
Estudo da OIT revela que 76% do trabalho de cuidado não remunerado é feito por mulheres
O trabalho de cuidado abrange diversas atividades que envolvem a atenção e o suporte a outras pessoas, frequentemente em contextos como saúde, assistência social, educação ou cuidados pessoais. Historicamente, essa função tem sido predominantemente desempenhada por mulheres, em grande parte devido a fatores sociais. Isso aumenta sua carga de trabalho com tarefas domésticas e o cuidado de familiares, incluindo crianças, idosos e pessoas doentes.
Um estudo disponibilizado pela Organização Internacional do Trabalho mostra que 76% do trabalho de cuidado não remunerado é realizado por mulheres.
Esse dado ressalta a disparidade de gênero ainda presente em muitas sociedades. O trabalho de cuidado não remunerado inclui atividades como cuidar de crianças, idosos, enfermos, além de tarefas domésticas. São tarefas essenciais para o bem-estar das famílias e da sociedade como um todo.
A falta de reconhecimento e valorização desse trabalho perpetua a desigualdade de gênero. Ela limita as oportunidades das mulheres no mercado de trabalho remunerado e afetam seu bem-estar econômico e social. Diversas iniciativas ao redor do mundo buscam mitigar essa desigualdade, promovendo políticas públicas que incentivem a divisão mais equitativa das responsabilidades domésticas e de cuidado entre homens e mulheres.
Além disso, é fundamental que haja investimentos em serviços de apoio, como creches e instituições de cuidado para idosos, que possam aliviar a carga sobre as mulheres. Permitir que elas tenham mais tempo e oportunidades para se dedicar a atividades remuneradas e ao desenvolvimento pessoal. A conscientização sobre a importância do trabalho de cuidado, sua redistribuição e valorização são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A falta de reconhecimento do trabalho de cuidados realizado por mulheres no Brasil é uma questão importante que traz desafios que precisam ser, sem dúvida, superados para criar uma sociedade mais justa e igualitária.
O trabalho doméstico feito por mulheres não é, muitas vezes, considerado uma atividade remunerada. Isso leva a uma desvalorização desse esforço significativo, mesmo sendo essencial para a economia e a sociedade.
A carga de responsabilidade relacionada aos cuidados frequentemente limita as perspectivas profissionais das mulheres. Elas dispõem de menos tempo e energia para se dedicarem a empregos pagos ou à educação superior. Esse cenário acentua a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
Uma abordagem eficaz para resolver essa questão é aumentar a conscientização sobre o tema e valorizar as mulheres — as principais envolvidas. Fornecer apoio financeiro, horários flexíveis, diferentes modalidades de trabalho e remuneração justa. Além disso, promover uma reflexão ampla na sociedade sobre a distribuição de papéis que historicamente recaem apenas sobre as mulheres.
Há algum problema em exercer trabalho de cuidado não remunerado?
Evidentemente que não, desde que esta seja uma escolha da mulher. No entanto, é crucial que essa escolha seja verdadeiramente livre e não resultado de pressões sociais ou falta de alternativas.
Quando o trabalho de cuidado não é reconhecido ou valorizado, ele pode levar a um ciclo de desvantagens para as mulheres. Elas enfrentam dificuldades em progredir em suas carreiras e alcançar independência econômica.
Portanto, é importante promover uma cultura onde o trabalho de cuidado seja uma opção digna e respeitada. E onde haja igualdade de oportunidades para todos, independentemente do gênero.
O grande dano das mulheres que assumem esse papel é que elas acabam sendo prejudicadas quanto ao cuidado de si. Devido à falta de tempo e energia, as mulheres podem hesitar em se candidatar a novas oportunidades, como cursos, treinamentos ou posições de maior responsabilidade, limitando seu crescimento profissional.
Acabam cerceadas de tempo para investir em suas carreiras, em suas paixões pessoais e em seu desenvolvimento educacional e profissional. Suas necessidades são, muitas vezes, colocadas em segundo plano, enquanto elas dedicam a maior parte de seus esforços ao bem-estar dos outros.
Outro ponto importante é a sensação de inadequação que as mulheres podem sentir porque não conseguem dar conta de suas múltiplas responsabilidades, levando a uma percepção negativa de si mesmas e de suas habilidades.
Isso não apenas limita suas oportunidades de crescimento pessoal e profissional, mas também pode afetar negativamente sua saúde mental e física. Para mudar essa realidade, é essencial que a sociedade como um todo reconheça e valorize o trabalho de cuidado. Promover uma divisão mais justa e equilibrada entre homens e mulheres.
Isso inclui a implementação de políticas que incentivem a licença parental compartilhada, horários de trabalho flexíveis e o acesso a serviços de cuidado infantil e de idosos de qualidade.
Além disso, a educação e a sensibilização sobre a importância do cuidado compartilhado e da igualdade de gênero devem ser, de fato, promovidas desde cedo, para que futuras gerações cresçam com uma visão mais igualitária das responsabilidades domésticas e de cuidado. A construção de uma sociedade onde todos tenham a oportunidade de florescer, independentemente de seu gênero, depende do reconhecimento e da valorização de todas as formas de trabalho, remunerado ou não.
O Instituto Vasselo Goldoni, por meio dos seus programas de Mentorias gratuitos, tem trabalhado para conscientizar a importância do avanço da valorização do trabalho da mulher para o avanço da equidade de gênero.
Acreditamos na força das realizações e do potencial feminino.
Vamos juntos???
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Quer saber mais sobre os impactos do trabalho de cuidado não remunerado na vida profissional, pessoal e emocional das mulheres? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br
Confira também: Maternidade: Uma jornada de amor, desafios, aprendizados e realização
Palavras-chave: trabalho de cuidado, mulheres, cuidado não remunerado, desigualdade de gênero, equidade de gênero, valorização do trabalho de cuidado, impactos do cuidado não remunerado, trabalho doméstico feminino, divisão de responsabilidades domésticas, políticas públicas para equidade

Falido não é quem perde dinheiro, mas quem abandona a coragem de recomeçar
Vivemos em uma sociedade que mede o sucesso pelas cifras, pelo carro do ano, pela casa com piscina e pelo número de seguidores no Instagram. Muitos acreditam que a verdadeira falência acontece quando o saldo bancário fica negativo, quando os boletos se acumulam ou quando a empresa fecha as portas. Mas essa é uma visão limitada, superficial e até perigosa da realidade.
A verdadeira falência não tem a ver com os números da conta bancária. Falido não é quem perdeu dinheiro.
Falido é quem perdeu a coragem. Quem abandonou os sonhos e desistiu de tentar. Quem enterrou sua capacidade de recomeçar e passou a viver apenas de lamentos, desculpas e memórias do que um dia foi.
O dinheiro vai e vem, mas a coragem é patrimônio emocional
Se existe algo mais valioso do que qualquer bem material, é a coragem. A coragem é o combustível da reinvenção. É ela que separa os que sucumbem diante da queda dos que se levantam mais fortes. Quem tem coragem pode começar do zero mil vezes e, ainda assim, seguir em frente com brilho no olhar. Já quem a perde, mesmo cercado de recursos, se sente vazio, pequeno, incapaz.
Eu conheci milionários quebrados emocionalmente. E também conheci pessoas sem dinheiro algum, mas com um espírito tão forte que transbordavam riqueza interior. O que os diferenciava? A disposição para recomeçar.
A fé de que o melhor ainda pode acontecer. A humildade de aprender com os erros. E, acima de tudo, a escolha de seguir com coragem mesmo diante do medo.
Recomeçar não é fraqueza, é inteligência emocional
Muita gente tem vergonha de recomeçar. Tem medo do julgamento, de ouvir que “fracassou”, de ser visto como alguém que “não deu certo”. Mas só recomeça quem tem inteligência emocional. Recomeçar exige maturidade para entender que o fracasso é apenas um estágio, não um destino. Que cair faz parte da jornada.
Que errar é humano, e levantar é divino.
A sociedade costuma premiar os que acertam, mas a vida recompensa os que continuam. Você pode ter perdido tudo, menos sua dignidade, sua história e sua força interna. E isso, meu amigo, minha amiga, ninguém tira de você.
A pior falência é a do espírito
Há pessoas que continuam trabalhando, se relacionando, vivendo aparentemente bem, mas por dentro já faliram. Elas faliram espiritualmente. Perderam o entusiasmo, o propósito, a luz nos olhos. Estão no piloto automático, apenas existindo, sem viver. Essa, sim, é a pior falência. A falência da alma.
E sabe por que isso acontece? Porque um dia perderam algo importante, uma empresa, uma pessoa, um projeto e ao invés de se reconstruírem, decidiram se esconder. Enterraram seus sonhos e construíram um túmulo emocional, onde a única coisa que cresce é a culpa, o arrependimento e a dor.
Você não é o que perdeu. Você é o que decide construir daqui pra frente
Talvez você esteja lendo este artigo em um momento difícil. Talvez tenha perdido dinheiro, confiança, apoio ou até mesmo a fé. Mas quero te dizer uma coisa com toda a verdade do meu coração: isso não te define.
- Você não é a falência, não é o erro, não é a dívida, não é o tropeço;
- Você é a força que pode surgir desse momento;
- Você é a coragem que ainda pulsa, mesmo que de forma tímida;
- Você é o autor da próxima página dessa história;
- E essa página pode ser épica, se você tiver coragem de reescrevê-la.
Pare de se identificar com a dor e comece a se comprometer com a superação. A dor é inevitável, mas o sofrimento contínuo é uma escolha. E você pode escolher, a partir de hoje, ressignificar tudo o que viveu e dar um novo sentido à sua jornada.
O recomeço não exige que você tenha tudo, só que você seja tudo de novo
Para recomeçar, você não precisa de um investidor, de um golpe de sorte ou de um milhão na conta. Precisa de um propósito, de uma vontade verdadeira de mudar e da disposição de pagar o preço. O recomeço exige ação, disciplina, humildade e fé.
E acima de tudo: exige que você acredite que merece viver uma nova história. Porque você merece. Todos merecem. Não importa o tamanho do tombo. O que importa é o tamanho da sua decisão de levantar.
ORIENTAÇÃO FINAL: ESCOLHA ENTRE A HISTÓRIA QUE TE PRENDE E A HISTÓRIA QUE TE LIBERTA
Chegou o momento de você fazer uma escolha: continuar repetindo a história que te prende ou escrever a história que te liberta. A coragem de recomeçar começa com uma decisão íntima: “eu não vou me abandonar”.
A partir de agora, comprometa-se com um novo capítulo. Mesmo que as pessoas ainda duvidem de você, mesmo que você não tenha todas as respostas, mesmo que o medo ainda esteja presente. Vá com medo mesmo. Vá com dúvidas. Mas vá.
Reconstrua-se com amor, sabedoria e perseverança. Lembre-se: falido não é quem perdeu dinheiro. Falido é quem abandonou a coragem de viver uma nova versão de si.
Você ainda tem tempo. Você ainda tem vida. E enquanto houver vida, há caminho. E se há caminho, há possibilidades.
Recomece. Com coragem, com verdade e com alma.
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Saiba mais qual é a verdadeira definição de falência e por que a coragem de recomeçar é considerada mais valiosa do que qualquer bem material? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um forte abraço!
Rui Mesquita
http://www.ruimesquita.com.br
https://www.instagram.com/rui.mesquita.oficial/
Confira também: Como Enfrentar a Página em Branco e Assumir o Protagonismo da Sua Vida
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A Importância da Regularidade Fiscal da Sua Empresa
Em várias ocasiões distintas, há questionamentos sobre a regularidade da sua empresa. Esses questionamentos vêm sempre na forma de pedidos de emissões de certidões fiscais e jurídicas (trabalhista, civil, penal etc), para verificar se a empresa possui alguma pendência, ou seja, alguma irregularidade.
As certidões fiscais têm como intuito atestar se empresa possui ou não débitos tributários e são emitidas pelos órgãos públicos e obtidas gratuitamente na internet. Geralmente, as certidões são solicitadas por fornecedores ou clientes e quando da realização de uma due diligence.
A due diligence serve para investigar e analisar uma empresa que poderá ser comprada ou fusionada. Tem como objetivos principais identificar riscos financeiros, jurídicos e operacionais, confirmar as informações entregues pela empresa e verificar a viabilidade e a segurança da compra ou fusão, para que não haja nenhuma surpresa após o fechamento do negócio.
Para que se possa comprovar a regularidade fiscal de uma empresa, as seguintes certidões fiscais são necessárias:
a) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União (CND Federal)
Emitida para comprovar que a empresa está em condição regular em relação à Secretaria da Receita Federal e à dívida ativa da União, administrada pela Procuradoria Geral da Fazenda. Visa comprovar a regularidade do pagamento dos impostos federais, tais como IRPJ, CSLL, IOF e contribuições como PIS, COFINS, entre outros. Para emiti-la, basta ter o número do CNPJ da empresa.
b) Certificado de Regularidade do FGTS (CRF FGTS)
Emitida pela Caixa Econômica Federal para atestar se o empregador está em dia com as obrigações do FGTS, o pagamento das contribuições sociais e de empréstimos lastreados com recursos do FGTS. Para emiti-la, basta ter o número do CNPJ da empresa.
c) Certidão Negativa de Débitos Tributários Estaduais (CND SEFAZ)
Emitida pela Secretaria da Fazenda de cada estado e tem o intuito de comprovar que a empresa está em dia com o pagamento de tributos tais como ICMS, IPVA e ITCMD. Para emiti-la, alguns estados solicitam apenas o CNPJ da empresa, para outros é necessário o número da inscrição estadual.
d) Certidão Negativa de Débito Municipal (CND Municipal)
Emitida pela prefeitura onde a empresa é sediada ou tem atividade. Visa comprovar se a empresa está efetuando regularmente o pagamento de tributos, tais como ISS, Taxas em geral, ITBI e IPTU. Para emiti-la, as prefeituras costumam solicitar o CNPJ da empresa ou o número de inscrição municipal. No caso do IPTU, normalmente é necessário informar o número do cadastro do imóvel da sede da empresa.
No próximo artigo, vamos então seguir com os esclarecimentos sobre as certidões trabalhista e judiciais e a importância da regularidade da sua empresa.
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Quer saber por que a regularidade fiscal de uma empresa é tão crucial em processos como a due diligence — e como ela pode salvar sua empresa de problemas em fusões ou auditorias? Então, entre em contato conosco. Teremos o maior prazer em responder!
Desejamos a você muito sucesso e até o próximo encontro!
Mária Pereira Martins de Carvalho
https://www.pnst.com.br/profile/maria-pereira-martins-de-carvalho
Confira também: Split Payment: Você sabe o que é?
Palavras-chave: regularidade fiscal, certidões fiscais, due diligence, empresa, cnpj da empresa,
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Solidão: A Epidemia Silenciosa que Adoece o Mundo Conectado
Olá!
Você já ouviu falar na epidemia de solidão?
Trata-se de uma situação que vem crescendo nas últimas décadas de forma profunda. Atinge diferentes faixas etárias e está representada não somente pelo fato de estar sozinho fisicamente, mas sim em se sentir desconectado. Tal sensação pode causar doenças físicas e emocionais e ainda trazer prejuízos para a condução da vida diária.
Os estudiosos do assunto começaram a chamar de uma epidemia silenciosa, e alguns países, como Japão e EUA, já têm iniciativas públicas e ministérios para acompanhar e tratar da saúde da população atingida.
Em um mundo amplamente conectado, trata-se de uma certa contradição. No entanto, estamos falando da conexão humana verdadeira e do sentimento de pertencimento que está na base das necessidades humanas.
As redes sociais promovem interações superficiais e não satisfatórias, além de ampliar o sentimento de inadequação pela comparação constante.
Assim, cada vez mais, o modelo de vida conectada e urbana promove o afastamento — seja pela falta de tempo, de segurança — e o que chamamos de independência pode vir a ser isolamento. Após a pandemia de COVID-19, a situação se agravou ainda mais com formatos de trabalho e relações familiares à distância.
Sheila Liming, professora do Champlain College, em Vermont, Estados Unidos, afirma que, embora os especialistas digam que a pandemia de covid-19 teve um enorme impacto no sentimento de solidão, devido ao isolamento social, o fenômeno começou muito antes e está relacionado ao desenvolvimento da tecnologia.
Para a especialista, esse cenário tem múltiplos fatores, sendo um deles a falta de tempo para a interação social, aliado ao fato de que muitos acreditam que interagir é uma perda de tempo. Sentem-se culpados por não fazer nada, por passar tempo com alguém ou simplesmente por estar na presença de outras pessoas.
Além disso, a professora menciona a falta de espaços para encontros sem custos e ainda a ideia de que a vida nos EUA foi concebida para privilegiar condições de solidão e isolamento, em que a privacidade é vista como um privilégio. Cultivamos essas condições de privacidade como demonstração de sucesso: casa, carro, clube, condomínio.
Os dados sobre o assunto são bastante preocupantes.
Em 2023, Vivek Murthy, cirurgião-geral dos Estados Unidos, divulgou um relatório em que declarou que os americanos se sentem solitários, o que representa uma ameaça ao bem-estar físico e emocional, além de ser um enorme problema de saúde pública. Ele comparou o impacto da solidão na saúde a fumar quinze cigarros por dia.
O estudo aponta ainda que de 2003 a 2020, o tempo médio de isolamento social entre os cidadãos passou de 142 horas para 166 horas mensais, sendo os jovens os mais afetados.
De acordo com a publicação MedScape, de abril de 2024, as empresas Meta e Gallup elaboraram relatórios sobre a prevalência do sentimento de isolamento social e solidão. O estudo State of Social Connections, por sua vez, analisou esse fenômeno em sete países, incluindo o Brasil.
Os resultados indicam que cerca de 24% da população mundial relata sentir-se muito ou bastante solitária. No Brasil, 15% das pessoas se consideram muito solitárias, 38% pouco solitárias e 47% afirmam não se sentir solitárias. A mesma pesquisa também revelou que mais da metade das crianças e adolescentes se sentem solitários pelo menos durante parte do tempo.
Já para os idosos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que uma em cada quatro pessoas idosas sofre de isolamento social em todas as regiões do mundo. Em 2023, lançou uma comissão internacional para estudar e enfrentar a solidão, reconhecendo-a como uma preocupação global de saúde pública.
Estamos sim, diante de uma epidemia — e com o risco dos jovens só conhecerem um mundo assim, de pessoas isoladas.
Como vimos, a situação não está restrita aos idosos que lidam com a perda de vínculos ou mobilidade. Os jovens têm muita dificuldade de formar vínculos e se sentem excluídos, sofrendo grande pressão social.
Já os adultos, muitas vezes nesta jornada de cuidar dos pais e dos filhos, somado ao trabalho e outras demandas, acabam descuidando do convívio social interativo — e vão sentir as consequências mais à frente.
Sintomas como depressão, ansiedade e insônia vêm, muitas vezes, de um quadro de isolamento social e necessitam de uma escuta profissional e acolhimento.
Precisamos ficar atentos aos comportamentos que enfatizam o quadro. Ao estimularmos a performance e os sucessos estamos focados no individualismo e na competitividade, esquecendo de ensinar a empatia e a colaboração.
Cada vez mais, estimulamos a validação externa na forma de “likes” e reprimimos o erro e a vulnerabilidade.
A velocidade e o imediatismo impedem a reflexão e o autoconhecimento tornando nós mesmos uma companhia tediosa. Ou seja, é muito difícil ficar sozinho e lidar com a solitude — e não com a solidão.
Neste contexto, a competição do jogo on-line, as curtidas e a comparação tornam-se elementos muito importantes para a “sobrevivência emocional”. Quando não estão lá, trazem um enorme vazio e o sentimento de inadequação.
Vemos que, em resposta a esses sentimentos, surge a agressividade, atitudes hostis, impaciência — o que dificulta mais ainda a convivência social.
Quais atitudes podemos tomar?
Ensinar a educação emocional, não ter medo de falar das emoções, valorizar a colaboração, empatia e o cuidado com o outro, promover momentos de desconexão tecnológica e conexão pessoal.
Livros, jogos, filmes podem ajudar a criar essas possibilidades de vínculos. Atividades lúdicas, como cozinhar, pintar são possibilidades para ampliar a conexão humana.
Para as crianças, histórias colaborativas que falem das emoções ou a prática de inverter papéis, para que ela imagine o que o outro sentiu, são algumas das ideias práticas para enfatizar a conexão e a educação emocional.
A valorização dos vínculos deve ser promovida, ensinada e cultivada. Muitas vezes, é mais fácil permanecer conectado ao algoritmo do que à vida. Será que é esse mundo que queremos viver?
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Quer saber mais sobre as causas e consequências da solidão na sociedade contemporânea e que atitudes práticas podem ajudar a reverter esse cenário? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!
Mônica Barg
https://www.monicabarg.com.br
Confira também: 5 Linguagens do Amor: Como Usá-las na Vida Pessoal e no Trabalho
Palavras-chave: solidão, isolamento social, empatia, educação emocional, conexão humana, consequências da solidão, impactos da solidão, como lidar com o isolamento social, impactos da solidão no mundo conectado, impactos da solidão no mundo moderno, consequências da solidão no mundo conectado, consequências da solidão no mundo moderno
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Onde Está a Inovação no Seu Organograma? Estratégias para Posicioná-la com Impacto
A forma como a inovação é posicionada no organograma de uma empresa diz muito sobre o papel estratégico que ela ocupa no negócio. A localização desse departamento ou função revela a prioridade atribuída à inovação, sua autonomia para atuar e sua capacidade de influenciar as decisões de alto nível.
Empresas que realmente enxergam a inovação como motor de crescimento e vantagem competitiva tendem a posicioná-la de forma central, com ligação direta à alta liderança. Já em organizações mais tradicionais ou com foco operacional, a inovação pode estar inserida em áreas técnicas ou periféricas, com atuação mais limitada e foco incremental.
A seguir, detalhamos os cinco modelos mais comuns de posicionamento da inovação nos organogramas, a saber:
1. Diretamente ligado à Alta Direção (nível estratégico)
Neste modelo, a inovação é liderada por um executivo de alto escalão, como o Chief Innovation Officer (CINO), que responde diretamente ao CEO (Chief Executive Officer). Isso demonstra um compromisso da liderança com a transformação do negócio. A atuação tende a ser voltada para inovação disruptiva, desenvolvimento de novos mercados, programas de inovação aberta bem como parcerias estratégicas.
2. Dentro da área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)
Comum em indústrias e empresas de base tecnológica, esse modelo foca na inovação de produtos e processos. Ela atua de forma mais técnica, priorizando melhorias incrementais, desenvolvimento de novas funcionalidades e otimização de soluções existentes. Geralmente, está sob responsabilidade de diretores de engenharia ou operações.
3. Integrado à área de Estratégia ou Planejamento Corporativo
Aqui, trate-se a inovação como alavanca para o crescimento organizacional. A área busca identificar oportunidades de negócios, antecipar tendências bem como desenvolver novos modelos operacionais. A atuação é transversal e estratégica, conectando inovação aos objetivos de longo prazo da empresa.
4. Como parte de uma área de Transformação Digital ou TI
Nesse caso, a inovação está associada à digitalização de processos e uso de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, IoT e automação. Costuma responder ao CIO (Chief Information Officer) ou ao CDO (Chief Digital Officer). O foco é acelerar a modernização tecnológica e promover assim eficiência e agilidade nos fluxos internos.
5. Estrutura descentralizada: células ou comitês de inovação
Empresas que adotam esse modelo geralmente possuem uma cultura de inovação mais participativa. Pequenas equipes ou comitês atuam como hubs distribuídos entre áreas, com coordenação central. Ela é promovida de forma colaborativa e ágil, favorecendo o intraempreendedorismo e a adaptação rápida às mudanças do mercado.
Independentemente do modelo, o essencial é garantir que a inovação tenha um espaço claro e reconhecido na estrutura organizacional, com recursos, governança e metas alinhadas, de fato, ao planejamento estratégico da empresa.
E na sua empresa? Onde está a inovação no organograma?
Essa posição está permitindo que ela cumpra seu papel de impulsionar o futuro do negócio? Vale a pena refletir se o posicionamento atual está adequado ou então se é hora de uma reorganização para dar à inovação o protagonismo que ela merece.
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Quer saber mais sobre como o posicionamento da inovação no organograma de uma empresa pode influenciar seu impacto estratégico e sua capacidade de transformar o negócio? Então, me chame no WhatsApp (12) 99605-1999. Terei o maior prazer em ajudar!
Até o próximo artigo!
Um abraço.
Marcelo Farhat
https://www.meetnetwork.net
https://www.linkedin.com/in/araujomf/
Confira também: Como usar Inteligência Artificial (IA) no seu negócio? (parte VI)
Palavras-chave: inovação no organograma, inovação, organograma, estratégia, governança, transformação digital, planejamento estratégico, chief innovation officer, cultura de inovação, inovação disruptiva
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Soft Skills: As Habilidades Que Ninguém Ensina, Mas Todo Profissional Precisa
Você pode ser a melhor técnica do time, com três certificações internacionais no currículo e uma planilha impecável embaixo do braço. Mas se não souber lidar com pressão, comunicar suas ideias ou se adaptar às mudanças, a promoção pode escapar pelos dedos.
Foi exatamente isso que aconteceu com uma das minhas clientes, até ela decidir mudar.
Quando a comunicação virou o divisor de águas
Ela sempre foi excelente tecnicamente. Entregava antes do prazo, sabia tudo do negócio, tinha um currículo respeitável. Mas em reuniões, se calava, evitava conflitos, engolia feedbacks mal dados e não conseguia expor suas ideias com segurança.
Nosso objetivo na mentoria, era desenvolver uma habilidade por mês e nossa escolha foi pela comunicação – o pilar de tudo.
Ela praticou como se posicionar de forma clara e objetiva, passou a fazer perguntas estratégicas e principalmente, escutava de verdade os colegas, sem julgamento ou respostas prontas, como fazia.
Resultado? Em seis meses, ela foi destaque em um projeto, e dois meses depois teve a oferta de virar coordenadora. A justificativa da liderança: “Agora conseguimos ver o seu valor, porque você começou a mostrar.”
Por que soft skills são tão valorizadas?
Segundo o relatório do World Economic Forum, habilidades comportamentais ou soft skills, são importantes para que profissionais ganhem destaques e desde 2018, é gerando um relatório com o TOP10 de comportamento, esperados pelo mercado.
E a comunicação é a raiz de todos os problemas e soluções que precisamos. O mercado quer profissionais que resolvam conflitos, colaborem, adaptem-se rapidamente e comuniquem-se com clareza.
Afinal, máquinas podem executar tarefas técnicas. Mas só gente de verdade sabe lidar com gente.
As soft skills mais desejadas:
- Inteligência emocional;
- Comunicação eficaz;
- Resiliência;
- Liderança Influenciadora;
- Aprendizado contínuo;
- Relacionamento.
Como desenvolver soft skills no dia a dia
Você não precisa fazer uma pós-graduação para aprender isso. É possível desenvolver essas habilidades com pequenas ações diárias.
1. Inteligência emocional se pratica no trânsito e na reunião tensa
- Identifique seus gatilhos emocionais;
- Faça pausas antes de reagir;
- Respire fundo e observe: o que está no seu controle?
2. Comunicação e escuta ativa:
- Antes de responder, ouça com atenção;
- Evite interrupções;
- Use exemplos e perguntas para reforçar sua mensagem.
3. Resiliência se constrói errando e aprendendo
- Reflita sobre situações difíceis e o que elas te ensinaram;
- Foque no progresso, não na perfeição;
- Desenvolva rituais de bem-estar: sono, alimentação, pausas.
Conclusão:
Se antes as empresas contratavam pelo currículo técnico, hoje elas escolhem quem sabe navegar no caos com calma, quem lidera sem cargo e quem se comunica com empatia.
Não são habilidades fáceis de medir, por isso que a maioria das entrevistas se tornaram comportamentais, para entender como você atuou e pensa no seu dia a dia. É dessa forma que o recrutador avalia, se você é o profissional que ele precisa no setor ou não.
E você, qual dessas habilidades precisa fortalecer para dar o próximo passo?
Gostou do artigo?
Quer saber mais quais são as soft skills mais valorizadas atualmente no mercado de trabalho e como podemos desenvolvê-las no dia a dia? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Até a próxima!
Priscilla Couto
https://www.priscillacouto.com.br
Confira também: Empreendedorismo: Como Transformar Sua Ideia em um Negócio de Sucesso
Palavras-chave: soft skills, comunicação, inteligência emocional, resiliência, liderança, soft skills no trabalho, desenvolver soft skills, importância das soft skills, inteligência emocional no trabalho, comunicação eficaz
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Comunicação: o Ativo Invisível que Sabota Resultados e Prejudica a Performance da Sua Equipe
Você pode ter uma equipe técnica excelente, um produto incrível e até metas bem definidas.
Mas, se a comunicação não fluir bem… então tudo isso desmorona.
A verdade é que a maioria dos problemas nas empresas não são técnicos — são humanos.
E no centro de todos eles está a comunicação mal feita, por exemplo:
- Reuniões que não geram clareza;
- Feedbacks que viram confronto;
- Equipes desmotivadas por falta de alinhamento;
- Líderes que falam muito e ouvem pouco;
- Colaboradores que entendem uma coisa e entregam outra.
Peter Drucker já dizia:
“65% dos problemas administrativos são causados por falhas na comunicação.”
E eu arrisco dizer que esse número é ainda maior.
E não para por aí.
Problemas entre sócios, entre marido e mulher, pais e filhos, líderes e liderados, cliente e fornecedor…
Tudo isso também tem uma causa comum: má comunicação.
Mas comunicar bem não é falar bonito…
- É se fazer entender;
- É ser claro, objetivo e, ao mesmo tempo, respeitar o outro;
- E é adaptar o tom, o tempo e o conteúdo da mensagem ao perfil da pessoa que está ouvindo.
Por onde começar a melhorar sua comunicação? Com você.
Sim, o ponto de partida é o autoconhecimento.
Se você não sabe como você funciona, então dificilmente vai conseguir se adaptar aos outros.
Se você não entende o impacto que o seu tom, a sua postura, a sua expressão e até a sua velocidade têm…
Então você vai continuar gerando ruído, tensão e mal-entendidos.
Autoconhecimento é o alicerce da comunicação inteligente.
Quando você se conhece, você percebe quando você está:
- sendo agressivo demais ou passivo demais;
- impondo ao invés de inspirar;
- falando para se aliviar, e não para se conectar;
- transferindo frustração ao invés de conduzir com clareza.
Entender o outro é o próximo passo. E aqui entram os perfis comportamentais.
Cada pessoa recebe e processa informações de um jeito diferente…
- Tem quem precise de números;
- Tem quem precise de contexto;
- Tem quem precise de emoção;
- Tem quem precise de autonomia.
Em outras palavras, falar DO SEU JEITO com todo mundo é a receita perfeita para gerar atrito, desmotivação e retrabalho.
Um líder que entende os diferentes perfis consegue:
- Personalizar sua abordagem;
- Escolher o melhor canal de comunicação;
- Dar feedback com mais empatia;
- Delegar com mais clareza;
- Conectar, motivar e inspirar.
É por isso que comunicação exige mais que técnica. Antes de tudo, exige sensibilidade, leitura de contexto e domínio de si.
5 DICAS para uma comunicação mais poderosa e eficaz:
1. Conheça seu perfil comportamental
Entenda seus pontos fortes, seus gatilhos, seus pontos cegos e seu jeito natural de se expressar. Isso certamente evita conflitos desnecessários.
2. Observe mais, fale menos.
Antes de comunicar, perceba o estado emocional da outra pessoa, seu jeito de responder e seu estilo de escuta.
3. Adapte seu estilo ao perfil do outro.
- Com pessoas analíticas, mostre então dados e números;
- Com pessoas emocionais, mostre então empatia e leveza;
- Com pessoas rápidas, vá direto ao ponto;
- Com pessoas inseguras, dê mais contexto e segurança.
4. Pratique a escuta ativa.
Olhe nos olhos, valide o que ouviu e evite interromper. A escuta é, sem dúvida, tão poderosa quanto a fala.
5. Seja claro, mas não duro.
Clareza não precisa ser agressiva. A firmeza com respeito gera, de fato, mais abertura e menos resistência.
A comunicação que transforma vem de dentro.
Se você quer alcançar resultados maiores, então você precisa começar a se interessar mais por gente.
Porque onde há gente, há ruído.
E onde há ruído, sem dúvida, há perda de tempo, energia, dinheiro e oportunidades.
Comunicação é ferramenta de gestão.
É alavanca de produtividade.
É um diferencial competitivo.
E tudo isso começa com uma pergunta simples: Como anda a sua comunicação com você mesmo e com os outros?
Se quiser dar o primeiro passo, eu posso te ajudar.
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Quer saber mais como a comunicação na empresa — e até em pequenas interações do dia a dia — pode sabotar sua liderança e prejudicar os resultados e a performance da equipe sem que você perceba? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Tudy Vieira
https://www.tudyvieira.com.br/
Confira também: A Vida Solitária do Empresário: Desafios e Conquistas
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Do Limitado ao Inovador: Como a Mentalidade de Crescimento Muda o Jogo
A mentalidade de crescimento, conceito amplamente difundido pela psicóloga Carol Dweck, surge como um antídoto contra os padrões limitantes da mentalidade fixa, que abordei no artigo anterior. Se antes exploramos os bloqueios que impedem inovação e aprendizado, agora direcionamos o olhar para como superar essas barreiras e fomentar um ambiente empresarial mais dinâmico e resiliente.
Ao contrário da mentalidade fixa, que vê talentos e habilidades como atributos estáticos, a mentalidade de crescimento assume que capacidades podem ser desenvolvidas por meio de aprendizado, esforço e adaptação contínua. No contexto corporativo, essa visão transforma desafios em oportunidades e erros em aprendizados, criando uma cultura onde a evolução profissional é incentivada e valorizada.
O impacto dessa abordagem começa na liderança.
Líderes que possuem mentalidade de crescimento encorajam experimentação e aprendizado, permitindo que suas equipes testem novas ideias sem medo de fracassar.
Diferentemente da postura rígida do “sempre fizemos assim”, esses gestores veem a mudança como parte essencial do progresso, estimulando a inovação e ampliando as possibilidades de desenvolvimento dentro da empresa.
A mentalidade de crescimento também redefine a maneira como colaboradores encaram suas próprias capacidades. Profissionais que adotam esse modelo não enxergam limitações como verdades absolutas, mas como habilidades a serem aprimoradas.
Em vez de evitar desafios por medo de errar, buscam aprender com cada experiência, desenvolvendo resiliência e expandindo seus horizontes. Essa atitude se reflete na produtividade, no engajamento, na criatividade, tornando-o e a empresa mais competitivos e adaptáveis.
Além disso, essa perspectiva influencia a cultura organizacional de forma ampla. Empresas que valorizam aprendizado contínuo investem em treinamentos e práticas que estimulam desenvolvimento das hard e soft skills. Ambientes que incentivam pensamento crítico e resolução de problemas fortalecem a capacidade de adaptação, essencial para lidar com mudanças constantes do mercado.
Ao eliminar a crença de que apenas alguns “nascem talentosos”, organizações constroem times que evoluem juntos, favorecendo inovação e crescimento sustentável.
Cultivar uma mentalidade de crescimento exige um esforço consciente para reconfigurar padrões arraigados e eliminar comportamentos autolimitantes.
No ambiente corporativo, esse processo pode ser impulsionado por iniciativas que valorizem a jornada de aprendizado, e não apenas os resultados imediatos.
Empresas que recompensam progresso e empenho fortalecem a motivação intrínseca dos colaboradores, criando uma cultura de alta performance e evolução contínua.
Se no artigo anterior refletimos sobre os riscos da mentalidade fixa, agora exploramos como a mentalidade de crescimento pode ser um caminho para transformação. Afinal, no mundo corporativo, onde a adaptabilidade é fator determinante de sucesso, apostar no aprendizado constante, no lifelong learning significa investir no futuro.
Para que essa mudança aconteça, líderes, equipes e empresas precisam compreender que o potencial humano não é estático—ele está sempre em construção.
Será que estamos realmente explorando nosso potencial ao máximo?
Quantas oportunidades deixamos passar simplesmente por não acreditarmos nas nossas capacidades? E, mais importante, o que poderia acontecer se abraçássemos a ideia de que estamos sempre evoluindo, aprendendo e nos aprimorando?
No mundo corporativo, aqueles que cultivam uma mentalidade de crescimento não apenas avançam, mas redefinem o próprio conceito de sucesso. A pergunta que fica é: você está pronto para desafiar seus próprios limites e transformar sua trajetória? Terei um prazer enorme em conhecer suas reflexões.
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Quer descobrir quais comportamentos no seu dia a dia corporativo ainda refletem uma mentalidade fixa — e como você pode começar a transformá-los em oportunidades de crescimento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Até o próximo artigo!
Vera Godoi Costa
https://www.linkedin.com/in/vera-costa-71830715/
Confira também: O Perigo Invisível da Mentalidade Fixa no Mundo Corporativo: Como Ela Sabota o Crescimento e a Inovação
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“O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)
Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.
Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: Amoxicilina e Paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida…
Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.
Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.
Limão e limonada
As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.
Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.
Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.
Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.
Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas…
Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.
Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.
Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.
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Nesta semana que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, gostaria de dizer para todas as Mulheres uma coisa muito importante:
Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma.
E falo mais. Seu sucesso será mais fácil e forte se você Mulher lembrar em ser você mesma. Ou seja, Ser a Mulher que você sempre foi e será.
Esta última afirmação já falei muitas vezes para minhas clientes de Coaching Holístico que buscam Sucesso em algum ponto da vida pessoal e profissional.
Para quem ainda não sabe o que é Coaching, vou explicar agora. Entre muitas definições as que mais eu gosto são:
- Orientar uma pessoa a fazer a travessia entre um ponto ao outro até alcançar sua meta pessoal e/ou profissional com sucesso;
- Coaching é uma assessoria e processo que geram motivação pessoal e profissional, e que tem como objetivo potencializar o nível de resultados positivos nas diversas áreas da vida de um cliente para alcançar uma meta ou objetivo com sucesso.
E o que é Coaching Holístico? Coaching Holístico – Processo para Seu Sucesso na Vida e Concretização das suas Metas. O cliente vai se conhecer melhor, olhar para si, sua vida e descobrir seu potencial adormecido. Vai melhorar sua autoestima e ter mais autoconfiança. Tem Dificuldade em vencer? Pelo Coaching Holístico iremos desbloquear o que atrapalha e mudar Padrões Mentais para Vencer.
Este é o ponto chave do inicio do Sucesso de qualquer pessoa: Padrões Mentais. Quem acredita que é um fracasso, que não vai vencer na vida ou que não merece ter sucesso nas metas ou sonhos, tenha certeza que nada vai mesmo ocorrer de bom na vida. O Sucesso vai passar bem longe destas pessoas.
Agora imagine uma mulher que desde pequena é “esmagada” pela família e sociedade a sufocar sua força, a matar sua arte e beleza, para não acreditar em si e nas suas qualidades e habilidades para realizar.
Já atendi moças que acreditam que não merecem um amor porque alguém falou que ela é feia ou amor só faz mal. Como vão amar se não têm uma boa energia sobre o amor? Como amar se sua autoestima foi chutada? Só vai amar se mudar, acreditar que pode e merece amar. E que ela é uma super mulher.
O mesmo ocorre com a realização de outras metas pessoais e profissionais. Se uma pessoa foi condicionada a sempre pensar que é inferior, incapaz ou que não merece ser feliz ou prosperar, com certeza vai sofrer para conseguir. Imagine uma mulher que no geral é mais sufocada.
Ainda bem que tem solução. É um pouco demorado, varia de pessoa para pessoa, mas tem que trabalhar, treinar e movimentar-se para mudar padrões e condicionamento mental e energético.
Mas, é possível e já vi milagres.
Qual é o primeiro passo? Acreditar em Você. Acreditar na pessoa poderosa que há dentro de você.
Acreditar na Mulher que há dentro de você.
Sucesso e Feliz Dia da Mulher!
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A Copa do Mundo acabou. A seleção alemã com sua organização, futebol bonito e muita técnica, merecidamente, levou o caneco. É tetracampeã.
E a nossa Seleção Canarinho? Que papelão! Desde o início da Copa, nos quatro cantos deste Brasil, todos falavam que era forte candidata a ser hexacampeã. E por que todos acreditavam nisto? Porque jogava em casa, tinha apoio da torcida brasileira, a mídia falava que era a melhor seleção, tinha uma comissão técnica com dois técnicos que venceram Copas Mundiais (Parreira em 1994 e Felipão em 2002) e o clima ajudava.
Mas o que vimos foi um total fiasco e uma humilhante goleada histórica por 7×1 para os alemães na semifinal da Copa.
Enfim, perdemos a Copa e ficamos em quarto lugar após perder para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. E agora? Como diz o poema de Carlos Drummond de Andrade:
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?(Carlos Drummond de Andrade)
E agora, Seleção Brasileira? Agora é hora de mudanças. E mudanças drásticas e profundas na filosofia e na organização.
A CBF terá que ter coragem de assumir sua culpa no fracasso e incompetência administrativa na condução da Seleção Canarinho na Copa. A CBF e o novo técnico terão que ter coragem de fazer mudanças drásticas na nova Seleção Brasileira daqui para frente. Podem e devem seguir o ótimo exemplo que viveu a seleção alemã no final dos anos 90. Após fiascos seguidos, a Confederação Alemã de Futebol chegou à conclusão de que era hora de mudar tudo. Mudanças drásticas foram implantadas. Bancaram com coragem um técnico permanente nos últimos 10 anos que, com um grupo de jogadores com uma nova cabeça, união e humildade, deram um Show na Copa do Brasil e levaram o Caneco.
Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também muita coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida ou no jogo.
Quer ver um exemplo recente? A entrevista da Comissão Técnica da Seleção Canarinho após o vexame de 7×1. Para Felipão e Parreira, nada estava errado na preparação da Seleção Brasileira. O problema foi um apagão geral do time todo que o levou a tomar 4 gols em 6 minutos.
Pois é Felipão, não houve problema algum no seu trabalho. Foi só um apagão que custou um vexame histórico e 200 milhões de brasileiros frustrados.
Como dizem, “o pior cego é o que não quer ver”. Ou “errar é humano, persistir no erro é ser Felipão”, teimoso e arrogante. Não assume os erros e afunda a emoção de milhares de pessoas.
Mas a Copa acabou e a CBF já começou as mudanças. Adeus comissão técnica fracassada. Vida e esperanças novas.
Espero que agora façam mais. Que tenham a coragem de fazer mudanças drásticas em tudo ligado a futebol.
E você? Está com coragem de fazer mudanças drásticas na sua vida pessoal ou profissional?
Ou vai ficar chorando e dando desculpas para que sua vida seja um fracasso ou cheia de frustrações?
Chega de Síndrome de Felipão, né?
Seu lema hoje: “Mudanças já e com coragem para ser feliz”.
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Frequentemente as mudanças acontecem na vida da gente. Em algumas vezes, estamos preparados para elas, em outras elas representam uma grande surpresa. Por vezes, desejamos a mudança, vislumbrando uma nova oportunidade em nossa vida. Acontece também de não as desejarmos, pois estamos felizes com as coisas do jeito que estão. Mas as mudanças acontecem, quer queiramos ou não…
Quando buscamos algo melhor, costumo dizer que estamos criando a mudança, pois estamos não só indo atrás dela, como desejamos que coisas melhores ocorram. Nesta hora, dizemos que a mudança é positiva e bem-vinda.
Mas existe também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora? Nesta hora criamos resistências, não aceitamos a oportunidade que a vida nos dá para novos desafios. Reclamamos e amaldiçoamos pelo que nos acontece.
Pessoas proativas são as que criam as mudanças, vislumbram novas oportunidades, desejam sempre mais, porque sabem que estão em constante crescimento e aprendizado. Pessoas acomodadas se comportam como árvores, não saem dos seus lugares, esperam que tudo ocorra como desejam ou que tudo se mantenha exatamente como está.
Se você se identificou com o segundo tipo, aqui vai uma reflexão: você não é uma árvore… você não nasceu com raízes que lhe impossibilitam de mudar de lugar. Você também pode dizer que não nasceu com asas, que te possibilitariam voar, mas eu diria que você nasceu com algo melhor do que asas: inteligência e criatividade. Faça por merecer a inteligência que tem e saiba reconhecer quando é hora de mudar.
Nosso mundo é dinâmico, nada é estático. Já dizia Heráclito: “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”. Claro! O rio não é o mesmo… nós também não somos! Creio que hoje somos melhores que ontem, piores do que amanhã. E assim prossegue o rio da vida, propiciando mudanças para que tenhamos – todos os dias – novas oportunidades, novos olhares, novos aromas, novas experiências. Saia do lugar! Você não é uma árvore…
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Responda rápido a minha pergunta:
– De zero a 100% qual é o seu grau de comprometimento em ler este artigo até o final?
Estranha a pergunta? Para quem é Coach ou faz sessões de Coaching esta pergunta é corriqueira. Toda vez que atendo um cliente de Coaching Holístico e definimos uma meta ou tarefa, sempre fecho a sessão com esta pergunta:
– Qual é o seu grau de comprometimento em realizar esta tarefa ou meta?
Em geral o cliente responde 100%. Só que nem sempre isto ocorre. Nem sempre o cliente se compromete 100% em executar a tarefa ou meta.
Um dos maiores problemas de uma pessoa que faz Coaching é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.
E falta de comprometimento não é só no Coaching que ocorre. No dia a dia de qualquer empresa os funcionários nunca cumprem o que prometem e se comprometem. É uma total falta de responsabilidade, profissionalismo e até de caráter da pessoa.
Sua atitude vai prejudicar a empresa, seus colegas de trabalho e a si mesmo. Aí perde o emprego e reclama.
E o que falar de pessoas no nosso dia a dia que prometem algo para alguém ou para si mesmo e não cumprem. Cadê o comprometimento, gente?
Falta de comprometimento na via profissional e pessoal é um péssimo hábito. Quem não tem comprometimento leva a “vida na flauta” ou “seja o que Deus quiser”.
O cliente senta na minha frente na sessão de Coaching, fala que quer ter sucesso na vida, jura 100% de comprometimento e falta na sessão seguinte dizendo que tem outro compromisso importante.
Compromisso importante? E os 100% de comprometimento que ele “juramentou” com ele próprio em alcançar sucesso? Não é mais importante?
Parece que não. Estas pessoas que não cumprem o que falam, acham que estão enganando seu Coach, seu chefe ou sua própria vida.
Na verdade esta pessoa que não cumpre nem 1% do que se compromete, está enganado a si próprio. Está perdendo seu tempo e não o meu.
Você que não cumpre o que promete ou se compromete, fica aqui um recado para refletir:
Não cumpre o que promete, não avança, não vence e não conquista.
Para ajudar, significado de Comprometimento:
“Esta é uma atitude que poderíamos definir como algo de cunho moral, afinal, literalmente, remete ao cumprimento de um tratado, um pacto firmado.
Significa “honrar a palavra empenhada”. O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, à cultura e aos valores da empresa. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade!
Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de estabelecer e cumprir metas. E esta relação está presente na própria palavra.
É por ai. Boa semana!
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Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado.
Palavras simples, óbvias, porém em muitos momentos esquecidas pelo corre-corre da falta de tempo, pelo mau humor que nos atinge, pelo status que faz acreditar que não se faz necessário ou pelo simples hábito de não se utilizar no vocabulário.
Certa vez ouvi em um treinamento de liderança: como você gostaria de ser liderado? E para minha surpresa: com um bom dia e um muito obrigado. E comecei a pensar.
Será que somente na gestão gostaríamos de ouvir estas palavras?
Quem não gostaria de ouvir pela manhã este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?
A palavra bom dia abre portas, pode ser o início de uma conversa difícil; quebrar o gelo num momento de nervoso, despertar o sorriso nos mais contagiantes, demonstrar respeito ao próximo e principalmente celebrar a oportunidade de um novo dia, cheio de desafios, atividades a serem desenvolvidas, pessoas a conhecer, negociações a vencer. Oferece uma palavra positiva para você e para quem ouve, transmitindo pensamentos positivos.
Pode parecer longe demais, mas e se nós realmente ao dizermos esta simples palavra, buscássemos ter o nosso Bom dia?
Onde você conhecendo seus valores, desejos e objetivos gera uma atitude consciente para que consiga o resultado esperado. Que possa vencer o medo, a desmotivação, a baixa estima e quebrar barreiras, obstáculos na comunicação, relacionamentos e descubra caminhos efetivos de atingir o sucesso e por que não a felicidade tão sonhada?
Pense nisso e se permita a realmente ter um bom dia.
A palavra obrigado tem significados interessantes segundo o dicionário: ser obrigado a fazer, obrigar por lei, ser grato, reagir a algo correspondido.
Palavra igualmente simples, mas difícil de ser dita por aqueles que justamente se sentem na obrigação de fazê-lo, mas nobre e cheia de ternura, gratidão e reconhecimento por quem diz e recebe.
Um feedback por algo, dar-lhe a vez, agradecer um trabalho, um presente, uma parceria ou um simples objeto que foi entregue, uma porta aberta. O poder do obrigado nos renova as energias, aumenta a motivação, estima, trabalho em equipe e comprometimento.
O obrigado é um gesto de reconhecimento, retorno positivo que se está no caminho certo, de um trabalho bem feito, de um apoio sincero, de uma ajuda para alguém que precisa carregar sua mala, segurar o elevador ou passar simplesmente o sal.
Reforça comportamentos; gera sinergia e cumplicidade.
Que possamos falar obrigada sem a obrigação social, mas dar ao outro o direito de gentileza e valor por um gesto, atitude ou trabalho.
Bom dia e obrigado. Que possam ser um oxigênio. Não tem o hábito? Dê o primeiro passo. Diga para você mesmo, pois este é o maior sentido para despertar para o outro.
Diga a você mesmo o quanto acredita em si e é capaz de buscar seus sonhos e metas; o quanto é grato por sua vida, carreira, família.
Que estas palavras não sejam apenas etiquetas profissionais mas façam parte de seu cotidiano para que ao despertar de um novo dia você tenha bons momentos e possa ser grato pelas conquistas feitas por você e pelos outros.
Pense nisso.
Te desejo um bom dia e obrigada.
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É aquela coisa que você já sabe que tem que fazer e não faz. É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que não rola nunca por que você não toma a iniciativa.
Aí você procura por ajuda, porque sabe que tem alguma coisa errada com isso. Sabe que não é o seu normal, mesmo que nem consiga ver isso com clareza. Você provavelmente dá um Google, pega um livro, conversa com alguém ou mesmo tira um tarô para ver o que dizem e invariavelmente você recebe o mesmo veredicto: “pare de procrastinar para ter sucesso, para conseguir o que você quer. Assuma as rédeas da sua vida, você tem condições, basta querer.”
E aí é que podemos perder uma chance de ouro, a de nos conhecermos melhor e efetivamente dar o salto [quântico] rumo a nós mesmos. Explico: quando vejo, na prática do Coaching, que as pessoas estão procrastinando, eu não falo para elas “superarem” esse problema. Ao contrário, eu sugiro que a gente acolha, pare e olhe para isso que está acontecendo. Vamos entender o que essa lentidão momentânea e consciente tem a dizer, que notícias ela traz desse momento da vida daquela pessoa.
Geralmente a procrastinação é um sintoma. É a ponta do iceberg. Ele traz muitas coisas consigo, que vão além da superfície. O que eu mais vejo na minha prática profissional tem a ver com medo, autossabotagem, insegurança, baixa autoestima, angústia, bloqueio criativo, falta de sentido ou de tesão, incapacidade de assumir o que se quer, entre outras coisas. Cada um desses tópicos merece um texto, ou melhor, um livro em si, então não vamos nos aprofundar agora, certo?
O que eu quero é sugerir que você pare e reflita a respeito do que faz você procrastinar. E busque entender o que esse sintoma está querendo te dizer. Essa é uma maneira muito potente de ir mais fundo e se ouvir, buscar sua verdade e aceitá-la. Acolher o seu momento é a melhor forma de sair dele, como já falei no texto sobre o limbo.
Proponho uma atividade para lhe ajudar nessa reflexão.
Separe um tempo para você, de preferência sozinho e sem interrupções, de aproximadamente 30 a 50 minutos. Procure estar num lugar confortável e, se possível, feche os olhos, respirando profundamente umas 3 vezes ou até conseguir deixar os pensamentos mais quietos, as preocupações de lado…
Então, com o auxílio de papel e caneta ou outro meio que você escolher, comece a atividade:
1º passo: Responda em quais situações específicas da minha vida estou procrastinando agora?
Escreva de maneira sucinta e precisa, como por exemplo: não terminei o projeto X. Não comecei a fazer ginástica. Estou usando muito tempo para fazer tarefa Y. Não estou conseguindo terminar tal coisa. Estou adiando a conversa com fulano.
2º passo: Depois olhe para essas situações que você escreveu e as leia com compaixão. Procure simplesmente aceitá-las, contemplá-las, sem julgá-las. Sei que é difícil não julgar, mas ao menos tente.
Ao observar essas situações, procure apenas abrir espaço para que elas mesmas te digam coisas.
3º passo: Se for o caso, pergunte-se: o que essa situação quer me dizer? O que há aqui, além da superfície? O que eu estou deixando de fazer de verdade? O que está por trás dessa procrastinação que eu não estou querendo ou podendo ver?
4º passo: Veja quais fichas caem, se caem, o que surge. Aceite o que veio, agradeça e só. Guarde tudo e retome sua vida. Se for dormir, boa noite. Se for voltar ao trabalho, bom trabalho. NÃO mexa mais no exercício.
5º passo: Após alguns dias (de 3 a 5 dias), volte ao que você anotou. Novamente observe as situações de procrastinação. Veja se algumas delas você já pode mexer e realizar. Anote as ações que têm que ser feitas.
6º passo: Faça.
Como sempre, quero saber o que surgiu para você, ao ler esse texto. Caíram fichas? Nada rolou? Tá valendo. Compartilhe aqui.
E você já sabe. Qualquer coisa, estou por aqui.
Com amor e com alma,
Karinna
PS: Se você acha que este artigo pode beneficiar alguém, por favor, encaminhe agora para essa pessoa.
PS2: Eu, claro, adoraria que você espalhasse meu artigo por aí, nas suas redes. Assim mais gente curte e compartilha com quem precisa.
Obrigada!
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Eu tenho a mais absoluta certeza de que a grande parte dos leitores já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. Aliás, provavelmente, haverá até especialistas e professores na disciplina cuja fundamentação teórica nos remete a Charles Darwin. O que a maioria também sabe está no fato de que a popularização do assunto surgiu quando, há vinte anos, Daniel Goleman publicou um best-seller a respeito. Mas será que a inteligência emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? E você, o que pensa a respeito?
Para começo de conversa, deve-se lembrar que o conceito de “inteligência” é algo sobre o que não há unanimidade. A depender da corrente de estudos, esse conceito (que na linguagem dos estudiosos chama-se constructo) terá diferentes interpretações e o pesquisador deve indicar qual a ênfase e abordagem mais adequada ao seu objetivo de momento. Neste nosso caso, vamos nos vincular ao conceito etimológico de que a “inteligência” é a capacidade de identificar as opções, processá-las e decidir por aquela mais conveniente em um dado problema ou situação. Agora, vou tirar o foco da mera conceituação de “inteligência” para tratar do tema ampliado: Inteligência Espiritual.
O estudo da importância da espiritualidade tem crescido bastante, a ponto de haver profissionais da área de saúde que indicam haver alta relação entre a prática espiritual com a saúde mental das pessoas. E aqui surge a necessidade de se fazer outra distinção, pois espiritualidade não é o mesmo que religiosidade. Esta última diz respeito à prática da relação da pessoa com Deus, em que há um sistema de rituais ou simbolismos presentes. A espiritualidade, porém, volta-se à dimensão pessoal que diz respeito à própria existência, uma relação com a consciência sem que haja necessariamente rituais ou símbolos. Ou seja, a espiritualidade diz respeito a atitudes, sentimentos e pensamentos superiores que levam ao crescimento (amadurecimento) do ser humano. A prática da religião pode apoiar a espiritualidade, mas esta vai além.
Voltando ao tema central, vamos nos basear nos estudos e propostas da física e filósofa americana Danah Zohar, ligada a importantes centros de pensamento, nos EUA e Europa. Tendo como linha de pesquisa a física quântica, sobre Inteligência Espiritual ela relata ser algo essencial para promover a cooperação entre as pessoas, tanto na família como em sociedade. Indo além, ela entende que é a Inteligência Espiritual que ajudará as pessoas a alcançarem soluções positivas para o planeta, além de criar um melhor encontro individual nessa caminhada, ao descobrir melhor a si mesmo e aos seus valores. O alto quociente espiritual faz a pessoa ter a vida mais criativa, promissora e com sentido, com identificação do propósito pessoal.
Em seu livro Inteligência Espiritual (Editora: Viva Livros; 2012), escrito com Ian Marshall, Danah comenta que a inteligência emocional faz a pessoa ter capacidade de julgar em que situação se encontra e como deve se comportar, adequadamente, nos limites dessa situação. A Inteligência Espiritual estimula a pessoa a se perguntar se ela deseja estar nessa situação em particular e como é a melhor forma de trabalhar com os limites da situação. Em seu livro ela comenta de dez atributos típicos que mostram quando a pessoa tem um elevado quociente de Inteligência Espiritual.
As características comuns de quem tem alta Inteligência Espiritual são assim resumidas: (1) Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo; (2) São idealistas e levadas por valores pessoais; (3) Têm capacidade de encarar e se apropriar positivamente da adversidade; (4) São holísticas, no sentido de que conseguem ter visão abrangente sobre cada situação (analisam as partes e entendem o todo); (5) Respeitam a diversidade (em todas as nuances de diferenças entre pessoas, sem preconceitos); (6) Preservam sua independência e arbítrio; (7) Perguntam sempre “por quê?”, como forma de se questionarem quanto aos próprios dogmas e crenças limitantes; (8) Têm capacidade de colocar as situações e os fatos em um contexto ampliado; (9) São espontâneas e verdadeiras, e; (10) Têm compaixão, conseguindo se colocar no lugar das pessoas que estão com dores ou problemas, viabilizando ajudá-las.
E então, como está o seu grau de Inteligência Espiritual? Agora, fica o convite à sua reflexão e … Boa sorte!
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