
Autoconhecimento: A Chave para a Automotivação
Na jornada de todos nós na eterna busca pela felicidade, a tarefa mais importante e desafiadora é a conquista da liberdade de simplesmente ser você mesmo. E essa não é uma tarefa banal, não é moleza, é uma conquista.
Na condição de mamíferos, necessitamos do contato, vivemos agrupados, e o senso de pertencimento sustenta em grande parte a nossa assim chamada autoestima, seja lá o que isso de fato signifique de acordo com a consciência de cada um. A vida em sociedade nos coloca, desde a tenra infância, diante da representar papéis.
Afinal, todo mundo quer ser aceito, precisa de atenção, requer cuidados e aprende a clamar por amor. Cada um reage às circunstâncias como pode ou como aprende, seja pela simples imitação ou lealdade a seus pais ou ao modus operandi de seu clã.
Ao longo da vida nós podemos, com o passar dos anos, nos tornar gradativamente autônomos. Ou não. Adultos cronológicos podem manifestar, muitas vezes, uma séria imaturidade psíquica ou emocional, carregando a necessidade de aprovação para o trabalho, o casamento, a vida social. Assim, apresentam sinais e sintomas que podem ser mais ou menos limitantes.
Muita gente leva boa parte de sua vida emitindo (repercutindo) opiniões alheias, abraçando verdades repetidas, professando valores que lá no fundo da alma talvez não acredite, e às vezes nem ouse investigar a si mesmo para saber o que realmente faz sentido para si, no que realmente crê.
Quem se dedica ao autoconhecimento, com coragem e sinceridade de propósito, empreende uma jornada arriscada.
Poderá descobrir que lá bem dentro de si, discorda, ou pelo menos se permite duvidar daquilo que o “senso comum”, a “verdade científica”, a mídia, os amigos sustentam como sendo o bom, o certo, o justo e até mesmo a tal realidade.
O desafio, quando essa jornada começa, é andar passo a passo, vencendo o medo de desagradar. É “muito perigoso”, e pode ser proibido, para quem é emocionalmente dependente, abandonar a obrigação de “ficar bem na foto”, surpreender seus chegados com ideias fora da caixa, às vezes desafiar dogmas, romper os limites do politicamente correto, adotar ou rejeitar a mesmice e permitir-se, simplesmente, ser o que se é, pensar o que se pensa, sustentar suas ideias clara e cristalinamente, sem querem impô-las, mas sem negá-las para fazer média com quem quer que seja, para ser aceito pela galera, para fazer sucesso.
Agindo assim, o caminhante pode perder alguns admiradores pelo caminho, enfurecer antigos cúmplices, distanciar-se de parceiros de rodas de fofoca e ser abandonado por seguidores. Pode discordar de formadores de opinião, pode até ser julgado em sua sanidade. Mas poderá viver mais, ter mais saúde, conquistar um alto grau de autonomia e auto respeito, abraçando seus verdadeiros valores e vivendo de acordo com suas próprias prioridades.
Quem de fato se dedica ao autoconhecimento não se torna um arrogante senhor da verdade. Ele sabe que pode sempre melhorar sua performance, mudar suas crenças e aprimorar-se como ser humano, interagindo com quem pensa diferente, mostra aspectos não considerados e obtém melhores resultados em sua própria vida.
Não tem ídolos, mas tampouco se fecha para o mundo. Mais que isso, abre-se para o constante crescimento, aprendendo com quem sabe mais, ensinando generosamente a quem lhe admira. Assim são os verdadeiros líderes. Convictos, mas nem um pouco fechados em si mesmos.
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Quer saber mais sobre como o autoconhecimento pode transformar sua vida e fortalecer sua automotivação de forma profunda e real? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/
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