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As Organizações e a Liderança em 2020 (parte I)

Como as pessoas podem enxergar 2020, com tantas mudanças? Será que conseguem perceber o impacto, o alcance e a velocidade das transformações?

velocidade das transformações

Como as pessoas podem enxergar 2020, com tantas mudanças? Será que conseguem perceber o impacto, o alcance e a velocidade das transformações?

Esse ano de 2020 será um ano de muitas revelações por conta do que vem se falando desde o início do século XXI. E principalmente pelas discussões do “Fórum Econômico mundial em 2015, referendando a 4ª Revolução Industrial (Schwab) preparando a base para 2020.

Por conta da exponencial velocidade com que as transformações que estão acontecendo e que atingiu frontalmente as questões sociais. Por exemplo, as questões de novas funções, nova forma de se trabalhar, exigindo novas competências como também os alicerces das organizações (Magaldi e Salibi, 2018).

Essa revolução está trazendo muitas transformações no mundo em que estamos acostumados a viver desde a 3ª revolução industrial, que já apontava a tecnologia como uma das grandes mudanças do futuro.

Isso não só está afetando a carreira de muita gente, como também a sobrevivência de muitas organizações, e organizações gigantes e centenárias.

Nas questões sociais, a grande mudança está no relacionamento das pessoas que com a velocidade das informações; não se tem mais tempo de planejar um futuro mais à frente. Mas, isso já era previsto. O grande mestre da administração, Peter Drucker, dizia no final do século XX, que o nosso futuro está a dois minutos à nossa frente.

Se observarmos na história, onde grandes organizações que deram certo e tiveram sucesso no século XX estão destinadas a fracassar neste século.

Sandro Magaldi e José Salibi Neto, em seu livro Gestão do amanhã, ed. Gente, 6ª edição, nos traz vários exemplos de companhias que no século XX tiveram sucesso. Mas não conseguiram ter esse mesmo sucesso no século XXI podendo até desaparecer do cenário dos negócios.

No capítulo 2 eles falam sobre isso: “qualquer companhia desenhada para ter sucesso no século XX está destinada a fracassar no século XXI.”

A consequência dessa nova realidade está evidente e translúcida. Mas como os personagens estão assustados, não conseguem perceber o impacto, o alcance e a velocidade dessas transformações.

Muitos analistas concluem que em 2020 mais de três quartos das organizações S&P 500 serão empresas que ainda não existem ou são obscuras, e se perceber o número de Startups rodando no mundo. E ainda colocam, que em apenas cinco anos, organizações como Uber, Airbnb e Snapchat eram conhecidas tão somente por um núcleo diminuto de pessoas mais ligadas às mudanças tecnológicas, ou por formadores de opinião. (Magaldi/Salibi)

Falamos de organizações, mas e as pessoas, como podem enxergar o novo ano que se inicia, 2020, com tanta mudança? Funções sendo exterminadas, profissões desaparecendo, além disso a crença do desemprego, que há muito tempo não existe mais e ainda insistem em dizer sobre desemprego?

Para nós, seres humanos, é mais difícil entender essa grande mudança em nosso cenário, pois com a velocidade que as transformações acontecem, falta de conhecimento, pela negligência na educação, e a tecnologia, que vem cada vez mais exigindo essas mudanças, como exemplo a Inteligência Artificial (IA), ocupando cada vez mais, e com maestria o espaço e as funções que outrora eram feitas pelas mãos humanas e que o fazem agora.

Já vimos grandes companhias desaparecerem, como o caso da Kodak, e outras nesse início de século XXI enfraquecerem e quase desaparecer.

Fica uma pergunta importante: qual o motivo para que líderes e essas organizações não terem percebidos desde o início essa movimentação que transformou os setores de negócios, de pessoas, levando essas organizações a perderem seu valor de mercado?

“A mesma dinâmica presente ao longo da história da humanidade estende seus tentáculos ao mundo corporativo, porém com um elemento adicional: aí crescerem e dominarem seus segmentos, as organizações tendem a adotar estratégias mais defensivas de manutenção de seu posicionamento e se fecham a transformações mais radicais.” (Magaldi/ Salibi – 2018)

Com relação aos líderes e executivos, posso dizer, como ao ser humano em geral, a prática conservadora e a zona de conformismo geraram uma dinâmica muito perversa no ambiente de grandes mudanças com a velocidade das transformações, sendo um dos elementos mais marcantes dessa virada de século. E ainda “como o ser humano é muito suscetível a erros de interpretação para reconhecer rupturas tecnológicas, é necessária uma mudança no sistema de pensamento existente.” (Magaldi/ Salibi – 2018)

Por isso nunca se falou tanto em “Mindset”, e posso dizer que esse será o assunto de longos anos, daqui para frente.

Iússef Zaiden Filho
http://www.izfcoaching.com.br/

Confira também: As Organizações e a Liderança em 2020 (parte II)

 

⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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