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]]>Me lembro bem, em 2016 eu estava em viagem pela Ásia (China e Vietnã), quando recebi o convite para escrever na plataforma Cloud Coaching. Sem dúvida, tem sido uma experiência gratificante.
Com minha experiência profissional na identificação e tratamento do estresse como fator de risco à saúde, tenho me dedicado a escrever artigos relacionados a comportamentos para manutenção da saúde e desenvolvimento da resiliência.
Durante estes nove anos, procurei abordar as mais diversas vertentes que trazem prejuízo à saúde, como também formas de se manter saudável.
Em função de outros projetos que surgiram, pretendo me abster desta nobre função.
Na vida existem momentos que podem ser explicados pelas regras da gramática, e assim pretendo me expressar.
Na gramática o ponto significa o final de uma frase ou de uma estória, já a vírgula indica uma breve pausa e separa os elementos contidos numa única frase. Agora o ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula, mas menos que um ponto, separa orações coordenadas.
Assim, não sei ao certo, se será um ponto, ou uma vírgula, ou até mesmo um ponto e vírgula. O fato é que neste momento vou me ausentar da plataforma Cloud Coaching, não sei definir se será para sempre ou por um período.
Dessa forma, agradeço ao carinho de todos os meus leitores assíduos, meus clientes apoiadores, de toda equipe Cloud Coaching, principalmente ao Marcos Garbossa, durante estes nove anos que tem me acompanhado nesta jornada.
Estarei sempre ao dispor para ajudar as pessoas.
Até mais!
Quer saber mais sobre como interpretar os pontos e vírgulas da vida para encarar pausas, encerramentos e recomeços com equilíbrio e propósito? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Confira todas as minhas publicações no link abaixo: https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/comportamento-resiliente-para-vida-pessoal-e-profissional/
Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
Confira também: Síndrome de Burnout: Sintomas, Causas e Como Prevenir
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]]>Nos últimos anos, especialmente após a pandemia de COVID-19, observou-se um aumento significativo nos casos de Burnout globalmente. Na Espanha, por exemplo, cerca de 38% dos trabalhadores relataram sintomas de Burnout desde março de 2020, superando a média mundial. No Brasil, embora faltem dados consolidados, diversos estudos e reportagens indicam um crescimento preocupante da síndrome entre profissionais de diversas áreas, como saúde, educação e serviços.
A Síndrome de Burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é um distúrbio emocional com sintomas físicos e psicológicos relacionados ao excesso de trabalho ou ao estresse crônico no ambiente profissional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconheceu oficialmente a condição em 2019, trata-se de um distúrbio psíquico resultante de estresse crônico no ambiente de trabalho, caracterizado por exaustão emocional, despersonalização e sensação de baixa realização profissional.
Inclui sintomas como indiferença ou frieza emocional, atitudes negativas com os colegas e clientes, uma busca de distanciamento das atividades. Ocorre ainda uma baixa realização profissional, falta de entusiasmo e motivação, um sentimento de incompetência e diminuição da produtividade.
Outros sintomas são dores de cabeça frequentes, alteração do sono, distúrbios gastrointestinais, palpitações e falta de ar. A ansiedade se eleva, maior irritabilidade, aparece a tristeza, podendo chegar à depressão, acompanhada de dificuldade de concentração e memória.
Além disso, podem ocorrer alterações de comportamento, como o isolamento social, o uso e aumento de álcool, medicamentos e outras drogas lícitas ou ilícitas, com procrastinação frequente, deixando as questões que devem ser resolvidas, sem solução.
O ambiente tóxico, derivado de relações interpessoais conflituosas e falta de apoio das lideranças, também favorece o adoecimento. Outros aspectos, como a falta de reconhecimento, a ausência de feedbacks positivos e recompensas, também contribuem.
Além disso, é necessário haver equilíbrio entre vida familiar e profissional. A dificuldade em separar as demandas de trabalho e da vida pessoal pode gerar sobrecarga emocional. Esses fatores podem se mesclar e não atender às expectativas do profissional, que pode adoecer gradativamente até culminar com a Síndrome de Burnout.
Consequentemente, o funcionário que vai adoecendo, se sente esgotado, diminui a sua produtividade, aumenta o número de faltas e licenças médicas, com aumento de demissões e o clima organizacional é prejudicado pela insatisfação. Isso repercute diretamente nos resultados da empresa, gerando assim baixa produtividade e aumento de despesas e custos.
Os serviços de saúde, sejam os convênios ou o próprio sistema público arcam com altas despesas com atendimentos psicológicos e psiquiátricos. Os custos com os tratamentos se tornam elevados, além das licenças médicas e reabilitação do profissional.
Não podemos esquecer o compromisso do profissional com sua saúde e com o trabalho. É fundamental estabelecer limites de disponibilidade para o trabalho, buscando equilíbrio para execução e entrega. Também é importante praticar atividades físicas, ter hobbies, manter vínculos sociais e familiares, além de aprender técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação e mindfulness. Afinal, neste mundo em que vivemos, o estresse está presente em nossa vida constantemente.
A prevenção da Síndrome de Burnout requer um esforço conjunto de empresas e profissionais. A criação de ambientes de trabalho saudáveis, aliados a práticas de autocuidado, é de fato fundamental para garantir o bem-estar e a produtividade.
Se você ou alguém que conhece apresenta esses sintomas de forma persistente, é importante procurar ajuda profissional (psicólogo, psiquiatra ou médico). O diagnóstico e o tratamento adequados podem ajudar a reverter o quadro e prevenir consequências mais graves.
Estou à disposição para auxiliar você a ter maior autoconhecimento e a adquirir ferramentas para driblar o estresse diário, adquirir resiliência e manter-se saudável.
Lembre-se: cuidar de si mesmo não é egoísmo — é a base para ter energia e bem-estar em tudo o que você faz, e poder viver melhor.
Quer saber mais sobre os fatores organizacionais e pessoais que contribuem para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, e como preveni-la no dia a dia? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
Confira também: Maternidade: A Modernidade e o Desafio de Ser Mãe no Brasil Atual
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]]>A maternidade, enquanto experiência humana universal, é vivida de formas profundamente distintas de acordo com o contexto socioeconômico em que as mulheres estão inseridas.
Se analisarmos comparativamente como as mulheres das classes menos favorecidas e das classes mais altas vivenciam a maternidade, temos que considerar fatores como planejamento reprodutivo, acesso à saúde, apoio institucional, construção de identidade materna e da sociedade.
Entre as mulheres de baixa renda, a maternidade costuma ocorrer de forma precoce, muitas vezes ainda na adolescência. Esse fenômeno está relacionado à falta de acesso a informações sobre sexualidade e contracepção, à precariedade dos serviços de saúde reprodutiva e à influência de normas culturais que associam o valor feminino à maternidade. Em muitos casos, a gravidez não é uma escolha deliberada, mas resultado de um contexto marcado pela ausência de oportunidades educacionais e profissionais.
Além disso, o suporte do Estado é frequentemente insuficiente para atender às necessidades dessas mães, que enfrentam dificuldades para concluir os estudos, inserir-se no mercado de trabalho e garantir o bem-estar de seus filhos. A maternidade, nesse cenário, pode representar tanto uma sobrecarga quanto uma forma de status social e pertencimento comunitário.
Por outro lado, pode trazer no seu bojo famílias disfuncionais, mães com filhos de diferentes pais, que não assumem a paternidade. Filhos que, se não desenvolverem a resiliência com os constantes desalentos da vida, podem se conduzir por caminhos tortuosos, de muito sofrimento, poucas oportunidades e repetir a história dos seus progenitores.
Ainda vemos, nas classes menos favorecidas socioeconomicamente, mães que assumem toda a responsabilidade na criação de seus filhos e transmitem valores, que produzem cidadãos que avançam em níveis de educação e trabalho nunca alcançados pela progenitora. Vemos muitos exemplos de profissionais que se formaram em universidades, com mães de instrução básica e empregos menos valorizados pela sociedade (mesmo que sejam fundamentais).
A diferença não está apenas no momento da gravidez, mas em todo o processo de ser mãe. Ela se manifesta no acesso ao pré-natal, no tipo de parto, na possibilidade de amamentação, no tempo dedicado aos filhos e nos recursos disponíveis para garantir seu desenvolvimento. Assim, a maternidade funciona, muitas vezes, como um mecanismo de perpetuação da desigualdade social entre gerações.
O acesso ampliado à educação superior fez com que as mulheres passassem mais tempo estudando, independentemente do nível socioeconômico. Faz com que elas priorizem a carreira, ter estabilidade financeira antes de pensar em ter filhos, o que naturalmente atrasa planos familiares.
Trata-se de um tema cada vez mais relevante nas sociedades contemporâneas, especialmente em países onde o acesso à educação e ao mercado de trabalho pelas mulheres aumentou significativamente.
O termo se refere, geralmente, à escolha (ou condição) de engravidar após os 35 anos. Essa é uma fase da vida em que, tradicionalmente, a fertilidade começa a declinar. Ainda assim, muitas mulheres optam por viver a maternidade devido a diversos fatores.
Os casamentos e uniões estáveis estão ocorrendo mais tarde, com o adiamento dos relacionamentos duradouros, a maternidade também é adiada.
A natureza é sabia: a quantidade e qualidade dos óvulos diminuem com o tempo. Mulheres entre 35 e 39 anos já enfrentam maior dificuldade para engravidar espontaneamente. Depois dos 40 anos, as chances de engravidar diminuem e os riscos aumentam. A ciência surge como aliada para que as mulheres possam optar por uma maternidade tardia. Já existe a opção de congelamento de óvulos, banco de espermas e a inseminação artificial.
A opção pela adoção envolve compreender que se trata de uma forma legítima, consciente e, muitas vezes, transformadora de exercer a maternidade. O vínculo entre mãe e filho não nasce da gestação biológica, mas da decisão voluntária de acolher e cuidar. Além disso, pode estar associada a uma realização planejada. A adoção pode ser exercida por qualquer pessoa, independentemente da sua orientação sexual.
Embora existam avanços, ainda há uma cultura corporativa resistente (discriminação velada, assédio moral, estigma) à ideia de que as mulheres podem ser excelentes profissionais e mães ao mesmo tempo. Mudar essa mentalidade não é apenas uma questão de justiça de gênero. Trata-se também de estratégia empresarial: ambientes inclusivos retêm talentos, aumentam a produtividade e refletem valores humanos essenciais.
Um relatório da GPTW (Great Place to Work) de 2022 apontou que apenas cerca de 30% das empresas brasileiras oferecem políticas de apoio ampliado à maternidade, como licença-maternidade estendida, sala de amamentação ou flexibilidade de horário.
No mundo, segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), cerca de 40% das empresas em países desenvolvidos oferecem algum tipo de apoio além do mínimo legal. Esse número é bem menor em países em desenvolvimento, muitas vezes abaixo de 20%.
Menos de 10% das empresas globais têm políticas de licença igual para mães e pais, algo que favoreceria a igualdade de gênero no trabalho e reduziria o estigma da maternidade.
Na modernidade em que vivemos, ainda compreender as distintas realidades da maternidade no Brasil exige sensibilidade para as desigualdades que atravessam o corpo e a vida das mulheres. A construção de políticas públicas efetivas passa por garantir o direito ao planejamento reprodutivo, à informação, à saúde de qualidade e ao suporte social, permitindo que toda mulher — independentemente de sua classe social — possa exercer a maternidade como um ato de escolha, e não de imposição. Reduzir o abismo entre essas experiências maternas é, portanto, uma tarefa urgente para a justiça social e a equidade de gênero.
A maternidade tem uma relação direta com a perfeição da criação: nada existe no mundo sem a fecundação, nós não existiríamos sem ela. O vinho só existe, porque uma semente foi plantada, uma fruta foi colhida e trabalhada. Isso significa que a maternidade é o princípio básico da sociedade humana. Valorizar uma mãe é se importar com o futuro de todos.
Quer saber mais sobre como a maternidade no Brasil é moldada pelas desigualdades sociais, quais os desafios de ser mãe e o que podemos fazer para transformar essa realidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
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Confira também: Moda e Saúde: É possível uma Produção Consciente e Sustentável?
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]]>Vamos falar um pouco de saúde e o mundo da moda, porque embora a indústria da moda, esteja frequentemente associada ao glamour e à sofisticação, esconde nos bastidores condições de saúde insalubres em diversas etapas da cadeia produtiva. Esses problemas afetam desde a sociedade, trabalhadores em fábricas têxteis até modelos que desfilam nas passarelas.
O local abrigava várias confecções das mais altas grifes, e desabou, causando a morte de 1.138 pessoas e deixando mais de 2.500 gravemente feridas. A maioria das pessoas que ocupavam o prédio, eram mulheres jovens, que produziam grandes marcas globais.
O governo de Bangladesh implementou reformas no Departamento de Inspeções de Fábricas e Estabelecimentos (DIFE), incluindo aumento no orçamento, elevação do status do departamento e contratação de mais funcionários. Essas medidas visaram fortalecer os mecanismos de planejamento e operação, resultando em um serviço de inspeção mais eficaz e responsável. Por trás da indústria têxtil, existem grandes e poderosos, que prezam mais os lucros a serem obtidos, do que os recursos a serem investidos.
Em abril de 2023, um incêndio devastador atingiu uma fábrica têxtil em Bangladesh, resultando na morte de pelo menos 9 pessoas e ferindo mais de 70. O incidente ocorreu em uma instalação de produção de roupas localizada na região industrial de Narayanganj, próxima à capital Daca. As chamas se espalharam rapidamente devido à presença de materiais inflamáveis e à falta de saídas de emergência adequadas, dificultando os esforços de resgate e evacuação.
Nesse mesmo ano, manifestantes exigiram justiça e prestaram homenagem às vítimas, lembrando a necessidade e a importância de melhorar as condições de trabalho na indústria têxtil de Bangladesh. Embora o governo tenha respondido aumentando o salário mínimo em 56%, para US$ 113 por mês, esse valor ainda está abaixo do salário mínimo necessário para tirar os trabalhadores da pobreza, estimado em US$ 210 mensais.
O fato é que países em desenvolvimento como Bangladesh, Índia, Vietnã e Camboja são polos de produção têxtil. Nessas regiões, os trabalhadores ficam expostos por longos períodos a produtos químicos, geralmente em instalações precárias. As jornadas são exaustivas chegando a 12 horas ou mais, calor extremo e superlotação. Não obstante, ocorrem diversos acidentes por falta de normas de segurança.
Da mesma forma, as condições na indústria têxtil da moda no Brasil enfrentam também condições de subemprego. Entre os fatores estão a informalidade, a contratação de imigrantes de outros países latino-americanos com baixa remuneração e falta de proteção social. As jornadas de trabalho, em muitos casos, são extenuantes e repetitivas. Acaba não sendo muito diferente.
Se considerarmos as passarelas para divulgação da moda e das marcas encontramos outros problemas. Entre as modelos, em função da pressão para manter um corpo extremamente magro, ocorrem transtornos alimentares como anorexia e bulimia. Além disso, há o lado emocional, em face de rejeições, comparações e bullying estético. Nas semanas de moda existe uma carga excessiva de trabalho, alguns países não têm regulamentação, muitas jovens, por vezes muito jovens, trabalham sem um contrato formal.
No que se refere ao meio ambiente, a cadeia pode começar na agricultura do algodão, com uma produção que necessita de uso de pesticidas em grande escala, que pode afetar a saúde dos trabalhadores. As regiões próximas aos polos industriais podem descartar resíduos tóxicos têxteis, que geram poluição dos rios, podendo afetar o abastecimento de água potável. O descarte incorreto de produtos químicos e queima de tecidos, podem causar prejuízos respiratórios.
As campanhas publicitárias promovem uma imagem de luxo, beleza e sucesso, sem mostrar de fato a realidade dos sacrifícios e das pessoas e do meio ambiente, associados a concepção e produção. Isso mostra um consumo baseado na estética e não na ética.
Nesta semana, que inclui o dia 24 de abril, acontece o evento global “Semana da Fashion Revolution”, com objetivo de conscientizar sobre a importância da moda sustentável e do consumo consciente. O evento realiza várias ações, e visa alertar sobre os impactos socioambientais da indústria da moda e promover mudanças de comportamento em consumidores e empresas.
A indústria têxtil sustentável está em constante crescimento, com empresas a adotarem práticas mais responsáveis e inovadoras para reduzir o seu impacto ambiental e social. A rastreabilidade, a transparência na cadeia de abastecimento e o uso de materiais reciclados e inovadores são cada vez mais comuns. No entanto, a produção de matérias-primas sustentáveis como o algodão orgânico ainda enfrenta desafios.
Para promover um consumo consciente da moda, a sociedade pode contribuir, adotando diversas práticas. Por exemplo, priorizar a durabilidade e a qualidade das peças, investir em marcas sustentáveis, optar por roupas de brechó, reparar e customizar roupas. Além disso, evitar o consumo desenfreado.
Caminhar para um futuro melhor sempre, abrir mais fronteiras com respeito e ética as práticas sustentáveis e condições de trabalho, promover práticas de maior saúde para os trabalhadores deveria ser o lema das instituições governamentais e das industriais. Este seria o ideal para o nosso futuro…
Ponderar entre o ter e o ser, nos leva a uma reflexão sobre a sedução do consumo e a nossa real necessidade:
“Não se pode escapar do consumo: faz parte do seu metabolismo! O problema não é consumir, é o desejo insaciável de continuar consumindo.” (Zygmunt Bauman)
Quer entender melhor sobre a importância da produção consciente e sustentável na indústria da moda? Como isso afeta a sua saúde, o meio ambiente e os direitos de milhares de pessoas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
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Confira também: Prejuízos e Benefícios do Uso do Celular – Como Equilibrar?
Palavras-chave: moda sustentável, consumo consciente, indústria da moda, condições de trabalho, Fashion Revolution, impactos ambientais da moda, trabalho escravo na moda, produção têxtil insalubre, algodão orgânico sustentável, semana da fashion revolution
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]]>Existem algumas coisas do mundo moderno com as quais seria quase impossível viver hoje, a principal delas é o avanço da ciência, em todas as suas áreas de abrangência. Como seria a nossa vida sem as vacinas, ou sem os tratamentos avançados para os mais diversos tipos de enfermidades? Como seria nossa vida sem luz ou água encanada (embora se saiba que existem comunidades que não desfrutam desse benefício)? E como seria nosso mundo sem a Internet e seus aparelhos?
Poderíamos elencar uma série de facilidades que o mundo atual nos oferece, mas sempre lembrando que existem camadas da sociedade, em que os benefícios podem ser maiores ou menores, dependendo do poder aquisitivo.
Mas há um item que se popularizou e que mais promove a integração por meio da Internet: o celular.
Hoje estima-se que existem 5,1 bilhões de pessoas utilizando algum tipo de aparelho celular, ou seja, 67% da população global, mas é importante lembrar que algumas pessoas tem mais de um aparelho, portanto o número de dispositivos pode ser maior.
No Brasil, em 2025, a ANATEL contabilizou 263,3 milhões de linhas móveis ativas, o equivalente a 120,94 celulares por 100 habitantes — aproximadamente 1,21 celular por pessoa. Considerando que existem regiões afastadas ou rurais do País que ainda não têm acesso a Internet, as pessoas que têm acesso podem ter mais de 1 aparelho.
Nas grandes cidades, as pessoas procuram ter esse objeto de desejo, mesmo que adquirido por meio de inúmeras parcelas de financiamento ou até de forma suspeita, por aquisição ilícita.
Estamos assistindo a exposição precoce de crianças. Pais oferecem o celular como forma de entretenimento, sem perceber que o uso excessivo do celular pode trazer problemas de sono e prejudicar a saúde ocular. Além disso, a exposição de conteúdos impróprios que podem afetar o comportamento.
Para os adolescentes, o uso excessivo do celular pode gerar ansiedade e isolamento social, distrações para os estudos, riscos de cyberbulling e comparações sociais que podem afetar a autoestima e insatisfação corporal.
Para os adultos, pode afetar na produtividade reduzindo a concentração no trabalho, problemas psicoemocionais devido à dependência. Elevar a ansiedade, procrastinação e sedentarismo para atividades físicas e ainda perigo no trânsito — o uso ao volante pode causar acidentes.
Se, por um lado, o celular pode facilitar a comunicação, aproximar amigos e familiares e até ajudar a encontrar o amor da sua vida, por outro, pode gerar problemas que já são percebidos no dia a dia.
Nos relacionamentos afetivos emocionais, podem gerar um distanciamento, quem já não observou num bar, restaurante ou no sofá de casa, cada um do par olhando por períodos prolongados para o celular, sem trocar uma palavra.
Outro aspecto está relacionado a exposição excessiva nas redes, que pode gerar ressentimentos, ciúmes e desconfianças (você deu like naquele perfil, por quê?) e até gerar comparações, mas o pior é que afasta as pessoas deixando de um aprofundamento nas relações.
No âmbito familiar, também podem ocorrer prejuízos. Maior absorção do tempo no celular em detrimento do tempo de convívio pessoal com conversas que fortaleçam laços, atritos entre pais e filhos no tempo de uso e tipos de jogos. Se os pais ficam muito tempo no celular, é fato que os filhos vão seguir seu comportamento, então como colocar regras para eles? Pode ocorrer a desvalorização de festas e eventos familiares.
No aspecto físico, pode ocasionar lesões por esforços repetitivos, sedentarismo, obesidade e problemas cardíacos ao reduzir a prática de atividades físicas. Também poder levar à “síndrome do pescoço de texto”, causando dores no pescoço, no ombro e nas costas, além de fadiga ocular e distúrbios do sono pelo tempo de exposição à tela.
Ainda pode gerar problemas psicoemocionais de ansiedade e estresse, em virtude do excesso de notificações, comparações. Pode gerar um déficit de atenção, que leva a prejudicar a concentração e a produtividade em diversas áreas. As comparações nas redes sociais geram sentimentos de inadequação e baixa autoestima. O isolamento social, a dependência ao aparelho e a rede e exposição a conteúdos negativos, podem levar à depressão.
Para isso precisamos em alguns momentos nos desapegar e partilhar de momentos agradáveis com amigos, familiares, nos momentos de refeição e de encontros (percebo que para algumas pessoas é quase impossível, e aversivo, porque nem sabem sobre o que e como conversar).
Estabelecer limites saudáveis para o uso da tecnologia para si e para aqueles que ainda estão se desenvolvendo (crianças e adolescentes). Algumas escolas estão recriando brincadeiras para a hora do recreio, como uma forma de ativar a criatividade e as conexões presenciais.
É claro que a tecnologia dos celulares trouxe muitos benefícios para a vida das pessoas, facilitando a comunicação, no acesso a informação e a realização de inúmeras tarefas.
O celular tornou-se uma ferramenta essencial para a vida moderna, trazendo praticidade e inovação e conexão. O grande segredo é saber equilibrar e aproveitar os seus benefícios, sem comprometer os relacionamentos e a saúde física e mental, ter um equilíbrio é o grande desafio.
Para mim está frase de Bill Gates, também vale para o uso dos celulares:
“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história”
Quer entender melhor como os benefícios e malefícios do uso excessivo do celular podem afetar sua saúde mental e seus relacionamentos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
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Confira também: Mudanças Climáticas: Você Está Preparado para o Futuro?
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]]>Estou aqui escrevendo este artigo sem ar condicionado, numa temperatura de 35° (penso eu), com um circulador ligado que apenas circula o ar quente ao redor, bebendo muita água, ou seja, sobrevivendo as intempéries do tempo.
Isso me leva a refletir que estamos na Era do Conhecimento, que se caracteriza pela valorização da informação, tecnologia e inovação como os principais motores do desenvolvimento econômico e social.
Diferente das eras anteriores, como a Era Agrícola (baseada na terra e na agricultura) e a Era Industrial (focada na produção em massa e no trabalho fabril), a Era do Conhecimento prioriza o capital intelectual, a criatividade, bem como a digitalização.
No entanto, precisamos lidar com o desserviço da contrainformação, ou seja, a disseminação de fake news, desinformação e teorias da conspiração que exigem um conjunto de estratégias individuais e coletivas.
Ao pensar sobre as mudanças climáticas, faço uma reflexão sobre para onde está indo a saúde da humanidade deste planeta Terra. Quando os governantes estarão despertos, de fato, para o tema, do microcosmo das cidades, aos países e continentes?
Incêndios devastam propriedades rurais e urbanas, blocos de icebergs se descolam das geleiras e derretem, os oceanos avançam, as chuvas mudam as configurações de montanhas e rios, nevascas assolam comunidades, e o que é feito para minimizar?
Observo que as mudanças climáticas afetam profundamente os planos dos jovens e sua saúde mental de várias formas, a saber:
Entre eles, estão os desastres naturais, o aumento das ondas de calor e a intensificação de furacões. Outro fator preocupante é o crescimento da poluição e a propagação de doenças físicas e mentais. Além disso, há impactos econômicos gerados por perdas nas produções agrícolas, com aumento de polos de pobreza.
Observa-se a migração para outras áreas em busca de melhores condições, disputas de terras ou a fuga por motivos climáticos.
As mudanças na Biodiversidade podem gerar extinção de espécies que podem levar ao colapso do ecossistema, perda da qualidade do ar e da água.
Podemos começar pela nossa parte, como lidar com isso no dia a dia, seja através de economia de recursos naturais, ou do destino correto de nosso lixo. Optar por transportes sustentáveis, participar de projetos ambientais, investir no plantio de árvores, hortas e até educar as pessoas ao nosso redor. E até usar marcas mais sustentáveis.
As empresas precisam repensar seus modelos de produção e consumo, usando materiais mais sustentáveis, adotar a economia circular com menos desperdício, ter projetos ambientais. Mostrar uma transparência ambiental, relatando o impacto ecológico e as medidas sustentáveis.
Os governos têm um papel crucial na criação de políticas para reduzir a emissão e proteger o meio ambiente, incentivando energias renováveis, criando leis para redução de emissões de carbono. A proteção das florestas e biomas, investir em transporte público sustentável, com uma infraestrutura verde.
A verdade é que nenhum objetivo será atingido sem uma educação e conscientização da população, para desenvolver hábitos e condutas sustentáveis. Mas é uma via de mão dupla, onde a sociedade precisa pressionar e participar de ações e movimentos que levem os políticos a acordarem nesse sentido.
Estamos na Era do Conhecimento, e nada é mais importante do que aprofundar e ter ferramentas para poder gerenciar as adversidades.
Fazer o nosso melhor é a contribuição mais importante para lidar com as intempéries do clima. Levar essa discussão e promover reflexões nos ambientes em que vivemos, seja no círculo familiar ou no ambiente profissional, é cumprir nosso papel social. Afinal, cada um precisa fazer a sua parte.
“A mudança climática é real. Está acontecendo agora mesmo, é a ameaça mais urgente que toda a nossa espécie enfrenta e precisamos trabalhar coletivamente e parar de procrastinar.” (Leonardo Di Caprio, Ator e Ambientalista)
Quer conversar mais sobre como as mudanças climáticas já impactam nossas vidas, bem como o que fazer para enfrentar esse desafio e suas consequências? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
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Confira também: Saúde Mental em Foco: A Importância do Janeiro Branco
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]]>Em seu poema o “Corte do Tempo”, Carlos Drumond de Andrade, refere-se ao mês de “Janeiro como um ponto de partida, como uma nova promessa de vida, e o ontem descansa já desbotado, e o amanhã surge, ainda velado”.
Dessa forma, podemos fazer uma analogia, que a escolha da campanha de “saúde mental”, com o nome de Janeiro Branco, traduz de forma simbólica um período propicio a reflexão.
Criada em 2014 no Brasil, a campanha busca incentivar a reflexão e o diálogo sobre temas ligados à saúde mental. Ela promove práticas que contribuem para o bem-estar emocional individual e coletivo. E ganhou relevância não apenas no Brasil, mas em outras partes do mundo, sensibilizando instituições, governos, e indivíduos sobre a importância do tema e cuidados com a mente.
A campanha promove debates, palestras, rodas de conversa e ações educativas, abordando temas como o impacto do estresse, a importância de redes de apoio, bem como as formas de cuidar da saúde mental.
Em alinhamento com a agenda global da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Janeiro Branco contribui para o fortalecimento das metas internacionais de prevenção ao suicídio (campanha Setembro Amarelo) e ao tratamento de transtornos mentais.
Ainda hoje existe um preconceito latente que buscar ajuda é sinal de “loucura e franqueza”. A campanha promove o entendimento de que procurar ajuda é sim um sinal de um ato de coragem e autocuidado.
De fato, muitas pessoas veem o início do ano associado a começos e renovações. Um período onde fazem resoluções de ano novo e pensam em mudanças para melhorar suas vidas. Considera-se assim, um momento ideal para refletir sobre a saúde menta e emocional, reconhecer a importância de cuidar da mente para viver um ano melhor.
A cor branca remete a um novo início, reescrever a sua estória e redefinir prioridades. Uma promessa de continuar a escrever sua vida de uma forma mais saudável e equilibrada.
Simboliza ainda a paz, calma e serenidade, elementos que são essenciais para a saúde mental. Além disso, o branco é uma cor neutra, representando a inclusão e a universalidade da campanha.
Observamos também, que após o fim das festas de fim de ano, muitas pessoas podem sentir um vazio emocional, solidão ou ansiedade sobre os desafios futuros. Nesse sentido, a campanha aproveita esse contexto para estimular o diálogo e conscientização sobre saúde mental, propondo assim um começo de ano focado e com as baterias recarregadas.
O início do ano também é um momento em que organizações, empresas e governos planejam suas ações e metas. A campanha sugere a inclusão de políticas voltadas à saúde mental nesses planejamentos.
O engajamento na campanha, pode acontecer em vários níveis:
Voltando ao nosso grande poeta Carlos Drumond de Andrade, vale a pena mergulhar na beleza de sua poesia. Pense no comprometimento com nossa saúde com um trecho de seu poema “Receita de Ano Novo”
“Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.”
Assim, enfrentamos os novos desafios da vida fazendo planos, gerenciando as adversidades e vivendo com mais Resiliência e melhor Qualidade de Vida.
Caso precise de ajuda nessa reflexão, estou à sua disposição.
Quer saber mais sobre o principal objetivo da campanha Janeiro Branco e por que o mês de janeiro foi escolhido para representá-la? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach e Palestrante
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Confira também: Carga Horária Mundial: Impactos na Saúde e no Mercado de Trabalho
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]]>Esta semana me deparei com uma notícia de um jovem profissional indiano, que deixou o emprego no primeiro dia, compartilhando nas redes sua experiência. Classificou seu chefe como tóxico, pois no final do expediente este enfatizou que esperava que os funcionários trabalhassem além da jornada, sem receber horas extras. Isso o indignou, embora tenha realizado uma seleção bastante exigente para assumir a função. De acordo com o chefe, ter vida pessoal, praticar exercícios é algo desnecessário.
Reforçando esse pensamento, um dos maiores empresários, Narayama Murthy, diz que a Índia é um país pobre e que todos têm que trabalhar duro, e que os jovens devem se preparar para uma jornada de 70 horas (o que seria 10 horas por dia sem nenhuma folga semanal).
Na Índia, a carga média é de 48 horas por semana, mas a maioria dos trabalhadores ultrapassa isso. No formal, existe uma alta competitividade nos setores de tecnologia, manufatura e comércio, que exige longas jornadas de trabalho. Grande parte da economia é do setor informal, em que não há regulamentação, além de os trabalhadores enfrentarem condições precárias e insalubres. Não há perspectivas de mudança no curto e médio prazo.
No Japão, a jornada de trabalho é de 40 a 50 horas e as horas extras não são registradas com frequência. Ainda existe a cultura laboral “karoshi”, que é a morte por excesso de trabalho, além da demonstração da lealdade e comprometimento do trabalhador além do necessário. Estas ainda são preocupações sérias, que interferem no equilíbrio saudável da vida do trabalhador. O governo tem interferido, buscando limitar as horas extras.
Na China, o governo enfrenta desafios para mudar a prática “996”, ou seja, a jornada das 9h às 9h da noite 6 dias por semana, por gerar problemas de saúde e insatisfação entre os trabalhadores jovens quanto à saúde mental.
Na Coreia do Sul, a jornada foi limitada para 52 horas semanais, sendo 40 horas regulares e 12 horas extras semanais, já que existe uma tradição de foco na produtividade e dedicação ao trabalho. Ainda existe a cultura de realizar jantares de trabalho “koesik”, o que amplia a jornada de trabalho. Em mudanças recentes, há uma busca por melhor equilíbrio na vida profissional e pessoal, por pressão dos mais jovens.
Nos EUA, a carga horária é de 40 a 45 horas, com muitas horas extras, sem garantia de licença parental ou férias, que dependem de negociações entre empregados e empregadores. O foco é na meritocracia e resultados individuais. Existem dificuldades para manter o estresse sob controle e o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. A flexibilidade do trabalho remoto após a pandemia ajudou um pouco.
Por outro lado, no Canadá, a média semanal é de 37 a 40 horas. Há apoio governamental para saúde e educação, com generosas licenças para os pais. Verifica-se o foco na produtividade sem comprometer o bem-estar, o que resulta em uma melhor qualidade de vida, apoiada por políticas públicas.
Na América Central e Caribe, a carga de trabalho semanal é de 45 a 48 horas. O setor informal representa uma grande parcela da economia. Assim, as jornadas podem ser longas e os salários baixos. Observam-se altos índices de estresse. O trabalho afeta a saúde, as relações familiares e sociais. As políticas públicas são omissas, e o acesso à saúde é difícil.
Destacam-se com melhores condições a Costa Rica e o Panamá, que têm uma legislação mais eficaz no que diz respeito à jornada de horas trabalhadas, horas extras e folgas semanais, além de melhor aparelhamento para a promoção da saúde.
No Brasil, a carga horária pode ser de 40 a 44 horas, mas, nos setores informais, podem ser mais longas. Existe uma legislação que prevê 13º salário, 30 dias de férias remuneradas, licenças parentais, entre outros benefícios.
Existem setores em que a exploração da mão de obra é desigual, com condições precárias, que são denunciadas ainda nos dias de hoje. Há desequilíbrio entre saúde e trabalho nos setores menos regulamentados. Após a pandemia, houve um crescimento do trabalho remoto, o que gera flexibilidade no equilíbrio da vida pessoal e trabalho. Os índices elevados de estresse ainda afetam os trabalhadores.
Na Argentina, a média semanal é de 40 horas, os sindicatos são fortes, existem férias e horas extras, principalmente nos centros urbanos. Por outro lado, existe uma longa crise econômica que se arrasta e impacta a qualidade de vida.
No Chile, a carga semanal é de 45 horas, com tendência à redução para 40 horas. Existe um foco na produtividade, longas jornadas e altos níveis de estresse.
Nos demais países, a carga horária é de 44 a 48 horas, com predominância do setor informal, baixa regulamentação. Há pouca ênfase na saúde e lazer, principalmente nas regiões urbanas.
Nas Américas, os 3 países que se destacam com as melhores condições para equilíbrio entre saúde e trabalho são Canadá, Brasil e Argentina, mas ainda com disparidades em alguns setores nos dois últimos.
Cerca de 80% da economia é informal, com longas jornadas e condições precárias que limitam o progresso econômico e social. No entanto, esforços em educação, empreendedorismo e parcerias internacionais têm potencial para melhorar gradualmente a situação. Para que a carga de trabalho deixe de ser um fator de adoecimento e desigualdade, é essencial fortalecer políticas trabalhistas, melhorar a infraestrutura e criar oportunidades mais equitativas em toda a região.
Nos países Nórdicos (Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Islândia), a carga média de horas trabalhadas é de 37 a 40 horas, 7 a 8 horas diárias com finais de semana livres, além de licenças e férias generosas. Há foco na produtividade com maior equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A possibilidade de mais atividades de lazer e convivência social e familiar reduz os índices de estresse e Burnout, o que ajuda os países nos gastos com saúde.
Nos demais países da Europa, a carga horária de trabalho é de 35 a 40 horas. Empresas oferecem semanas de trabalho reduzidas (por exemplo, 4 dias semanais em algumas indústrias). Há legislações que protegem o trabalhador quanto ao direito de descanso e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, com foco na produtividade, evitando horas extras desnecessárias. As atividades de lazer e convívio familiar são incentivadas.
De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros enfrentam a síndrome de burnout, caracterizada por exaustão emocional e estresse crônico. A psicóloga Denise Milk destaca a importância de estabelecer limites no trabalho e reorganizar prioridades para evitar esses problemas.
Fiz todo esse passeio pela cultura do trabalho em diversos países, para trazer que hoje existe uma nova geração Z (nascidos aproximadamente entre 1997 e 2012) que busca um modelo de vida em que trabalho e qualidade de vida sejam equilibrados, priorizando saúde mental, propósito e flexibilidade. Embora enfrentem desafios no mercado de trabalho, suas demandas têm levado empresas a repensar práticas e oferecer condições mais alinhadas às expectativas dessa geração, promovendo uma transformação positiva no ambiente laboral.
A efetivação passa também por políticas públicas, que admitam que “menos pode ser mais”, ou seja, com menos pressão no trabalho, melhores salários e benefícios, é possível ter menos gastos com saúde, a exemplo dos países nórdicos, que têm os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
Segundo a professora Ana Cristina Limongi:
“Trabalho sadio integra socialmente, gera credibilidade de caráter, capacita e realiza, efetiva a sobrevivência própria, familiar e da comunidade. O comportamento humano não ocorre ao acaso, não é aleatório; os seres humanos têm capacidade limitada de lidar com a imprevisibilidade”.
Quer saber mais sobre as principais diferenças nas jornadas de trabalho e nas condições laborais entre os países nórdicos, América Latina e a Ásia, e como a geração Z está impactando as práticas no ambiente de trabalho global? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
Confira também: Seja Gentil com Você e com os Outros – em família ou no trabalho
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]]>Tive a oportunidade de ver um vídeo que circula nas redes do ator Tony Ramos, que declara em uma entrevista no programa Persona em Foco, em 2016, da TV Cultura, que “Ser gentil não é ser frágil”. No meio profissional, ele é reconhecido e celebrado por ser uma pessoa gentil e sensível. Ele acredita que a civilidade e a cordialidade devem fazer parte do nosso dia a dia, tanto em palavras como em atos.
Afirma em outra oportunidade, que quando sente que pode perder a cabeça, conta até 1.000 ou 1005… (confira aqui)
O que percebemos é que o estresse e as pressões diárias derivadas da vida moderna — excesso de trabalho e responsabilidades, falta de tempo — diminuem a paciência das pessoas, que procuram encurtar os caminhos para atingir os seus objetivos, deixando de lado algumas atitudes de civilidade.
As redes sociais, com internet em alta velocidade, fazem com que se esperem respostas rápidas, o que pode reduzir a tolerância quando algo nos atrapalha, não sai como esperado ou demora.
Além disso, criaram espaços onde as pessoas expressam suas opiniões, podendo se iniciar discussões polarizadas (crenças políticas, religiosas, de gênero…), onde se quer ter razão, independentemente de entender a opinião do outro e suas perspectivas diferentes.
Outro aspecto das redes sociais e da globalização é a quantidade esmagadora de informações muito rápidas às quais estamos expostos, o que pode causar uma exaustão mental e reduzir nossa capacidade de agir de forma calma e tolerante diante das adversidades.
O isolamento durante a pandemia também afetou o comportamento das pessoas, tornando-as mais irritadiças e impacientes, prontas para a defesa e o ataque.
Podemos entender que a aceleração do ritmo de vida, o aumento do estresse, a distância e as dificuldades de lidar com o emocional, a polarização de ideias, a falta de tempo para uma conversa amigável com reflexões, além das necessidades sociais, onde se espera uma validação dos nossos comportamentos online, pedem um novo olhar para que se encurtem os caminhos para uma convivência menos competitiva e mais empática.
Tony Ramos, na mesma entrevista, afirma que “a gentileza não sai de moda” e que existem formas de praticá-la.
Apesar das mudanças sociais, culturais e tecnológicas que enfrentamos, a gentileza mantém-se como uma qualidade essencial e atemporal. Esta afirmação reforça que, independentemente do tempo ou das circunstâncias, no âmago social, ser gentil continua a ser valorizado e apreciado.
Pequenos gestos diários, como um sorriso, uma palavra de incentivo ou um ato de ajuda, podem fazer uma grande diferença. Ser gentil não exige muito e tem um impacto positivo tanto na pessoa que oferece quanto na que recebe.
Ser gentil não só melhora a convivência entre as pessoas como também tem efeitos positivos para quem pratica. A ciência mostra que atos de gentileza podem aumentar o bem-estar emocional, além de reduzir o estresse e fortalecer os laços sociais.
No fundo, todos desejam ser tratados com respeito e empatia. A gentileza cria pontes entre as pessoas e promove assim um ambiente de compreensão e solidariedade.
Os pequenos gestos de bondade podem ter um impacto significativo e duradouro na vida de alguém. Uma palavra amável, uma ajuda inesperada ou um ato generoso ficam, sem dúvida, na memória das pessoas.
Estudos mostram que praticar a gentileza beneficia quem a oferece tanto quanto quem a recebe, estimulando a produção de hormônios do bem-estar, como a ocitocina, que promove sentimentos de felicidade.
A gentileza é contagiante. Ao ser gentil, criamos um exemplo que pode inspirar outras pessoas a fazer o mesmo, gerando uma cadeia de ações positivas.
Apesar de vivermos tempos desafiantes, a gentileza continua a ser uma forma poderosa de transformar o ambiente ao nosso redor. Como Tony Ramos sabiamente disse, a gentileza nunca sai de moda — e é sempre um valor relevante, independentemente da época.
Outro fator que pode nos afastar dessa prática é a depressão e a ansiedade, que são um mal da modernidade que vivemos. Por isso, ao perceber que está seguindo esse descaminho, seja gentil consigo e busque um acolhimento profissional.
Quer saber mais sobre como a prática da gentileza pode impactar positivamente suas relações, especialmente em momentos de estresse? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
Confira também: Outubro Rosa: Mulheres Unidas Pela Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer de Mama
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]]>Este tema tem ganhado ênfase pelo mundo todo. A campanha teve início na década de 1990, nos Estados Unidos da América, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, que organizou uma corrida chamada “Race for the Cure”, em Nova York. O objetivo foi arrecadar fundos e aumentar a conscientização sobre a doença. Foi definido como símbolo da campanha o Laço Rosa.
Ganhou força no Brasil a partir de 2002, sendo marcada por ações de conscientização, eventos e pela iluminação de monumentos e prédios com a cor rosa, promovendo a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer de mama é o que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Em 2020, foram registrados cerca de 2,3 milhões de novos casos, com aproximadamente 685.000 mortes atribuídas à doença.
Alguns fatores de risco identificados ao longo dos anos no diagnóstico são: histórico de câncer de mama na família, exposição à radiação, mutações genéticas (como BRCA1 e BRCA2), idade, obesidade e consumo excessivo de álcool.
Nos EUA, os avanços dos estudos, o diagnóstico precoce e o avanço nos tratamentos, nos últimos cinco anos, aumentaram a taxa de sobrevivência em 90% dos casos diagnosticados em estágios iniciais.
A campanha Outubro Rosa abre um espaço na sociedade como um todo, para uma conscientização que promove atitudes e comportamentos proativos não apenas de cada indivíduo, mas também da sociedade.
Os esclarecimentos a respeito de como fazer o diagnóstico precoce e o tratamento adequado a cada situação, além do suporte emocional de amigos, familiares e entidades, auxiliam no enfrentamento e tratamento da doença.
Manter um estilo de vida saudável, com exercícios e alimentação adequada, além de evitar excessos, pode fortalecer o sistema imunológico na recuperação. O apoio de um psicólogo ou a participação em grupos de apoio ajudam a esclarecer dúvidas e a manter a ansiedade, o estresse e a depressão sob controle, além de proporcionar o acolhimento necessário.
A promoção de palestras sobre a doença permite a disseminação da informação e a conscientização de quem pode estar acometida da doença. É a sociedade que desenvolve sua empatia para ajudar a quem pode precisar de apoio.
A promoção de palestras sobre a doença permite a disseminação da informação e a conscientização de quem pode estar acometido pela doença. É a sociedade quem desenvolve sua empatia para ajudar aqueles que podem precisar de apoio.
Existem avanços nas pesquisas que permitem tratamentos e terapias personalizadas, com melhora nas taxas de recuperação e sobrevivência dos pacientes.
Sabemos que muito já foi feito, mas muito ainda precisa ser feito. Por isso, a campanha Outubro Rosa é tão importante. Ela desperta a urgência das ações necessárias para o diagnóstico, tratamento e promoção da saúde. O câncer de mama acomete muitas mulheres, mas não é uma exclusividade feminina, já que homens também podem ser afetados, embora em uma escala muito menor.
Essa conscientização pode fazer com que mães, esposas e filhas não façam parte dessas estatísticas. Além do engajamento de toda a sociedade, a força da sororidade feminina faz, de fato, toda a diferença.
A prevenção é a melhor forma de lutar contra o câncer de mama e de demonstrar amor-próprio! Faça os exames anualmente! Cuide-se!
Quer falar mais sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
Confira também: Uma Reflexão sobre as Olímpiadas e Paraolimpíadas: Determinação, Resiliência e Investimento
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