Nos últimos anos a transformação que vem ocorrendo na sociedade parece acontecer de forma mais acelerada, o que nos instiga a entender o mecanismo de como ela se processa nas empresas e, para isso, nossa tarefa é facilitada com o entendimento do Capital Espiritual e sua influência na gestão de pessoas.
Para que entendamos o Capital Espiritual é importante que identifiquemos a sua base que é a Inteligência Espiritual, não sem antes ter em mente que nem um e nem outra tem qualquer relação como religiões, seitas ou crenças.
A inteligência Espiritual está relacionada em como:
- Administramos os problemas de sentido e valor;
- Podemos entender nossa existência e nossos atos em um contexto mais amplo;
- Fazemos nossas escolhas;
- Fazemos nossos julgamentos da situação em que nos encontramos e para onde realmente desejamos ir;
- Nos preocupamos mais com o “para quê” do que ao “porquê” das coisas.
A Inteligência Espiritual somada às outras Inteligências, lógica e emocional, nos permite ser indivíduos racionais, emocionais e espirituais, simultaneamente.
O Capital Espiritual foi conceituado por Danah Zohar no final do século passado como sendo “a riqueza que extraímos de nossos mais profundos valores e princípios, propósitos fundamentais e motivacionais mais elevados… e que se faz necessário nas organizações, comunidades e culturas da sociedade global da atualidade”.
Tenho encontrado muitos profissionais com elevado grau de Inteligência Emocional, mas que de certa forma não a colocam em aplicação no dia a dia em suas atividades, assim como tenho visto muitas empresas que não priorizam ou pior, não têm conhecimento de sua existência, distanciando a sua realidade da dos colaboradores, dificultando sobremaneira a gestão das pessoas.
Quais seriam então as vantagens de uma organização ter conhecimento e aplicar o conceito de Capital Espiritual? Não é difícil enumerar os mais significativos:
- São organizações que evoluem, além de sustentáveis;
- Sofrem um crescimento de dentro para fora com profundos sentimentos de propósito e direção;
- Têm suas estratégias em um contexto mais amplo de significado e valor;
- Conseguem passar aos seus colaboradores o espirito de comprometimento com a organização e com a sociedade;
- Têm mais difundido os conceitos de missão e valores;
- O trabalho em equipe flui mais naturalmente;
- Seus colaboradores fazem a diferença, tornando-se líderes com maior facilidade;
- Seus colaboradores têm maior autoconhecimento, autoestima, espontaneidade, visão sistêmica e como consequência a este conjunto, apresentam resiliência mais elevada.
Nos programas de Coaching que conduzo tenho adotado sistematicamente a abordagem dos conceitos de Inteligência e Capital Espiritual e tenho observado uma mudança significativa no comportamento do Coachee com resultados bastante animadores.
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