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Amor de mãe

Como vai o relacionamento com a sua mãe? Como vai a sua capacidade de amar? Essas perguntas nos colocam em sintonia com a nossa origem e convidam a entender o quão é séria a gratidão ao seio familiar.

Gosto muito de um vídeo já conhecido na Internet que traz uma entrevista online para a função: Diretor de Operações; deixo o endereço para acessá-lo ao final deste texto. Logo no início da conversa o selecionador deixa claro que “É, provavelmente o mais importante trabalho”.

Ele traz exigências que somente um ser humano com características sobrenaturais é capaz de entregar. São elas: mobilidade e disponibilidade integrais; alto poder de negociação e habilidades interpessoais; ser graduado em medicina, finanças e gastronomia; trabalhar em um ambiente caótico e abandonar a própria vida.

Nós, meninos, não alcançaremos as magnitudes dessa doação e desse amor incondicional. Afirmo isto pelo simples fato da nossa origem começar de dentro das mães. O pai é muito importante; contudo, é na simbiose com mãe que somos formados. É desta intimidade que nascem as conexões mais relevantes de nossas vidas.

Como vai o relacionamento com a sua mãe? Como vai a sua capacidade de amar? Em que momento da sua vida você a trouxe para dentro de si? Essas perguntas nos colocam em sintonia com a nossa origem e convidam a entender o quão é séria a gratidão ao seio familiar.

Esses movimentos de retribuição e reconhecimento promovem – inevitavelmente – o olhar a nós mesmos. Fique por alguns bons minutos olhando para os olhos da sua mãe. Perceba as mãos dela e faça carinho em todo o seu rosto. Permita-se recebê-la em seu colo.

Entenda e sinta a sua origem via a mulher que está à sua frente. Diga que a ama profundamente. Neste momento, você também dirá a uma pessoa que conhece intimamente que também a ama: você mesmo. Reflita sobre o que foi capaz de sentir e entregue a si, a autorização da felicidade e liberdade materna.

Sua mãe, certamente, sentirá que tudo o que fez, faz e fará por você trará o significado de que valeu cada segundo de empenho e aceitação da sua chegada. Para ela também não foi fácil: lembre-se, ela é mãe desde que você é filho; antes, ela vivia outros papéis que ainda não contavam contigo.

Comemoramos o dia das mães. Comemoramos o dia dos pais. São momentos de união e confraternização; contudo, esses dois dias são apenas reencontros, quando considerados junto a tantos outros: cuidados, zelos e carinhos a ambos responsáveis por você. Os amores materno e filial são materializados no espaço-tempo por meio de pequenos gestos e detalhes que comunicam o infinito vínculo entre país e filhos.


https://www.youtube.com/watch?v=2q8knQFDtFs

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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