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Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo?

O tempo está mesmo passando rápido ou é a vida nos pedindo mais presença? Descubra a importância de encerrar ciclos com coragem, respeitar seu ritmo e florescer com autenticidade, construindo uma jornada com mais intenção e menos pressa.

Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo? - Florescer no Tempo Certo: Como Encerrar Ciclos com Consciência

Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo?

Abro meu caderno de anotações, hoje mais cheio de perguntas do que de respostas, e me dou conta: já estamos na metade de 2025. Como assim? Outro dia mesmo eu estava escrevendo meu primeiro artigo do ano sobre “a permissão para ser”, e agora me vejo aqui, entre balanços e esperanças, tomando meu café e tentando entender o que esse ano tem me ensinado.

2025 chegou com tudo e mais um pouco. Um ano de encerramento de ciclos para muitos de nós. De portas que se fecham e de espaços que se abrem sem pressa. Um ano que, diferente de outros, não exige correr. Ele nos convida a perceber.


Entre o que foi e o que está vindo

Este primeiro semestre passou como um daqueles dias intensos que a gente nem vê acabar, mas que deixa marcas profundas e lições valiosas.  Em minha vivência como coach e mentora executiva, ouvi relatos de muitas pessoas que se surpreenderam com o ritmo acelerado das transformações.

Mudanças de carreira, realocações geográficas, reencontros com o que faz sentido, redirecionamentos de propósito. Foram meses intensos. Intensos em silêncios também. Porque nem tudo o que muda faz barulho. Algumas mudanças só conseguimos nomear depois que passam.

Acompanhando profissionais em seus processos de desenvolvimento, percebo o quanto estamos coletivamente aprendendo a respeitar o tempo da vida real: a gestar ideias, a permitir que projetos amadureçam, a reconhecer que crescer também é silenciar. Esse movimento tem sido uma resposta ao que compartilhei em um artigo recente sobre a valorização das pausas. Pausas que são, muitas vezes, o lugar onde nascem as respostas que procuramos.


Encerrar é diferente de abandonar

Encerrar ciclos não é o mesmo que desistir. É um ato de coragem. Coragem de reconhecer que algo já cumpriu seu papel. Coragem de dizer não para o que já foi importante, mas hoje está desalinhado com quem nos tornamos. E coragem também de se abrir para o novo, mesmo quando ele ainda não tem forma.

Tenho vivido isso de forma muito pessoal. Este ano, tem sido um tempo de revisitar minhas escolhas, rever rotas e deixar ir o que não faz mais sentido. Entre o que foi e o que está por vir, fui compreendendo que o movimento de encerrar também pede escuta, acolhimento e principalmente confiança. Confiança em mim, nos processos, no tempo que respeita cada etapa, mesmo quando a mente insiste em querer acelerar.

Encerrar também é preparar o solo. E preparar é tarefa delicada. Requer retirar excessos, permitir que a terra respire, adubar com boas conversas, silenciar, bem como cultivar boas intenções. Ao olhar para a gestão de carreira, vejo isso acontecer cada vez mais: pessoas escolhendo com mais consciência, buscando propósito sem romantizar, e construindo redes de apoio que sustentam a jornada.


Olhar para frente com coragem e otimismo

Se o primeiro semestre foi sobre perceber, o segundo é sobre confiar. Confiar que mesmo entre tantos conflitos globais, polarizações e incertezas econômicas, ainda assim, podemos cultivar esperança. Não uma esperança ingênua, mas uma esperança ativa. Que se movimenta. Que constrói. Eue encontra beleza no que ainda não está pronto.

Já escrevi por aqui sobre “carreiras regenerativas” e continuo acreditando que essa é uma das grandes palavras-chave dos novos tempos. O que vem pela frente pede mais autenticidade. Pede mais presença. Pede um jeito mais humano de liderar, de planejar e de viver.

As lideranças que mais admiro hoje são aquelas que aprenderam a gestar. Que sabem que boas ideias precisam de tempo, que projetos precisam de escuta, que equipes fortes são construídas com segurança psicológica e com clareza sobre o que, de fato, se espera e o que se entrega.

E grandes autores, que respeito muito, têm reforçado essa mesma direção. Simon Sinek, por exemplo, tem falado que 2025 é o ano da reconstrução dos vínculos: “As organizações que vencerão não são as mais rápidas, mas as mais humanas.” Junto a ele, Brené Brown reforça que a vulnerabilidade continua sendo o caminho mais eficaz para lideranças autênticas. E Adam Grant vem destacando que o futuro do trabalho está menos em cargos e mais em contribuição significativa: “Desempenho não é o quanto você aparece, é o quanto você agrega.”


Tempo de florescer: sem pressa, mas com intenção

Estamos entrando no segundo semestre. E com ele, vem também a energia e o impulso do movimento. Um novo semestre é um convite a revisitarmos nossas prioridades com a lucidez de quem já atravessou bastante do ano.

Então aqui quero deixar um convite: e se não for sobre fazer mais? Mas sobre fazer melhor? E se for sobre fazer junto? Reconhecer o que já está maduro para ser colhido e o que ainda precisa de tempo para brotar?

Florescer exige paciência. E exige também que a gente pare de se comparar. Cada um está num estágio diferente de sua jornada. Em uma das edições passadas do “Café com Sassá”, falei sobre a coragem de simplificar. Volto a esse ponto porque sigo acreditando que simplificar é um ato estupendo. É sobre dizer não ao que está em excesso. É sobre cultivar o simples. E é sobre um bom café…


Não é que o tempo esteja passando rápido demais.

Talvez seja a vida que esteja nos chamando a estar mais presentes. Talvez a pressa venha da desconexão com o que realmente importa. E talvez seja hora de aceitar que nem tudo precisa estar pronto agora. Que o melhor pode estar vindo, sim. Mas que virá no tempo certo. Com a maturidade das escolhas que fazemos hoje.

E assim como um bom café precisa do tempo exato de infusão para revelar seu melhor aroma e sabor, nossa jornada também precisa de tempo. Tempo para gestar ideias, para amadurecer conexões, para florescer com autenticidade. Sem pressa. Mas com intenção.

No meu próprio caminho, vejo o segundo semestre como um tempo de consolidação. Um momento para sustentar o que plantei, fortalecer parcerias que fazem sentido continuar fazendo a minha jornada com intencionalidade, conexões e autenticidade. Sigo com menos urgência e mais presença, confiando que o tempo certo nem sempre é o mais rápido.

E você, está encerrando ou iniciando? Que ciclo dentro de você pede fim? E qual está apenas esperando que você lhe dê passagem para começar?

Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá! ☕


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Quer saber mais sobre como encerrar ciclos com consciência e florescer com autenticidade no tempo certo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você em sua jornada.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da Deon Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Câmeras Fechadas, Vínculos Frágeis: A Solidão Silenciosa do Home Office

Palavras-chave: tempo certo, encerrar ciclos, encerrar ciclos no tempo certo, carreiras regenerativas, desenvolvimento de lideranças, propósito, gestão de carreira, autoconhecimento e propósito na carreira, importância das pausas no trabalho, como florescer com autenticidade, como florescer no tempo certo, como encerrar ciclos no tempo certo
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Tecnologia Sem Consciência: O Paradoxo da Inteligência Artificial

Descubra o paradoxo da IA: CEOs alertam sobre seus riscos enquanto promovem seus benefícios. Entenda as "alucinações" e os impactos reais da tecnologia na sociedade. Saiba como construir um futuro tecnológico mais humano

Tecnologia Sem Consciência: O Paradoxo da Inteligência Artificial

Tecnologia Sem Consciência: O Paradoxo da Inteligência Artificial

O paradoxo de quem cria e alerta.

Você já parou para pensar na contradição de alguém que constrói uma ponte e, ao mesmo tempo, avisa que ela pode desabar? É exatamente isso que estamos vendo no mundo da Inteligência Artificial.

Dario Amodei, CEO da Anthropic, uma das empresas mais poderosas de IA do mundo, nos apresenta um paradoxo fascinante. Em um dia, ele sobe ao palco para promover seu chatbot Claude, capaz de programar e substituir trabalho humano. No dia seguinte, ele alerta: “A IA pode eliminar metade dos empregos de colarinho branco e elevar o desemprego para 20% nos próximos cinco anos.” É como o bombeiro que incendeia a floresta para depois se gabar de tentar apagar o fogo!

Quando questionado sobre as “alucinações” da IA, momentos em que ela inventa informações falsas, Amodei responde com uma afirmação surpreendente: “Os modelos de IA provavelmente alucinam menos que os humanos, mas eles alucinam de formas mais surpreendentes.” Percebe a sutileza? Ele minimiza um problema técnico grave enquanto promove a superioridade da máquina sobre o humano. É como dizer: não se preocupe com os erros do piloto automático, os humanos erram mais!


Quando as máquinas “sonham” acordadas.

Mas o que são essas “alucinações” de IA que tanto nos preocupam? Imagine consultar um médico que inventa doenças com absoluta convicção. Ou um professor que ensina história fabricada como se fosse real. É isso que acontece quando a IA “alucina”, ela cria informações falsas e as apresenta com a mesma confiança que apresentaria fatos verificados.


Os exemplos são alarmantes:

  • Advogados representando a própria Anthropic foram flagrados usando citações judiciais falsas geradas pelo Claude em documentos oficiais;
  • Sistemas médicos recomendando tratamentos inexistentes, colocando vidas em risco;
  • Notícias falsas geradas por IA espalhando desinformação em escala sem precedentes;
  • Estudantes recebendo informações históricas ou científicas incorretas, formando uma base de conhecimento distorcida.

O mais perturbador é que essas alucinações vêm embaladas com extrema confiança.

Não há “talvez” ou “possivelmente”, a IA apresenta suas invenções com a mesma certeza que apresenta fatos verificados. Quando nós, humanos, não sabemos algo, geralmente hesitamos, gaguejamos, mostramos sinais de incerteza. A IA não tem essa humildade natural. Ela mente com perfeição, sem piscar (até porque não tem olhos para piscar!).


A corrida desenfreada: para onde estamos indo?

Vivemos em um mundo onde a velocidade da inovação tecnológica supera nossa capacidade de reflexão. Empresas de IA competem ferozmente para lançar modelos cada vez mais poderosos, numa corrida que parece não ter linha de chegada. Mas para que estamos correndo tanto? Qual é o verdadeiro objetivo?


Como sempre digo em minhas palestras: o sucesso sem propósito é como um carro de luxo sem direção: impressiona, mas não leva a lugar nenhum significativo.


Quando analisamos as forças que impulsionam esta corrida tecnológica, encontramos três grandes motivadores:

  1. Poder econômico: quem dominar a IA dominará mercados trilionários;
  2. Poder geopolítico: nações competem pela supremacia tecnológica como questão de segurança nacional;
  3. Ego e legado: líderes tecnológicos buscando marcar seus nomes na história.

E aqui está o paradoxo mais doloroso: enquanto bilhões são investidos para que chatbots escrevam e-mails mais convincentes ou gerem imagens mais realistas:

  • 700 milhões de pessoas ainda vivem em extrema pobreza;
  • A crise climática se intensifica a cada ano;
  • Doenças tratáveis continuam matando milhões por falta de acesso a medicamentos básicos;
  • A desigualdade social atinge níveis recordes em todo o mundo.

Quando Amodei diz que “a IA poderia curar o câncer, fazer a economia crescer 10% ao ano, equilibrar o orçamento e 20% das pessoas não teriam empregos”, ele revela uma visão de futuro profundamente desequilibrada. É como construir um hospital de última geração, mas deixar metade dos pacientes do lado de fora!


O caminho do equilíbrio: propostas para uma tecnologia mais humana.

Não se trata de frear a inovação, mas de direcioná-la com sabedoria. Como sempre digo: a tecnologia sem consciência é como um carro potente sem freios, impressiona pela velocidade, mas termina em desastre.

Aqui estão cinco propostas para um desenvolvimento tecnológico mais consciente:

1. Governança Participativa da IA

Precisamos de uma mesa onde todos tenham voz: desenvolvedores, usuários, reguladores e, principalmente, representantes de grupos vulneráveis que serão mais impactados. A tecnologia não pode continuar sendo desenvolvida em torres de marfim, distantes da realidade da maioria.

2. Educação Digital Crítica

Não basta ensinar as pessoas a usar tecnologia – precisamos formar cidadãos capazes de questionar algoritmos, identificar alucinações de IA e manter sua autonomia de pensamento. Como costumo dizer: “Conhecimento sem discernimento é como uma biblioteca em mãos analfabetas.”

3. Métricas de Impacto Humano

As empresas de tecnologia precisam ser avaliadas não apenas por lucros e inovação, mas pelo impacto real na qualidade de vida das pessoas. Quantas vidas foram melhoradas? Quantas oportunidades foram criadas? Quanto bem-estar foi gerado?

4. Desaceleração Estratégica

Em alguns momentos, precisamos ter a coragem de desacelerar para refletir. Como digo em meu livro “Talento para ser Feliz”: “A pausa não é perda de tempo, é investimento em clareza.” Empresas de IA precisam incorporar períodos de avaliação ética antes de cada grande lançamento.

5. Tecnologia com Propósito Humanitário

Devemos incentivar e premiar iniciativas tecnológicas que enfrentam os grandes desafios da humanidade: fome, mudanças climáticas, acesso à saúde e educação. A verdadeira inovação não está em criar necessidades artificiais, mas em resolver problemas reais.


O poder está em suas mãos.

Você não precisa ser CEO de uma empresa de tecnologia para fazer a diferença. Como consumidor, cidadão e ser humano, suas escolhas importam:

  • Questione: Antes de adotar uma nova tecnologia, pergunte-se: “Isso me torna mais livre ou mais dependente?”
  • Priorize: Apoie empresas e produtos que demonstram responsabilidade social e ética
  • Participe: Envolva-se em discussões sobre regulamentação tecnológica em sua comunidade
  • Humanize-se: Cultive habilidades que nos tornam essencialmente humanos: empatia, criatividade, pensamento crítico.

Um convite à reflexão

E você, o que pensa sobre tudo isso e o paradoxo da inteligência artificial? Como podemos equilibrar o avanço tecnológico com o bem-estar humano? Qual tecnologia você gostaria de ver desenvolvida para resolver, de fato, problemas reais da sociedade?

O futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. Os caminhos não são encontrados, mas construídos. E a atividade de construí-los transforma tanto o construtor quanto o destino.

Vamos construir juntos um futuro onde a tecnologia amplie nossa humanidade, em vez de diminuí-la. Não são as ferramentas que mudam o mundo, mas sim as mãos que as empunham e os corações que as direcionam.

Vamos nessa?


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Quer saber mais sobre os impactos da inteligência artificial na nossa vida e como podemos garantir que essa tecnologia sirva à humanidade, e não o contrário? Quer conversar mais sobre o o paradoxo da inteligência artificial? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Até a próxima!

Leila Navarro
Palestrante Internacional, Escritora, Mentora de Transições e Especialista em Liderança e Futurabilidade – Referência em Inovação e Desenvolvimento Humano
https://www.leilanavarro.com.br/

Confira também: IA, Longevidade e o Futuro do Trabalho: Líder, Você Está Preparado para Viver (e Liderar) Até os 100 Anos?


Nota Importante:

Artigo baseado nas declarações de Dario Amodei, CEO da Anthropic, sobre alucinações de IA e impactos no mercado de trabalho, conforme reportado pela TechCrunch e Axios em maio de 2025.


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Como Aumentar o Lucro Sem Subir o Preço Nem a Produção

Quer aumentar o lucro sem subir preços ou produção? Descubra como eliminar desperdícios invisíveis pode gerar resultados financeiros reais, fortalecer a sustentabilidade e turbinar a eficiência do seu negócio.

Como Aumentar o Lucro Sem Subir o Preço Nem a Produção

Como Aumentar o Lucro Sem Subir Preço Nem Produção
Sim, isso é totalmente possível: basta trabalhar no controle de custos, despesas e, principalmente, evitar desperdícios.

Em artigos anteriores já comentei sobre o gerenciamento de custos e despesas. Comentei também sobre a importância de não se fazer cortes arbitrários. Pelo contrário, realizar um processo estrutural através da análise de todas as rubricas de uma DRE (Demonstração dos Resultados do Exercício).

Sem esquecer dos custos invisíveis — aqueles que normalmente ocorrem mesmo quando achamos que estamos economizando. Por exemplo: comprar sempre pelo menor preço, mesmo incorrendo em mais fretes sendo cobrados.


Hoje, vou falar do desperdício que, para este artigo, será entendido como tudo aquilo que é produzido, mas não é utilizado; não gera faturamento.


Existem setores, ou negócios, em que o desperdício faz parte. Contudo, ele precisa ser, sem dúvida, identificado, medido e acompanhado para que não exceda os padrões definidos como aceitáveis. Eu mesmo já trabalhei em dois desses setores.

O primeiro foi em publicações. No meu caso: revistas.

Talvez o instinto diga que tudo o que for produzido deva ser publicado — mas, na verdade, é o contrário. Ter mais material do que o espaço disponível permite selecionar as melhores matérias, as mais adequadas àquele momento. Isso eleva a qualidade editorial da revista.

Se tivéssemos a quantidade justa de matérias para o espaço disponível, corríamos o risco de publicar matérias com baixa qualidade ou relevância, o que não era o nosso objetivo.

Não que o esforço de pesquisa e redação da matéria fosse, de certo modo, jogado fora. As matérias atemporais, desde que fossem de qualidade, poderiam se tornar parte de uma outra edição.

Ainda no setor de revistas, faz parte do modelo de negócio enviar para o ponto de venda uma quantidade a mais do que será vendida — o chamado “encalhe”. Existiam quantidades ideias a depender do ponto de venda, mas o encalhe garantia a máxima venda naquele local, enquanto uma venda total poderia significar uma oportunidade perdida: alguém que foi ao ponto de venda e não encontrou o produto.

A sobra também faz parte do modelo de negócio do setor de refeições industriais e restaurantes com sistema “self-service”.

Nesse formato, os estabelecimentos produzem mais alimentos do que os clientes consomem, dependendo do modelo de serviço. Normalmente, o excedente em um buffet a quilo é menor do que em um buffet a preço fixo, onde as pessoas se servem mais, mas deixam mais comida no prato.

No caso dos restaurantes, a medição do desperdício é um processo chato. As boas práticas mandam pesar diariamente a sobra dos alimentos nos balcões térmicos e refrigerados (sobra limpa, indicador de desperdício). Também orientam pesar a sobra de comida nos pratos (resto-ingesta, indicador de desperdício e da qualidade).

Entender os pontos de desperdício do negócio é extremamente importante para ajustar a produção à demanda, bem como evitar utilização de mais recursos do que necessário, principalmente no caso de comida; pela legislação toda sobra, mesmo que limpa, precisa ser, de fato, descartada.

Existem muitos tipos de desperdícios que podemos tratar facilmente, entre eles estão: energia, combustíveis, água, matérias-primas, entre outros. É uma ação simples, mas com grandes resultados para a empresa, sociedade e meio ambiente.


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Quer saber quais desperdícios silenciosos existem no seu negócio hoje — e como o controle consciente desses excessos pode aumentar o lucro da sua empresa sem elevar preços ou produção? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/

Confira também: Como o Split Payment Impactará o Fluxo de Caixa da sua Empresa?

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O Novo Lado da Mudança: Por Que a Alta Liderança Precisa Estar Preparada

Mudanças reais não começam com projetos, mas com líderes conscientes. Descubra por que a alta liderança precisa estar preparada para transformar e guiar organizações com presença, propósito e maturidade no século XXI.

O Novo Lado da Mudança: Por Que a Alta Liderança Precisa Estar Preparada

O Novo Lado da Mudança: Por Que a Alta Liderança Precisa Estar Preparada

No século XXI, o mundo corporativo vive uma virada silenciosa, mas profunda: a mudança deixou de ser um evento gerenciado por projetos para se tornar uma força contínua que redefine cultura, decisões e lideranças. Não basta mais “fazer gestão da mudança”. É preciso ser agente da mudança — e isso começa, sobretudo, pela alta liderança.


A Mudança Começa no Eu: O Papel do Autodesenvolvimento

A mudança externa só é possível quando há transformação interna. Otto Scharmer, idealizador da Teoria U, nos ensina que “o sucesso de uma intervenção depende da condição interior do interventor”. Isso significa que nenhuma mudança real acontece se os líderes que conduzem não estiverem dispostos a se ver, se rever e se desenvolver.

O autodesenvolvimento, portanto, não é mais um luxo ou um “soft skill complementar”. É uma competência estratégica. Como diz Richard Barrett, “as organizações não se transformam, as pessoas sim — e as organizações apenas acompanham essa transformação”.

Essa transformação passa pelo autoconhecimento do próprio perfil de liderança, temperamento, forma de agir, decidir e se comunicar. O modo como um líder atua, influencia diretamente a forma como as equipes se conectam, colaboram e entregam resultados.

Reconhecer o seu próprio funcionamento permite que o líder:

  • Estabeleça conexões autênticas entre pessoas;
  • Promova entregas ajustadas aos talentos, à diversidade, às diferentes idades e biografias;
  • Compreenda a rede viva que é a organização – onde cada ser humano tem um papel único no sistema.

E é neste nível de maturidade que permite alinhar propósito pessoal com propósito coletivo, criando segurança, clareza e espaço para a inovação emergir.


O Século XXI Pede um Novo Líder

Vivemos um tempo de colapsos de velhos paradigmas — e o que emerge é a necessidade de presença, consciência e discernimento. Rudolf Steiner já alertava sobre a importância do autoconhecimento para o desenvolvimento espiritual e ético do ser humano. Eckhart Tolle, em O Poder do Agora, ecoa a mesma visão ao afirmar que presença é o ponto de partida para toda verdadeira transformação.

Esse novo líder é aquele que:

  • Lê contexto com sensibilidade e conhecimento sistêmico;
  • Entende que a organização tem alma, espírito e biografia própria;
  • Reconhece os padrões culturais e sociais como parte do que precisa ser compreendido e transformado;
  • Atua não como gestor de tarefas, mas como facilitador de futuros emergentes, como propõe Scharmer.

Liderar hoje é compreender a esfera social – com seus modelos de gestão, tomadas de decisão, estruturas de comunicação – e a esfera cultural, onde vivem valores, medos, crenças e símbolos invisíveis da organização. É reconhecer que a organização é um organismo vivo que precisa ser nutrido com consciência.

Líderes que operam apenas pela lógica do controle, da eficiência e da previsibilidade, ficam limitados diante de contextos líquidos, incertos e ambíguos. Já os que se abrem à escuta profunda, à cocriação e à visão sistêmica, se tornam facilitadores de futuros emergentes, e não apenas gestores do presente.


Gestão da Mudança como Cultura, Decisão e Modelo de Liderança

Hoje, mudar não é mais uma escolha, é um imperativo de sobrevivência e relevância. Mas só é possível mudar com qualidade quando há:

  • Cultura de aprendizagem contínua;
  • Segurança psicológica para o erro, o conflito e o diálogo;
  • Lideranças que modelam o que desejam ver nos outros;
  • Tomada de decisão baseada em propósito e não apenas em performance.

Ou seja, mudar é menos sobre a metodologia e mais sobre a maturidade emocional, ética e sistêmica de quem lidera.

E para entender o que deve ser transformado, é preciso saber ler os fenômenos organizacionais pois são expressões materiais de ideias e padrões invisíveis. Assim como os sintomas revelam a doença, os fenômenos revelam a alma da organização.

E isso tem método, estudo e forma de se fazer. Nós da Agentes da Mudança, atuamos e usamos esta metodologia.


CEOs, Diretores e Presidentes: Hora de Parar, Olhar e Reaprender

Muitos altos executivos chegam ao topo sem nunca terem sido convidados a olhar para dentro. Mas o novo cenário pede algo diferente: líderes que compreendam que a mudança começa por eles. E mais — que tenham coragem para fazer o caminho do “eu” ao “nós”, do controle à confiança, da performance ao propósito.

O sponsor da mudança – seja ele o CEO, diretor ou VP, precisa compreender os padrões culturais e sociais instalados, facilitar a escuta, dar visibilidade ao que está oculto, sustentar o campo da mudança com presença e coerência.

A alta liderança não pode apenas financiar ou aprovar a mudança – ela precisa ser e fazer parte da mudança.

Como dizia Scharmer, “o futuro mais elevado quer emergir através de nós — mas só se nos colocarmos em estado de presença real.”


Conclusão: A Mudança é um Chamado à Consciência

Mais do que nunca, a mudança organizacional é um convite para dois movimentos profundos:

  1. Na esfera cultural – onde se compreende e ressignifica os valores, os níveis de consciência e os padrões da organização;
  2. Na esfera social – onde se redesenham as formas de convivência, governança, decisão e comunicação.

Estes dois mundos são interdependentes, e só podem ser transformados por líderes preparados para sustentar essa travessia com consciência, presença e sabedoria.

O futuro organizacional não virá de fórmulas prontas. Ele virá da qualidade do pensar em rede, da coragem de atravessar a sombra com lucidez, e da decisão consciente de ser o ponto de virada.

Como afirma Scharmer, “o futuro mais elevado quer emergir através de nós – mas só se nos colocarmos em estado de presença real” E isso começa no eu.

Mudança não se impõe. Se inspira. Se pratica. E se encarna.


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Quer saber mais sobre por que a alta liderança precisa estar preparada antes de conduzir qualquer transformação organizacional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Kátia Soares
https://www.agentesdamudanca.com.br

Confira também: Gestão da Mudança Cultural: A Urgência do Cuidar dos Comportamentos nas Organizações

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Redes Sociais: Entre o Palco do Posicionamento e o Abismo do Excesso

Estar nas redes é essencial, mas sem equilíbrio pode custar sua saúde. Descubra como fortalecer seu posicionamento com propósito, autenticidade e presença — sem sacrificar sua carreira, bem-estar e sanidade digital.

Redes Sociais: Entre o Palco do Posicionamento e o Abismo do Excesso

Redes Sociais: Entre o Palco do Posicionamento e o Abismo do Excesso

Na era digital, estar presente nas redes sociais deixou de ser uma opção e se tornou um imperativo, especialmente para quem deseja construir uma marca pessoal forte, expandir oportunidades, recolocação ou simplesmente consolidar sua relevância no mercado.

Em poucos cliques, ideias ganham forma, vozes ecoam longe e conexões se estabelecem com uma velocidade jamais imaginada. O mundo na palma da mão.

Posicionar-se estrategicamente nas redes não é apenas expor o que se faz, mas comunicar com clareza quem se é, um diferencial competitivo que reverbera na vida profissional, social e financeira.

Marcas que se posicionam bem conquistam autoridade.

Profissionais que compartilham suas ideias com autenticidade e consistência abrem portas, atraem parcerias e constroem reputações sólidas.

No aspecto financeiro, essa presença pode se traduzir em reconhecimento, novos negócios, convites, palestras e um posicionamento de valor no mercado.

Na esfera social, potencializa conexões, fortalece redes e amplia o alcance de causas, produtos e serviços.

Porém, há um lado que nem sempre é mostrado no feed.

O mesmo palco que oferece visibilidade pode se tornar um ambiente tóxico, onde a cobrança por performance constante, a comparação disfarçada de inspiração e a exibição permanente do “melhor ângulo” adoecem em silêncio.

Quando o algoritmo dita o ritmo, o descanso vira culpa.

Quando o engajamento se sobrepõe à essência, o conteúdo perde alma.

O excesso nas redes pode corroer de forma sutil e devastadora.

Emocionalmente, o impacto é profundo: ansiedade por não “performar” o suficiente, baixa autoestima alimentada por métricas frágeis, necessidade de validação externa que nunca se sacia.

Fisicamente, o corpo também sente: insônia, fadiga, exaustão criativa, tensões que se acumulam em quem nunca se permite desconectar.

E então, o que era ponte vira muro.

Laços familiares ficam frágeis diante do tempo devorado pela tela.

Amizades se distanciam, substituídas por contatos “úteis”.  produtividade no trabalho pode até parecer alta, mas é uma produtividade insustentável, impulsionada por pressão, medo de irrelevância ou comparação constante.

Viver conectado, mas desconectado de si, é a nova síndrome de um tempo hiperconectado.

Por isso, é urgente falar sobre equilíbrio.

Estar nas redes com consciência!

Saber pausar sem culpa, produzir sem se perder, aparecer sem deixar de existir.

Fazer da presença digital uma extensão da vida e não um escape dela.

O autocuidado se tornou um ato revolucionário: dizer não à lógica do cansaço, da aparência, da validação constante.

O verdadeiro posicionamento não nasce da pressa, mas da presença.

Da escuta interior. Da coragem de ser inteiro mesmo quando o mundo só quer partes editadas.

Que possamos habitar as redes com intenção.

Acima de tudo, não deixemos de habitar a nós mesmos.

Permita-se DESCANSAR!

Reflita em profundidade sobre isso e liberte-se da escravidão digital.

Todo excesso destrói.

Organize-se de tal forma a incluir pequenas pausas na sua rotina.

Olhe a semana… encontre pausas.

Olhe o mês… encontre pausas.

E olhe o ano… encontre pausas.

Tome o leme condutor da sua vida e saiba dosar todos os temperos sem excessos, de forma que seu sucesso e seus resultados não sejam doença e escravidão!


Agora que você entendeu o custo do excesso de redes sociais, que tal dar o primeiro passo rumo ao equilíbrio?

Acesse o link da minha agenda virtual e agende um bate-papo de 30 minutos:
calendly.com/lucianosteffen/sessao-com-luciano-steffen

Serei estratégico em apontar como você pode fazer mais e melhor, colocando-se de fato em movimento rumo aos seus objetivos. Afinal de contas, eu sou Luciano Steffen: #eutirovocedoestadofrozen


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Quer saber mais de que forma você tem equilibrado a construção da sua presença digital com a preservação da sua saúde emocional e autenticidade nas redes sociais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Até o próximo artigo!

Luciano Steffen
Mentor de Carreira e LinkedIn
#eutirovocedoestadofrozen

Confira também: Imagem e Posicionamento no LinkedIn: O Impacto de Ser Visto e Lembrado

Palavras-chave: posicionamento nas redes sociais, presença digital, marca pessoal, autenticidade, saúde emocional, como se posicionar nas redes sociais, equilíbrio nas redes sociais, impacto das redes sociais na saúde, autenticidade no posicionamento digital, como evitar o excesso nas redes sociais
Neste artigo

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Medo de Pedir Aumento: 58% Evitam o Assunto e 95% Pensam em Sair da Empresa

Você tem resultados, entrega valor, mas ainda hesita em pedir um aumento? Descubra por que o medo de negociar salário afasta profissionais das empresas e como transformar essa conversa em uma oportunidade real de reconhecimento e valorização.

Medo de Pedir Aumento de Salário: 58% Evitam o Assunto e 95% Pensam em Sair da Empresa

Medo de Pedir Aumento: 58% Evitam o Assunto e 95% Pensam em Sair da Empresa

Apesar dos avanços nas discussões sobre valorização profissional, pedir um aumento de salário ainda é visto como um território delicado dentro das empresas. O temor de parecer arrogante ou de receber uma negativa faz com que muitos profissionais evitem essa conversa — mesmo quando têm resultados que claramente justificariam o pedido.

Segundo pesquisa da B2B Reviews, 58% dos trabalhadores têm receio de abordar o tema, sendo que 32% não sabem sequer por onde começar.

Marcello Amaro, CHRO da Portão 3 (P3), explica que, com planejamento e o timing correto, é possível transformar essa conversa delicada em uma oportunidade de crescimento profissional.  Ele afirma:

“O primeiro passo é evitar improvisos: preparar o terreno com antecedência, aproveitando avaliações de desempenho, discussões sobre metas e momentos de alta produtividade. Essas conversas não apenas ajudam a alinhar expectativas, mas também criam um ambiente mais favorável para tratar de uma possível valorização”.

Além disso, evidências concretas de desempenho são fundamentais. Ao apresentar resultados tangíveis — como melhorias em processos, aumento de produtividade ou feedbacks positivos de clientes —, o profissional consegue destacar seu impacto real na empresa. Documentar essas conquistas e alinhá-las à estratégia da companhia fortalecem o argumento e tornam assim a negociação mais convincente.

Outro aspecto importante é como o profissional conduz o pedido. Profissionais preparados evitam comparações com colegas e, em vez disso, focam em suas próprias contribuições. Um pedido de aumento de salário deve ser encarado como um alinhamento natural entre as entregas do profissional e a valorização que sua atuação merece — mas não como uma cobrança.

Estudos da consultoria Michael Page revelam que 95% dos profissionais consideram deixar a empresa antes de pedir um aumento de salário, o que evidencia como a insegurança ainda pesa nessa decisão.

A formalidade e o respeito durante o processo de negociação, sem dúvida, fazem toda a diferença. Agendar uma reunião específica, sinalizar o tema com antecedência bem como manter um tom colaborativo são atitudes que evitam desconfortos.

“Superar o medo de pedir um aumento de salário não é apenas uma questão de ousadia, mas sim de estratégia, preparação e timing adequado”. (Marcello Amaro)


Sobre a Portão 3 (P3):

A Portão 3 (P3) é uma plataforma de gestão de pagamentos corporativos, desenvolvida para atender as necessidades de grandes empresas e indústrias. A solução permite centralizar, em um único ambiente, todos os gastos com anúncios, viagens, alimentação, pedágios, combustíveis e demais despesas realizadas por meio de cartões corporativos. Com mais de R$ 500 milhões transacionados e um portfólio de 3.000 empresas ativas em toda a América Latina, a P3 tem o propósito de tornar a rotina dos departamentos financeiros mais leve, eficiente e estratégica. A empresa foi acelerada pela Y Combinator (batch 2021), selecionada como Scale-Up Endeavor (2022) e figurou no ranking das 100 Open Startups em 2024. Além disso, obteve os selos Most Loved Workplace e Great Place to Work em 2023. Dessa forma, consolida seu compromisso com inovação e excelência na gestão de pessoas.


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Quer descobrir como transformar uma conversa sobre pedir aumento de salário em uma oportunidade real de reconhecimento e valorização? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Adriana Gomes
Mestre em Psicologia Social e do Trabalho
https://www.vidaecarreira.com.br

 

Confira também: Saúde Mental no Trabalho: Os Desafios para Empresas e Colaboradores


Fonte: Portão 3 (P3)


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Cansado de Se Estressar? O Estoicismo Pode Ser a Solução!

Você vive no limite da exaustão? E se a raiz do estresse não for o problema em si, mas como você reage a ele? Descubra como o estoicismo pode ser a chave para transformar a forma como você lida com os desafios do dia a dia.

Cansado de Se Estressar? O Estoicismo Pode Ser a Solução!

Cansado de Se Estressar? O Estoicismo Pode Ser a Solução!

Se você faz parte do seleto grupo de brasileiros que não sofre com o estresse no trabalho – Parabéns!

De acordo com o ISMA-BR, apenas 28% dos profissionais não estão estressados com trabalho, isto quer dizer que 72% dos profissionais brasileiros estão sujeitos a inúmeras situações que colocam em risco a saúde e o bem-estar.

Viver em situação de estresse pode causar prejuízos mentais e emocionais, danos ao sistema cardiovascular, enfraquecimento do sistema imunológico, problemas gastrointestinais, desequilíbrios hormonais e metabólicos, qualidade do sono comprometida, comportamentos prejudiciais à saúde além de atingir o círculo social próximo, especialmente sua própria família.


Pessoalmente passei por essa fase.

Após o uso de várias técnicas, inclusive com medicamentos, encontrei a solução em uma sabedoria milenar, que é atemporal e me trouxe de volta à vida plena e é sobre ela que quero compartilhar.

Vivemos em um mundo acelerado, cheio de demandas, prazos e incertezas. O estresse parece inevitável. Mas será que ele é realmente o problema? Os estoicos diriam que não é o que nos acontece que nos perturba, mas a forma como reagimos ao que acontece.

Epicteto, um dos grandes filósofos estoicos, ensinava que algumas coisas dependem de nós, e outras não. A causa mais comum do estresse, de acordo com essa perspectiva, é tentar controlar o incontrolável: a opinião dos outros, o futuro, o clima, o trânsito — ou mesmo os resultados.

O estoico se concentra apenas no que está sob seu domínio: suas ações, suas escolhas e sua atitude mental. Ao fazer isso, ele reduz drasticamente a ansiedade e o desgaste emocional.

Imagine duas pessoas diante da mesma dificuldade. Uma se desespera, reclama e sofre. A outra age com calma, aceita o que não pode mudar e foca no que pode fazer. A diferença entre elas não é o problema, mas a filosofia com que enfrentam a vida.


Prática estoica para momentos de estresse:

  • Pare e pergunte-se: “Isso está sob meu controle?”
  • Se sim, aja com coragem e racionalidade;
  • Se não, aceite com serenidade. Reclamar só aumenta o peso;
  • Respire e recupere a perspectiva. Lembre-se: o momento presente é sempre mais leve do que a mente nos faz acreditar.

O estoicismo não promete eliminar o estresse, mas oferece uma postura firme e lúcida diante dele. E muitas vezes, isso basta para transformá-lo em combustível para a ação — e não em veneno para a alma.


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Quer saber mais como lidar com o estresse no ambiente de trabalho de forma mais leve, aplicando os princípios do estoicismo? Então, entre em contato comigo. Será, com certeza, um prazer te ajudar.

Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/

Confira também: Estoicismo na Vida Profissional: Você Está Pronto para Este Caminho?

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Por que Profissionais Competentes são Demitidos?

Você entrega resultados, é comprometido e tecnicamente excelente. Mas ainda assim, algo pode estar colocando sua carreira em risco e talvez você nem perceba. Descubra por que profissionais competentes são demitidos e o que fazer para não cair nesta armadilha.

Por que profissionais competentes são demitidos? O problema é o comportamento profissional no ambiente de trabalho!

Por que profissionais competentes são demitidos?
O problema é o comportamento.

Um estudo recente da Michael Page revelou que 91% dos profissionais são contratados por suas habilidades técnicas, mas acabam demitidos por questões comportamentais.

Esse dado chama atenção e faz a gente repensar muita coisa.

Afinal, quantas vezes ouvimos que basta ser bom no que faz, entregar resultados e manter a produtividade? A verdade é que isso não garante mais a permanência de ninguém em uma equipe.


O que muitas pessoas ainda não perceberam é que comportamento pesa. E pesa muito.

Não estamos falando de grandes conflitos ou escândalos. Às vezes, é algo sutil: a impaciência no dia a dia, a dificuldade em ouvir feedback, a forma como se responde a um colega ou se lida com a pressão. Atitudes assim, mesmo discretas, afetam o clima, minam a confiança e tornam o convívio difícil.

Veja se você já presenciou situações assim:

  • A pessoa que interrompe constantemente nas reuniões;
  • O colega que se recusa a colaborar com o time;
  • O líder que cobra resultados, mas ignora o impacto da sua comunicação.

Com o tempo, isso desgasta. Gera ruído. Cansa. E a competência, por melhor que seja, não compensa mais.


A boa notícia é que comportamento não é algo fixo. Pode e deve ser desenvolvido.

Essa transformação vai muito além do ambiente de trabalho. Ela reverbera na forma como você lida com a vida, com seus relacionamentos, com suas escolhas. Porque quando você muda por dentro, o mundo à sua volta muda também.

Por isso, antes de buscar apenas mais uma especialização técnica, vale a pena se perguntar: o que em mim precisa de mais escuta, mais leveza, mais direção?

Talvez o próximo passo da sua carreira não esteja em fazer mais, e sim em ser diferente.

Esse movimento de olhar para dentro e ajustar a forma como nos colocamos no mundo profissional pode ser, inclusive, um divisor de águas. Não apenas para manter o cargo, mas para crescer com consistência e leveza.

Muitos profissionais altamente capacitados não conseguem avançar porque continuam repetindo o mesmo padrão de comportamento no ambiente de trabalho, muitas vezes sem perceber. Às vezes, o que falta não é esforço, e sim uma nova perspectiva. Um espaço de escuta, de reflexão, de prática.


Mas realmente… essa mudança pode ser difícil.

É justamente nesse ponto que o coaching faz a diferença. Não para “consertar” ninguém, mas para promover um processo profundo de autoconhecimento e mudança real. Ele ajuda a identificar padrões, resgatar a escuta, fortalecer a inteligência emocional e aprimorar a forma como o profissional se posiciona, com mais consciência, maturidade e presença.

Porque, no fim das contas, quem aprende a se transformar por dentro não só permanece, como inspira.


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Quer saber sabe mais sobre como o seu comportamento tem impactado sua permanência e crescimento profissional no ambiente de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Sandra Rosenfeld
https://www.sandrarosenfeld.com

Confira também: O Preço da Pressa: Como Desacelerar Transforma Sua Vida e Reduz a Ansiedade

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Resiliência

Faça de cada limão, uma limonada! Resiliência é a capacidade de se resistir flexivelmente às adversidades e dificuldades, utilizando-as para o desenvolvimento pessoal, profissional e social.

“O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)

Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: Amoxicilina e Paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida…

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e limonada

As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas…

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.

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O sucesso de uma mulher está em ser mulher!

Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma! Feliz Dia Internacional da Mulher!

Nesta semana que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, gostaria de dizer para todas as Mulheres uma coisa muito importante:

Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma.

E falo mais. Seu sucesso será mais fácil e forte se você Mulher lembrar em ser você mesma. Ou seja, Ser a Mulher que você sempre foi e será.

Esta última afirmação já falei muitas vezes para minhas clientes de Coaching Holístico que buscam Sucesso em algum ponto da vida pessoal e profissional.

Para quem ainda não sabe o que é Coaching, vou explicar agora. Entre muitas definições as que mais eu gosto são:

  • Orientar uma pessoa a fazer a travessia entre um ponto ao outro até alcançar sua meta pessoal e/ou profissional com sucesso;
  • Coaching é uma assessoria e processo que geram motivação pessoal e profissional, e que tem como objetivo potencializar o nível de resultados positivos nas diversas áreas da vida de um cliente para alcançar uma meta ou objetivo com sucesso.

E o que é Coaching Holístico? Coaching Holístico – Processo para Seu Sucesso na Vida e Concretização das suas Metas. O cliente vai se conhecer melhor, olhar para si, sua vida e descobrir seu potencial adormecido. Vai melhorar sua autoestima e ter mais autoconfiança. Tem Dificuldade em vencer? Pelo Coaching Holístico iremos desbloquear o que atrapalha e mudar Padrões Mentais para Vencer.

Este é o ponto chave do inicio do Sucesso de qualquer pessoa: Padrões Mentais. Quem acredita que é um fracasso, que não vai vencer na vida ou que não merece ter sucesso nas metas ou sonhos, tenha certeza que nada vai mesmo ocorrer de bom na vida. O Sucesso vai passar bem longe destas pessoas.

Agora imagine uma mulher que desde pequena é “esmagada” pela família e sociedade a sufocar sua força, a matar sua arte e beleza, para não acreditar em si e nas suas qualidades e habilidades para realizar.

Já atendi moças que acreditam que não merecem um amor porque alguém falou que ela é feia ou amor só faz mal. Como vão amar se não têm uma boa energia sobre o amor? Como amar se sua autoestima foi chutada? Só vai amar se mudar, acreditar que pode e merece amar. E que ela é uma super mulher.

O mesmo ocorre com a realização de outras metas pessoais e profissionais. Se uma pessoa foi condicionada a sempre pensar que é inferior, incapaz ou que não merece ser feliz ou prosperar, com certeza vai sofrer para conseguir. Imagine uma mulher que no geral é mais sufocada.

Ainda bem que tem solução. É um pouco demorado, varia de pessoa para pessoa, mas tem que trabalhar, treinar e movimentar-se para mudar padrões e condicionamento mental e energético.

Mas, é possível e já vi milagres.

Qual é o primeiro passo? Acreditar em Você. Acreditar na pessoa poderosa que há dentro de você.

Acreditar na Mulher que há dentro de você.

Sucesso e Feliz Dia da Mulher!

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Não concretizou uma meta? É preciso agora ter coragem para fazer mudanças drásticas!

Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida.

A Copa do Mundo acabou. A seleção alemã com sua organização, futebol bonito e muita técnica, merecidamente, levou o caneco. É tetracampeã.

E a nossa Seleção Canarinho? Que papelão! Desde o início da Copa, nos quatro cantos deste Brasil, todos falavam que era forte candidata a ser hexacampeã. E por que todos acreditavam nisto? Porque jogava em casa, tinha apoio da torcida brasileira, a mídia falava que era a melhor seleção, tinha uma comissão técnica com dois técnicos que venceram Copas Mundiais (Parreira em 1994 e Felipão em 2002) e o clima ajudava.

Mas o que vimos foi um total fiasco e uma humilhante goleada histórica por 7×1 para os alemães na semifinal da Copa.

Enfim, perdemos a Copa e ficamos em quarto lugar após perder para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. E agora? Como diz o poema de Carlos Drummond de Andrade:

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?

(Carlos Drummond de Andrade)

E agora, Seleção Brasileira? Agora é hora de mudanças. E mudanças drásticas e profundas na filosofia e na organização.

A CBF terá que ter coragem de assumir sua culpa no fracasso e incompetência administrativa na condução da Seleção Canarinho na Copa. A CBF e o novo técnico terão que ter coragem de fazer mudanças drásticas na nova Seleção Brasileira daqui para frente. Podem e devem seguir o ótimo exemplo que viveu a seleção alemã no final dos anos 90. Após fiascos seguidos, a Confederação Alemã de Futebol chegou à conclusão de que era hora de mudar tudo. Mudanças drásticas foram implantadas. Bancaram com coragem um técnico permanente nos últimos 10 anos que, com um grupo de jogadores com uma nova cabeça, união e humildade, deram um Show na Copa do Brasil e levaram o Caneco.

Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também muita coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida ou no jogo.

Quer ver um exemplo recente? A entrevista da Comissão Técnica da Seleção Canarinho após o vexame de 7×1. Para Felipão e Parreira, nada estava errado na preparação da Seleção Brasileira. O problema foi um apagão geral do time todo que o levou a tomar 4 gols em 6 minutos.

Pois é Felipão, não houve problema algum no seu trabalho. Foi só um apagão que custou um vexame histórico e 200 milhões de brasileiros frustrados.

Como dizem, “o pior cego é o que não quer ver”. Ou “errar é humano, persistir no erro é ser Felipão”, teimoso e arrogante. Não assume os erros e afunda a emoção de milhares de pessoas.

Mas a Copa acabou e a CBF já começou as mudanças. Adeus comissão técnica fracassada. Vida e esperanças novas.

Espero que agora façam mais. Que tenham a coragem de fazer mudanças drásticas em tudo ligado a futebol.

E você? Está com coragem de fazer mudanças drásticas na sua vida pessoal ou profissional?

Ou vai ficar chorando e dando desculpas para que sua vida seja um fracasso ou cheia de frustrações?

Chega de Síndrome de Felipão, né?

Seu lema hoje: “Mudanças já e com coragem para ser feliz”.

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Saia do lugar! Você não é uma árvore…

Quando buscamos algo melhor, criamos a mudança, pois desejamos que coisas melhores ocorram. Mas há também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora?

Frequentemente as mudanças acontecem na vida da gente. Em algumas vezes, estamos preparados para elas, em outras elas representam uma grande surpresa. Por vezes, desejamos a mudança, vislumbrando uma nova oportunidade em nossa vida. Acontece também de não as desejarmos, pois estamos felizes com as coisas do jeito que estão. Mas as mudanças acontecem, quer queiramos ou não…

Quando buscamos algo melhor, costumo dizer que estamos criando a mudança, pois estamos não só indo atrás dela, como desejamos que coisas melhores ocorram. Nesta hora, dizemos que a mudança é positiva e bem-vinda.

Mas existe também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora? Nesta hora criamos resistências, não aceitamos a oportunidade que a vida nos dá para novos desafios. Reclamamos e amaldiçoamos pelo que nos acontece.

Pessoas proativas são as que criam as mudanças, vislumbram novas oportunidades, desejam sempre mais, porque sabem que estão em constante crescimento e aprendizado. Pessoas acomodadas se comportam como árvores, não saem dos seus lugares, esperam que tudo ocorra como desejam ou que tudo se mantenha exatamente como está.

Se você se identificou com o segundo tipo, aqui vai uma reflexão: você não é uma árvore… você não nasceu com raízes que lhe impossibilitam de mudar de lugar. Você também pode dizer que não nasceu com asas, que te possibilitariam voar, mas eu diria que você nasceu com algo melhor do que asas: inteligência e criatividade. Faça por merecer a inteligência que tem e saiba reconhecer quando é hora de mudar.

Nosso mundo é dinâmico, nada é estático. Já dizia Heráclito: “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”. Claro! O rio não é o mesmo… nós também não somos! Creio que hoje somos melhores que ontem, piores do que amanhã. E assim prossegue o rio da vida, propiciando mudanças para que tenhamos – todos os dias – novas oportunidades, novos olhares, novos aromas, novas experiências. Saia do lugar! Você não é uma árvore…

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Sem Comprometimento não há avanços na vida e nem sucesso!

Qual é o seu grau de comprometimento em realizar algo? Um dos maiores problemas de uma pessoa é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.

Responda rápido a minha pergunta:

– De zero a 100% qual é o seu grau de comprometimento em ler este artigo até o final?

Estranha a pergunta? Para quem é Coach ou faz sessões de Coaching esta pergunta é corriqueira. Toda vez que atendo um cliente de Coaching Holístico e definimos uma meta ou tarefa, sempre fecho a sessão com esta pergunta:

– Qual é o seu grau de comprometimento em realizar esta tarefa ou meta?

Em geral o cliente responde 100%. Só que nem sempre isto ocorre. Nem sempre o cliente se compromete 100% em executar a tarefa ou meta.

Um dos maiores problemas de uma pessoa que faz Coaching é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.

E falta de comprometimento não é só no Coaching que ocorre. No dia a dia de qualquer empresa os funcionários nunca cumprem o que prometem e se comprometem. É uma total falta de responsabilidade, profissionalismo e até de caráter da pessoa.

Sua atitude vai prejudicar a empresa, seus colegas de trabalho e a si mesmo. Aí perde o emprego e reclama.

E o que falar de pessoas no nosso dia a dia que prometem algo para alguém ou para si mesmo e não cumprem. Cadê o comprometimento, gente?

Falta de comprometimento na via profissional e pessoal é um péssimo hábito. Quem não tem comprometimento leva a “vida na flauta” ou “seja o que Deus quiser”.

O cliente senta na minha frente na sessão de Coaching, fala que quer ter sucesso na vida, jura 100% de comprometimento e falta na sessão seguinte dizendo que tem outro compromisso importante.

Compromisso importante? E os 100% de comprometimento que ele “juramentou” com ele próprio em alcançar sucesso? Não é mais importante?

Parece que não. Estas pessoas que não cumprem o que falam, acham que estão enganando seu Coach, seu chefe ou sua própria vida.

Na verdade esta pessoa que não cumpre nem 1% do que se compromete, está enganado a si próprio. Está perdendo seu tempo e não o meu.

Você que não cumpre o que promete ou se compromete, fica aqui um recado para refletir:

Não cumpre o que promete, não avança, não vence e não conquista.

Para ajudar, significado de Comprometimento:

“Esta é uma atitude que poderíamos definir como algo de cunho moral, afinal, literalmente, remete ao cumprimento de um tratado, um pacto firmado.

Significa “honrar a palavra empenhada”. O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, à cultura e aos valores da empresa. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade!

Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de estabelecer e cumprir metas. E esta relação está presente na própria palavra.

É por ai. Boa semana!

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O Poder do Bom Dia e Obrigado

Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado. Quem não gostaria de ouvir este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?

Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado.

Palavras simples, óbvias, porém em muitos momentos esquecidas pelo corre-corre da falta de tempo, pelo mau humor que nos atinge, pelo status que faz acreditar que não se faz necessário ou pelo simples hábito de não se utilizar no vocabulário.

Certa vez ouvi em um treinamento de liderança: como você gostaria de ser liderado? E para minha surpresa: com um bom dia e um muito obrigado. E comecei a pensar.

Será que somente na gestão gostaríamos de ouvir estas palavras?

Quem não gostaria de ouvir pela manhã este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?

A palavra bom dia abre portas, pode ser o início de uma conversa difícil; quebrar o gelo num momento de nervoso, despertar o sorriso nos mais contagiantes, demonstrar respeito ao próximo e principalmente celebrar a oportunidade de um novo dia, cheio de desafios, atividades a serem desenvolvidas, pessoas a conhecer, negociações a vencer. Oferece uma palavra positiva para você e para quem ouve, transmitindo pensamentos positivos.

Pode parecer longe demais, mas e se nós realmente ao dizermos esta simples palavra, buscássemos ter o nosso Bom dia?

Onde você conhecendo seus valores, desejos e objetivos gera uma atitude consciente para que consiga o resultado esperado. Que possa vencer o medo, a desmotivação, a baixa estima e quebrar barreiras, obstáculos na comunicação, relacionamentos e descubra caminhos efetivos de atingir o sucesso e por que não a felicidade tão sonhada?

Pense nisso e se permita a realmente ter um bom dia.

A palavra obrigado tem significados interessantes segundo o dicionário: ser obrigado a fazer, obrigar por lei, ser grato, reagir a algo correspondido.

Palavra igualmente simples, mas difícil de ser dita por aqueles que justamente se sentem na obrigação de fazê-lo, mas nobre e cheia de ternura, gratidão e reconhecimento por quem diz e recebe.

Um feedback por algo, dar-lhe a vez, agradecer um trabalho, um presente, uma parceria ou um simples objeto que foi entregue, uma porta aberta. O poder do obrigado nos renova as energias, aumenta a motivação, estima, trabalho em equipe e comprometimento.

O obrigado é um gesto de reconhecimento, retorno positivo que se está no caminho certo, de um trabalho bem feito, de um apoio sincero, de uma ajuda para alguém que precisa carregar sua mala, segurar o elevador ou passar simplesmente o sal.

Reforça comportamentos; gera sinergia e cumplicidade.

Que possamos falar obrigada sem a obrigação social, mas dar ao outro o direito de gentileza e valor por um gesto, atitude ou trabalho.

Bom dia e obrigado. Que possam ser um oxigênio. Não tem o hábito? Dê o primeiro passo. Diga para você mesmo, pois este é o maior sentido para despertar para o outro.

Diga a você mesmo o quanto acredita em si e é capaz de buscar seus sonhos e metas; o quanto é grato por sua vida, carreira, família.

Que estas palavras não sejam apenas etiquetas profissionais mas façam parte de seu cotidiano para que ao despertar de um novo dia você tenha bons momentos e possa ser grato pelas conquistas feitas por você e pelos outros.

Pense nisso.

Te desejo um bom dia e obrigada.

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Procrastinando? Então continue!

Sabe aquilo que você já sabe que tem que fazer e não faz? É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que nunca rola por que você não toma a iniciativa.

É aquela coisa que você já sabe que tem que fazer e não faz. É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que não rola nunca por que você não toma a iniciativa.

Aí você procura por ajuda, porque sabe que tem alguma coisa errada com isso. Sabe que não é o seu normal, mesmo que nem consiga ver isso com clareza. Você provavelmente dá um Google, pega um livro, conversa com alguém ou mesmo tira um tarô para ver o que dizem e invariavelmente você recebe o mesmo veredicto: “pare de procrastinar para ter sucesso, para conseguir o que você quer. Assuma as rédeas da sua vida, você tem condições, basta querer.”

E aí é que podemos perder uma chance de ouro, a de nos conhecermos melhor e efetivamente dar o salto [quântico] rumo a nós mesmos. Explico: quando vejo, na prática do Coaching, que as pessoas estão procrastinando, eu não falo para elas “superarem” esse problema. Ao contrário, eu sugiro que a gente acolha, pare e olhe para isso que está acontecendo. Vamos entender o que essa lentidão momentânea e consciente tem a dizer, que notícias ela traz desse momento da vida daquela pessoa.

Geralmente a procrastinação é um sintoma. É a ponta do iceberg. Ele traz muitas coisas consigo, que vão além da superfície. O que eu mais vejo na minha prática profissional tem a ver com medo, autossabotagem, insegurança, baixa autoestima, angústia, bloqueio criativo, falta de sentido ou de tesão, incapacidade de assumir o que se quer, entre outras coisas. Cada um desses tópicos merece um texto, ou melhor, um livro em si, então não vamos nos aprofundar agora, certo?

O que eu quero é sugerir que você pare e reflita a respeito do que faz você procrastinar. E busque entender o que esse sintoma está querendo te dizer. Essa é uma maneira muito potente de ir mais fundo e se ouvir, buscar sua verdade e aceitá-la. Acolher o seu momento é a melhor forma de sair dele, como já falei no texto sobre o limbo.

Proponho uma atividade para lhe ajudar nessa reflexão.

Separe um tempo para você, de preferência sozinho e sem interrupções, de aproximadamente 30 a 50 minutos. Procure estar num lugar confortável e, se possível, feche os olhos, respirando profundamente umas 3 vezes ou até conseguir deixar os pensamentos mais quietos, as preocupações de lado…

Então, com o auxílio de papel e caneta ou outro meio que você escolher, comece a atividade:

1º passo: Responda em quais situações específicas da minha vida estou procrastinando agora?

Escreva de maneira sucinta e precisa, como por exemplo: não terminei o projeto X. Não comecei a fazer ginástica. Estou usando muito tempo para fazer tarefa Y. Não estou conseguindo terminar tal coisa. Estou adiando a conversa com fulano.

2º passo: Depois olhe para essas situações que você escreveu e as leia com compaixão. Procure simplesmente aceitá-las, contemplá-las, sem julgá-las. Sei que é difícil não julgar, mas ao menos tente.

Ao observar essas situações, procure apenas abrir espaço para que elas mesmas te digam coisas.

3º passo: Se for o caso, pergunte-se: o que essa situação quer me dizer? O que há aqui, além da superfície? O que eu estou deixando de fazer de verdade? O que está por trás dessa procrastinação que eu não estou querendo ou podendo ver?

4º passo: Veja quais fichas caem, se caem, o que surge. Aceite o que veio, agradeça e só. Guarde tudo e retome sua vida. Se for dormir, boa noite. Se for voltar ao trabalho, bom trabalho. NÃO mexa mais no exercício.

5º passo: Após alguns dias (de 3 a 5 dias), volte ao que você anotou. Novamente observe as situações de procrastinação. Veja se algumas delas você já pode mexer e realizar. Anote as ações que têm que ser feitas.

6º passo: Faça.

Como sempre, quero saber o que surgiu para você, ao ler esse texto. Caíram fichas? Nada rolou? Tá valendo. Compartilhe aqui.

E você já sabe. Qualquer coisa, estou por aqui.

Com amor e com alma,

Karinna

PS: Se você acha que este artigo pode beneficiar alguém, por favor, encaminhe agora para essa pessoa.

PS2: Eu, claro, adoraria que você espalhasse meu artigo por aí, nas suas redes. Assim mais gente curte e compartilha com quem precisa.

Obrigada!

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Você sabe o que é Inteligência Espiritual?

A maior parte das pessoas já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. E sobre Inteligência Espiritual? Será que a Inteligência Emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? O que você pensa a respeito?

Eu tenho a mais absoluta certeza de que a grande parte dos leitores já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. Aliás, provavelmente, haverá até especialistas e professores na disciplina cuja fundamentação teórica nos remete a Charles Darwin. O que a maioria também sabe está no fato de que a popularização do assunto surgiu quando, há vinte anos, Daniel Goleman publicou um best-seller a respeito. Mas será que a inteligência emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? E você, o que pensa a respeito?

Para começo de conversa, deve-se lembrar que o conceito de “inteligência” é algo sobre o que não há unanimidade. A depender da corrente de estudos, esse conceito (que na linguagem dos estudiosos chama-se constructo) terá diferentes interpretações e o pesquisador deve indicar qual a ênfase e abordagem mais adequada ao seu objetivo de momento. Neste nosso caso, vamos nos vincular ao conceito etimológico de que a “inteligência” é a capacidade de identificar as opções, processá-las e decidir por aquela mais conveniente em um dado problema ou situação.  Agora, vou tirar o foco da mera conceituação de “inteligência” para tratar do tema ampliado: Inteligência Espiritual.

O estudo da importância da espiritualidade tem crescido bastante, a ponto de haver profissionais da área de saúde que indicam haver alta relação entre a prática espiritual com a saúde mental das pessoas. E aqui surge a necessidade de se fazer outra distinção, pois espiritualidade não é o mesmo que religiosidade. Esta última diz respeito à prática da relação da pessoa com Deus, em que há um sistema de rituais ou simbolismos presentes. A espiritualidade, porém, volta-se à dimensão pessoal que diz respeito à própria existência, uma relação com a consciência sem que haja necessariamente rituais ou símbolos. Ou seja, a espiritualidade diz respeito a atitudes, sentimentos e pensamentos superiores que levam ao crescimento (amadurecimento) do ser humano. A prática da religião pode apoiar a espiritualidade, mas esta vai além.

Voltando ao tema central, vamos nos basear nos estudos e propostas da física e filósofa americana Danah Zohar, ligada a importantes centros de pensamento, nos EUA e Europa. Tendo como linha de pesquisa a física quântica, sobre Inteligência Espiritual ela relata ser algo essencial para promover a cooperação entre as pessoas, tanto na família como em sociedade. Indo além, ela entende que é a Inteligência Espiritual que ajudará as pessoas a alcançarem soluções positivas para o planeta, além de criar um melhor encontro individual nessa caminhada, ao descobrir melhor a si mesmo e aos seus valores. O alto quociente espiritual faz a pessoa ter a vida mais criativa, promissora e com sentido, com identificação do propósito pessoal.

Em seu livro Inteligência Espiritual (Editora: Viva Livros; 2012), escrito com Ian Marshall, Danah comenta que a inteligência emocional faz a pessoa ter capacidade de julgar em que situação se encontra e como deve se comportar, adequadamente, nos limites dessa situação. A Inteligência Espiritual estimula a pessoa a se perguntar se ela deseja estar nessa situação em particular e como é a melhor forma de trabalhar com os limites da situação. Em seu livro ela comenta de dez atributos típicos que mostram quando a pessoa tem um elevado quociente de Inteligência Espiritual.

As características comuns de quem tem alta Inteligência Espiritual são assim resumidas: (1) Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo; (2) São idealistas e levadas por valores pessoais; (3) Têm capacidade de encarar e se apropriar positivamente da adversidade; (4) São holísticas, no sentido de que conseguem ter visão abrangente sobre cada situação (analisam as partes e entendem o todo); (5) Respeitam a diversidade (em todas as nuances de diferenças entre pessoas, sem preconceitos); (6) Preservam sua independência e arbítrio; (7) Perguntam sempre “por quê?”, como forma de se questionarem quanto aos próprios dogmas e crenças limitantes; (8) Têm capacidade de colocar as situações e os fatos em um contexto ampliado; (9) São espontâneas e verdadeiras, e; (10) Têm compaixão, conseguindo se colocar no lugar das pessoas que estão com dores ou problemas, viabilizando ajudá-las.

E então, como está o seu grau de Inteligência Espiritual? Agora, fica o convite à sua reflexão e … Boa sorte!

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