Sabemos que os líderes têm nesse novo século, mas ainda estamos aprendendo com as competências necessárias para poder estar à frente das organizações, tanto a competência de gestão do negócio, como a de gestão de pessoas, talvez essa última, uma das mais difíceis por conta dessa era do conhecimento, mas necessária. Faz-se, então, correr e buscar o conhecimento cada vez maior na questão do relacionamento humano, produtividade, administração de tempo e, ainda, tirar o melhor que nossa equipe pode dar, para isso ter essa habilidade, antes mesmo de poder gerir o negócio com o foco no resultado.
Paul Taffinder, no seu livro, Curso intensivo de Liderança, (5a edição p. 112 e 114) diz o seguinte:
“Em essência, a tarefa dos líderes é eliminar todos os pontos de referência anteriores e indagar: “Qual vai ser a aparência do futuro?”. Eles devem deixar o passado de lado para atuar no futuro. E nós já identificamos as duas maneiras pelas quais isso deve acontecer – a pessoal e a organizacional. E a maneira de deixar isso de lado é “pensar em um território não mapeado”. Mas por que fazer isso? O motivo é que dar saltos desse tipo cria uma vantagem competitiva, seja em termos de tempo, processos, serviços, marcas ou produto. Ele também ajuda você a antever tendências futuras ou criar opções e possibilidades que os outros podem ainda não ter previsto. Isso é importante porque o mundo, mais especialmente o mundo comercial que tende a atuar na velocidade do mundo virtual, está sempre mudando”.
Então qual é a natureza do Coaching Filosófico? É despertar a consciência e a responsabilidade em entender e compreender o pensamento e o comportamento humano.
Quando se fala de consciência, muitas pessoas têm dificuldades de entender o que é consciência?
Vamos tentar explicar numa linguagem de Coach, que fica mais fácil e assim trabalhar esse processo com consciência e responsabilidade.
Consciência significa ter conhecimento de algo; estar cônscio; informado; ciente; “estar consciente implica ter conhecimento de algo estando atento a observações ou a interpretações do que se vê, ouve, sente, etc.
Bem, depois desta introdução, que serviu para nos colocar em paralelo à necessidade do Coaching Filosófico, pois esse processo vai nos ajudar a entender o pensamento e o comportamento humano.
Observações necessárias
As habilidades de pensamento não são utilizadas, por nós, uma de cada vez. São utilizadas em grupos e de forma articulada e integrada. Não todas de uma vez, mas em agrupamentos de habilidades, dependendo dos desafios de cada situação em que estejamos envolvidos. São tanto mais bem desenvolvidas, quanto mais estejamos em situações nas quais sejam solicitadas em agrupamentos. Nessas situações, nós as desenvolvemos uma a uma e, ao mesmo tempo, aprendemos a articulá-las integralmente e de acordo com as necessidades de cada situação. Proporcionalmente situações nas quais elas sejam solicitadas integradamente é o primeiro passo para seu desenvolvimento e para o desenvolvimento da competência de empregá-las adequadamente.
No próximo artigo vamos continuar esse bate-papo, trazendo o primeiro grupo de competências.
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