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Coaching e Ferramentas de Assessment: Avaliar não é julgar!

É recomendável que o Coach tenha o máximo possível de informações do Coachee. O levantamento de dados, ou avaliação dos talentos e oportunidades, garante uma maior segurança para o sucesso do Coaching.

Em um processo de Coaching, é recomendável que o coach tenha o máximo possível de informações do coachee, não apenas antes da primeira sessão, mas também antes da elaboração do planejamento das sessões. O levantamento de dados, ou avaliação dos talentos e oportunidades de melhoria do coachee, garante uma maior segurança para o sucesso do Coaching.

A etapa de levantamento de dados e diagnóstico do coachee é fundamental para que o coach elabore o plano de voo das sessões de Coaching. Obviamente que o planejamento não irá utilizar apenas informações de entrevistas e ferramentas de diagnósticos, mas é certo que ferramentas de assessment adiantam muito o caminho do coach de conhecer o coachee.

Outro relevante benefício das ferramentas de assessment é propiciar um maior autoconhecimento para o coachee, base fundamental para um estabelecimento mais realista de metas, para assim diminuir as chances de o processo de Coaching terminar em frustração para o coachee e fracasso para o coach.

Esse processo de avaliar e conhecer o coachee em detalhes contribui para que as aspirações deste e ao mesmo tempo do coach estejam com uma maior proximidade da realidade, pois nem sempre a resposta à pergunta abaixo é “sim”.

Querer é poder?

Pode ser que sim, e também a resposta pode ser não.

A obtenção de um “sim” para a pergunta acima é mais provável quando o coachee:

  • Quer certo;
  • Na hora certa;
  • Da forma certa;
  • Possui os recursos necessários (tempo, dinheiro, talentos, networking etc.);
  • Está disposto a sair da posição de conforto e pagar o preço necessário.

As ferramentas de assessment podem contribuir para avaliar as chances de um coachee em realizar seus sonhos e objetivos, sendo uma importante fonte de informações. As ferramentas de assessment são um “meio”, não um “fim”, elas não julgam nem decidem, quem faz isso são as pessoas. Os relatórios de perfil comportamental apenas trazem mais informações para que o coach junte todas as informações relevantes a respeito do coachee e assim consiga aumentar as chances de sucesso do processo de Coaching.

Lembre-se: ferramentas de assessment podem ser vistas como instrumentos de avaliação, ou levantamento de dados, não de julgamento. Cuidado para não decidir o futuro do coachee apenas com base em um gráfico, quando ele é muito mais do que isso.

Ferramentas de assessment devem ser utilizadas para avaliar, não para julgar.

Alexandre Ribas começou a trabalhar com consultoria e treinamento há mais de 20 anos. Atualmente é presidente da TTI Success Insights Brasil e membro do Advisory Council da TTI Success Insights, nos EUA, empresa presente em mais de 100 países. Possui uma vasta rede de contatos, com consultores e coaches bem-sucedidos, em diversos países. No Brasil, através da TTI Success Insights, atende mais de 200 consultores, coaches, palestrantes, treinadores e head hunters, por ano. Também pratica consultoria, através da sua empresa Venko Consulting, a qual teve início em 2002. Empreendedor desde 1998, atualmente possui cinco empresas em atividade. Sua formação acadêmica passa pela Universidade Mackenzie, UFPR, FIA-USP e Harvard. Também possui diversos cursos de formação em Coaching, PNL e desenvolvimento de pessoas. Foi o primeiro brasileiro a obter a formação completa, em turmas abertas, pela então ASTD, em HPI – Certificate in Human Performance Improvement. Possui três livros publicados, sendo eles “Manual Definitivo DISC”, “DISC – tudo o que você precisa saber, mesmo” e “Manual Definitivo Motivadores”. Escreve artigos desde 1998.
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