O post Grandes Temporadas de Compras: 20 Passos para Gastar Menos, Comprar Melhor e se Proteger de Fraudes apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Estamos entrando em um período do ano marcado por grandes tendências de consumo: o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal. São momentos em que promoções e ofertas chamam atenção, mas também trazem riscos para quem não planeja suas compras com cuidado.
Como educador financeiro, vejo que muitos consumidores subestimam os impactos de compras impulsivas ou a exposição a fraudes nesse período.
Quero compartilhar, a partir da minha experiência, orientações práticas para que você aproveite essas oportunidades sem comprometer suas finanças e, principalmente, sem se tornar vítima de golpes.
O primeiro passo é ter clareza sobre o que comprar e quanto gastar. Compras planejadas evitam desperdícios e ajudam a manter o controle financeiro. Seguem algumas recomendações essenciais:
Além da economia, devemos estar atentos à segurança. Golpes e reclamações de consumidores aumentam significativamente durante essas temporadas.
Seguindo essas recomendações, você poderá aproveitar a temporada de grandes compras de forma econômica, consciente e segura.
Meu conselho é simples: planejamento, paciência e atenção são os melhores aliados do consumidor moderno.
O conhecimento é a principal defesa contra gastos desnecessários e fraudes. Aplicando-o, transformamos o ato de comprar em uma experiência positiva, sem prejuízos financeiros e com escolhas que realmente fazem a diferença.
Quer saber mais sobre como aproveitar as grandes temporadas de compras para gastar menos e evitar fraudes e golpes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
https://www.dsop.com.br
Confira também: Um Marco Essencial para o Futuro da Educação Financeira no Brasil
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]]>A educação financeira deixou de ser um tema complementar e se torna, de fato, essencial na vida das pessoas e das empresas brasileiras. Dívidas crescentes, aposentadorias incertas, uso do crédito bem como instabilidade econômica tornam urgente a criação de espaços de debate, aprendizado e troca entre os profissionais que transformam a relação das pessoas com o dinheiro.
É nesse contexto que a ABEFIN – Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira promove o 4º Congresso Nacional de Profissionais de Educação Financeira (CONAPREF), no próximo 30 de outubro de 2025, na sede da OAB-SP, em São Paulo.
O CONAPREF é mais do que um congresso: é um ponto de encontro estratégico para profissionais de todas as áreas da educação financeira, reunindo especialistas, consultores, educadores e líderes do mercado para compartilhar experiências, debater tendências e, além disso, construir soluções que impactam a sociedade de forma direta e positiva.
Os grandes painéis e participantes
Este painel discutirá como a nova legislação sobre superendividamento pode proteger os consumidores e criar oportunidades para práticas mais responsáveis no mercado de crédito, oferecendo assim insights valiosos para profissionais da educação financeira.
Aqui, o crédito é analisado em todas as suas dimensões: como pode ser aliado no crescimento pessoal e financeiro e quando se torna um risco. O debate trará perspectivas do setor financeiro bem como saúde mental e comportamento humano.
Este painel abordará planejamento de aposentadoria e independência financeira, com foco em orientar os cidadãos para que possam construir um futuro seguro e sustentável, sem depender exclusivamente do INSS.
Encerrando o congresso, este painel discutirá estratégias para lidar com cenários de instabilidade econômica, oferecendo ferramentas práticas para que indivíduos e empresas possam construir resiliência e prosperidade mesmo diante das incertezas.
O CONAPREF não é apenas uma série de palestras: é um ambiente de networking de alto valor, que conecta profissionais de todo o Brasil. Além da troca de experiências, o coquetel de encerramento proporciona momentos de aproximação, parceria e fortalecimento de uma rede de profissionais, de fato, comprometidos com a transformação financeira da sociedade.
O congresso combina conteúdo técnico, debates inspiradores e oportunidades de conexão, tornando-se o espaço ideal para quem deseja ser agente transformador na educação financeira.
O 4º CONAPREF é, sem dúvida, fundamental para todos que atuam ou desejam atuar na área. Professores, consultores, gestores, advogados, psicólogos, jornalistas e empreendedores encontrarão aqui conhecimento de ponta, insights estratégicos bem como oportunidades reais de crescimento.
As inscrições já estão abertas. A educação financeira é uma causa, e o CONAPREF é o espaço para fortalecê-la juntos. Nos vemos lá!
Faça já a sua inscrição, clicando aqui.
Quer saber mais sobre o CONAPREF 2025 e como ele pode transformar o futuro da educação financeira no Brasil? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Educação Financeira nas Empresas: Transformando Comportamentos e Resultados
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]]>A educação financeira deixou de ser apenas uma ferramenta pessoal e se tornou um ativo estratégico dentro das organizações. Implantar um programa de educação financeira para colaboradores vai muito além de ensinar cálculos, planilhas ou juros compostos. Trata-se de atuar diretamente no comportamento e nos hábitos que influenciam a forma como cada indivíduo se relaciona, de fato, com seus recursos e seu trabalho.
Ela está fundamentada no equilíbrio entre o Ser, o Fazer, o Ter e o Manter, oferecendo uma visão integrada de vida e trabalho. Envolve compreender que:
Colaboradores que compreendem seu papel financeiro desenvolvem uma visão mais ampla do negócio, alinhando-se à missão e aos objetivos da organização. Os resultados se refletem em:
Mais do que conhecimento técnico, trata-se de criar hábitos, ampliar consciência e proporcionar ferramentas que transformem a vida das pessoas e o desempenho das organizações.
Como missionário da educação financeira, coloco-me à disposição para contribuir com iniciativas que promovam essa transformação. Para que você possa se aprofundar no tema, recomendo a leitura do meu long seller “Terapia Financeira”, que explora de forma completa como hábitos e comportamentos influenciam diretamente nossa relação com o dinheiro.
Quer saber mais de que maneira a educação financeira corporativa pode impactar não só os resultados da empresa, mas também a vida pessoal e os sonhos de cada colaborador? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Educação Financeira na Escola: Um Investimento no Futuro e na Saúde Mental dos Jovens
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]]>Em um mundo marcado pela exposição constante nas redes sociais, onde estilos de vida são exibidos e comparados a todo instante, crianças e adolescentes crescem cercados por estímulos que incentivam o consumo e a busca por padrões muitas vezes inalcançáveis. Essa realidade pode gerar frustração, ansiedade e comportamentos impulsivos — fatores que, no futuro, impactam diretamente a saúde mental.
Nesse contexto, a educação do comportamento financeiro surge como um aliado poderoso para formar jovens mais conscientes. Além disso, prepará-los para lidar com o dinheiro e menos suscetíveis às armadilhas do consumo exagerado.
Assim, a educação financeira desde a infância é uma das ferramentas mais eficazes para preparar uma nova geração capaz de gerenciar suas finanças de maneira responsável. Ao aprender desde cedo conceitos como orçamento, consumo consciente e planejamento, crianças e adolescentes desenvolvem hábitos que os ajudarão a fazer escolhas mais assertivas ao longo da vida, evitando endividamento e construindo uma relação saudável com o dinheiro.
A Metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar), já aplicada em diversas escolas, é um exemplo de abordagem prática e envolvente. Baseada no princípio de que o dinheiro é uma ferramenta para realizar sonhos e não um fim em si mesmo, ela estimula os alunos a refletirem sobre seus objetivos pessoais e a traçarem estratégias para alcançá-los. Ao conectar o aprendizado financeiro a sonhos individuais e coletivos, a metodologia transforma o tema em algo vivo e motivador.
Para que o ensino seja realmente eficaz, é preciso ir além da teoria e trabalhar com ferramentas que façam sentido no dia a dia dos estudantes. Entre as estratégias mais eficazes estão:
Essa abordagem dinâmica reforça a relevância do tema, mostrando que a educação financeira não é um conteúdo isolado, mas uma competência essencial para a vida adulta.
Um exemplo atual da necessidade desse preparo é a popularização das apostas esportivas online, as chamadas bets. Com promessas de ganhos rápidos e fáceis, elas têm atraído cada vez mais adolescentes. A educação financeira é fundamental para que os jovens desenvolvam uma visão crítica sobre esse tipo de atividade. Compreender que se trata de jogo de azar e não de investimento, e que, na maioria dos casos, as perdas superam os ganhos.
Ao entender o valor do dinheiro e o impacto das escolhas impulsivas, o jovem se torna mais resistente a armadilhas financeiras. Dessa forma, mantém o foco em seus objetivos e no uso responsável dos recursos.
A formação de uma relação saudável com o dinheiro exige a atuação conjunta de educadores e famílias. A escola oferece a base conceitual e metodológica, enquanto a família reforça, no cotidiano, os hábitos e comportamentos aprendidos.
Pais que conversam abertamente sobre finanças, incentivam a poupança e ensinam a importância de escolhas conscientes ajudam a consolidar valores que protegerão os filhos ao longo da vida. Atividades que integrem família e escola, como exercícios de planejamento doméstico, fortalecem ainda mais essa construção.
Ao aprender desde cedo a administrar recursos, entender limites e definir prioridades, o jovem desenvolve não apenas estabilidade financeira, mas também equilíbrio emocional. Em uma era de comparações constantes, a capacidade de resistir à pressão social para consumir se torna uma verdadeira ferramenta de proteção mental.
Formar cidadãos financeiramente conscientes é investir não apenas em um futuro econômico mais estável, mas também em uma sociedade mais equilibrada e saudável. A educação financeira nas escolas não é um luxo, mas uma necessidade urgente — para o bolso e para a mente das próximas gerações.
Quer saber mais sobre como a educação financeira na escola pode transformar o futuro e proteger a saúde mental dos jovens? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Como Começar a Investir para os Filhos e Educá-los Financeiramente Desde Cedo
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]]>Cuidar do futuro dos filhos vai muito além de oferecer amor, educação e proteção. Envolve também garantir que eles cresçam com segurança financeira, preparados para tomar boas decisões ao longo da vida. Nesse contexto, investir desde cedo para eles — e com eles — é um passo valioso, que alia planejamento e educação.
O momento ideal para começar? Quanto antes, melhor. Assim que a criança possui um CPF, já é possível abrir uma conta de investimentos em seu nome. Pode parecer precoce, mas o tempo é um dos principais fatores que atuam a favor da rentabilidade e da formação de patrimônio. Isso porque, com prazos longos, até mesmo aplicações modestas conseguem crescer significativamente, graças aos juros compostos.
Uma boa alternativa inicial é a caderneta de poupança — pela simplicidade e acessibilidade — ou ainda a contratação de um plano de previdência privada, que pode ser feito no nome do filho ou dos pais, com os filhos como beneficiários. Esses primeiros passos, embora conservadores, já cumprem um papel simbólico e prático importante: inaugurar a jornada de construção financeira da criança.
Esse é um mito que precisa ser desconstruído. Hoje, com a democratização dos serviços financeiros e o crescimento das plataformas digitais, é possível investir com valores mínimos.
O Tesouro Direto, por exemplo, permite aplicações a partir de R$ 1,75. Muitos CDBs, LCIs, LCAs e até fundos de investimento já aceitam aportes de R$ 10, R$ 20. Isso torna possível transformar o ato de investir em um hábito recorrente, como parte do orçamento familiar, mesmo para quem tem uma renda mais apertada.
À medida que os pais ganham mais confiança, é possível ampliar o leque de aplicações. O importante é que os investimentos estejam sempre alinhados aos objetivos da família — que podem ser custear a faculdade, um intercâmbio, a compra de um imóvel no futuro ou simplesmente oferecer um ponto de partida mais sólido para a vida adulta.
Nesse sentido, além da previdência privada, há opções como o Tesouro Educa+ (voltado à formação educacional), Tesouro IPCA (que protege contra a inflação), CDBs de vencimento longo e até ações ou fundos imobiliários, desde que os pais estejam cientes dos riscos e prazos envolvidos.
O ideal é refletir: qual é o objetivo? Em quanto tempo quero alcançá-lo? Qual é o meu nível de conhecimento sobre esse produto? Quando essas perguntas são respondidas com clareza, a escolha se torna mais segura — e os resultados, mais efetivos.
Mas investir financeiramente pelos filhos não é suficiente se o objetivo for construir autonomia e inteligência financeira. É preciso investir também neles, no sentido da educação. E isso pode — e deve — começar muito cedo. Crianças pequenas, mesmo antes de saberem ler ou escrever, já são capazes de observar, absorver e internalizar comportamentos.
Por isso, os pais precisam estar atentos ao exemplo que dão diariamente: como falam sobre dinheiro, como se comportam em momentos de compra, como reagem a situações de escassez ou abundância.
Por isso, é fundamental envolvê-la no dia a dia da organização financeira familiar — dentro do que for apropriado à sua idade. Convidá-la a montar a lista do supermercado, pesquisar preços, entender o motivo de se evitar desperdícios… tudo isso já é educação financeira na prática. E quanto mais natural for esse processo, mais enraizado ele estará.
A partir dos sete anos, com o início da alfabetização, entra em cena uma das ferramentas mais poderosas de educação financeira infantil: a mesada. Quando usada corretamente, ela oferece à criança a oportunidade de experimentar o uso do dinheiro, tomar decisões, errar, aprender e crescer.
O ideal é que a mesada seja fixada em um valor simbólico, entregue com periodicidade definida (semanal ou mensal, conforme a idade), e associada ao sistema dos três cofrinhos: um para sonhos de curto prazo (brinquedos, doces), outro para médio prazo (passeios, livros) e um terceiro para o longo prazo (algo mais significativo e distante, como uma viagem ou um curso). Essa estrutura ajuda a desenvolver a noção de planejamento e a diferenciar desejos de necessidades.
Nada de pagar pela nota boa ou por arrumar o quarto. Esse tipo de barganha distorce o valor do dinheiro e da responsabilidade. A mesada é uma doação educativa, uma ferramenta para formar hábitos, e não uma troca de favores.
Com o passar do tempo, os pais podem ir sofisticando esse processo: usar cofrinhos físicos no início e, depois, aplicativos de gestão financeira para crianças, que já simulam movimentações bancárias reais. É uma excelente forma de preparar os filhos para um mundo digital, onde saber usar bem o dinheiro é tão importante quanto saber ganhá-lo.
Mas investir com eles — educando, envolvendo, ensinando — é o que realmente transforma a relação da próxima geração com o dinheiro. Ao agir desde cedo, os pais plantam uma semente que, cultivada com constância, conhecimento e bons exemplos, certamente dará frutos em forma de autonomia, equilíbrio e prosperidade.
Quer saber mais sobre como transformar o ato de investir para os filhos em uma oportunidade de educá-los financeiramente para a vida toda? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
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Confira também: Consignado com FGTS em debate no Senado: sem educação financeira, a solução pode virar armadilha
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]]>Recentemente participei de um importante debate no Senado Federal, promovido pela Comissão de Direitos Humanos, sobre os impactos da nova modalidade de crédito consignado que utiliza o FGTS como garantia — o chamado Crédito do Trabalhador, previsto na Medida Provisória 1.292/2025.
Essa discussão não poderia vir em melhor hora: estamos diante de um tema que afeta diretamente milhões de brasileiros e que, se não for tratado com responsabilidade, pode aprofundar ainda mais o problema do endividamento no país.
Mas o que temos observado é que muitos trabalhadores estão contratando esse crédito com poucos cliques, sem compreender os riscos envolvidos e sem nenhum tipo de orientação. A facilidade de acesso vem acompanhada de um grande perigo: o comprometimento de até 30% da renda mensal e a perda de uma reserva que deveria servir como proteção em momentos difíceis.
Durante minha fala no Senado, tive a oportunidade de apresentar dados de uma pesquisa inédita realizada pela Abefin, em parceria com o Instituto Axxus, que ouviu 4 mil pessoas em todo o Brasil. O resultado foi, sem dúvida, alarmante: a maioria não entende como o crédito consignado funciona, desconhece os juros e não consegue prever o impacto real da contratação no orçamento familiar.
Sem preparo, o que deveria ser uma solução pode se transformar em uma armadilha. Como educador financeiro, não posso me calar diante de um cenário que, de fato, coloca em risco a saúde financeira de tantas famílias. Foi uma honra participar desse debate, mas acima de tudo, foi uma responsabilidade.
Defendi, com firmeza, propostas que considero essenciais:
Pode, sim, ser uma ferramenta útil para organizar dívidas ou enfrentar emergências. Mas só será uma solução verdadeira se vier acompanhada de conhecimento, planejamento e responsabilidade. O Brasil precisa urgentemente levar a educação financeira a sério — não como um acessório, mas como política pública de base.
Agradeço ao Senado pelo espaço e reitero meu compromisso com essa causa. Continuarei defendendo, onde for necessário, que o acesso ao crédito só pode ser saudável quando o cidadão está preparado para usá-lo com consciência. Educação financeira é liberdade. E liberdade, nesse caso, significa poder decidir — e não cair em armadilhas disfarçadas de oportunidade.
Quer saber mais sobre o empréstimo consignado com FGTS que está sendo debatido no Senado e como tomar decisões financeiras mais seguras? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
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Confira também: Como Aproveitar as Férias de Julho Sem Estourar o Orçamento: Um Guia para Viajar com Equilíbrio Financeiro
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]]>As férias escolares de julho estão chegando e, com elas, o desejo das famílias de descansar e curtir momentos juntos. No entanto, a realidade econômica de 2025 impõe um desafio adicional: o dólar segue alto, as passagens aéreas continuam caras, e as estadias, especialmente em destinos turísticos, estão com preços nas alturas. Diante desse cenário, o grande segredo para viajar sem estresse financeiro está no planejamento consciente e realista.
Antes de tomar qualquer decisão, o primeiro passo é fazer um diagnóstico da sua situação financeira atual. Você está endividado? Equilibrado? Possui alguma reserva? A resposta a essas perguntas determinará não só o destino da viagem, mas o formato e o nível de conforto possível.
É hora de ajustar as expectativas. Isso não significa abrir mão do lazer, mas adaptar a experiência à realidade do bolso. Viagens para perto, passeios culturais gratuitos, atividades ao ar livre ou até mesmo momentos especiais em casa podem ser tão prazerosos quanto uma viagem longa — com a vantagem de não deixar dívidas para depois.
Inclua toda a família no planejamento. As crianças, ao contrário do que muitos pensam, compreendem quando a situação é explicada com clareza. E, muitas vezes, são elas que trazem as ideias mais criativas e acessíveis.
Mesmo sem dívidas, é preciso cautela. A tentação de gastar mais do que o previsto nas férias é real, especialmente em um período de alta demanda. Aqui, antecedência é palavra-chave: pesquisar e reservar com tempo pode de fato significar uma economia de até 70% em passagens e 50% em hospedagem.
Defina um orçamento total para a viagem e, dentro dele, determine limites diários de gastos — inclusive para compras e “extras” das crianças. Controle é essencial para evitar surpresas na fatura do cartão de crédito no mês seguinte.
Se você se planejou e possui uma reserva financeira sólida, destinos internacionais ou experiências mais sofisticadas podem estar no radar. Ainda assim, o planejamento detalhado continua sendo indispensável. Custos com câmbio, IOF, taxas de serviços e variações inesperadas podem pesar no orçamento e assim comprometer parte do retorno dos seus investimentos.
Ao viajar para fora do país, a dica é dividir os recursos entre diferentes formas de pagamento: uma parte em moeda local e outra em cartões pré-pagos, sempre atentos às taxas envolvidas.
Ainda dá tempo de buscar alternativas mais econômicas, como destinos próximos, viagens curtas ou experiências culturais locais, por exemplo. Aproveite para curtir com responsabilidade financeira e, ao mesmo tempo, comece a investir para uma viagem maior no futuro. Assim, você transforma o aprendizado deste ano em uma oportunidade para realizar sonhos sem apertos financeiros.
Para facilitar a organização, reuni um rápido manual com orientações fundamentais para quem deseja aproveitar as férias sem prejudicar o bolso:
Férias não precisam ser sinônimo de endividamento. Com organização, diálogo familiar e decisões financeiras bem fundamentadas, é possível — sem dúvida — descansar, criar boas memórias e ainda retornar com as contas em ordem.
Viajar é possível para todos. O mais importante é aproveitar o momento com equilíbrio — e voltar para casa com a mente leve e o bolso tranquilo.
Quer entender melhor como você pode adaptar seus planos para aproveitar as férias e garantir momentos de lazer sem comprometer sua saúde financeira? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
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Confira também: Dia dos Namorados e as Finanças do Casal: Como Evitar Conflitos e Dívidas
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]]>O Dia dos Namorados é uma data repleta de romantismo, marcada por gestos de carinho e celebração do amor. No entanto, por trás de toda essa atmosfera encantadora, muitas vezes escondem-se tensões financeiras que, se mal administradas, podem gerar desentendimentos e até endividamento.
É comum observar frustrações nesta época do ano, especialmente quando um dos parceiros cria expectativas que não são correspondidas, seja pelo tipo de presente, pela forma de comemoração ou, principalmente, pelos gastos envolvidos. Por isso, é fundamental que os casais aprendam a lidar com o tema dinheiro desde o início do relacionamento.
Por mais desconfortável que possa parecer, conversar sobre finanças é essencial. Evitar esse assunto, como muitos fazem, pode resultar em consequências sérias. Em minhas conversas e atendimentos, noto que muitos casais sequer conhecem a realidade financeira um do outro — não sabem quanto ganham, como gastam e se possuem dívidas. O dinheiro ainda é um tabu, só mencionado quando os problemas já estão instalados.
Para evitar surpresas e atritos, é importante estabelecer regras claras. A divisão de despesas, por exemplo, deve ser combinada e revista regularmente. À medida que o relacionamento se desenvolve, pode-se pensar em um orçamento conjunto, pautado em sonhos e objetivos comuns. Essa prática fortalece a parceria e contribui para uma convivência mais harmoniosa.
Quando falamos do Dia dos Namorados, o desejo de agradar o outro pode facilmente levar ao consumo impulsivo e ao descontrole financeiro. Mas é preciso lembrar: o valor de um presente não mede o amor. O amor é imensurável — e, muitas vezes, um gesto simples tem mais impacto do que um presente caro.
A seguir, compartilho algumas orientações importantes para manter o equilíbrio financeiro nesta data:
Para casais que desejam realizar sonhos maiores, como viagens ou aquisições importantes, o segredo está no planejamento. Poupar antecipadamente permite que esses momentos sejam vividos com tranquilidade, sem prejudicar a saúde financeira. Se não for possível este ano, planeje para o próximo — com consciência e estratégia, o sonho pode, sim, se tornar realidade.
O Dia dos Namorados deve ser um momento de conexão e celebração, não uma fonte de ansiedade financeira. Com diálogo, planejamento e criatividade, é possível viver essa data com leveza e sem comprometer o futuro do casal. Afinal, o verdadeiro amor também se constrói com responsabilidade.
Quer entender melhor como o planejamento financeiro e o diálogo sobre finanças podem fortalecer o relacionamento e evitar que o Dia dos Namorados se transforme em uma fonte de conflitos e dívidas para o casal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
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Confira também: Fraudes no Crédito Consignado: Um Alerta para Todos que Conhecem ou Cuidam de um Aposentado
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]]>O que deveria ser uma alternativa segura de acesso ao crédito transformou-se em uma armadilha silenciosa e cruel. O empréstimo consignado, amplamente utilizado por aposentados, pensionistas e servidores públicos, está no centro de um escândalo que já movimenta bilhões de reais em fraudes e golpes. O mais alarmante é que muitas vítimas sequer sabem que estão endividadas — até perceberem descontos inexplicáveis em seus benefícios.
Em 2023, o volume total de empréstimos consignados ultrapassou R$ 90 bilhões. No entanto, investigações apontam que ao menos R$ 6 bilhões desse montante podem estar relacionados a contratos fraudulentos. Só nos últimos 12 meses, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou mais de 35 mil reclamações formais — sem contar os milhares de casos que ficam no silêncio, por medo, desinformação ou isolamento.
Este não é um problema que afeta apenas os idosos. Ele é um alerta para todos: filhos, netos, cuidadores, amigos, vizinhos e profissionais de saúde ou assistência social. Se você conhece um aposentado ou pensionista, é seu dever ajudar a protegê-lo.
A maioria das vítimas só percebe que foi lesada meses depois do primeiro desconto. Muitas vezes, o valor já foi integralmente retirado e o dano está feito. O que se vê são idosos sem condições de custear o básico — alimentação, remédios, moradia — por conta de parcelas que nunca autorizaram.
É importante destacar: isso é crime. E está acontecendo em larga escala.
As famílias precisam acompanhar os extratos do INSS, verificar com frequência se há descontos inesperados e, principalmente, conversar abertamente sobre finanças com os idosos. Em muitos casos, o silêncio e a vergonha impedem que o problema seja, de fato, resolvido a tempo.
Enquanto o Congresso discute a instalação de uma CPMI para investigar o escândalo, e o governo tenta evitar o desgaste político, milhões seguem sofrendo. A recente troca no comando do Ministério da Previdência evidencia que o governo reconhece o problema, mas as ações ainda são tímidas diante da gravidade dos fatos.
É fundamental que haja fiscalização rigorosa e punição exemplar aos responsáveis. Mas também é indispensável investir em educação financeira para os aposentados e suas famílias. Informar é proteger.
Não se trata de demonizar o crédito consignado. Ele pode ser uma alternativa válida quando usado com clareza, responsabilidade e planejamento. Mas jamais deve ser contratado por impulso, ou como solução recorrente para fechar o mês.
O desconto direto no benefício reduz automaticamente a renda disponível. Por isso, é essencial avaliar com muito cuidado antes de assinar qualquer contrato — e desconfiar sempre de propostas milagrosas ou ofertas insistentes por telefone.
Mais grave ainda são os casos de uso do nome do aposentado por terceiros. Infelizmente, muitos idosos têm seus dados usados por parentes ou até desconhecidos para contrair dívidas em seu nome — o que, além de ilegal, é extremamente danoso à sua dignidade e estabilidade financeira.
Se você é aposentado, pensionista ou cuida de alguém que é, siga estas orientações:
Esse não é um problema restrito ao campo financeiro. É uma questão de direitos humanos, de dignidade e de cidadania. Como presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), reforço nosso compromisso em levar informação clara, acessível e prática a toda a população — em especial aos mais vulneráveis.
Mas não basta uma entidade ou um governo agir sozinho. É preciso um esforço coletivo. Precisamos ficar atentos aos nossos pais, avós, tios, vizinhos. O primeiro passo para evitar que essas situações continuem acontecendo é falar sobre o assunto e oferecer apoio concreto a quem precisa.
Eles merecem respeito, não dívidas que jamais escolheram assumir.
Quer entender melhor os principais riscos de fraudes e golpes do crédito consignado para aposentados — e que ações preventivas podemos tomar para evitá-los? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
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Confira também: A Aposta Mais Perigosa: Como os Jogos Online Estão Destruindo o Futuro da Juventude Brasileira
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]]>Vivemos um tempo em que o dinheiro, mais do que nunca, se tornou um símbolo de validação social, sucesso e felicidade. E é justamente essa ilusão que tem arrastado milhões de jovens para um abismo silencioso, mas devastador: o vício em apostas online.
As chamadas “bets”, antes restritas a nichos específicos, hoje ocupam espaço nas camisas dos times, nas falas de influenciadores digitais e nos intervalos da televisão. O problema é que, junto com a popularização, veio uma promessa perigosa: a de que é possível enriquecer do dia para a noite, com um simples clique.
O Brasil está, neste momento, diante de uma crise silenciosa que ameaça não apenas a saúde financeira da população, mas o desenvolvimento emocional, intelectual e social de toda uma geração.
Segundo o Unicef, 22% dos adolescentes brasileiros já apostaram até os 11 anos de idade. Em muitos casos, esses jovens burlam restrições com CPFs falsos e acessam plataformas sem qualquer filtro. Dormem nas aulas, abandonam os estudos, se isolam das famílias, furtam dentro de casa e comprometem o próprio futuro.
Tudo isso por causa de um vício que atua no cérebro com a mesma intensidade de substâncias como cocaína ou álcool, por meio da liberação de dopamina.
É a construção de uma geração que cresce acreditando que há atalhos para o sucesso. E não há. A verdade é dura: para cada ganhador nas apostas, existem milhares de perdedores. A grande maioria compromete renda, sonhos e dignidade em troca de uma ilusão.
Dados do Banco Central mostram que só em agosto de 2024, R$ 3 bilhões do programa Bolsa Família foram usados em apostas. Estamos falando de famílias em situação de vulnerabilidade extrema, que estão transferindo recursos essenciais para alimentar uma indústria bilionária. É uma tragédia social que precisa ser nomeada: estamos diante de uma epidemia comportamental.
Diante disso, a resposta não pode ser apenas repressiva. Bloquear sites ou banir plataformas é importante, mas não suficiente. O verdadeiro antídoto contra esse vício é a educação do comportamento financeiro.
E faço questão de enfatizar: educação do comportamento financeiro vai muito além de ensinar a fazer contas, poupar ou planejar uma planilha. Trata-se de desenvolver consciência sobre o valor real do dinheiro, identificar impulsos, refletir sobre prioridades e entender, de fato, que o dinheiro é um meio – nunca o fim.
Não podemos esperar que os jovens aprendam sozinhos a lidar com as pressões de um mundo onde o consumo e o imediatismo são incentivados o tempo todo.
Educar financeiramente é formar cidadãos mais conscientes, emocionalmente preparados e livres para escolher com responsabilidade. E isso precisa começar cedo – desde a infância. Não se trata de “proibir” apostas como moralismo, mas de mostrar com clareza o que elas realmente são: entretenimento de alto risco, que pode arruinar vidas quando tratado como caminho para a riqueza.
Como educador financeiro, tenho acompanhado milhares de histórias de pessoas que perderam tudo por acreditarem em promessas rápidas. É possível se reerguer? Sim. Mas é muito mais eficaz prevenir do que remediar. Por isso, chamo a atenção de pais, escolas, governos e toda a sociedade: ou investimos agora na educação do comportamento financeiro, ou estaremos condenando nossos jovens a um ciclo de perdas que vai muito além do dinheiro.
A única aposta segura que podemos fazer hoje é investir em consciência, formação e responsabilidade.
Porque o verdadeiro caminho para a liberdade – inclusive financeira – passa pelo conhecimento, e nunca pela sorte.
Quer saber mais sobre como a educação do comportamento financeiro pode ajudar os jovens a resistirem ao apelo das apostas online, compreenderem seus impactos e consequências, e construírem uma relação mais saudável com o dinheiro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
https://www.dsop.com.br
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