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As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor

Aprenda e compreenda as 9 atitudes de Mindfulness e entenda o processo de uma forma mais profunda. A prática essencial para uma Vida Melhor!

As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor

As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor

Nos programas de mindfulness, 9 atitudes são estimuladas para cultivarmos durante a prática, e no dia a dia na vida.

Cultivar essas atitudes é uma maneira de reforçar e aprofundar as práticas formais e informais de meditação.

Ao praticar, é fundamental a intenção de desenvolver essas atitudes que, no contexto de mindfulness, tem um significado característico para cada uma delas.

As 9 Atitudes de Mindfulness a saber:

1. Confiança

A confiança, no contexto de mindfulness, tem a ver com a abertura para viver as experiências sem a necessidade de controle. É um soltar, um confiar que já temos todos os recursos necessários para lidar com o que está presente de fato.

2. Não forçar

Para nós ocidentais, é muito natural fazermos as coisas com a intenção de chegarmos assim a algum lugar. No contexto de mindfulness, não forçar tem a ver com isso. Ao praticar, não se tem a intenção de chegar a lugar nenhum. É a prática pela prática.

Esse conceito do não forçar, vai contra a tendência de achar que para meditar é preciso fazer força para se livrar dos pensamentos, por exemplo. Ou ainda uma força para se manter na mesma postura. Ou então uma força para lutar com os obstáculos que surgem na prática como a sonolência, a dúvida, a inquietude, o desejo e a aversão.

É simplesmente estar presente com o que está presente no momento, sem querer isso ou aquilo. Simples? Muito! Fácil? De fato, nem tanto.

3. Deixar ir

Quando nós queremos algo, é muito natural manifestarmos o apego. Nós nos apegamos a coisas, pessoas, situações, ideias… E dessa forma temos a tendência mental de nos agarrarmos.

Deixar ir é deixar as coisas serem como elas são. Se são boas experiências, não nos agarramos a elas. Se são experiências ruins, não nos apressamos em querer fugir delas.

4. Gratidão

A Gratidão é uma palavra que tem sido usada de uma forma um pouco distorcida.

Gratidão, assim como amor, é um sentimento. Um sentimento que desperta, que surge de dentro pra fora.

A gratidão pode ser exercitada na intenção de sermos gratos. Podemos cultivar esse sentimento, e então ela se torna uma atitude, uma ação.

Esse cultivo pode ser momento a momento. Se pararmos um pouco para observar, temos muitas coisas em nossas vidas para agradecer, e para regar essa semente.

5. Generosidade

A generosidade tem a ver com o que você doa, com o que você entrega.

Generosidade é o que você faz simplesmente pelo ato de fazer. Sem nenhuma intenção por trás, sem alimentar a vaidade de fazer o bem.

Ser generoso passa por ser compassivo. Compaixão, no contexto de mindfulness, é quando você reconhece e se importa de fato com o sofrimento do outro. E então deseja fazer algo que alivie esse sofrimento. A generosidade é a ação, é o que você faz para aliviar esse sofrimento.

6. Aceitação

Aceitação não deve ser confundida com passividade ou resignação.

Aceitar é não lutar, no sentido de brigar. Aceitar é reconhecer a realidade como ela é. E, às vezes, a realidade não é como gostaríamos que fosse.

A aceitação é um processo ativo, é um exercício, é um processo que ajuda a nos libertar do sofrimento que a não aceitação traz. E essa é uma das atitudes mais poderosas no cultivo de mindfulness.

Na prática de meditação, temos a oportunidade de viver diversas experiências para exercitar a aceitação. Isso porque os desafios e dificuldades durante uma prática estarão sempre presentes. E servem de insumo para desenvolvermos a aceitação na vida.

7. Paciência

Temos o hábito de querer tudo quase instantaneamente, o que se torna quase um vício. Muitas vezes, preferimos mudar de opção ao invés de ter paciência.

Geralmente somos mais dispostos a desistir do que a nos esforçarmos. Especialmente se os frutos precisarem de tempo para amadurecer, como é o caso da meditação.

Se vivemos em um mundo onde os estímulos estão o tempo todo nos convidando a “correr”, cultivar a paciência se torna algo bastante desafiador. Porque é ir contra uma maré forte e implacável. Interna e externamente.

No contexto de mindfulness, a paciência é uma atitude que espera, aguarda, observa e reconhece a necessidade de nos colocarmos em uma postura paciente nas situações da vida.

8. Mente do Principiante

A mente do principiante traz em sua concepção, a ideia de nos colocarmos nas experiências como se fosse a primeira vez.

É um modo de agir muito parecido com o modo como as crianças agem. Já notou que quanto mais nova é a criança, menos ela julga as experiências que vive? Já notou quantas vezes um bebê brinca com o mesmo brinquedo como se fosse uma novidade?

Para a criança, quanto mais nova ela for, isso é muito natural. Ela não precisa pensar sobre agir assim, ela simplesmente age.

Para nós, adultos, baixarmos o julgamento DESNECESSÁRIO, e procurarmos viver as experiências com um olhar de principiante, demanda um cultivo.

A mente do principiante nos coloca em uma posição de viver as experiências com um olhar mais profundo e com mais abertura.

A intenção é vivenciarmos as experiências menos agarrados às nossas ideias preconcebidas sobre as coisas, pessoas, situações…

A mente do principiante é um estímulo ao aprendizado, ao estar aberto para o novo, mas também para o que já conhecemos.

9. Não julgamento

O não julgamento é uma das atitudes mais características na prática de mindfulness.

Não julgar, no contexto da atenção plena, é a habilidade de prestar atenção ao momento presente, sem uma atitude reativa.

Veja, julgar é uma capacidade humana de muita importância! Julgar é exercer o pensamento crítico e isso é muito necessário! A questão é que, de fato, isso não é necessário o tempo todo.

A maior parte dos julgamentos que nossa mente faz são absolutamente desnecessários. Treinar a atenção momento a momento, mostra assim o quanto isso é real.

A prática de mindfulness tira o véu que não nos deixa perceber o quanto somos julgadores. E o quanto desses julgamentos servem apenas para minar nossa energia mental.

A atitude de não julgamento tem a ver com o reconhecimento do julgamento automático. O reconhecimento do falatório mental que julga a todo momento.

Reconhecer esse falatório automático é o primeiro e mais importante passo na direção do desenvolvimento de uma consciência límpida, livre.

Essas são as 9 Atitudes de Mindfulness para cultivarmos na prática de mindfulness e na vida!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/

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Sílvia Cavalaro tem 7 anos de experiência como profissional de Comunicação e Marketing, e 9 anos de experiência na área de Desenvolvimento Humano. Coach especializada em Direcionamento e Desenvolvimento de Carreira, Consultora em parceria com Sher Consultoria e Treinamento, Analista Comportamental pela Universidade Quantum Assessment, Instrutora de Mindfulness pela UNIFESP atuando em parceria com Centro Paulista de Mindfulness. Formação acadêmica em Comunicação Social pela Universidade Paulista e especialização em Marketing de Serviços pela Fundação Armando Álvares Penteado. Criadora do Programa Carreira e Vida com foco em direcionamento de carreira. O programa é fundamentado em três pilares principais: Qualidade de Vida, Carreira com sentido/propósito e Clareza para escolhas conscientes e sustentáveis.
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