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Aprenda a liderar suas emoções antes de liderar pessoas

Como aprender a reconhecer (e liderar) nossas emoções de modo a evitar que elas atrapalhem nossos resultados como líderes?

Aprenda a liderar suas emoções antes de liderar pessoas

Aprenda a liderar suas emoções antes de liderar pessoas

Inúmeras são as atitudes importantes para ser um bom líder e sobre muitas delas eu compartilhei aqui no decorrer deste ano. Mas o que eu ainda não falei é que entre tomar conhecimento sobre essas tais atitudes, concordar e pôr em prática, existe algo importante a se considerar.

Levamos meses, anos e até uma vida inteira para aprender a pensar como pensamos, a sentir como sentimos e a agir como agimos. Isso tem muito a ver com as nossas convicções ocultas, com o nosso senso de competição, com a nossa experiência de vida, inclusive aquelas vividas em nossa mais tenra idade; com o que acreditamos a respeito de nós mesmos.

O simples fato de ler ou ouvir algo diferente do que aprendemos não é suficiente para mudarmos nosso padrão de pensamento de forma tão rápida. A tomada de consciência e decisão são os passos que considero mais importantes. Mas é preciso, além disso, treinar, repetir, praticar, insistir até que a mudança aconteça.

Quando falamos em competências comportamentais, infelizmente o que vemos nas empresas ainda é uma grande lacuna entre o que se faz e o que se deveria fazer. Muitos líderes estão “carecas de saber, mas não de fazer”. Treinamentos são oferecidos, feedbacks são dados, embora nem sempre de forma adequada. Mas com o passar do tempo os hábitos antigos do líder voltam a reinar. Qual é o problema?

O trabalho é um palco no qual nossas questões emocionais são representadas.

Mesmo que os holofotes estejam voltados para o cérebro, nem Shakespeare poderia representar com excelência se não pudesse contar com outros componentes. Nesse caso, não se pode esperar o melhor de um líder sem considerar que o ser humano é um ser completo, indivisível. Em outras palavras, somos corpo, mente e coração.

E essa história que talvez você já tenha ouvido falar muitas vezes ou até já tenha dito, de que problemas pessoais devem ser deixados do lado de fora num ambiente de trabalho, essa história seria linda se isso realmente fosse possível.

O fato é que não dá para ignorar que as nossas partes estão interligadas. Por mais que a gente até possa tentar, até consiga disfarçar, o que se pode e se deve fazer é procurar aprender a gerenciar (e liderar) as emoções em vez de ignorá-las. Isso porque sempre teremos que lidar com o caos e a ordem; a tristeza e a alegria; a decepção e o contentamento; a vontade de desistir, recomeçar ou começar algo novo…

Quem nunca se percebeu entre essas polaridades, basta prestar um pouco mais de atenção, porque essa dualidade faz parte da retórica da vida.

Ignorar aspectos emocionais no ambiente de trabalho está longe de ser o melhor caminho a se seguir para alcançar resultados. O trabalho de se lapidar não é tão rápido quanto gostaríamos que fosse. Mas é preciso ter paciência com o próprio processo. É importante reconhecer os pequenos avanços. É fundamental resistir ao impulso de desistir quando tudo parecer difícil. Esse é um caminho que vale a pena atravessar. Buscar o melhor de si sempre e com constância.

No conceito de Agilidade Emocional, proposto por Susan David, ela diz:

“Para progredir na carreira, precisamos atualizar as velhas narrativas empoeiradas que nos fazem enredar nos momentos decisivos.” 

Segundo Susan:

“Enredar é quando deixamos de prestar atenção no mundo como ele é. E passamos a ver o mundo como nós mesmos o organizamos, em categorias que podem ou não ter a ver com a questão.”

Ignorar as emoções e esperar que nossa equipe faça o mesmo é uma grande falácia; aprender a reconhecer nossas emoções considerando que elas também são parte de nós é a melhor forma de começarmos a trabalhá-las, de modo a evitar que atrapalhem nossos resultados.

Outro conceito que vale a pena explorar vem de Daniel Goleman, considerado o pai da inteligência emocional. Ele diz que o nosso QI (quociente intelectual) representa apenas 20% das aptidões necessárias para nos tornarmos pessoas bem-sucedidas. Os outros 80% restantes são os diferentes fatores da Inteligência Emocional. Juntos formam o QE (quociente emocional).

Se passarmos a considerar nossas emoções como parte natural de quem somos e a partir de então trabalhá-las, conseguiremos seguir os diversos conselhos sobre como melhorar nosso comportamento em liderança.

Que ao se despedir de 2020 você possa listar tudo o que não vale a pena levar para o seu ano e ao comprometer-se com novas atitudes, lembrar-se de que para florescer, uma árvore passa por todo um processo onde o tempo é o seu maior aliado.

Gratidão por me acompanhar ao longo deste ano. Nos encontramos no próximo artigo em 2021.

Gostou do artigo sobre liderar suas emoções? Quer saber mais? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Super abraço!

Shirley Brandão
https://shirleybrandao.com.br/

Confira também: 8 passos para se tornar um líder carismático

 

Shirley Brandão acumulou mais de cem mil horas exercendo cargos de alta liderança ao longo de mais de 30 anos de experiência. É administradora; Especialista em Liderança e Gestão Organizacional pela Franklin Covey, Pós-graduada em Coaching, Liderança e Consultoria pela Organização Condor Blanco/Chile; Master Coach. Desenvolve programas personalizados para líderes utilizando técnicas de Coaching e Mentoring. É sócia-fundadora do Grupo Vivencial Eu Pleno – Terapia e Coaching Vibracional (Brasil/Atacama/Capadócia); Criadora de vários workshops online; Facilitadora Internacional do Método Heal Your Life de Louise Hay; Sócia-fundadora do Workshop Outdoor A Jornada do Propósito; Idealizadora do Podcast Eu, Aprendiz de Mim; Conferencista Internacional já tendo ministrado palestras em Londres e Nova York. Certificada MBTI Step I e II. Certificada em Numerologia Cabalística; Practitioner em Ho’oponopono por Joe Vitale; Escritora, coautora de 3 obras e autora do livro O Caminho de Shanti – O Perdão Muda Tudo, Editora Hércules. Membro Honorífico da AILB – Academia Internacional de Literatura Brasileira ocupando a cadeira de número 183. Shirley atribui sua ascendência profissional à sua forte paixão pelo desenvolvimento humano. Seu propósito é ajudar a voar quem acredita que pode e assim fazê-lo à altura de seus sonhos.
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