Liz Cunha, Colunista em Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/author/lizcunha/ Fri, 03 Nov 2023 15:56:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Liz Cunha, Colunista em Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/author/lizcunha/ 32 32 165515517 Não é sobre dinheiro, é sobre ajudar o próximo!  https://www.cloudcoaching.com.br/nao-e-sobre-dinheiro-e-sobre-ajudar-o-proximo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nao-e-sobre-dinheiro-e-sobre-ajudar-o-proximo https://www.cloudcoaching.com.br/nao-e-sobre-dinheiro-e-sobre-ajudar-o-proximo/#respond_51512 Fri, 03 Nov 2023 15:20:01 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=51512 Ganhar Dinheiro ou Ajudar o Próximo? Descubra por que você precisa viver de acordo com suas verdadeiras intenções e abra a porta para uma vida de plenitude. A chave está nas suas mãos!

O post Não é sobre dinheiro, é sobre ajudar o próximo!  apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Não é sobre dinheiro, é sobre ajudar o próximo! 

Eu te estendo a mão por bizarros R$ 1997.

Você já se pegou pensando sobre essa aparente contradição?

“Não é sobre dinheiro, é sobre ajudar o próximo”.

Hipocrisia barata. De repente parece que a Internet virou o território da solidariedade, gratiluz, empatia e mão estendida.

Você percebe isso também?

Já dizia aquele velho ditado: “De boas intenções o inferno está cheio”.

No fundo estamos todos atrás dos benefícios que uma confortável vida financeira nos traz. Qual é o problema disso? Por que o desejo de produzir mais dinheiro ou quiçá enriquecer está tão mal cotado na nossa sociedade?

Eu vejo o dinheiro como mais que um mero objetivo a ser alcançado.

Dinheiro é a mágica que acontece quando investimos paixão, conhecimento bem como dedicação em oferecer soluções reais a quem nos contrata. É a recompensa justa pelo valor que entregamos.

Imagine atender o seu cliente, aplicar todas as ferramentas e conhecimento para entregar a solução definitiva. Isso é capaz de mudar vidas. Olhando assim, dessa perspectiva, o dinheiro não é o alvo, mas a recompensa por ajudar o próximo com uma entrega incrível.

O dinheiro não é o foco. Envolver pessoas, conduzi-las em uma jornada embasada na sua verdade, direcionada por seu propósito, essa é certamente uma entrega de valor.

Em um mundo repleto de cópias baratas, projetadas para sugar seu dinheiro, é imprescindível expandir o olhar e sair dessa energia para não se deixar enganar por falsas promessas. E, por outro lado, para que você não seja esse sugador, você precisa trabalhar por suas primeiras intenções.

E o dinheiro? É importante. Sumamente importante.

Inclusive é o primeiro degrau do nosso crescimento. Somos humanos e como tal, precisamos dar conta da vida funcional: trabalhar, comer, estudar, pagar boletos.

A independência financeira é o primeiro degrau do desenvolvimento espiritual. Dar conta da própria vida, da vida terrena.

Mas a verdadeira plenitude virá quando você viver de acordo com suas primeiras intenções. Se é sobre dinheiro, então seja honesto. Se é sobre entregar soluções, trabalhe como se o mundo dependesse disso. Ou ainda, se é dedicar-se à família, então viva essa escolha com presença, amor e entrega.

Vivendo por suas primeiras intenções você inspira os outros a fazer o mesmo.

E a verdade vende.

Gostou do artigo? 

Quer saber mais por que você precisa viver suas verdadeiras intenções, seja ganhar dinheiro ou ajudar o próximo, para alcançar uma vida de plenitude? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Perfeccionismo: Excelência ou Insegurança?

 

O post Não é sobre dinheiro, é sobre ajudar o próximo!  apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/nao-e-sobre-dinheiro-e-sobre-ajudar-o-proximo/feed/ 0 51512
Perfeccionismo: Excelência ou Insegurança? https://www.cloudcoaching.com.br/perfeccionismo-excelencia-ou-inseguranca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=perfeccionismo-excelencia-ou-inseguranca https://www.cloudcoaching.com.br/perfeccionismo-excelencia-ou-inseguranca/#respond_51046 Fri, 06 Oct 2023 15:20:35 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=51046 Descubra a verdadeira face do perfeccionismo. É uma busca por excelência ou um manto para esconder suas inseguranças? Saiba como diferenciar os dois e o impacto que cada um pode ter na sua vida e nos seus resultados.

O post Perfeccionismo: Excelência ou Insegurança? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Perfeccionismo: Excelência ou Insegurança?

Quando errar não é uma opção, não existe aprendizado, criatividade ou inovação”. Essa é uma frase de Brene Brown em seu livro “A Coragem de ser imperfeito”. 

E é um fato. A questão é que desde a primeira infância somos condicionados a reprimir, – não educar – pensamentos, sentimentos e emoções. Precisamos desde cedo nos acomodar às necessidades dos adultos, adequando atitudes e comportamentos conformes, aceitos, habilitados num determinado cenário.

Não importa se estejam em desacordo com a nossa alma, com o nosso desejo mais genuíno. Ninguém se importa com isso. A criança deve obedecer e ponto. Porque no teatro da vida, nos é dado um personagem na mais tenra infância e devemos usá-lo para interactuar com os outros atores dessa peça, se quisermos ser aceitos e nos sentir pertencentes.

Quem nunca ouviu dos mais velhos, quando criança:

  • “Seja bonzinho senão não gosto mais de você”.
  • “Mamãe não gosta de criança que faz isso”.
  • “O que os outros vão pensar”?
  • “Que menina feia, fazendo isso.”

Então, para não ser rejeitado pela família, para ser aceito no grupo social, para ter vínculos de “amizades”, receber aplausos no trabalho, sentir-se incluso na sociedade, é preciso representar esse personagem esperado a contento. Nesse combo, muitas vezes, vem o tal “Perfeccionismo”.

Então o que nomeamos de Perfeccionismo, na maioria esmagadora das vezes, é a insegurança disfarçada. É esse medo assombroso de não ser bom o bastante para ser aceito e amado. É o medo da crítica com uma roupinha de “forte, corajosa, ocupada, que ainda não fez porque não teve tempo para fazer perfeito”.

E aí vem a procrastinação, a desistência no meio do caminho e que acaba assim com a nossa performance e os nossos resultados.

O Perfeccionista verdadeiro é aquele que tem compromisso com a excelência.

Ele não tem medo do erro, ele só não é conivente com o erro. Ele faz. Avalia o que pode melhorar e leva esse aprendizado para sua próxima ação. É esse perfeccionismo que leva, de fato, as pessoas para um próximo nível.

Quando errar não é uma opção, não só os resultados, mas a vida também fica em suspenso. Pense nisso!

E você, avalia o que pode melhorar e leva esse aprendizado para sua próxima ação?

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre o verdadeiro perfeccionismo, aquela pessoa perfeccionista que tem , de fato, compromisso com a excelência? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Confiança: A Base da Comunicação

 

O post Perfeccionismo: Excelência ou Insegurança? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/perfeccionismo-excelencia-ou-inseguranca/feed/ 0 51046
Confiança: A Base da Comunicação https://www.cloudcoaching.com.br/confianca-por-que-ela-e-a-base-da-comunicacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=confianca-por-que-ela-e-a-base-da-comunicacao https://www.cloudcoaching.com.br/confianca-por-que-ela-e-a-base-da-comunicacao/#respond_50503 Fri, 08 Sep 2023 15:20:52 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=50503 Comunicação e Liderança são dois pilares essenciais para o Sucesso. No entanto, a Confiança é a base de ambos. Aprenda como Construir Confiança para se comunicar de forma clara, efetiva e persuasiva.

O post Confiança: A Base da Comunicação apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Confiança: A Base da Comunicação

No desenvolvimento de Lideranças, a Comunicação sempre é um pilar primordial do trabalho. Uma vez que a liderança bem-sucedida é o ato de influenciar os outros a atingir efetivamente o resultado desejado de forma consistente ao longo do tempo, uma comunicação clara e eficaz é necessária.

Comunicação é o processo pelo qual uma pessoa transmite uma mensagem para outra ou outras. É uma troca de informação entre dois ou mais indivíduos com o objetivo de compartilhar percepções, conhecimento, sentimentos, ideias, projetos. Engajar. Influenciar. E ela pode ser realizada de diversas formas, como: verbal, não-verbal ou escrita, e pode ser afetada por fatores culturais, sociais e pessoais.

A comunicação é um dos pilares de uma liderança efetiva. Que sob o meu ponto de vista está alicerçada ainda em outros dois pilares: confiança e conexão.

Quando nos conectamos com o outro, então nossos relacionamentos se tornam fortes, nossa percepção de comunidade e nossa habilidade trabalhar de equipe melhora, nossa influência aumenta e eleva nossa produtividade.

A comunicação é de fundamental importância para a conexão porque nos possibilita compreender o outro e sua visão de mundo, solucionar problemas, tomar decisões coletivas. Eu acredito também que um conflito, nada mais é que uma comunicação pendente.

Ouvimos sempre dizer que o sucesso da comunicação depende da habilidade de cada indivíduo em compreender e transmitir sua mensagem de forma clara e efetiva. E que a conexão é resultado de uma boa comunicação. Mas será mesmo?

O que eu tenho observado é que a base primeira da comunicação é a confiança. Confiar é acreditar em alguém e sentir que essa pessoa nos passa segurança e lealdade. É preciso confiar para compartilhar com clareza e transparência, informações valiosas sobre o negócio e, principalmente, sobre o meu trabalho, a minha função, as minhas entregas.

Porque se você não confia em mim, quando eu falo, você entra no modo defesa. E desde aí, qualquer coisa que eu fale representa uma ameaça. Aí começam as distorções sobre o que é falado e os equívocos de percepção por conta do filtro de alerta.

E aí, como um líder poderá entregar resultado se não há confiança entre as pessoas do seu time?

O que eu tenho observado nessa década de trabalho com comunicação, é que mais do que ser crível, contundente, assertivo. Mais do que clarificar e certificar, o fator primordial é a confiança. Não só no outro, mas também. E em primeiríssima instância a confiança em si mesmo. Confiança no seu propósito, nos seus recursos, capacidades e habilidades. Autoconfiança. Essa é a chave para uma boa comunicação.

Autoconfiança não significa arrogância, petulância ou falta de humildade. Pelo contrário. É conhecer-se tão profundamente, a ponto de já ter mapeado e consciente suas forças e debilidades, o que já sabe e o que falta aprender. É conhecer sua potência e o seu valor e saber exatamente como e onde pode contribuir. E o que ainda falta aprender.

E é somente desde esse espaço que a Comunicação clara e fluida pode acontecer. Porque quando eu confio em mim mesmo, é mais fácil eu confiar no outro, nas suas habilidades, capacidades e compromisso. E confiar que juntos podemos somar, para trazer inovação, evolução e novas perspectivas.

É nessa comunicação que eu acredito!

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre a Confiança como base da comunicação? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Qual é o meu lugar?

 

O post Confiança: A Base da Comunicação apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/confianca-por-que-ela-e-a-base-da-comunicacao/feed/ 0 50503
Qual é o meu lugar? https://www.cloudcoaching.com.br/encontrando-meu-lugar-uma-jornada-de-autodescoberta/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=encontrando-meu-lugar-uma-jornada-de-autodescoberta https://www.cloudcoaching.com.br/encontrando-meu-lugar-uma-jornada-de-autodescoberta/#respond_49972 Fri, 11 Aug 2023 15:20:23 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=49972 Explore esta jornada única de autodescoberta e crescimento pessoal enquanto embarca na busca por seu verdadeiro lugar. Descubra como honrar quem você é e abraçar seu caminho com significado e autenticidade.

O post Qual é o meu lugar? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Encontrando Meu Lugar: Uma Jornada de Autodescoberta!

Qual é o meu lugar? Qual é o meu lugar?

Essa pergunta que martela minha cabeça há anos, se intensificou nos últimos meses. Ao aceitar “a oportunidade que sempre esperei na vida”, simplesmente meu mundo virou de pernas para o ar.

Eu, empreendedora do conhecimento, ativista de aprendizagem, desenvolvimento e mudança, entusiasta do Eneagrama, Astrologia, Xamanismo, estudiosa da Biografia Humana, Design, Comunicação e Comportamento, dona do meu tempo e das minhas escolhas, recebi então um convite extremamente atrativo para estruturar o setor de desenvolvimento em uma indústria com aproximadamente 400 funcionários. Era a minha chance de colocar em prática o que tenho ensinado nos últimos 10 anos.

Desafio aceito. Entusiasmo. Mil ideias. Gente do bem, que confiam no meu trabalho. Não tinha como dar errado.

Assumo o cargo e então uma sensação estranha. Deslocada. Criatividade não estava fluindo como antes. Um peso, uma angústia. Estresse, insônia. Nunca consegui realmente fazer o ‘onboarding’ internamente. Dedicada até o último fio de cabelo e me sentindo sempre devendo, nunca à altura da expectativa.

Como isso? Não podia ser… Eu tinha todas as qualificações para contribuir, mas me sentia impotente.

Talvez esse não seja o meu caminho, eu pensava. Mas me recusava a aceitar, que ali, nesse lugar que eu sempre quis estar desde que me formei, não fosse pra mim.

Demorou alguns meses para eu entender: esse é lugar de outro. Esse é o lugar idealizado pela menina que eu fui, mas não para mulher que hoje eu sou.

O lugar do outro só tem força para o outro.

Tem história, ancestralidade, dores, crenças que ele sabe lidar e que para ele são impulsionadoras.

Nesse novo lugar eu tinha deixado de ser eu: alegre, altiva, leve, diferente, livre.

Talvez você ainda não enxergue, assim como eu não enxergava, mas a sua força está em ser você.

E o melhor lugar para estarmos é o nosso.

A vantagem do pequeno é se saber pequeno. Fazer as coisas que faz com o melhor do seu universo. Começar do seu lugar. Dizer sim para si, para sua história, para suas escolhas e ao mesmo tempo para seu caminho. Não dá para começar grande. E isso não quer dizer que devemos estacionar.

De fato, existe um ponto comum: diante de algo maior, nós temos o mesmo tamanho. É arrogante querer ser maior do que se é. Quando estou arrogante já não posso ver o outro e o outro já não me vê.

Querer ser o que não somos é deixar de tornar-se.

E o que me levou à decisão de voltar para o meu lugar, além de todos os sinais que eu já estava observando, foi uma frase que eu li aleatoriamente na rede social: “o dia que compreendi que a única coisa que levo é o que vivo, comecei a viver o que quero levar”.

Em algum momento, talvez eu tenha desejado ser outra pessoa. Mas naquele instante senti a força de estar no meu lugar e entendi que é brilhante ser quem sou: aquela que chega chegando, que não manda recado, que fala verdades por vezes incompreensíveis, curiosa que estuda e entende de mil e uma coisas, altiva e perspicaz. Que sabe ser amorosa, presente e disponível. Que sabe ser ventania quando precisa.

E também sabe se retirar.

E foi isso que fiz, me retirei.

Recusei o cargo dos sonhos e então parei de questionar.

Eu finalmente senti que encontrei onde é o meu lugar ❤

Gostou do artigo?

Quer conversar mais sobre como encontrar o seu lugar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Não há nada mais divino que ser humano

 

O post Qual é o meu lugar? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/encontrando-meu-lugar-uma-jornada-de-autodescoberta/feed/ 0 49972
Não há nada mais divino que ser humano https://www.cloudcoaching.com.br/nao-ha-nada-mais-divino-que-ser-humano/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nao-ha-nada-mais-divino-que-ser-humano https://www.cloudcoaching.com.br/nao-ha-nada-mais-divino-que-ser-humano/#respond_49318 Fri, 14 Jul 2023 15:20:04 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=49318 Descubra como encontrar significado e plenitude em meio à sociedade contemporânea. Explore a importância da busca pela verdadeira e autêntica espiritualidade e a compreensão do ser humano como manifestação divina.

O post Não há nada mais divino que ser humano apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Não há nada mais divino que ser humano

Estamos numa época onde o valor pessoal está na produtividade e falta de tempo. Nos venderam a ideia de que possuir títulos e bens nos confere valor. Quanto mais a pessoa “está na correria”, quanto mais dinheiro na conta bancária, quanto mais desfila com carros e artigos de luxo, então mais valor ela tem.

Mas essa também é a sociedade do cansaço, que na pressão de ser produtivo e estar conectado nos levou a uma cultura de sobrecarga, esgotamento e de não ser suficiente. No lugar da disciplina repressiva do passado, onde se queria uma obediência às normas, a sociedade atual nos exige estar constantemente produzindo e criando. A ideia de que podemos ser qualquer coisa que quisermos é uma ilusão, porque nunca há suficiente tempo nem recursos para fazer tudo o que esperam de nós.

A sociedade do cansaço também se refere à forma como nos comunicamos e relacionamos. Através das redes sociais e dos dispositivos móveis, estamos constantemente conectados e disponíveis para os outros, o que nos levou, de fato, a uma sensação de alienação e desumanização. Ao invés de estar verdadeiramente presentes em nossas relações, nos vemos obrigados a ser multitarefas, sempre disponíveis e prontos para responder qualquer mensagem ou notificação.

Cansaço físico mental, sono conturbado, solidão, insatisfação, ansiedade e medo. E nunca o que produzo é suficiente. Com essas dores, entramos então agora na era da espiritualidade, onde nos vendem realização, transformação, plenitude e felicidade.

Pessoas buscam em Deus, a espiritualidade, a iluminação. Alguém que os sustente, que os eleve e os tire dessa Samsara de pressão, tensão, desconexão, insuficiência e cansaço.

Essa é a agenda setting do momento: Espiritualidade, Deus, Jesus. Tá todo mundo nas redes falando de Deus. O assessor financeiro falando de Deus, o personal trainer falando de Deus, a consultora de imagem falando de Deus. Por quê? Porque vende.

Seguimos estando presos pelo consumo da época.

A questão é que não é o outro que irá nos elevar, desenvolver ou aproximar do Divino. A nossa elevação, de fato, depende da nossa forma de ver e viver a vida que está tingida por legados do sistema familiar e sustentados pelos discursos maternos que perpetuam comportamentos e dores transgeracionais.

Deus nos deu o sopro de vida e o livre arbítrio. Não há nada mais que ele possa nos dar.

Não nascemos humanos por acaso. Trabalhar, pagar conta, criar filhos, entrar em contato com emoções intensas e dolorosas, processar e transcender. Tudo isso faz parte da elevação espiritual. Depende, unicamente, de cada um de nós, da energia que estamos dispostos a empreender para acessar estados de mais alta gama, como por exemplo, a empatia, a compaixão, o amor, a presença e o preenchimento.

Não há nada que o Divino possa fazer por você que você não esteja disposto a fazer por você. Não há nada mais Divino do que SER humano. Imperfeito, consciente, amoroso e conectado… Conectado ao seu Ser Essencial. Aí está Deus.

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre como encontrar o divino dentro de você? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Cuidado: Inveja Profissional Mata!!!

 

O post Não há nada mais divino que ser humano apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/nao-ha-nada-mais-divino-que-ser-humano/feed/ 0 49318
Mulher, quem é você para além do seu trabalho? https://www.cloudcoaching.com.br/mulher-quem-e-voce-para-alem-do-seu-trabalho-nao-deixe-seu-trabalho-definir-quem-voce-e/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mulher-quem-e-voce-para-alem-do-seu-trabalho-nao-deixe-seu-trabalho-definir-quem-voce-e https://www.cloudcoaching.com.br/mulher-quem-e-voce-para-alem-do-seu-trabalho-nao-deixe-seu-trabalho-definir-quem-voce-e/#respond_48279 Fri, 19 May 2023 15:20:26 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=48279 As mulheres modernas construíram sua identidade por meio do trabalho. Acreditaram que o valor está unicamente naquilo que fazem. No entanto, há uma outra parte escondida... Quem é você para além do seu trabalho?

O post Mulher, quem é você para além do seu trabalho? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Mulher, quem é você para além do seu trabalho?
Não deixe seu trabalho definir quem você é!

Nós, mulheres, conquistamos nosso espaço na sociedade. A era industrial e a entrada no século XX nos abriram as portas para entrar no mundo do trabalho, ao dinheiro, à política, aos esportes e ao pensamento independente.

Talvez as mulheres mais jovens sintam isso como uma coisa natural, mas nós, devemos isso às mulheres que vieram antes de nós: conquistaram o direito ao voto e de participar da vida pública, o direito de estudar, o acesso às Universidades, o direito de usar calça, calção, minissaia, biquíni, o direito de ter seus próprios depósitos bancários e seus cartões de crédito.

Em 1951 conquistaram o direito de igualdade de remuneração entre homens e mulheres na mesma função (embora em muitos lugares até hoje não aconteça). Direito a participar das Olimpíadas, a trabalhar fora. Lei Maria da Penha. Lei do Feminicídio.

Não foi pouco. E nós somos convocadas diariamente a seguir nessa empreitada pelo nosso lugar na sociedade.

Ao longo das últimas duas ou três gerações, fomos finalmente reconhecidas e apreciadas nesse lugar bem visível: o trabalho e o âmbito social. A partir daí começamos a existir.

Ao mesmo tempo, bem longe dessas sensações carregadas de adrenalina, metas, produção, resultados, dinheiro, independência e posicionamento, se manifesta esse misterioso desejo de gerar filhos e constituir família.

Damos à luz. E, de um dia para o outro, nossa vida vira de ponta cabeça, às vezes de uma maneira não tão feliz quanto havíamos imaginado. A criança nos submerge em um mar de emocionalidade sufocante e desesperador. Sentimo-nos sozinhas e afastadas do mundo onde acontecem as coisas interessantes. Perdemos aquilo que acreditávamos ser “vida boa” e a nossa realização. Perdemos nossa identidade.

Desaparecem os amigos, o mundo social, a autonomia, a liberdade, a independência. Desaparecemos como mulheres capazes, donas de si, bem-sucedidas valorizadas pelos outros.

Amamos nossos bebês, mas queremos fugir disso que queima nosso íntimo. Queremos criá-los com amor, mas precisamos, desesperadamente, voltar a “ser nós mesmas”.

Nosso “eu” se perdeu no meio de fraldas e mamadas.

Isso acontece porque nós, mulheres modernas, construímos a nossa identidade por meio do trabalho. Acreditamos que nosso valor está unicamente naquilo que fazemos.

É fato que parte de quem somos efetivamente se desenvolveu por meio da profissão. No entanto, há uma outra parte escondida, e nós mesmas não conseguimos reconhecê-la. A “mãe” não é tão valorizada e admirada quanto a profissional que fatura vários dígitos mensais.

Independentemente das necessidades econômicas ou dos compromissos profissionais assumidos antes do nascimento da criança, nós voltamos rapidamente ao trabalho porque ele nos salva. Devolve-nos a identidade perdida. E também nos dá descanso. Também nos coloca numa vitrine com etiquetas. Somos administradoras, jornalistas, secretárias, advogadas, escritoras, enfermeiras, médicas, engenheiras, bailarinas, fisioterapeutas, cozinheiras.

Não importa o rótulo. O importante é que “somos” alguma coisa que tem nome e lugar e isso nos permite coexistir e ter valor na sociedade. Fora conseguimos “voltar a ser”. Mas “dentro”, com a criança nos braços e sozinhas, somos invisíveis.

Por isso, muitas vezes, temos a sensação de que a maternidade e o trabalho são incompatíveis. E que nos perdemos de quem somos depois de parir.

É justamente esse o nosso desafio: ser capazes de reformular nossa identidade, incluindo esse novo papel de mãe.

E aí, Mulher, você já sabe quem é você para além do seu trabalho? 

Gostou do artigo? Quer saber mais como definir você mesma mulher, sem deixar que o trabalho defina quem você é? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: ATAQUES… que alternativas temos?

 

O post Mulher, quem é você para além do seu trabalho? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/mulher-quem-e-voce-para-alem-do-seu-trabalho-nao-deixe-seu-trabalho-definir-quem-voce-e/feed/ 0 48279
ATAQUES – que alternativas temos? https://www.cloudcoaching.com.br/ataques-que-alternativas-temos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ataques-que-alternativas-temos https://www.cloudcoaching.com.br/ataques-que-alternativas-temos/#respond_47702 Fri, 21 Apr 2023 13:30:51 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=47702 A realidade nua e crua é que estamos vendo um punhado de jovens desesperados, que ao tentar encontrar sentido em suas vidas, cometem atos hediondos. Então, o que poderíamos fazer coletivamente?

O post ATAQUES – que alternativas temos? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
ATAQUES – que alternativas temos?

Nós brasileiros, em especial, nós catarinenses, ainda estamos chocados, consternados e preocupados com o ataque a uma creche de Blumenau, no último 05 de abril, que deixou pelo menos 4 crianças mortas. O massacre aconteceu menos de um mês depois que um adolescente de 13 anos matou uma professora a facadas em uma escola estadual em São Paulo. Desde 2011, foram 12 ataques em unidades de ensino de todo o país.

Enquanto a maioria exige medidas imediatas das escolas para mais segurança, eu tenho me perguntando como podemos acabar com esse ódio que atravessa gerações. Acredito que a solução não está em mais controle e policiamento. Será muito difícil conseguir uma coexistência amigável e pacífica num futuro imediato, se acreditarmos que uma guerra sangrenta terá que continuar contra inimigos indetectáveis.

A realidade nua e crua é que estamos vendo um punhado de jovens desesperados, que ao tentar encontrar sentido em suas vidas, cometem atos hediondos.

O horror se organiza na primeira infância, quando cada criança nascida amorosa, terna e que precisa ser nutrida não é levada em conta. Quando não somos amados, protegidos, acariciados, acolhidos com disponibilidade, amor e compaixão, então apenas sobrevivemos. Este é o berço da dor, da competição, das disputas e do ódio. Nesse preciso momento – um instante que perdura por toda a infância – nos desconectamos da nossa essência amorosa, esquecemos do nosso encanto vital e todo o sentido da vida se esvai a cada ato de indiferença da figura maternante.

Alguns anos depois, a adolescência aflora e a energia vital ressurge do nosso interior – agora com a força e a altura da juventude – sem direção e sem nada a perder. Nesta fase da vida, buscamos suprir aquilo que nos foi privado durante a primeira infância: o pertencimento. E nos acomodamos em qualquer grupo que nos permita canalizar o ressentimento que carregamos desde criança por falta de olhar, amor, disponibilidade e afeto. Esses grupos amenizam o desespero dos adolescentes, tornando-os assim presas fáceis para os mais diversos objetivos: destruição da família, fazer muito barulho por uma causa de poucos e até tirar a vida de outrem.

Não se trata de amar um Deus e estar a serviço Dele. Talvez também não se trate de um jogo, onde outros tantos irão fazer o mesmo para cumprir um determinado desafio e passar para a próxima fase. Para mim, trata-se de esvaziar essa dor que nos atravessa  e faz nosso coração sangrar, por não termos sdo amados, vistos e considerados, encontrando finalmente o reconhecimento da própria existência fracassada.

Todo jovem que se torna um assassino, de fato, há muito tempo é uma criança desesperada clamando por amor.

Então, o que poderíamos fazer coletivamente?

Existem dois níveis de ação:

1) Ação externa, de curto prazo: nos protegermos da invasão de pessoas que querem apropriar-se de nossos recursos e até nos agredir fisicamente. É uma ação superficial. Não irá resolver a causa raiz do problema.

2) Ação interna, talvez mais a longo prazo: apoiar cada mãe e cada família para que possam proteger, amar, amparar e acompanhar cada filho que nasce, sabendo que durante esses anos, não apenas o bem-estar futuro daquele indivíduo está em jogo, mas também a paz, a prosperidade e o desenvolvimento de toda a humanidade estão sendo forjados.

O que cada uma de nós pode fazer?

Amar nossos filhos como eles precisam ser amados.

Disponibilidade, suavidade, respeito.

Precisamos dar lugar. Ser mãe é dar a vez.

É urgente se queremos viver em paz.

Gostou do artigo? Quer saber mais o que cada um de nós pode fazer? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Liderar é dar espaço

 

O post ATAQUES – que alternativas temos? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/ataques-que-alternativas-temos/feed/ 0 47702
Liderar é dar espaço https://www.cloudcoaching.com.br/liderar-e-dar-espaco-a-importancia-de-ouvir-conhecer-e-apoiar-os-seus-liderados/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=liderar-e-dar-espaco-a-importancia-de-ouvir-conhecer-e-apoiar-os-seus-liderados https://www.cloudcoaching.com.br/liderar-e-dar-espaco-a-importancia-de-ouvir-conhecer-e-apoiar-os-seus-liderados/#respond_47107 Fri, 24 Mar 2023 15:20:06 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=47107 Como líderes, falhamos miseravelmente na arte de ouvir, porque acreditamos que nosso papel é dar direcionamento e nos esquecemos da importância de ouvir, conhecer e apoiar nossos liderados, dando espaço a eles.

O post Liderar é dar espaço apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Liderar é dar espaço
A importância de ouvir, conhecer e apoiar os seus liderados!

Nos dias atuais andamos todos apressados. No mundo corporativo ainda mais, correndo atrás de metas, buscando resultados, esperando sre reconhecidos, aplaudidos, promovidos. Na velocidade dos nossos dias, amplificada pelo mundo digital, raramente estamos presentes, abertos e disponíveis para o outro. Como líderes, falhamos miseravelmente na arte de ouvir, porque acreditamos que nosso papel é dar direcionamento.

Assim como na infância não fomos ouvidos pela nossa mãe, mas recebemos dela “educação” para ser um bom menino ou uma boa menina, agora não somos ouvidos pelos nossos líderes, mas temos um caminho a seguir para sermos funcionários destacados. E assim vamos perpetuando esse ciclo de pressa e desconexão.

A reação a esse “não sermos ouvidos”, pode ser falar mais e cada vez mais alto acerca do que vemos, queremos e acreditamos. Até que nossa fala perca poder. Ou ainda, enclausurar-se nos seus pensamentos e julgamentos acerca do outro e do mundo. E esse julgamento, mesmo que não srja desdobrado em palavras, aparece na expressão facial, na energia de distanciamento. E isso impede que os outros se aproximem e se permitam compartilhar conosco seus medos, falhas, angústias e ideias malucas.

Nós só podemos liderar pessoas quando as conhecemos.

Quando identificamos seus potenciais e talentos, quando somos empáticos e compassivos com suas debilidades e pontos cegos. Só assim poderemos acompanhar verdadeiramente o caminho de desenvolvimento dos nossos liderados.

Quanto mais “certezas” temos sobre a vida e sobre como as coisas deveriam ser, quanto mais seguros estamos sobre “o caminho certo a seguir”, mais então restringimos o espaço do outro. E o melhor jeito de nos aproximarmos do outro é sendo espaço e não bússola.

Acreditar que a minha forma de enxergar a vida e percorrer um caminho é melhor, que minhas preferências, impulsos, hábitos, opiniões e condicionamentos que chamamos de “eu” são mais acertados que os do outro, nos distância e nos impede de exercer a verdadeira liderança.

Ser líder é ser espaço, não direcionamento.

Ser direcionamento é ser interessante. Quando somos interessantes podemos obter uma legião de seguidores que se inspiram no nosso caminho e que acreditam que se fizerem o mesmo percurso conseguirão desenvolver-se.

Ser espaço é interessar-se pelo outro.

Interessar-se é muito mais do que comunicar quem você é ou o que você faz. É dar espaço para o outro. É abrir mão da atitude romântica de querer ser alguém especial para deixar uma marca no mundo ou na vida de alguém e escolher viver sem deixar marcas ou pegadas, apenas apoiando as vidas ao redor.

Quando somos espaço para o outro, funcionamos como uma sala ampla e vazia: quando alguém entra gritando, aquilo ecoa, a pessoa se ouve e ela mesma começa a ajustar seu tom de voz. O outro precisa se ouvir. É como o silêncio: quem já chegou atrasado a uma prática de yoga em grupo sabe a sensação de encontrar um ambiente genuinamente silencioso. Nossa agitação fica evidente, como se alguém tivesse aumentado o volume de nossos pensamentos. O silêncio nos apresenta a nós mesmos.

Ser silêncio é ser espaço.

Quanto mais nos tornamos espaço, mais nos tornamos tempo.

Tempo é a moeda mais valiosa que temos hoje.

Quanto tempo você tem dado importância e, de fato, se dedicado a ouvir, conhecer e apoiar os seus liderados no seu caminho próprio e genuíno de desenvolvimento?

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre a importância de ouvir, conhecer e apoiar os seus liderados? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em orientar.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Por que os esforços de mudança falham?

 

O post Liderar é dar espaço apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/liderar-e-dar-espaco-a-importancia-de-ouvir-conhecer-e-apoiar-os-seus-liderados/feed/ 0 47107
Por que os esforços de mudança falham? https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-cultural-por-que-os-esforcos-de-mudanca-falham/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudanca-cultural-por-que-os-esforcos-de-mudanca-falham https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-cultural-por-que-os-esforcos-de-mudanca-falham/#respond_46466 Fri, 24 Feb 2023 14:20:33 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=46466 Há uma nova postura dentro das organizações, uma abertura para o novo que não víamos há tempos. Mas o que se vê inúmeras vezes é que tais esforços para a mudança falham miseravelmente. Por que?

O post Por que os esforços de mudança falham? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Mudança Cultural: Por que os esforços de mudança falham?

Eu não sei você, mas eu vivo fazendo planos e futurologia. Confesso que isso, às vezes, me enlouquece um pouco. Faltando poucas horas para o deadline e mil temas para este artigo vinham a minha mente. Pensei em escrever sobre ‘muito mais importante que saber seu lugar é saber qual não é’, pensei sobre os desafios de gestão dos quais eu gostaria de compartilhar e vejam só… me peguei fazendo planos, assim involuntariamente.

E se isso acontece comigo, não deve ser diferente com você. E lá vem aquele clichê: se vivemos só uma vez por que gastamos tanto tempo e energia planejando tanto? São centenas, milhares, zilhões de ideias que engavetamos e deixamos para depois.

O que nos impede de colocar em prática nossas ideias. Humildade ou soberba? Crença ou medo? Eu vejo uma nova postura dentro das organizações. Sim, há uma abertura para o novo que não víamos há tempos, mas o que eu presencio inúmeras vezes é que esses esforços para a mudança falham miseravelmente.

Muito tempo dei voltas, me questionado se isso acontecia pelo fato de as pessoas não estarem preparadas para tal mudança. Também me deparo constantemente com boas ideias e pessoas engessadas, inertes.

E aos poucos fui percebendo que Peter Drucker estava certo: “a cultura come a estratégia no café da manhã”. Isso quer dizer que a essência da empresa prevalece sobre qualquer tipo de planejamento ou tática.

A Cultura é a espinha dorsal de toda organização de sucesso.

Uma definição de cultura de que gosto muito é que Shein usou em 2010:

“… padrão de valores básicos e pressuposições que são compartilhadas e aprendidas por um grupo ao resolver problemas de adaptação externa e integração interna”.

Cultura é algo que se desenvolve a partir dos vieses psicológicos daqueles que formam o grupo e conforme eles reagem aos problemas que encontram. Isso se aplica a todos os tipos de culturas – desde culturas nacionais a culturas organizacionais, até as culturas de uma determinada equipe dentro de uma empresa. A cultura torna-se habitual e inconsciente ao longo do tempo – antes que percebamos, a cultura governa muitas de nossas ações e interações de maneiras que pouco pensamos.

A cultura tem muitos benefícios – ela sistematiza comportamentos geralmente eficazes para que se tornem uma segunda natureza, transmite o conhecimento e a sabedoria das gerações anteriores, fornece diretrizes sobre como agir em determinadas situações, como interagir com outras pessoas, influencia o nosso jeito de planejar e buscar resultados. Mas a cultura também pode ter suas desvantagens – ela cria padrões habituais que podem ficar desatualizados e levar a ignorar atividades importantes ou ainda perder o timing das demandas. Também pode dificultar o encaixe das pessoas quando elas não têm as mesmas inclinações ou valores do grupo.

A mudança cultural pode ser bastante difícil porque nós seres humanos gostamos de hábito e rotina e, em geral, preferimos confiar no que é testado e comprovado (na nossa experiência de vida) ao invés de passar pelas dores temporárias da mudança, mesmo que isso nos beneficie a longo prazo.

Para que possamos diagnosticar, propor e gerir uma mudança cultural, precisamos olhar para as pessoas e também precisamos de um olhar explorativo e criativo.

Trabalhar com os três vieses instintivos do Eneagrama Consciência para Ação é uma maneira eficaz para criar uma mudança cultural sustentável para as equipes e organizações. Essa metodologia nos mostra quais são os valores fundamentais dos times e da organização, onde podemos estar exagerando, quais são os pontos cegos que provavelmente estão sendo negligenciados e onde estão os diamantes para serem lapidados.

Essa metodologia também nos ajuda a identificar mais assertivamente o Propósito dos times e organizações. Mas esse é um assunto para um próximo artigo 😉

Gostou do artigo? Quer entender melhor por que os esforços de mudança falham e como criar uma mudança cultural sustentável para as equipes e organizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: O Verdadeiro Líder é como um Maestro para Sua Equipe!

 

O post Por que os esforços de mudança falham? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-cultural-por-que-os-esforcos-de-mudanca-falham/feed/ 0 46466
Líder como Maestro https://www.cloudcoaching.com.br/lider-como-maestro-o-verdadeiro-lider-e-como-um-maestro-para-sua-equipe/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=lider-como-maestro-o-verdadeiro-lider-e-como-um-maestro-para-sua-equipe https://www.cloudcoaching.com.br/lider-como-maestro-o-verdadeiro-lider-e-como-um-maestro-para-sua-equipe/#respond_45814 Fri, 27 Jan 2023 14:20:40 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=45814 Os melhores e mais inspiradores líderes aprendem a se ver como um maestro, em todos os sentidos da palavra. É no papel do regente da orquestra que os melhores líderes se destacam – eles assumem o controle do clima e o redesenham.

O post Líder como Maestro apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
O Verdadeiro Líder é como um Maestro para Sua Equipe!

Na primeira sessão do ano com um grupo de líderes, mapeando expectativas de cada um para o processo de desenvolvimento neste ano, um deles disse: Quero me tornar um gestor-mentor. Um objetivo grandioso e nobre. E refletindo sobre como poderia apoiá-lo nesse caminho, entendi que mais do que um mentor, o gestor é um maestro.

É fato que os líderes definem o tom da organização. Estabelecem a direção, definem metas, apoiam as pessoas ao longo do caminho. Dão um exemplo de quais valores devem ser vividos dentro da empresa – a ética de trabalho, a comunicação, o compromisso, a escuta, a empatia, o reconhecimento. Eles também definem o tom emocional da organização. E é aí que muitos líderes perdem a oportunidade de ser verdadeiramente inspiradores e, de fato, influenciar o sucesso da equipe.

Líderes preparados conhecem, entendem e tiram vantagem da ressonância emocional. Sabem que seu tom emocional tem um efeito ondulante e praticam a inteligência emocional, que nada mais é do que a capacidade de reconhecer e administrar nossos próprios estados emocionais e responder com atenção aos estados emocionais dos outros.

Líderes preparados sabem ler o pulso da equipe e, em seguida, exibir o tom emocional que moverá a organização na direção que ela precisa seguir. Também entendem que podem facilmente puxar a organização para baixo, se não administrarem cuidadosamente esse tom emocional.

Isso não significa que o líder precisa estar feliz e entusiasmado o tempo todo. Canalizar a raiva ocasional, adequadamente, tem um papel importante no estabelecimento de um tom de disciplina e responsabilidade. O bom líder sabe também que tão importante quanto reconhecer e gerenciar seus estados emocionais, é validar os estados emocionais das pessoas da sua equipe. Oferecendo apoio e suporte nos trechos mais duros do caminho.

Os melhores e mais inspiradores líderes aprendem a se ver como um maestro, em todos os sentidos da palavra. É no papel do regente da orquestra que os melhores líderes se destacam – eles assumem o controle do clima e o redesenham.

O maestro da orquestra empurra a orquestra mais rápido ou atrasa um pouco a batida; aumenta o volume para alertar e recapturar o público, ou baixa para atrair a atenção do que vem a seguir. Eles sabem que cada membro da orquestra é, de fato, importante e responsável por seu instrumento e sua parte na partitura. Mas que é ele, como maestro, o responsável por “orquestrar” toda a composição.

O líder precisa, portanto, visão ampliada para ler o pulso dos músicos e do público e ter clareza sobre o que ele quer transmitir com aquela composição. E sabem que o resultado final é de sua responsabilidade. Que é a sua atuação, o seu tom emocional na condução e direção que irão fazer uma música harmônica ou uma aberração.

A questão para você, líder, é …

“Que efeito suas emoções e a sua condução têm sobre sua equipe, e o que você vai fazer a respeito?”

Gostou do artigo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: E se em vez de disputarmos posições, falássemos sobre interesses?

 

O post Líder como Maestro apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/lider-como-maestro-o-verdadeiro-lider-e-como-um-maestro-para-sua-equipe/feed/ 0 45814