de experimentar e se adaptar rapidamente é uma das principais vantagens competitivas em um ambiente de negócios dinâmico.”
Quando assumo que não sei, o espaço para o aprendizado se amplia. Participando em diversos fóruns e grupos, pude perceber que todos estamos buscando como aprender e se beneficiar da IA. No meu caso, tenho utilizado no meu trabalho e na construção de conteúdos. Quanto mais eu aprendo sobre a clareza do que quero e desenvolvo minha inteligência pragmática, mais amplia minha inteligência humana com o apoio da IA. Então para você executivo ou empreendedor, pense em quanto tempo você pode ganhar e o quanto você pode investir de energia onde a sua Inteligência Humana fará toda a diferença.
Para se manterem relevantes no mercado de trabalho atual, tenho aprendido que nós – executivos e empreendedores – precisamos fazer escolhas e desenvolver uma combinação de habilidades técnicas e comportamentais. Entre as habilidades técnicas, destacam-se:
A capacidade de interpretar e utilizar dados para tomar decisões informadas. Como afirma Bernard Marr, autor de “Data Strategy”:
“A literacia em dados é uma habilidade essencial para qualquer líder moderno.”
Entender os princípios básicos e as aplicações práticas dessas tecnologias. Andrew Ng ressalta que:
“O conhecimento em IA será tão fundamental para os executivos do futuro quanto o conhecimento em informática é hoje.”
Familiaridade com ferramentas e plataformas digitais que podem otimizar processos e melhorar a eficiência. De acordo com um relatório da Deloitte:
“Executivos com competências digitais avançadas têm 2,5 vezes mais chances de liderar suas organizações com sucesso em um ambiente digital.”
Entre as habilidades comportamentais, são essenciais:
A capacidade de se ajustar rapidamente a novas situações e desafios. Como destaca Charles Darwin:
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”
A habilidade de analisar informações de maneira crítica e tomar decisões baseadas em evidências. Daniel Kahneman, autor de “Thinking, Fast and Slow”, enfatiza que:
“O pensamento crítico é vital para evitar vieses e tomar decisões informadas.”
A capacidade de liderar equipes de maneira colaborativa, promovendo a inovação e a criatividade. De acordo com um estudo da Harvard Business Review:
“Líderes colaborativos são mais eficazes em promover a inovação e a criatividade dentro de suas equipes.”
A Inteligência Artificial generativa está transformando o mundo dos negócios, as carreiras executivas e os novos empreendimentos, de maneira profunda e irreversível. Os desafios são muitos, mas as oportunidades são ainda maiores para aqueles que estão dispostos a aprender, se adaptar e inovar.
Convido você, leitor, a refletir sobre como está se preparando para essa nova era. Como está a sua curiosidade e experimentação de novas abordagens e o aprendizado com especialistas em IA?
Lembre-se, a velocidade das mudanças é implacável, e aqueles que não se adaptarem correm o risco de ficar para trás. Como você está se preparando para liderar neste novo mundo de amanhã?
Espero que estas provocações estimulem você, como tem me estimulado a buscar o melhor que a IA possa oferecer, mantendo minha autenticidade e buscando dispor de meu tempo para aquilo que realmente me move: conectar e impactar pessoas!
Quer saber mais sobre como os desafios e oportunidades da Inteligência Artificial Generativa para líderes, executivos e empreendedores, e como ela pode transformar seu negócio e impulsionar sua liderança? Compartilhe suas impressões conosco!
Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Professional Certified Coach pela ICF, Palestrante, Top Voice Linkedin
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br
Confira também: O Poder Transformador do Coaching: Um aliado para o seu desenvolvimento
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]]>Pegue sua xícara de café e me acompanhe nesta leitura. Quero compartilhar como o coaching pode transformar sua carreira e vida pessoal.
Para escrever este artigo, me inspirei em Marilyn W. Atkinson, a fundadora e presidente da Erickson Coaching International, uma das principais escolas de coaching no mundo. Psicóloga e autora renomada, ela desenvolveu a abordagem “The Art & Science of Coaching”, que combina princípios de neurociência, psicologia positiva e práticas de coaching baseadas em soluções, sendo reconhecida pelo seu trabalho em coaching transformacional, ajudando indivíduos a alcançar seu potencial máximo através de processos estruturados e criativos. Além disso, me inspirei também nas competências da International Coaching Federation (ICF).
Quando escolhi empreender em uma Consultoria em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças e, considerando o background executivo, eu sabia que precisava investir em uma formação robusta e referenciada pela qualidade e excelência de seus profissionais. Portanto, a Erickson e o ICF foram escolhas importantes tanto para a formação quanto para o processo de certificação como Professional Certified Coach e as frequentes atualizações diante dos desafios do mercado de trabalho e da atualidade.
Dentre as tantas modalidades de atuação disponíveis, o que é Coaching?
Coaching é uma parceria entre o Coach – profissional certificado e treinado – e você, o cliente. É um processo estimulante e criativo que inspira a maximizar seu potencial pessoal e profissional, alcançando objetivos e metas através do desenvolvimento de novas competências e comportamentos.
A ICF estabelece padrões rigorosos de ética e excelência no coaching. As certificações ICF, como ACC, PCC e MCC, garantem que o coach possui a formação, experiência e aderência aos mais altos padrões éticos, assegurando um serviço de alta qualidade.
As competências da ICF são a base de programas de coaching de qualidade, incluindo um modelo de Competências de Coaching , baseado em evidências de mais de 1.300 coaches globais. Este modelo confirma a importância de componentes fundamentais e introduz elementos. Por exemplo: a ênfase no comportamento ético, mentalidade de coaching, prática reflexiva contínua, acordos de coaching, parceria coach-cliente e conscientização cultural, sistêmica e contextual.
Assim, são 8 competências apresentadas pelos fundamentos, cocriação do relacionamento, comunicação eficaz e cultivo do aprendizado e crescimento.
Como Coach profissional, tenho contribuído com organizações e profissionais e testemunhado a transformação de dezenas de executivos. Dessa forma, o coaching apresenta excelentes resultados na vida e na carreira. A seguir, relaciono alguns temas onde você pode obter suporte de um Coach Profissional e obter os benefícios ao investir em um Programa de Coaching, a saber:
O processo de coaching é uma jornada personalizada que começa com o estabelecimento de rapport e confiança, e então segue com a definição de objetivos e metas. O processo pode ser contratado pela empresa, como patrocinadora ou diretamente pelo profissional que está buscando apoio e desenvolvimento. Aqui está o passo a passo de como conduzimos o processo:
Na era digital, o coaching executivo é ainda mais relevante. A transformação digital exige líderes ágeis, inovadores e resilientes. Portanto, o coaching pode ajudá-lo a desenvolver essas competências e fornecer suporte durante a implementação de novas tecnologias e processos.
Ferramentas digitais de coaching, por exemplo plataformas online e aplicativos, também estão tornando o coaching mais acessível e eficiente. Isso permite que você receba coaching de alta qualidade, independentemente de sua localização geográfica.
É uma jornada de autodescoberta e crescimento que leva ao sucesso sustentável. Ao escolher um coach certificado pela ICF, você garante assim o melhor suporte possível para transformar sua vida e carreira.
Se você está buscando clareza, desenvolvimento de habilidades e uma maior consciência sobre o que é realmente importante, o coaching executivo é, de fato, a ferramenta ideal. Se acaso precisar de mais informações ou quiser iniciar essa jornada, estou aqui para ajudar.
Quer saber mais sobre o funcionamento de um programa de coaching? Vamos conversar! Que tal um café?
Quer saber mais sobre como o coaching pode transformar sua vida e carreira? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Salete Deon
Professional Certified Coach (PCC) pela ICF, Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Palestrante, Top Voice Linkedin
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Confira também: Os Desafios da Liderança em Ambientes de Trabalho Híbrido
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]]>Como líderes podem manter a coesão da equipe, a produtividade e o engajamento em um ambiente de trabalho híbrido?
Essa pergunta tem gerado reflexões, dúvidas e desafios para os gestores no mundo pós-pandemia, onde a flexibilidade no local de trabalho tornou-se uma grande expectativa. O trabalho híbrido, combinando elementos de trabalho remoto e presencial, oferece diversas vantagens, mas também apresenta desafios únicos para a liderança.
A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do trabalho remoto. De acordo com uma pesquisa da Gartner, 82% dos líderes empresariais planejam permitir que os funcionários trabalhem remotamente parte do tempo, mesmo após a pandemia. No entanto, o trabalho híbrido não é uma solução mágica e requer uma abordagem estratégica para maximizar seus benefícios e mitigar seus desafios.
Para além de todos os benefícios do trabalho híbrido, como a combinação da flexibilidade do remoto com a colaboração presencial, proporcionando maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além da produtividade e da satisfação dos funcionários, alguns desafios têm se apresentado e, de fato, gerado grandes dilemas para organizações e líderes:
Em um ambiente híbrido, a coesão da equipe pode ser desafiada pela falta de interações presenciais frequentes. Isso pode levar a um sentimento de isolamento entre os membros da equipe remotos. De acordo com um estudo da Microsoft, 70% dos trabalhadores remotos sentem que a comunicação com seus colegas piorou.
A produtividade pode variar significativamente entre trabalhadores remotos e presenciais. Líderes devem implementar sistemas de gestão de desempenho que considerem essas variações e ofereçam suporte personalizado. Ferramentas de monitoramento de desempenho e reuniões regulares de feedback podem ajudar assim a manter a produtividade.
Manter o engajamento dos funcionários e a cultura organizacional em um ambiente híbrido é desafiador e ao mesmo tempo fundamental para o sucesso dos negócios e o sentido de pertencimento das equipes. De acordo com a Gallup, empresas com altos níveis de engajamento dos funcionários têm 21% mais lucratividade. No entanto, o engajamento pode ser mais difícil de sustentar quando a equipe está dispersa.
Navegar pelos desafios e oportunidades do trabalho híbrido exige líderes adaptativos e inovadores, que saibam integrar tecnologia, cultivar cultura organizacional bem como gerenciar performance à distância. Aqui estão estratégias para liderar com sucesso equipes híbridas, mantendo a coesão, produtividade e engajamento em um ambiente de trabalho dinâmico e flexível.
A tecnologia é um aliado na gestão de equipes híbridas. Plataformas de comunicação como Slack e Microsoft Teams facilitam a colaboração entre membros da equipe remotos e presenciais. Ferramentas de gestão de projetos como Asana e Trello ajudam a acompanhar o progresso e as responsabilidades de cada membro da equipe.
Para manter a cultura organizacional, os líderes devem promover valores e comportamentos desejados consistentemente. Programas de integração e treinamentos virtuais contribuem para que novos funcionários assimilem a cultura da empresa. Eventos sociais virtuais e reuniões regulares de equipe também ajudam a fortalecer os laços.
Líderes devem estabelecer métricas claras de desempenho e realizar check-ins regulares para monitorar o progresso. O feedback contínuo ajuda a garantir que todos estejam alinhados com os objetivos da organização. Além disso, oferecer suporte para o desenvolvimento profissional contribui para manter a motivação e o crescimento da equipe.
Defensores do trabalho híbrido, como Satya Nadella, CEO da Microsoft, argumentam que este modelo oferece o melhor dos dois mundos. “O trabalho híbrido nos permite combinar a flexibilidade do trabalho remoto com as vantagens da colaboração presencial”, diz Nadella. Pesquisas da Harvard Business Review indicam que 59% dos trabalhadores preferem o modelo híbrido pela flexibilidade e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Defensores do trabalho totalmente online, como Darren Murph, Head of Remote da GitLab, acreditam que o trabalho remoto integral pode ser altamente produtivo. “O trabalho remoto integral permite que as empresas acessem talentos globais e ofereçam uma flexibilidade sem precedentes aos funcionários”, afirma Murph. Estudos mostram que trabalhadores remotos podem ser até 13% mais produtivos do que seus colegas presenciais.
Alguns líderes, como Reed Hastings, CEO da Netflix, defendem o retorno completo ao trabalho presencial. Hastings acredita que o trabalho presencial é essencial para a inovação e a cultura organizacional. “Não vejo nada positivo no trabalho remoto. Não é possível criar uma cultura forte sem a presença física”, afirma.
Em um ambiente de trabalho híbrido, o desenvolvimento de carreira requer uma abordagem proativa tanto dos líderes quanto dos funcionários. Os líderes devem fornecer oportunidades claras de crescimento e desenvolvimento, como mentorias e treinamentos contínuos.
A maturidade emocional é um elemento a ser considerado dentre os desafios do trabalho híbrido. De acordo com Daniel Goleman, especialista em inteligência emocional, “A capacidade de gerenciar emoções e construir relacionamentos é essencial para o sucesso em ambientes de trabalho dinâmicos.” Líderes devem cultivar um ambiente onde a inteligência emocional é valorizada e desenvolvida e onde as pessoas se sintam seguras para desempenhar suas funções, obtendo os melhores resultados.
A resposta reside em uma liderança intencional e adaptativa, que utiliza a tecnologia de forma eficaz, mantém a cultura organizacional e apoia o desenvolvimento contínuo da equipe.
Concluindo, assim como um café precisa ser bem-preparado para unir preferências, aromas e sabores distintos e criar uma experiência única, da mesma forma, liderança eficaz em ambientes híbridos requer a integração da flexibilidade, colaboração e empatia para alcançar resultados excepcionais.
Quer saber mais sobre os desafios da Liderança em Ambientes de Trabalho Híbrido e a gestão de equipes híbridas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Salete Deon
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Confira também: Liderança Inspiradora e o Desenvolvimento de Carreiras
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]]>No atual cenário corporativo, caracterizado por rápidas transformações, complexidades e novos métodos de trabalho como home office e trabalho híbrido, as habilidades de liderança assumem um papel fundamental para o sucesso das organizações.
A liderança contemporânea vai além da autoridade e do antigo “comando e controle”; ela inspira, conecta e desenvolve talentos, criando um ambiente “colaborativo” onde os profissionais se sentem compelidos a crescer.
Este artigo aprofunda as competências essenciais de um líder moderno e inspirador, sublinhando a importância de uma liderança que motive os profissionais a desenvolverem suas carreiras dentro da organização.
Hoje as empresas selecionam seus colaboradores e seus colaboradores, por sua vez, escolhem ou refutam empresas. E, a liderança é uma grande impulsionadora da cultura, do engajamento, do desenvolvimento de suas equipes e, com isso, gerar experiências que, uma vez compartilhadas, contribuem para a decisão de profissionais em desenvolver suas carreiras naquela organização.
A capacidade de engajar e criar vínculos significativos é a base para o sentimento de pertencimento. Um estudo da Gallup (2020) revelou que equipes engajadas mostram 21% mais rentabilidade. Em ambientes de trabalho híbridos, estabelecer confiança e compreender as motivações individuais são ainda mais críticos.
Líderes que dedicam tempo para conhecer suas equipes e reconhecer suas conquistas fomentam um clima de trabalho positivo, onde o engajamento e a produtividade prosperam e, as relações interpessoais são estimuladas e reconhecidas. Já começamos a perceber que o trabalho remoto, com suas inúmeras vantagens, carrega a desvantagem na construção de relações, de vínculos e de vivência e fomento da cultura corporativa.
A diversidade dentro das equipes, embora benéfica, pode levar a conflitos. Contudo, líderes eficazes veem esses momentos como oportunidades de crescimento. A habilidade de mediar conflitos, promovendo um diálogo aberto e respeitoso, é muito importante. Valorizar as diferenças e encorajar a expressão de ideias divergentes fortalece a equipe, transformando desafios em soluções inovadoras.
A transição para o trabalho flexível trouxe desafios na gestão do tempo. Líderes eficazes orientam suas equipes na definição de objetivos claros e na priorização de tarefas, equilibrando assim o trabalho e o bem-estar.
Pesquisas apontam que funcionários que reportam um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional são mais produtivos. A chave está em promover uma cultura de produtividade sustentável, preservando a geração de clima organizacional saudável e seguro.
A retenção de talentos por métodos tradicionais é obsoleta e está ultrapassada. Os profissionais buscam oportunidades para aprender e crescer. Líderes que agem como mentores, incentivando o desenvolvimento contínuo e oferecendo oportunidades para explorar potenciais, sem dúvida, criam um ambiente de lealdade motivada pelo desejo de evolução.
São maiores as possibilidades de talentos permanecerem mais tempo em uma empresa quando ela investe em seu desenvolvimento e proporciona oportunidades de aprender.
A liderança pelo exemplo, na minha opinião, continua em alta. Líderes que demonstram integridade e comprometimento inspiram suas equipes a seguir o mesmo caminho. Compartilhar jornadas de desenvolvimento pessoal e profissional aproxima líderes de suas equipes, reforçando assim a cultura de transparência e o apoio mútuo.
Desta forma, nas idas e vindas do Café com Sassá, quero trazer a visão de Malu Weber quando ressalta “a importância de uma liderança efetiva e afetiva”, reforçando a capacidade de inspirar e desenvolver talentos, promovendo um ambiente onde os profissionais se sintam valorizados e motivados a crescer.
Em um mundo onde a permanência em uma organização é uma decisão voluntária, a liderança que adota estilo colaborativo e foca no desenvolvimento de carreiras, de fato, se diferencia nas organizações que prosperam. Líderes que praticam essas habilidades não apenas cultivam equipes de alto desempenho, mas também constroem legados duradouros.
Concluindo, como um bom café desperta nossos sentidos e prepara o ambiente para conversas significativas, uma liderança inspiradora é, sem dúvida, o ingrediente principal que nutre e impulsiona profissionais para o crescimento de carreiras e a empregabilidade,
Quer saber mais sobre como uma liderança inspiradora é o ingrediente principal que nutre e impulsiona profissionais para o crescimento de carreiras e a empregabilidade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Salete Deon
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Confira também: Empatia Intergeracional: Construindo Pontes, Não Muros
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]]>Em um mundo cada vez mais diversificado e conectado, a empatia intergeracional emerge como um pilar fundamental para a construção de ambientes de trabalho inclusivos, produtivos e harmoniosos. No entanto, apesar de sua importância, a prática efetiva da empatia entre diferentes gerações representa um desafio constante, repleto de mal-entendidos e preconceitos.
Este artigo busca explorar como podemos cultivar a empatia intergeracional, transformando diferenças em oportunidades de aprendizado e crescimento mútuo. É um convite para um olhar de “encontro geracional”.
Atualmente, é comum encontrar até cinco gerações distintas no ambiente de trabalho, desde os Baby Boomers até a Geração Z. Cada grupo traz consigo valores, experiências e expectativas únicas, moldadas por contextos históricos e sociais distintos. Essa diversidade, embora enriquecedora, pode também ser fonte de tensões e conflitos, principalmente quando não há um esforço consciente para compreender e respeitar essas diferenças.
A empatia, capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos de outra pessoa, é a chave para desbloquear o potencial da diversidade geracional. Quando aplicada ao contexto intergeracional, ela nos permite transcender nossas próprias experiências, oferecendo uma ponte para a compreensão das perspectivas e desafios enfrentados por outras gerações.
Isso não apenas reduz o atrito e promove um ambiente de trabalho mais agradável, mas também estimula a inovação e a criatividade, ao valorizar e integrar uma ampla gama de ideias e experiências.
Organizações e líderes precisam abraçar a missão de ‘Construir Pontes’, adotando estratégias práticas que não apenas conectam diversas gerações dentro do ambiente de trabalho, mas também que fortaleçam a capacidade coletiva de inovar, colaborar e prosperar em um ecossistema que muda constantemente.
Algumas estratégias práticas:
Criar espaços seguros para o diálogo e a partilha de experiências entre gerações. Incentivar a expressão de ideias, preocupações e expectativas de forma respeitosa e construtiva.
A mentoria reversa, onde profissionais mais jovens compartilham seus conhecimentos com colegas mais experientes (e vice-versa), é uma ferramenta poderosa para promover a aprendizagem mútua e quebrar estereótipos.
Reconhecer e valorizar as contribuições únicas de cada geração. Organizar eventos ou workshops que destaquem essas diferenças, transformando-as em oportunidades de enriquecimento coletivo.
Encorajar a formação de equipes compostas por membros de diferentes gerações. Isso não só melhora o desempenho do grupo, mas também fortalece os laços interpessoais.
Oferecer treinamentos e recursos que ajudem a compreender as características, valores e formas de comunicação preferenciais de cada geração.
Ao priorizar a empatia intergeracional, não estamos apenas construindo pontes entre diferentes gerações; estamos redefinindo a cultura organizacional para ser mais inclusiva, resiliente e adaptável.
As organizações que reconhecem e agem sobre a importância da empatia intergeracional desfrutam de uma série de benefícios, incluindo maior satisfação no trabalho, inspiração para desenvolver seus talentos na organização bem como vantagem competitiva no mercado.
Transformar os locais de trabalho de arenas de conflito geracional em comunidades de encontro geracional é uma grande oportunidade de honrar o passado e manter a mente aberta para o futuro. Construir pontes, não muros, é o caminho para um futuro onde todas as gerações se sintam valorizadas, compreendidas e empoderadas para contribuir com o seu melhor.
Aqui, no “Café com Sassá”, acreditamos que a empatia intergeracional é a chave para desbloquear esse futuro, criando um legado de colaboração, respeito e crescimento conjunto. Fácil, não é! Eu também já fui mais jovem e tinha um olhar crítico para as gerações que chegaram antes.
Então, ao encontrar uma pessoa de uma geração diferente da sua, convide para um café, escute ativamente as experiências e perspectivas e promova um espaço que permita intercambiar ideias e aproximar pessoas – cada uma com suas necessidades únicas.
E a você que está chegando ao mercado de trabalho, disponha-se a escutar de fato aqueles que já venceram muitos obstáculos em contextos históricos muito diferentes e desafiadores. Independentemente de que geração você é, dar uma passo em direção ao outro pode, sem dúvida, provocar resultados extraordinários.
E você, o quanto têm promovido a aproximação e proporcionado encontros inspiradores entre as diversas gerações?
Quer saber mais sobre a empatia intergeracional e sua importância para uma cultura organizacional que promova um ambiente de trabalho inclusivo e que impulsione a colaboração e a inovação? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Até a próxima xícara!
Salete Deon
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Confira também: Lifelong Learning: O Poder Transformador do Aprendizado Contínuo!
O post Empatia Intergeracional: Construindo Pontes, Não Muros apareceu primeiro em Cloud Coaching.
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