Tomamos decisões o tempo todo, muitas sem perceber. Algumas decisões simples e outras que nos faz ponderar variantes e possibilidades.

O tempo para decidir não está ligado somente se a decisão é simples ou complexa, mas sim à nossa dinâmica a respeito das escolhas. Medos, cautela, condições, recursos, necessidades, desejos, história de vida, como consideramos o que vem das pessoas, etc.

Se somos induzidos, se nos deixamos induzir (consciente ou inconscientemente).

Quem dá a direção de verdade somos nós. Não decidir já é uma decisão.

Precisamos atentar para que quando decidimos e escolhemos um ou outro caminho temos responsabilidade sobre os resultados da escolha. Arcar com isso já é uma outra coisa. Desdobram e vamos para as próximas.

Precisamos ter uma estrutura que nos sustente diante de nossos acertos, mas também de nossas faltas.

Como nos vemos também é muito importante no processo de decisão assim como achamos que os outros nos veem. Nossa autoimagem faz parte do quanto suportamos nossas decisões.

A procrastinação em decidir chega a nos prejudicar quando se torna uma rotina e afastamento de assumir as decisões. Ponderar, organizar, para que a decisão seja decidida de forma favorável e saudável faz parte da vida.

Mas atrasar as decisões, nos paralisar e evitá-las de forma recorrente pode ser prejudicial. Apesar desse mecanismo ser comum, pode ser imperceptível para quem o opera.

Ter uma rede de apoio, contar com a ajuda de outras pessoas, levantar informações, nos ajuda em nossa tomada de decisão. Porém nem sempre temos esse suporte. De qualquer maneira a responsabilidade final é nossa.

Se você se percebe “atrasando” suas decisões, tomando decisões com muita dificuldade, lembre-se que pequenas decisões têm acontecido sem que você as perceba. Correr pequenos riscos de forma transparente (para você mesmo) pode ir te ajudando a dar mais fluidez para a vida.

Não dá para ter a segurança de tomar grandes decisões, sem ter passado pelas experiências de pequenos passos.

Há muitas coisas na vida que ninguém pode fazer por nós. Mesmo que tenhamos a ilusão de que isso seja possível.

Vamos lá, mais um novo ano pela frente. Vamos a novas e boas decisões nesse novo ciclo.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o que nos motiva e nos faz tomar decisões? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Rosangela Claudino
http://provoca.com.br/

Confira também: Eu quero o melhor para a minha vida… E você?

O post O que nos motiva e nos faz tomar decisões? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

Você quer o melhor para a sua vida e para aqueles que você ama. Quer o melhor para aqueles que estão no seu ciclo de amizade. Quer também o melhor para aqueles que estão ao seu redor e até mesmo o melhor para aqueles que você nunca viu, nem tão pouco conhece.

Será que tudo isso tem algum sentido para você?

Talvez não faça sentido algum.

Pense no que é o melhor para si mesmo. O que quer dizer essa palavra para você. “Melhor”, o que isso, de fato, significa?

Estamos em um momento em que precisamos pensar muito bem de uma forma consciente e com consciência.

Nem sempre o que é o melhor para alguns é melhor para todos. De qualquer forma precisamos analisar e convidar as pessoas a pensar sobre o melhor, não só olhando para si mesmo, mas também de forma coletiva.

Somos instigados o tempo todo sobre ter sucesso e que deve ser imediato.

Nos apresentam necessidades frequentes e fabricadas.

De fato, o que é o melhor para você é só para você.

Não se engane. Não se deixe enganar.

Veja o que é o melhor, o bom para voce, mas não se esqueça que nada é isolado.

Estamos ligados aos nossos sonhos, desejos, expectativas. E somos diretores das nossas vidas e de nossas referências e ações.

O que é melhor para você, também é o melhor para o coletivo?

É muito difícil termos um senso crítico e, claro, com tanta massificação de conceitos, estruturas, preconceitos, e interesses, sem considerar que cada pessoa é única; portanto tem necessidades, interesses e desejos individuais.

Essa massificação nos oprimi e muitas vezes perdemos a capacidade de enxergar o que está contemplado naquelas palavras impositivas e cheia de verdades absolutas, repletas de inverdades e manipulação.

Vamos nos cuidar para abrir possibilidades de pensar, agir e atingir o que é bom para cada um de nós e para outros.

Não podemos nos eximir de tudo que nos diz respeito sobre melhorar nossa própria vida e dos que nos rodeiam.

Nossas pequenas decisões levam essa questão, bem como as grandes decisões.

Tente analisar o que é melhor para voce e para os outros.

Gostou do artigo? Quer discutir mais sobre como precisamos pensar em como melhorar para o coletivo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Rosangela Claudino
http://provoca.com.br/

Confira também: Escolha: Você quer? Você deseja? Você quer o que você deseja?

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Está na hora de pensarmos sobre nossas decisões e como elas refletem em nós mesmos e nos outros.

Não podemos nos eximir de resultados a partir de nossas escolhas. Falar que não tem nada a ver conosco é algo que precisa ser revisto e analisado com responsabilidade e coragem.

Responsabilidade sobre os resultados nas nossas ações e coragem para assumi-los.

Vemos muitos dizendo que não queriam que as coisas acontecessem de determinada maneira, mas será que o desejo não era exatamente aquele resultado?

Vamos nos questionar sobre a causa do nosso querer e do nosso desejo, que nem sempre vão na mesma direção e essa diferença é muito importante.

Quero o que estou desejando?

Vamos pensar em um exemplo.

Quero aquele relacionamento, mas não desejo que ele seja como é. Nesse caso preciso avaliar profundamente se desejo ou não desejo aquele relacionamento pois ele é como é.

O que estou tentando dizer é que muitas vezes desejar (ou não) está para além de nossa vontade.

Esse fato, requer que separaremos muito bem o que está relacionado com a nossas dúvidas sobre o que pensamos, o que desejamos e quem somos, daquilo que esperamos das outras pessoas (sobre o que elas pensam, o que desejam, quem são).

Decidir quem vamos apoiar e por que apoiar essa e não aquela pessoa, tem muito a ver com o que desejamos.

Valorizamos a vida, nos aproximamos e nos afinamos com quem valoriza a vida pois nosso desejo está ligado à manutenção ao que salva vidas, seja na área da saúde física ou mental, seja em campanhas de ajuda ou até em relação a ajudas individuais.

Não é mais possível encobrirmos nosso desejo quando a vida social está nos convocando a tomar um posicionamento.

Precisamos assumir nossa posição de desejo. Fazer isso o tempo todo com tudo é muito difícil, praticamente impossível, mas precisamos trabalhar essa questão dentro de nós, para nos relacionar com qualidade cada vez mais positiva para nós mesmos e para quem nos rodeia.

Vamos procurar ações claras, coerentes e conscientes.

Ninguém sabe tudo mas temos a responsabilidade de sabermos ou pelo menos procurar o entendimento sobre o que nossas decisões nos afetam, e como elas afeta os outros.

Lembrando que nossas decisões envolvem nossos desejos. Se são desejos que fazem mal para si mesmo ou fazem mal para outras pessoas, repense e peça ajuda.

Do contrário, ou seja, se seus desejos estão em direção à vida, compartilhe o que pode ajudar a si e aos outros. Desejo e querer, não estão somente nos pensamentos ou sentimentos. Estão também nas ações.

Vamos em frente sempre em direção a vida!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a diferenças do querer e desejar, e a importância de ambos estarem na mesma direção na sua vida, tanto nos pensamentos quanto nas ações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Rosangela Claudino
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Confira também: Estamos em transformação

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Somos um Eu fixo?

Podemos nos recusar a enxergar que há vários prismas e pontos de vista em tudo e todos, inclusive, e principalmente, em nós mesmos.

Não adianta nos recusarmos a ver e perceber o que isso significa.

Se não abrirmos nossa mente para as várias possibilidades, não poderemos sequer nos relacionar de forma saudável.

Posições sobre determinados temas são formados através da manifestação sobre eles.

As posições sobre determinado assunto podem ser diferentes ou semelhantes. Iguais nunca são, a não ser por fixação e predeterminação.

Determinação quando não há compreensão mínima de que outra pessoa existe.

Ser parecido ou semelhante não é ser igual.

Respeitar as diferenças e aprender a caminhar com o semelhante pode não provocar satisfação, mas é essa uma premissa importante para o processo de cada um e de todos.

Para alguns, abrir-se para outras opiniões, formas de ver e de pensar, pode ser assustador porque nos obriga a rever e questionar nossas referências e estrutura.

Sem aceitar a diferença nós ficamos fixados sem possibilidade de abertura para discussões saudáveis, novas relações e até mesmo mudança de opinião.

Estamos em um momento muito importante para todos, para cada um e para a sociedade.

Vamos dar a nossa contribuição, pensando com empatia, conversando com tolerância e abrindo possibilidades.

É fácil saber que não há verdade absoluta, mas quando não há canal de comunicação cada um fica preso, sem rumo e os medos afloram. Isso coloca em cena a reatividade ou formas de defesa que variam, passando desde o mais absoluto silêncio até ataques defensivos.

Precisamos nos escutar, ponderar, não nos fixar em opiniões somente porque já disse algo ou até mesmo porque não tem opinião.

Não precisamos competir o tempo todo. Vamos baixar a guarda e escutar uns aos outros, ponderar, pesquisar antes de tomarmos decisões pequenas e grandes, individuais e coletivas.

O que vamos alimentar e do que vamos nos alimentar.

Não somos iguais, e em certa medida nem diferentes. Somos semelhantes e precisamos lembrar disso sem medo de escutar as diferenças para que possamos caminhar juntos, principalmente nas decisões (mesmo que elas nos convoque a pensar e repensar).

Vamos em frente, vamos olhar para aqueles que estão ao nosso lado dando a cada um o tratamento que gostaríamos de ter nas nossas decisões e experiências.

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Rosangela Claudino
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Confira também: Como lidar com os conflitos internos e externos?

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Os conflitos internos e externos estão o tempo todo nos convidando a participar, entender, refletir e lidar com nossa vida e com os outros.

Os conflitos Internos e externos estão “conversando” o tempo todo. É muito importante que possamos identificar o que vem de fora e o que vem de nós mesmos.

Saber quais são as nossas questões, como lidar com elas, o que melhorar, ou seja, como lidar com os nossos conflitos internos nos ajuda a nos posicionar bem melhor diante de nós mesmos e do mundo.

Parece tão simples falando assim, mas tente se perceber no dia a dia. Tente se perceber na prática.

Muitas vezes a sua irritação, ansiedade, medo, depressão, pode ter muito mais a ver com o que está longe de suas questões.

Não estou propondo uma alienação ao que acontece com o mundo ou com as outras pessoas.

Muito pelo contrário, informar-se, entender as circunstâncias, cenários, empatizar, entre outras coisas, faz parte da construção do caminho de cada um.

Contudo, se absorvermos ou formos capturados pelo externo, podemos facilmente nos perder de nós mesmos.

Jogos de poder e forças usadas na guerra nos afetam. Direta ou indiretamente o que acontece hoje e até mesmo no passado nos marcam.

Marcam nossa vida isso é fato, mas de que forma e como lidamos com essas marcas depende de cada um.

É disso que estamos falando, conflitos internos e externos, andando juntos. Desde pequenos fatos, até aqueles que envolvem muitos fatos, pessoas e circunstâncias. Não temos saída, mas está tudo bem.

Lembre-se, está tudo bem. Seguir em frente percebendo todas as nuances em nossas dúvidas e conflitos faz parte de uma vida saudável.

Fazer de conta que tudo isso não existe é que pode atrapalhar o caminho.

Respire fundo e siga em frente. Afinal, a própria respiração é um ato de trocar com o “externo”.

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Rosangela Claudino
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Confira também: Por que DEIXAR PRA LÁ nos afasta dos nossos erros e acertos?

O post VAMOS ENFRENTAR: Como lidar com os conflitos internos e externos? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

O que é a sua verdade também é a verdade de outras pessoas? Precisamos nos questionar e questionar as verdades absolutas.

Entender e saber sobre as coisas nos deixa mais seguros.

Ao mesmo tempo, é inevitável que nossa forma de entender vem impregnada do nosso olhar, experiências e referências. Esses (e outros) elementos sempre interferirão em como entendemos.

Se não dermos espaço para que nossas verdades sejam questionadas, não seremos capazes de nos dar a chance de nos questionarmos, mudar de ideia e principalmente aprender.

É como se precisássemos desaprender para reaprender. Em alguns assuntos, isso se dá como em uma espiral. Revisitamos, mas já estando diferente.

Deixar para lá, não querer saber. Negar que há algum ponto a se considerar pode parecer mais fácil, mas no decorrer das conversas ou até mesmo das relações vamos percebendo (para quem está minimamente disposto na busca de se conhecer) que há uma perda de possibilidades.

Possibilidades de conhecer pessoas, e alcançar outros lugares (internos e externos), postos de trabalho, relações saudáveis, entre outras.

Abrir possibilidades não quer dizer aceitar qualquer coisa de qualquer jeito.

Conhecer nosso limite é importante, pois não se trata somente de se apresentar com maior ou menor tolerância ou intolerância, trata-se de escolher e acolher as próprias decisões, assim como assumi-las.

Tolerar, suportar e aceitar são sentimentos e ações que se confundem. Podem ser consideradas como coisas diferentes ou até sinônimas.

Pensando nessa “con-fusão” entre as palavras e as verdades absolutas, estamos em um momento de profunda descrença em boas possibilidades para o ser humano.

Deixar prá lá é uma forma de não nos aproximarmos dos nossos erros e acertos.

Nesse caso, pode até parecer que estamos nos protegendo das nossas fragilidades e dificuldades, mas se não podemos ver e, sobretudo aceitar, nossos erros não conseguimos nos apropriar de nossas vitórias.

Então, se deixar prá lá, não for uma opção, precisamos aprender o que “para cada um” é passível de tolerância (ou não), por quê e para quê.

Precisamos saber nosso limite de aceitação.

Tolerar o tolerável (para quem?).

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Rosangela Claudino
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Confira também: Novo ciclo, mais uma chance de aprendermos como viver cada dia melhor

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Cuide-se!

Cuidado com o excesso de Metas. Tem gente resolvendo ter a Meta de não ter Meta!!!

Respire!

Viva cada dia!

Tão importante quanto saber o que quer alcançar e como chegar é viver cada momento da vida.

Viver cada momento não é sobreviver. Somente sobreviver é muito pouco.

Não perca a chance de se perceber, pois a vida é tão rara!

Temos mais um desafio pela frente, 2022 nos reserva erros e acertos, ganhos e perdas, mas o quanto podemos transformar as experiências em vivências de valor e aproveitamento somente cada um de nós pode fazer por si mesmo.

Vamos olhar para as questões sociais buscando entender nossas escolhas como nossa responsabilidade por cada um e por todos.

Vamos em frente, vamos atentar para nosso aprendizado como algo muito maior do que algo socialmente solicitado ou até mesmo exigido por algumas “instituições”. E vamos olhar cada olhar, sensação e possibilidades, como forma de nos preparar para cada dia.

De fato, isso tudo não é egocentrismo ou egoísmo! Estamos falando aqui de podermos nos ver e ver aos outros como merecedores de uma vida plena a cada decisão e escolha.

Vamos nos ajudar e apoiar os outros. E aqui, gostaria de deixar bem claro que não estou falando como se isso tivesse que ser uma meta, mas sim para aqueles que podem se permitir a um olhar com uma nova perspectiva de quem somos e da potência que podemos ser.

E viva 2022! Os desafios são muitos, mas nossas oportunidades de ser e de ajudar cada um é de graça e cheia de possibilidades!

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Rosangela Claudino
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Confira também: Preste Atenção, Respeite sua Singularidade e Busque Força nela!

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Quando as coisas vão bem temos a tendência de ir levando sem prestar atenção em muitas situações, ações e emoções importantes.

Quando as coisas não vão bem acabamos dando um peso grande a isso tudo.

O que podemos aprender neste momento em que tudo tem sido tão incerto, repleto de altos e baixos, tão sem referências que possam nos dar segurança?

Vamos parar de fazer de conta que tudo vai bem ou que tudo vai mal. A vida é muito mais montanha russa do que isso.

Neste momento (meses de pandemia) muito do que já éramos vem aparecendo com uma força titânica. As características boas tanto quanto as que não são.

Precisamos aprender a viver nossa vida com menos exigência interna e aproveitar mais cada momento com a devida importância. Para que isso aconteça, precisamos prestar atenção em nossos recursos e em como usamos a nosso favor.

Muitas pessoas não dão valor às suas qualidades. Usam como referência idealizações de várias origens e isso acaba as colocando em uma posição de menor valia e assim passam a vida.

Preste mais atenção no que vem da sua originalidade, o que você percebe em você. Nós não somos iguais, nós não temos uma forminha que nos faz ser uma peça igual à outra.

Às vezes buscamos nos encaixar em formas, chegamos a experimentar ressentimento por não estarmos enquadrados, ao mesmo tempo querendo que as pessoas nos reconheçam pela nossa singularidade. Isso é bastante paradoxal e, de fato, nos confunde.

Você sabe em que você é único? Já parou para pensar nas suas virtudes e como as expressa para você mesmo?

Preste atenção! Cuidado para não se forçar a caber em caixinhas e com isso perder-se de si mesmo.

Temos a tendência a buscar o amor através de reconhecimento e com isso chegamos a desconfigurar o que há de melhor em cada um de nós.

Essa é uma busca desesperada e que passa despercebida o quanto tentamos nos adaptar de forma nada saudável.

A adaptação faz parte da vida, mas a clareza sobre o limite de aceitação até onde irmos com ela é fundamental para que possamos nos sentir vivos.

A superadaptação, sem olhar com autorrespeito e determinação por exercer nosso direito à vida nos fere, nos corrompe. E, sem uma atenção especial a isso, pode nos formatar de forma mecânica nos tirando o que há de melhor.

Não deixe isso acontecer, cuide-se! Preste atenção, respeite sua singularidade e busque força nela. Ninguém é igual a ninguém. E isso não precisa ser um problema, isso é bom. Simples assim.

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Rosangela Claudino
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Confira também: Por que é preciso VER além dos olhos?

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A função dos olhos físicos é a de ver, mas também vemos com vários outros instrumentos.

Dizemos:

Estou vendo o que está acontecendo.

Não quero ver.

Não consigo ver.

Todos estão vendo, ela não.

Como assim? Não estou vendo.

Sentir, Perceber e Intuir também é ver. Nesse caso usamos outras formas, mas são formas mais sutis e que precisam ser aceitas ou até mesmo trabalhadas para que elas cheguem a nós fazendo sentido.

Não consigo enxergar? Ou não consigo ver?

Não consigo ver ou não quero ver.

Aceitar o que vê.

Por que temos tantas ressalvas, receios, muitas vezes até medos de ver e considerar o que vemos para além dos olhos físicos?

Estamos falando em ver com o nosso ser mais íntimo. Ver dessa forma e considerá-la com a importância que ela tem requer em acreditar em nossa avaliação e considerar nossas referências como claras e seguras.

Não podemos aceitar o que nem estamos considerando como algo possível, nem tão pouco aquilo que não faz sentido sob nossos registros internos.

Apesar das dúvidas a respeito da nossa possibilidade de ver com a intuição, ela é fundamental para nos ajudar e até mesmo para nos proteger.

Muitas vezes aquilo que é concreto, objetivo e racional, nos dá muito mais indícios do que é o certo ou o melhor, mas na verdade é muito comum que só isso não dá conta.

Precisamos aprender a aceitar nossas percepções e usá-las a nosso favor. Isso não quer dizer que tomaremos decisões de qualquer maneira, mas sim que podemos contar com recursos internos muito ricos.

Ver, perceber, ter um compromisso conosco de usar todas as nossas potencialidades. Nós podemos ampliar nossa visão e consequentemente nossas decisões e ações. Claro que sempre vamos analisar o que estamos vendo de forma mais objetiva. Não estamos dizendo que temos que abandonar o que já sabemos e/ou aprendemos. Estamos sim, falando em agregar, acrescentar, contar com mais recursos.

Mesmo que isso seja um exercício diário e aos poucos, o convite aqui para nos dar a chance de acreditar mais em nós mesmos, pois não somos seres concretos, mas sim seres que podem contar com sentimentos e emoções. Podemos ir em frente com toda nossa potencialidade!

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Rosangela Claudino
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Confira também: Parte de nós: O que gostaríamos e não gostaríamos em nós mesmos

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A exigência de sermos cada vez melhores, pessoas que são sempre e unicamente boas, de luz e do bem, muitas vezes nos afasta de nos ver e nos aceitar como humanos.

Somos pessoas que têm em sua totalidade sentimentos de vários tipos e qualidades. Em graus e substâncias diferentes.

Nos aproximarmos de nós mesmos pode mobilizar vários sentimentos, inclusive gerar medos. O medo pode ser fator gerador de sentimentos que não aceitamos existir em nós.

Esse processo pode se amplificar, crescer a ponto de provocar anulação e não permissão de enfrentamento de questões que, se bem cultivadas, seriam fator de construção.

É paradoxal, já que não podemos desvincular nossa totalidade como humanos e isso implica o que gostamos e aceitamos em nós e o que não desejamos que faça parte de nós.

Nossa parte mais obscura não sairá de nós só porque resolvemos que ela não existe, muito pelo contrário, não a conhecer só nos traz mais conflitos e confusões.

Essa (ou essas) parte(s), vão dar nossa direção se não a pegarmos com clareza e transparência para nós mesmos e pudermos dar a direção a tudo que nos envolve.

O título Parte de nós, significa que nos aproximar de todas as nossas partes e partir de nós sair do lugar de “fazer de conta” que não temos alguns sentimentos considerados não virtuosos. Outro sentido do tema é temos um ponto de partida.

Esse é somente um dos ângulos dentre tantas formas de ver e analisar.

Olhar para nossa sombra não é fácil, mas nos aceitar como humanos é também trabalhar todas as faces.

Vamos arriscar (nem que seja um pouquinho) e encarar, sem medo, aquilo que não gostamos em nós e vamos buscar o que fazer com isso. Nos esconder de nós mesmos não nos ajuda em nada.

A dor, a mágoa, e tantos outros sentimentos nos corroem, nos tira o sono e nossa saúde.

Buscar a profundidade de nossos sentimentos, sejam eles considerados bons ou não, é um ato de coragem.

No coletivo, temos a possibilidade de ver, aprender e lidar com uma parte de nós em relação ao que está fora. E dentro ao mesmo tempo.

Vamos lapidar as boas partes, buscar nos melhorar sempre, mas não vamos nos esquecer que aquela(s) que nos incomodam, nos machucam, que não queremos, que negamos, também estão em nós e essas merecem também todo o nosso cuidado e respeito.

Os sentimentos e emoções não são isolados, sobrevivem e interagem ao mesmo tempo.

Não estamos aqui colocando algum grau de hierarquia ou de importância. Somente estamos pensando como precisamos nos humanizar, ou nos aceitar, para assim poder trabalhar e nos implicar em nosso crescimento pessoal.

Gostou do artigo? Quer saber mais como aceitar cada parte de você para o seu crescimento pessoal? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Rosangela Claudino
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Confira também: Como você responde se alguém pergunta: Quem é Você?

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