Eline Rasera, Colunista em Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/author/elinerasera/ Tue, 21 Jan 2020 01:11:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Eline Rasera, Colunista em Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/author/elinerasera/ 32 32 165515517 Os padrões mentais e as crenças https://www.cloudcoaching.com.br/os-padroes-mentais-e-as-crencas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=os-padroes-mentais-e-as-crencas https://www.cloudcoaching.com.br/os-padroes-mentais-e-as-crencas/#respond_12583 Fri, 24 Nov 2017 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/os-padroes-mentais-e-as-crencas/ Muito do nosso processo mental ocorre de maneira inconsciente, ou seja, não temos a consciência do mesmo em nosso dia a dia. A influência das crenças no comportamento é, na sua grande maioria, um desses processos que pode impedir transformações necessárias para adaptações e novos aprendizados.

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São importantes e necessários para a existência. Sem eles não conseguiríamos atravessar a rua sempre que desejássemos. E é a partir deles, dos padrões de comportamento, que se estabelecem as crenças.

A religião, a história do mundo e outros fatos que acreditamos como verdades, única e exclusivamente, podem ter outros pontos de vista quando definidos por outras pessoas, culturas e povos.

Muito do nosso processo mental ocorre de maneira inconsciente, ou seja, não temos percepção, consciência do mesmo em nosso dia a dia. A influência das crenças no comportamento é, na sua grande maioria, um desses processos.

Segundo o dicionário: “…em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjetivo do conhecimento…” ou, “crença é aquilo que acreditamos e como filtramos realidade.” (Sociedade Brasileira de Coaching).

Ao nascer não se tem informação alguma de como as coisas funcionam no mundo. O aprendizado e registro no cérebro ocorre em decorrência das experiências, muitas vezes repetidas, envolvendo os 5 sentidos (olfato, visão, audição, tato e paladar) e se constitui na rede neural de informações que possibilitam viver na condição desse planeta. Assim também se estabelecem as crenças.

O preconceito é uma crença, ou seja, acredita-se na superioridade ou inferioridade de pessoas a partir de diferenças físicas ou de determinadas opções de vida. Informações registradas no decorrer da existência, que vieram dos pais, professores, sociedade em geral. Tudo aprendido.

No entanto, algumas dessas informações que recebemos no passado, podem não ser muito úteis numa sociedade que muda e altera-se constantemente.

As Crenças Limitantes são as informações que cada um de nós registra, como toda crença, e também consideramos verdades absolutas. No entanto, com a evolução do mundo, nosso próprio amadurecimento e outras influências externas e internas, as “verdades” podem se tornar questionáveis. Ao mantê-las impedimos mudanças de padrões, transformações necessárias para adaptações e novos aprendizados.

Talvez essas verdades não fossem tão absolutas assim.

Nas empresas, as crenças limitantes dos profissionais dificultam as mudanças organizacionais necessárias, os relacionamentos com os que pensam ou pertencem a grupos diferentes, criam-se barreiras a novos aprendizados, desencadeiam conflitos e podem sim impedir um avanço na carreira.

Temos que rever nossos conceitos – e nossos pré-conceitos. E de que maneira?

Mesmo “achando” que nosso ponto de vista é o mais correto, podemos ouvir e considerar o que o outro tem a dizer. E se existir “outra verdade”? E se existir outra maneira de se interpretar um mesmo evento? Pois é… existe!

Portanto, as informações que recebemos são necessárias e fundamentais para nossa existência, mas podemos e devemos, hora ou outra, questionarmos algumas delas. Em que momento? No momento que damos conta de que determinadas crenças impedem de sermos pessoas melhores, mais realizadas e mais felizes, do ponto de vista mental, emocional, psicológico e espiritual.

E o preconceito? Claro que é uma crença limitante!

“O Universo não é hostil nem amistoso. Ele é simplesmente indiferente.”
(J.H.Holmes)

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Se bobear, você é feliz e nem sabe https://www.cloudcoaching.com.br/se-bobear-voce-e-feliz-e-nem-sabe/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=se-bobear-voce-e-feliz-e-nem-sabe https://www.cloudcoaching.com.br/se-bobear-voce-e-feliz-e-nem-sabe/#respond_12462 Fri, 27 Oct 2017 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/se-bobear-voce-e-feliz-e-nem-sabe/ Nem sabe e nem percebe. E a vida passa sem nunca se ter dado conta disso. Hoje a morte vende mais do que qualquer outra notícia, a banalização da dor, do sofrimento e da indiferença estampada em todos os meios de comunicação é mais acessada e comentada do que qualquer outro fato. Como chegamos a isto?

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“Se bobear, você é feliz e nem sabe”
(Mérito ao autor desconhecido da frase)

Nem sabe e nem percebe. E a vida passa sem nunca se ter dado conta disso.

Nesse momento da história, como conseguimos chegar no ponto onde a morte vende mais do que qualquer outra notícia, onde matar torna-se a solução para as frustrações e a banalização da dor, do sofrimento e da indiferença estampada em todos os meios de comunicação é mais acessada e comentada do que qualquer outro fato.

Já não vivemos mais sem os eletrônicos que nos conectam com todos e com tudo e que agrega nosso dia a dia. Claro, sabemos mais sobre a saúde, a alimentação adequada (e a inadequada) para cada tipo de organismo; conhecemos pessoas interessantes, temos mais conhecimentos em geral. Isso é muito bom, mas têm também os “efeitos colaterais”. Dependência dessa conexão e, paradoxalmente, solidão e infelicidade.

Cenas que aterrorizam, dói, fazem sofrer. O ser humano tem uma “vocação” inata pelo que impacta. E vira um vício. Certamente cada um de nós conhece alguém que é o campeão em más notícias. Quando chega, já leu sobre um acidente, já procurou nos jornais a seção de necrologia, tem notícias sobre alguma tragédia. E elas não faltam. E com isso uma sensação de infelicidade, tristeza, mal humor sem que se saiba o porque exatamente.

“Mas a ciência afirma que o homem é mais feliz do que imagina”
Jomar Moraes – out de 2017.

Muitos filósofos, entre eles, Epicuro (340-270 a.C), Platão (428-347 a.C), Diógenes e outros, se posicionaram em relação ao tema “felicidade”, assim como alguns psicólogos, tal como David Meyers que diz que “a felicidade é a versão prolongada do prazer” e que para a maioria da população, a melhor forma de alcançar esse prazer é ganhar mais dinheiro (pesquisa realizada nos Estados Unidos).

Os estudos comprovam que o dinheiro contribui muito para os níveis de satisfação, mas só por pouco tempo.

Acontece que nessa busca incessante do dinheiro, o olhar se fixa no “horizonte do caminho, e com isso, perde-se a beleza da estrada.”

Buscar, incansavelmente, a felicidade através dos bens materiais (diga-se de passagem, necessários para condição de dignidade do ser humano), tornar-se dependente das conexões com tudo (e com nada), acompanhar todos os noticiários sobre as dores e sofrimento humano, buscar nas drogas (ilícitas e lícitas) a fuga para dor e o vazio interno, pode levar a infelicidade humana.

Tem como mudar? Sim. E começa com a escolha. Escolher ser feliz. Escolher afastar-se das notícias que impactam negativamente, depender menos das conexões eletrônicas e mais das conexões dos abraços, do ombro amigo, da alegria compartilhada na dança das conquistas, do rosto no rosto, dos olhos nos olhos.

E, citando Bruckner, autor do livro “A Euforia Perpétua” – “… a ventura real não está apoiada sobre um objeto preestabelecido, mas se altera com a idade e o momento de cada um.”

E porque a vida é assim, ninguém é feliz ou infeliz o tempo todo. Quando os percalços da vida (e sim, são inevitáveis) nos acometem (doença, morte de entes queridos, intempéries, perdas, dores da alma), experienciar com o mínimo de sofrimento, dispensando a dor desnecessária e focar no positivo.

Aliás, entre o bom e o ruim, talvez tudo seja necessário.

Bom mesmo talvez seja prestar mais atenção na estrada!

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Um trabalho sem desafios https://www.cloudcoaching.com.br/um-trabalho-sem-desafios/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=um-trabalho-sem-desafios https://www.cloudcoaching.com.br/um-trabalho-sem-desafios/#respond_12353 Fri, 29 Sep 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/um-trabalho-sem-desafios/ Nós fazemos o caminho a partir das ações e acreditamos que chegaremos a algum lugar. Mas se não tivermos o objetivo, a meta, não existe caminho nem caminhante. A ação de realizar uma atividade profissional é um caminho e esta (tarefa) não será motivadora se nela não encontrarmos um desafio.

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“Caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao andar” (Antonio Machado)

Nós fazemos o caminho a partir das ações e acreditamos que chegaremos a algum lugar. Mas se não tivermos o objetivo, a meta, não existe caminho nem caminhante. A ação de realizar uma atividade profissional é um caminho e esta (tarefa) não será motivadora se nela não encontrarmos um desafio.

Desafio de superar, construir, agregar, realizar e fazer valer a pena o esforço.

Motivação é nada menos do que “ter um motivo para a ação” e definitivamente não podemos considerar uma tarefa (por si só), um motivo. É preciso que se tenha um olhar mais além, da necessidade e do valor dessa tarefa e mais, do prazer e da recompensa que dela advém.

Várias teorias de renomados cientistas, psicólogos, administradores, engenheiros, estudaram e ainda estudam a natureza humana e o que nos move ao crescimento e desenvolvimento do ser.

Particularmente, gosto de falar que se tivéssemos comida e bebida sempre que quiséssemos, sem nenhum esforço, provavelmente ainda estaríamos matando ou fugindo de dinossauros.

Exageros à parte, precisamos de desafios para crescer. “Nem a fé, pura e simplesmente sustenta uma jornada sem desafios”. (O Cérebro de Alta Performance”- Luiz Fernando Garcia)

E o que é um desafio? Luiz Fernando Garcia define desafio: “quando alguma coisa consegue causar tensão emocional o suficiente para construir novas sinapses e caminhos dentro de nós”. Quando existe desafio, existe medo e depois disso, o prazer da superação, e continuando em seu livro, o prazer …” vem com uma sensação fisiológica que é percebida por causa de uma substância liberada imediatamente a partir da reação do cérebro por todo corpo, a noradrenalina – e a sensação de satisfação será sentida após a realização da tarefa (com desafio).

Quando escolhemos uma profissão, um trabalho, temos em mente o que desejamos para o futuro: Cargos de lideranças, CEO, técnicos, operacionais, e outros, povoam nossa imaginação com a realização e o retorno que teremos com ele. Quando o trabalho apresenta um desafio, ser bem-sucedido nele faz com que a recompensa ative o circuito do prazer e a resposta do núcleo accumbens – “integrante do sistema límbico, ele registra nossas sensações positivas e orquestra nosso circuito do prazer, fazendo com que o cérebro não meça consequências para reproduzir o que nos gera satisfação…. Afinal somos evolutivamente orientados para reproduzir situações de prazer, ou seja, os prêmios que a vida tem para nos oferecer.” (Luiz Fernando Garcia).

O que dizer de um trabalho que não oferece desafio, que não motiva para uma meta, um objetivo? Qual a qualidade de vida de um profissional que passa horas, dias e anos em tarefas não preenchem o sentido da vida? É o que ocorre muitas vezes quando se busca estabilidade ao fazer um concurso público. Sem dúvida que essa segurança é conquistada através do nosso modelo de serviço público por concurso, mas e depois da estabilidade, qual a motivação para gerar prazer e satisfação através de desafios conquistados e mais superação com novos desafios?

Também no setor privado, empresários e gestores, estão preparados para, antes de buscar resultados e lucros, entender e criar um modelo que, os resultados e lucros sejam consequências dos desafios dos profissionais que lá estão? As novas gerações já estão exigindo mais atenção… Chegando a geração Z, desenvolvida e motivada pelo desafio da criatividade e da tecnologia.

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O líder e a Inteligência Espiritual https://www.cloudcoaching.com.br/o-lider-e-a-inteligencia-espiritual/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-lider-e-a-inteligencia-espiritual https://www.cloudcoaching.com.br/o-lider-e-a-inteligencia-espiritual/#respond_12225 Fri, 01 Sep 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/o-lider-e-a-inteligencia-espiritual/ Ser líder hoje é ir além da simples gestão. É preciso mostrar o caminho, participar, motivar, influenciar e ter a capacidade de entender o complexo mundo que o cerca através de um pensamento sistêmico, agindo com sabedoria, compreensão e compaixão

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É possível que ainda haja certa confusão entre chefiar e liderar um grupo de pessoas.

Chefe ou Líder, qual a diferença?

Parece que ser chefe tornou-se ruim. Dependendo do sentido, pode-se utilizar o termo, uma vez que “Chefe” é: “Pessoa que governa, comanda, dirige um serviço de certa importância, um manifesto, partido, organização, …. e até soldado que fica à frente da fila – soldado chefe” (Dicionário online de português); resumindo, é um cargo funcional em qualquer estrutura social (religião, empresa, organização pública, grupos informais, etc).

Em muitas pesquisas (Internet), o termo “Chefe” recebe conotação negativa. Isso ocorre quando o sentido é a ação de chefiar, ou seja, a maneira como se exerce a função de chefe. Tem sim uma diferença muito grande entre chefiar e liderar quando se trata do “modus operandi”.

Desde sempre, a função de um “Chefe” é essencial para os seres humanos. Grupos de pessoas (e até de animais) necessitam de uma figura que seja “forte” o suficiente para administrar conflitos que advém das diferenças de opiniões, temperamento e cultura. Alguém para definir o melhor caminho, decidir parar ou continuar, quem fica e quem sai. Organiza, dá sentido e objetivo. Esse papel é importante e fundamental para que as coisas aconteçam. E, em geral, (também a exemplo dos animais irracionais) o “mais forte” advinha do porte físico mais dotado, do macho e de quem dominava o grupo. E em grupos de trabalho, de família, de sociedade, de país, o chefe apresentava certa semelhança: dava ordens, punia, era autoritário.

Então a palavra “chefe” acabou sendo vinculada a comandos de autoritarismo, de agressividade e até de imposição. Ainda é possível encontrarmos “Chefes” que amedrontam, punem e até torturam seus subordinados para conseguirem resultados.

E o “Líder”? Qual seu papel? Qual sua necessidade?

“Liderar não é exercer poder e líder não é cargo funcional, mas sim aquele que consegue influenciar pessoas para atingir um objetivo.” Com a dinâmica deste século, cada vez mais se torna importante que o líder tenha um equilíbrio entre o técnico, o comportamental e o social.”
(Cleyson Dellcorso).

Então, liderar está vinculado ao modo de chefiar.

Para esclarecer, vamos conceituar o “Líder.”

“Ser líder hoje é ir além da simples gestão. É preciso mostrar o caminho, participar, motivar, influenciar e ter a capacidade de entender o complexo mundo que o cerca através de um pensamento sistêmico.”

É uma questão de sentimento, comportamento, atitude e ações. Não de cargo funcional ou de posição hierárquica. Um chefe pode ser um grande líder, ou seja, uma pessoa na posição de comando (e ainda necessitamos de pessoas para comandar os grupos) deve ser alguém que transcenda o comum, o passador de serviço e cobrador de resultados.

Pode e deve ser alguém que influencia, mostra o caminho, decide parar ou continuar. Um líder para apontar a direção. Organiza, dá sentido e organização. Mas o faz com sabedoria, compreensão, compaixão. Sabe ver as diferenças individuais sem julgar, saber estimular a competição sem apontar perdedores; ensina e corrige, confia e desenvolve. É exemplo como ser humano.

Talvez a Inteligência Espiritual seja mais necessária nesses tempos em que cargos de liderança estão sendo questionados, avaliados e pessoas com cargos de poder que deveriam cuidar e apoiar, demonstram indiferença e descompaixão.

Inteligência Espiritual…

“É esta Inteligência que nos dá a capacidade de escolha, o senso moral, a capacidade de temperar normas rígidas com compreensão e compaixão e a compreensão de quando estas chegam a seus limites.”
(Danah Zohar).

Vale a reflexão.

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Falando além das palavras https://www.cloudcoaching.com.br/falando-alem-das-palavras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=falando-alem-das-palavras https://www.cloudcoaching.com.br/falando-alem-das-palavras/#respond_12090 Fri, 04 Aug 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/falando-alem-das-palavras/ Nos comunicamos o tempo todo com atitudes, palavras, gestos e expressões. Mas quanto dessa comunicação está sob nosso controle e nossa atenção? Você sabia que a “comunicação não verbal” é responsável por mais de 70% do que transmitimos e pode estar sendo realizada inconscientemente?

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Nos comunicamos o tempo todo com atitudes, palavras, gestos e expressões. Mas quanto dessa comunicação está sob nosso controle e nossa atenção? A chamada “comunicação não verbal” é responsável por mais de 70% da mensagem que estamos transmitindo e pode estar sendo realizada inconscientemente. E não é pouco!

Com essa importância nas relações pessoais, conhecer um pouco sobre o assunto e tornar mais consciente posturas, gestos, expressões faciais, respiração e tom de voz, pode ajudar a melhorar significativamente o resultado da nossa “Inteligência Interpessoal” – capacidade para relacionar-se com outras pessoas.

Quanto mais consciência sobre essas expressões, mais podemos tornar coerente a nossa mensagem e menor a chance de sermos mal interpretados. O problema é que quando não estamos atentos, podemos falar uma coisa e transmitirmos outra.

A ciência que estuda a linguagem corporal é chamada de Kinésica (ou Quinésica). Os movimentos corporais que acompanham as mensagens faladas são percebidos pelos nossos sentidos. Pode ser muito sutil e ao, mesmo tempo, altamente impactante, levando até a mudar todo o sentido da mensagem.

E a competência da comunicação contribui para o sucesso de um profissional.

Muito comum cenas de pessoas em reuniões sentadas com uma postura relaxada, checando o celular, rabiscando distraidamente um papel. E quando um líder é procurado pelo subordinado para uma conversa importante e continua olhando o computador ou escrevendo enquanto o funcionário “tenta” falar algo? Qual a mensagem que essas atitudes transmitem?

São inúmeros os exemplos que observamos, e o que fica ainda mais visível, é a fala desconectada das expressões. Um “virar” de olhos, torcer a boca para o canto, franzir sobrancelhas, arregalar os olhos, leves sorrisos de canto, respiração mais rápida (ou bufante), tom de voz elevado ou baixo demais, olhares que se desviam. Essas são algumas das formas de expressar sentimentos e intenções que utilizamos sem percebermos na maioria das vezes.

Corporalmente podemos listar alguns comportamentos mais comuns: braços cruzados numa conversa frente à frente, corpos muito distantes ou muito próximos, ombros caídos, costas curvadas, costas rígidas, ombros elevados e projetados para trás, pernas e mãos inquietas, e outros.

Na organização, a comunicação “oculta” pode significar mais do que a mera interpretação errônea, levando a problemas no resultado das atividades, desmotivação de equipes, dificuldade na construção de relações significativas para o negócio, e até mesmo comprometer a imagem da empresa.

Quantos de nós já saímos de uma loja ou deixamos de comprar algo porque o vendedor(a) não “demonstrou” interesse em nos atender? E na recepção de uma empresa? Como nos sentimos quando funcionário(a) não nos dirige o olhar ao nos receber?

Tom de voz firme não é tom de voz elevado. Braços cruzados tende a demonstrar postura “fechada” diante do outro; fugir de olhares pode revelar insegurança, revirar os olhos diante de uma mensagem falada pode indicar “desdém”. Mentir tende a alterar a linguagem do corpo.

Posturas corporais de atenção como: sentar-se com as costas eretas (mas não rígida), olhar nos olhos e mantê-los no mesmo nível dos olhos do receptor ou emissor, um leve sorriso, braços e pernas em posição de descanso, tronco levemente pendendo para a frente, demonstra interesse e receptividade. E essa interação numa empresa tende a estimular e motivar funcionários a relacionar-se com seus líderes de maneira muito produtiva.

Para iniciar mudança na comunicação, começar a prestar atenção a essas mensagens corporais trará resultados importantíssimos, como: descruzar os braços imediatamente ao perceber cruzando-os, equilibrar o tom de voz quando num conflito, procurar manter uma expressão facial de tranquilidade e atenção: buscar sempre o olhar do outro. O importante é detectar imediatamente essas expressões que estão incoerentes com a mensagem ou com a interação e corrigi-las o mais rapidamente possível.

Por isso a frase: “quando atender o telefone sorria, pois a pessoa do outro lado vai perceber o seu sorriso”, pode mesmo ser mais verdadeira do que imaginamos.

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A difícil missão de mudar comportamento https://www.cloudcoaching.com.br/a-dificil-missao-de-mudar-comportamento/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-dificil-missao-de-mudar-comportamento https://www.cloudcoaching.com.br/a-dificil-missao-de-mudar-comportamento/#respond_11966 Fri, 07 Jul 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/a-dificil-missao-de-mudar-comportamento/ É o outro que tem a obrigação de nos entender, de ser mais gentil conosco e de aprender a lidar com nossos sentimentos. #SQN Se escolhemos viver em sociedade (e sim, isso foi uma escolha), bem-vindo ao mundo real! A responsabilidade pela qualidade das nossas relações é de cada um de nós.

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“É claro que o(a) outro(a) deveria entender minha comunicação.”

“Foi ele(a) que interpretou errado o que eu disse.”

“Ele(a) precisa ser mais educado(a) comigo”.  E etc, etc.

É o outro que tem a obrigação de nos entender, de ser mais gentil conosco e de aprender a lidar com nossos sentimentos.

Só que não!

Se escolhemos viver em sociedade (e sim, isso foi uma escolha), bem-vindo ao mundo real!

A responsabilidade pela qualidade das nossas relações é nossa, de cada um de nós.

E efetuar as mudanças em nós não deveria ser muito difícil. Mas é. E não necessariamente as mudanças, mas o processo que as antecede, ou seja, os primeiros passos para mudar qualquer comportamento. E nesse caso, quando falamos de comportamento, estamos falando de relacionamentos interpessoais, comunicação verbal, não verbal (principalmente a expressão facial), os gestos que definem nossa (cultura) boa educação, e outras formas de expressão dos nossos desejos e sentimentos.

E quais seriam esses passos?

  1. O desejo (genuíno) para realizar a mudança
    Desejar fazer melhor para que possamos ser pessoas melhores e com melhores resultados, começa com essa decisão. É interna e intransferível.
  2. Entendendo as possíveis dificuldades
    Falei demais? Muito alto? Usei termos inadequados? Expressei algo através do sorriso (ou não sorriso)? Estava de mal humor e não cumprimentei as pessoas quando deveria ter feito?
    E a lista vai longe.
  3. Novo comportamento
    Após a identificação do que necessita ser mudado, planejar o novo comportamento que, com grande possibilidade, trará melhores resultados.
  4. Ação
    Pronto. Agora é o treinamento desse novo comportamento que se encarregará de mudar nossos padrões mentais. Pratique.

E por falar em padrões mentais, “Uma das melhores coisas nesses últimos anos, foi o acesso à informações sobre o cérebro, trazida pela Neurociência.

Um novo entendimento sobre a nossa fisiologia diz respeito à morte e ao nascimento das células cerebrais. Segundo Daniel Goleman, psicólogo, em seu livro – O Cérebro e a Inteligência Emocional – Novas Perspectivas, “todos os dias o cérebro gera 10 mil células-tronco que se dividem em duas. Uma torna-se uma linha filiada que continua fabricando células-tronco, e a outra migra para onde quer que seja necessária no cérebro e se transforma nesse tipo de célula.”  Quer dizer que as células cerebrais se multiplicam e isso equivale a dizer que novas experiências, novas células, novas conexões e novos padrões tendem a surgir. Perfeito! Comportamento adaptável a outras realidades.

Ainda de acordo com Daniel, “…muitas vezes, essa destinação é onde a célula é necessária para novo aprendizado. Ao longo dos 4 meses posteriores, essa nova célula forma cerca de 10 mil conexões com outras para criar um novo circuito neural”.

Nossa fisiologia, altamente adaptável, favorece as mudanças de comportamento, mas o que dificulta é a nossa insistência em acreditar que estamos certos em tudo e o outro é quem deve fazer algo para melhorar.

Se conseguirmos passar essa fase inicial de “dono da verdade absoluta”, seguiremos com facilidade e o resultado certamente será uma vida com relações mais saudáveis e por que não, mais felizes.

Afinal, é disso que precisamos: sermos mais felizes juntos, como sociedade, como humanidade.

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Nova liderança – Mais que um líder https://www.cloudcoaching.com.br/nova-lideranca-mais-que-um-lider/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nova-lideranca-mais-que-um-lider https://www.cloudcoaching.com.br/nova-lideranca-mais-que-um-lider/#respond_11837 Fri, 09 Jun 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/nova-lideranca-mais-que-um-lider/ No início da era industrial, o “chefe” tinha como função “passar serviço, supervisionar e cobrar resultados”. Atividades mecânicas na sua maioria, pessoas se especializavam e repetiam operações. Seguiam orientações e nem pensavam em discutir processos. Há muito esse modelo não atende mais!

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No início da era industrial, o “chefe” tinha como função “passar serviço, supervisionar e cobrar resultados”. As atividades eram mecânicas na sua maioria, as pessoas nelas se especializavam e repetiam as operações. Seguiam as orientações e nem pensavam em discutir processos.

Há muito esse modelo não atende mais, nem organizações, nem funcionários.

As novas gerações, ou seja, os nascidos após a década de 80, com o advento da tecnologia, principalmente, mudaram e inseriram no mercado de trabalho um novo modelo de comportamento.

O chefe passou a ser um líder, um gestor. Qualquer posição de liderança na hierarquia da empresa, apresentaria melhores resultados, adotando modelos de gestão focados em pessoas, motivação, inteligência emocional, meritocracia, avaliação por competência, e demais técnicas, agora estudadas por psicólogos, administradores e grande profissionais da área da administração.

Novos e antigos “chefes” retornaram aos bancos escolares, em cursos de Graduação, Pós graduação, MBA, etc, na expectativa de acompanhar a mudança e entender melhor a “Era da Informação.”

Enquanto os líderes se prepararam e  entenderam a nova proposta, formando times de trabalho de alta performance, criando espaço para criatividade, avaliação pelos funcionários sobre melhorias de processo, desenvolvimento de  novos líderes, etc., o mercado ampliou essa função – Líderes agora são Sistêmicos.

Pessoas com elevada “Inteligência Sistêmica”, apresentam uma visão diferenciada do mundo, principalmente do universo corporativo. Independentemente do tipo de negócio, setor ou segmento, o pensamento sistêmico define um olhar por inteiro, unindo mundo, processos, pessoas e negócios.

“Pessoas que pensam de maneira sistêmica vislumbram um mundo mais amplo de possibilidades de  conexões do que pessoas que pensam de forma linear e mecânica… Evitam projeções fatalistas e imaginam um modelo capaz de integrar vigor econômico com crescimento sustentável, incluindo nessa equação não só a vida das pessoas, mas a longevidade do planeta.” (Stella Freitas)

Diante desse conceito, os líderes de hoje são importantes, não só para os resultados do setor,  para toda a organização, para uma sociedade e para o planeta. Esses, “encaram desafios, precisam lidar com mudanças constantes, novas tecnologias, as diferentes gerações mudando agora a cada 10 anos” (Jornal do Globo). Tudo isso em uma mesma equipe. Além disso, perceber o movimento do mercado, da economia e cuidar do planeta.

Há pouco mais de um ano, a especialista Juliane Yamakoa escreveu um artigo sobre “os pontos de maior relevância para os líderes nos próximos anos”. São eles:

  • Retenção, planejamento e treinamento: crise e período de desenvolvimento são movimentos  constantes em nossa economia. Não perder talentos estratégicos para o negócio em períodos de crise, garante a volta à alta produtividade com o retorno financeiro em momentos de pico da economia. “ O ideal é focar na descoberta de habilidades, dando apoio aos funcionários para que expressem e explorem seu potencial.”, completa Juliane.
  • Flexibilidade: tornar possível algumas condições que permitam aos funcionários que possam equilibrar sua vida profissional e pessoal com qualidade. Isso pode ser fator de peso para funcionários se manterem motivados.
  • Investimento em Tecnologia: mesmo que as novas tecnologias (inseridas dia a dia no mercado) não sejam facilmente absorvidas, principalmente para gerações mais antigas (Baby Boomers por ex.), “logo terão que entender que o investimento em tecnologia vai além do seus interesses e necessidades pessoais.”
  • Novos mercados: Visão de futuro alinhado com prioridades e interesses corporativos para programas e planos de desenvolvimento e aumento de produtividade.

Portanto, um modelo de liderança que consegue abordar organização, pessoas, mercado, tecnologia,  e ainda ser modelo de “ser humano” em relação a valores, meio ambiente, e vida com qualidade, certamente será mais eficiente e satisfeito na vida profissional e pessoal.

Quando os profissionais entenderem as vantagens de tudo isso, quando não mais resistirem às mudanças (inexoráveis da vida), certamente se beneficiarão com uma vida mais saudável e prazerosa.

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Crenças limitantes https://www.cloudcoaching.com.br/crencas-limitantes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=crencas-limitantes https://www.cloudcoaching.com.br/crencas-limitantes/#respond_11698 Fri, 12 May 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/crencas-limitantes/ As crenças nos ajudam na vida e também podem, em outro momento, nos limitar. As Crenças Limitantes são as informações que cada um de nós registra e que considera verdades absolutas. E talvez essas verdades não sejam tão absolutas assim. E se existir “outra verdade”?

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Ao nascer, não temos informação alguma de como as coisas funcionam no mundo. O aprendizado da vida e registro no cérebro se dão em decorrência das experiências que se constituem na rede neural que nos possibilitam viver na condição desse planeta. Algumas dessas informações se estabelecem como crenças.

Segundo o dicionário, ”…em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjetivo do conhecimento…”ou, “ crença é aquilo que acreditamos e como filtramos realidade.” (Sociedade Brasileira de Coaching).

Muito do nosso processo mental ocorre de maneira inconsciente, ou seja, não temos percepção ou consciência do mesmo em nosso dia a dia. A influência das crenças no comportamento é, na sua grande maioria, um desses processos. Elas (crenças) existem, nos ajudam na vida e também podem, em outro momento, nos limitar.

O preconceito é uma crença, ou seja, acredita-se na superioridade ou inferioridade de pessoas a partir de diferenças físicas, cor de pele, opções sexuais ou outras diferenças. Informações registradas no decorrer da existência, que vieram dos pais, professores, religião, sociedade em geral. Tudo aprendido.

No entanto, algumas dessas informações que recebemos no passado, podem não ser muito úteis numa sociedade que se altera constantemente.

As Crenças Limitantes são as informações que cada um de nós registra como toda crença, e que considera verdades absolutas. No entanto, com a evolução do mundo, nosso próprio amadurecimento e outras influências externas e internas, as “verdades” podem tornar-se questionáveis. Ao mantê-las, impedimos mudanças de percepções, comportamentos e transformações necessárias para adaptações e novos aprendizados.

E talvez essas verdades não sejam tão absolutas assim.

Nas empresas, as crenças limitantes dos profissionais podem criar barreiras para mudanças organizacionais e desenvolvimento. Dificuldades com os que pensam ou pertencem a grupos diferentes dificultam novos aprendizados, tendem a desencadear conflitos e impedir um avanço na carreira.

Temos que rever nossos conceitos – e nossos pré-conceitos. E de que maneira?

Mesmo “achando” que nosso ponto de vista é o mais correto, podemos ouvir e considerar o que o outro tem a dizer. E se existir “outra verdade”? E se existir outra maneira de se interpretar um mesmo evento? Pois é …existe!

Portanto, as informações que recebemos são necessárias e fundamentais para nossa existência, mas podemos e devemos, hora ou outra, questionarmos algumas delas. Em que momento? No momento em que damos conta de que determinadas crenças impedem de sermos pessoas melhores, mais realizadas e mais felizes, do ponto de vista mental, emocional e espiritual.

E o preconceito? Claro que é uma crença limitante!

“O Universo não é hostil nem amistoso. Ele é simplesmente indiferente.” (J.H.Holmes)

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Aposentadoria… E agora? https://www.cloudcoaching.com.br/aposentadoria-e-agora/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aposentadoria-e-agora https://www.cloudcoaching.com.br/aposentadoria-e-agora/#respond_11576 Fri, 14 Apr 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/aposentadoria-e-agora/ Hoje se vive mais… bem mais! As pessoas se cuidam mais, fazem exercícios físicos com maior frequência, além da tecnologia e ciência colaborarem. Chegamos aos 80, 90 e até 100. E como ainda o mercado, em geral, seleciona os mais jovens, perde-se o espaço e “sobra” mais tempo. O que fazer?

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O artigo é sobre as novas perspectivas da idade “Senior ou o que entendíamos como aposentados. O que acontece a partir das prováveis alterações políticas e econômicas e as mudanças do comportamento humano nessa fase da vida.

Até pouco tempo, estar aposentado era sinal de tranquilidade, com disponibilidade para ficar com os netos ou, no máximo, realizar algum trabalho artesanal ou social. Sem muitos problemas, pois estar com sessenta e poucos anos ou chegando aos setenta, já era a expectativa máxima de vida para as pessoas. Ter essa condição, ou seja, buscar certa quantia de dinheiro da aposentadoria no banco, cuidar do jardim, casa, animais, conversar na praça ou num bar com os amigos, era o mais esperado pós-atividade produtiva. E isso bastava para serem felizes.

Acontece que hoje se vive mais… bem mais! Chegamos na casa dos 80, 90 e até 100. E como ainda o mercado, em geral, seleciona (isso está mudando…ufa!) os mais jovens, perde-se o espaço de trabalho e “sobra” muito tempo. Muito mesmo. O que fazer?

Outra mudança significativa aconteceu no estilo de vida. As pessoas se cuidam mais, fazem exercícios físicos com maior frequência, além da tecnologia e ciência colaborar com novos medicamentos e intervenções que aumentaram a “sobrevida”.

Além de ocupar o tempo, manter-se ativo é mais do que isso, é manter a vida com qualidade. É manter-se vivo emocionalmente e psicologicamente.

E a expectativa de ter uma renda que podia até bastar para viver, também pode mudar. Pode-se aposentar…ou não! Ou seja, ainda vamos precisar conseguir os recursos financeiros.

A discussão não é política, mas é o que podemos fazer com a mudança política e seu impacto na vida econômica e social. O objetivo é saúde, comportamento e felicidade.

Precisamos evidentemente encontrar novas fontes de rendimento, sentido, objetivo, meta e propósito de vida. Sim, porque sem isso, estaremos fadados a uma existência quase que “vegetativa” e com poucos recursos, ou seja, sobrevivendo e sem qualidade.

Então “Seniors” o que fazer com esse tempo todo à disposição, com vitalidade, saúde, experiência, conhecimento e energia e, agora, provavelmente com necessidade financeira?

A sociedade, empresas, instituições de todo tipo estão se preparando para oferecer atividades para essa população, mas ainda de maneira um tanto tímida. Algumas organizações estão criando setores de excelência para os Baby’s Boomers” (geração nascida em meados dos anos 50 – pós-guerra) ou seja, setores para se preservar a inteligência técnica e de gestão, construída por profissionais que estão na casa dos 60 anos. Nesse espaço, ensinar, mentorear, transmitir o que se aprendeu acertando, errando, estudando, pesquisando, agora compartilhados e registrados. Isso é no mínimo visão de futuro de empresa que valoriza seu capital intelectual e deseja ser perene.

Mas como nem todas ainda realizam esse projeto, temos muitos profissionais que são desligados e outros que optam por se desligarem.

Hora do plano B. O que fazer? Como ocupar seu tempo, se ocupar intelectualmente e ainda aproveitar a vida enquanto o prazo de validade não vence?

Fazer um novo curso, aprender um novo idioma, montar um negocio, tornar-se um professor, consultor.

Deve-se programar a vida desde o início das atividades de trabalho, ou seja, desde jovem. Uma cultura de presente e construção de futuro.

Vamos investir na mudança de padrão mental da sociedade, onde ser “sexagenário” é só mais uma nova fase, com novas atividades, agora atendendo a outras opções de lazer e de escolhas. Talvez não mais a balada, provavelmente, menos interesse em noitadas e aventuras esportivas radicais, mas sem muita pressa e mais compreensão; mais compaixão e sabedoria. Talvez novos interesses, novos hábitos; menos “coisas” e mais sentidos.

Novas maneiras de se divertir, se exercitar, novos negócios.

E as organizações, públicas e privadas, com a criação de mais centros de Excelência, com a integração das diferentes gerações que ensinam e aprendem, simultaneamente.

E os encontros com a família e amigos, regados com muita música, danças e alegria. E comemorar a vida. Sempre!

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Saúde Mental: Fonte de Resultados! https://www.cloudcoaching.com.br/saude-mental-fonte-de-resultados/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=saude-mental-fonte-de-resultados https://www.cloudcoaching.com.br/saude-mental-fonte-de-resultados/#respond_11449 Fri, 17 Mar 2017 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/saude-mental-fonte-de-resultados/ Cuidar dos funcionários, de sua saúde física e mental, não somente para ser uma empresa “politicamente correta”, ou pela prática da sustentabilidade, ou até por uma ideologia do empresário ou do RH. Cuidar dos funcionários também dá lucro.

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Utopia. Essa é a palavra que vem à mente quando o assunto é saúde mental das pessoas vista sob o ângulo das organizações. “Gestão de Pessoas” muitas vezes ainda não passa de um setor para administração de contratos, pagamentos, cumprimento de legislação trabalhista, administração de benefícios e até desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais dos funcionários. Algumas empresas apresentam visão mais sistêmica e buscam o entendimento desse ser tão complexo e tão fascinante com práticas que vão além das técnicas.

Cuidar dos funcionários, de sua saúde física e mental, não somente para ser uma empresa “politicamente correta”, ou pela prática da sustentabilidade, ou até por uma ideologia do empresário ou do RH. Cuidar dos funcionários também dá lucro.

Os transtornos mentais que incluem doenças como depressão, ansiedade, alcoolismo, drogas e outros problemas, eram assuntos restritos ao setor de saúde. “Mas após a pesquisa que aponta perdas de 4% do PIB – Produto Interno Bruto mundial por ano em função desses males, as empresas começaram a buscar medidas preventivas e curativas” (DC-06/2016).

E segundo o superintendente do Sesi SC, Fabrizio Pereira, “as doenças mentais são a terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil… e um estudo do Banco Mundial que apurou as perdas econômicas prevê que, no futuro, esse mal será a principal causa de afastamento.

Além de tudo isso, um outro estudo, agora da Internacional Stress Management Association (Isma), mostra que os brasileiros são as pessoas mais estressadas do mundo nos ambientes de trabalho (Marcelo Tournier – médico fisiatra). Pessoas que apresentam problemas em relação à saúde mental, não estão fazendo “corpo mole” ou negligenciando o trabalho, essas pessoas precisam de ajuda, precisam ser tratadas.

A situação atual do nosso país, que tem aumentado o endividamento, desemprego, insegurança, estão causando mais transtornos mentais e o precário acesso a tratamentos psicológicos pela população mais pobre, agravam ainda mais esse quadro.

Mas algumas empresas já estão se mobilizando para reverter esse quadro. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, juntamente com o Sesi começaram a desenvolver ações preventivas para essas doenças nas indústrias – o Sesi SC desenvolve desde o início de 2014 um programa de gerenciamento de estresse em indústrias e o Sesi RS realiza um trabalho de prevenção às drogas há 20 anos – referência para a Organização Mundial do Trabalho (OIT). (DC-06/2016)

Técnicas que propiciam autoconhecimento, grupos para compartilhar situações de dor e sofrimento, Life Coaching, profissionais disponíveis para busca de apoio, convênios com entidades específicas, e outras formas de ajuda podem ajudar pessoas com depressão, ansiedade, usuários de drogas, alcoólatras, angústia, desespero e principalmente depressivos com pensamentos de morte. Muitas vezes a falta de apoio podem levá-los a executar o suicídio.

Mais do que um programa para agregar à humanidade, organizações deveriam se preocupar mais em realizar projetos dessa natureza como forma de valorização de Capital Humano, auxiliando na prevenção de casos mais drásticos e por que não contribuindo com resultados financeiros mais positivos?

Bom para o empresariado. Bom para todos nós.

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