
As Duas Forças Invisíveis que Te Impedem de Viver com Plenitude
A primeira, obviamente, é a força da gravidade; e a segunda, não tão explícita ou comentada, e não raro vestida de aceitações, aprovações e elogios sociais, é a da normalidade.
1. A FORÇA DA GRAVIDADE
A ação da gravidade é uma implacável geradora de fadiga, com um tremendo poder de te cansar e desestimular na mesma medida da intensidade com que você deseja se levantar e ir em frente. Ela gera desgaste na sua coluna, joelho, em todo o seu corpo. Ela também força seus ombros para baixo e dificulta que você levante a cabeça, podendo gerar ou aprofundar sentimentos de tristeza ou até depressão. E ela não quer que você saia do chão! (Ou do sofá…) O sucesso da força da gravidade é a sua imobilidade, a sua decadência.
Ela drena a sua energia, seduz você a um estado de desinteresse e inatividade, torce pela sua falta de iniciativa e celebra a sua paralisia, sedentarismo e descuido com você mesmo. Ela se alimenta e se fortalece dos seus fracassos, dificuldades e frustrações, para te segurar e aprisionar, impedindo-o de crescer, progredir e ser uma pessoa realizada. E ela é uma poderosa inimiga de novos projetos, novos (bons) hábitos, iniciativas, aprendizados e de uma boa saúde.
Alguns antídotos à força da gravidade: exercícios físicos (com alta frequência e intensidade), alimentação saudável, boas noites de sono, otimismo, autoestima elevada, relacionamentos interpessoais positivos, boas crenças, bom humor, contato frequente com a natureza, hobbies, atividades profissionais que lhe tragam prazer e uma perspectiva boa de futuro.
A força da gravidade existe, ela pode te aprisionar ou te fortalecer, te derrubar ou te levantar – essa é uma decisão sua. Vencer a ação da gravidade é utilizar toda a resistência e estresse que ela traz para desfrutar de uma boa vida, para te tornar uma pessoa cada vez mais resistente e forte, seja fisicamente, mentalmente ou espiritualmente.
2. A FORÇA DA NORMALIDADE
A ação da normalidade pode ser até mais devastadora na vida de uma pessoa, do que a da gravidade. Ela é capaz de roubar toda a sua individualidade, autenticidade, talentos únicos, oportunidades de crescimento e realização pessoal e profissional. O sucesso da força da normalidade está em apagar a sua identidade.
Uma pessoa anormal deveria ser aquela que deseja ou procura ser normal, padronizada, massificada ou homogeneizada. Ou seja, o errado deveria ser uma pessoa deixar de lado a sua identidade para viver uma vida que não é a sua, mas a que a sociedade ou algumas pessoas colocam para você como a normal, ou certa. O certo é ser você, não igual à média das pessoas do ambiente onde você vive. Ou para se adaptar ao que alguns poderosos formadores de opinião ditam como o certo, em prol dos próprios interesses.
Ser normal para alguns pode ser o certo, seguro, confortável e o adequado, porém ser normal também é ser banal, comum, raso, medíocre, insosso ou alguém… nada de mais. Ser normal suga a sua energia, pois é necessário consumir muita energia para você ser quem não é.
Mas, infelizmente para muitos, esse é o caminho apropriado, uma vez que, misturado na multidão, não irá aparecer (ficará invisível), não chamará atenção e não precisará assumir compromissos relevantes. O outro lado dessa pseudossegurança e conforto é ter menos oportunidades profissionais, ser facilmente substituído, ir ficando um ser humano cada vez mais obsoleto e então esquecido, no meio da multidão.
É importante adaptar-se socialmente e viver em harmonia com as pessoas à sua volta, sem fazê-las mal, porém sem que isso custe a abnegação do usufruto dos seus talentos, a realização dos seus sonhos e viver a sua vida. A normalização pode ser um perigoso processo de desumanização.
Você passa a ser uma pessoa totalmente normal não quando se alinha com a média das pessoas à sua volta, quando é igual às outras, mas sim quando é perfeitamente congruente com a sua natureza. Ou seja, o normal seria você ser considerado anormal, por quem o observa, idealmente com olhares de admiração e respeito. E não pela perspectiva do preconceito, hostilidade, inveja ou exclusão.
Se cada um de nós é único, qual o sentido de se moldar à média das pessoas com quem convive? Feitos significativos requerem pessoas anormais, ou pessoas que apenas vivem a vida que deveriam viver, o que deveria ser o normal para cada um.
Alguns antídotos à força da normalidade:
- Autoconhecimento;
- confiança;
- coragem;
- originalidade;
- excelência no que você faz (identifique seus momentos de flow);
- aprendizado contínuo;
- exposição a novas culturas;
- outros pontos de vista e,
- por que não, criar um manual de si mesmo.
Faça com que o mundo veja aquilo que você já enxerga dentro de si, aquilo que é ou deveria ser perfeitamente normal para você. Resgate e acompanhe a sua história, seja fã de si mesmo – antes de dar likes para os outros, dê para você. Não desperdice seu tempo nos feeds das redes sociais, invista tempo na valorização da sua história. Aprenda a dizer “não” com a frequência necessária para se proteger da diluição da sua anormalidade (aos olhos dos outros), ou da sua personalidade (a sua normalidade).
Ser normal aos olhos dos outros é muito caro, custa muita energia, muitos relacionamentos verdadeiros e muita saúde, em todos os sentidos. A normalidade desanima, frustra e deixa as pessoas confusas, perdidas bem como descaracterizadas. Ser normal não é ser inteligente, sensato, coerente e congruente.
Querer ser normal pode até ser vantajoso em curto prazo, mas a conta da dívida por você não ser quem deveria um dia chegará, com multa e juros. Ser humano é ser anormal, único, singular, feliz e bem-sucedido, sentindo-se a pessoa mais normal do mundo, em harmonia com todos à sua volta.
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Quer saber mais sobre as forças invisíveis que te impedem de viver com plenitude? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
https://www.linkedin.com/in/perfilalexandreribas/
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