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O que o Estresse Revela sobre Sua Saúde Emocional e Mental?

O estresse é um mensageiro, não um inimigo. Descubra o que ele revela sobre sua saúde emocional e mental e aprenda estratégias eficazes para reduzir tensões, fortalecer o autocuidado e viver com mais presença, equilíbrio e serenidade.

O que o Estresse Revela sobre Sua Saúde Emocional e Mental?

O que o Estresse Revela sobre Sua Saúde Emocional e Mental?

O estresse é uma resposta natural do corpo diante de situações que exigem adaptação. É o organismo se preparando para agir — liberando adrenalina e cortisol, hormônios que aumentam o foco e a energia.

Em pequenas doses, ele é até benéfico. Mas, quando se torna constante, o corpo permanece em estado de alerta — e o cérebro começa a sofrer as consequências.

As pesquisas mostram que mais de 70% dos brasileiros relatam sentir-se frequentemente estressados. O ritmo acelerado, a hiperconectividade, a sobrecarga de tarefas bem como a ausência de pausas profundas estão entre as principais causas.

“Vivemos em modo de sobrevivência — o corpo não repousa e a mente não silencia.”

Um cérebro estressado tem áreas como o hipocampo e o córtex pré-frontal funcionando de forma reduzida, prejudicando assim a memória, a atenção e a regulação emocional. Já a amígdala cerebral, responsável por detectar ameaças, fica hiperativada. O resultado: irritabilidade, cansaço, ansiedade e perda de clareza mental.

Mas a boa notícia é que é possível prevenir e reduzir o estresse com estratégias simples e cientificamente comprovadas. Vamos lá:


1. Reconheça o estresse

Antes de agir, é preciso perceber. Então pergunte-se:

  • O que me estressa?
  • Que emoções estão presentes quando isso acontece?
  • Em quais momentos esse padrão se repete?

Observe também o corpo: tensão muscular, insônia, irritabilidade, palpitações, lapsos de memória — todos são sinais de alerta.

“Reconhecer o estresse é o primeiro grande passo — é dar nome ao que te desequilibra.”

Quando você identifica o que sente e quando sente, ativa o autocontrole emocional e assim reduz a reatividade automática.


2. Estabeleça limites saudáveis

Dizer “sim” o tempo todo é uma das maiores causas de estresse. Estabelecer limites é um ato de autocuidado e de inteligência emocional.

  • Faça pausas antes de responder;
  • Reflita sobre o que realmente depende de você;
  • Delegue, adie ou recuse o que não cabe no seu momento.

Estudos mostram que pausas conscientes de 2 a 3 minutos não só reduzem significativamente os níveis de cortisol no sangue mas, também, recuperam sua energia, presença, e sua capacidade de assumir um saudável “não”.

“Limites saudáveis preservam seu tempo, energia e sua atenção —  alicerces da saúde emocional.”


3. Cuide do corpo para acalmar a mente

O corpo é o primeiro a sentir o estresse — e podemos usá-lo para curá-lo.

Movimente-se: caminhar, dançar, alongar ou praticar uma atividade física regular libera endorfina e BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), substâncias que, em conjunto, promovem bem-estar, reduzem a dor e aumentam a neuroplasticidade.

Sono reparador, hidratação, alimentação equilibrada e respiração consciente são pilares para o equilíbrio físico, emocional e mental.

“Quando a respiração é calma e a expiração é longa, reduz-se a turbulência do sistema nervoso — e o bem-estar tem espaço para florescer.”


4. Cultive pensamentos e emoções saudáveis

Nosso cérebro é atraído por más notícias — ele quer te manter vivo. E a mente funciona como uma Netflix: há sempre a chance de escolher o “filme” que vai rodar aí dentro.

Pensamentos autocríticos e catastróficos ativam o sistema de ameaça, de socorro; já os compassivos e realistas despertam o sistema de calma e segurança.

Experimente então:

  • Gratidão diária – escreva 3 coisas boas que aconteceram;
  • Autocompaixão – trate-se com gentileza, assim como você trataria um amigo;
  • Reformulação cognitiva – busque outro olhar sobre a mesma situação.

5. Conecte-se com o que te faz bem

Relacionamentos afetivos, espiritualidade, natureza, música e propósito são de fato reguladores naturais do estresse.

Conexões humanas positivas liberam ocitocina, hormônio que “neutraliza” o cortisol e gera calma e pertencimento.

“O estresse não é um inimigo a ser combatido, mas um mensageiro a ser escutado.”

Reserve tempo para estar com quem te inspira, fazer o que te nutre e silenciar assim o ruído do mundo.

No fim das contas…

Reduzir o estresse não é eliminar os desafios da vida, mas aprender a se relacionar melhor com eles.


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Quer saber mais sobre como o estresse afeta sua saúde emocional e mental — e o que fazer para restaurar o equilíbrio e o bem-estar? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Com carinho,

Dra. Marcia Coronha, PhD
CEO do Instituto Consciência

Confira também: O Poder Oculto das Crises: Caminhos Práticos para Fazer da Crise uma Aliada

Palavras-chave: estresse e saúde emocional, estresse e saúde mental, como reduzir o estresse, inteligência emocional, autocuidado e bem-estar, como lidar com o estresse no dia a dia, estratégias para reduzir o estresse e ansiedade, o impacto do estresse na saúde emocional, técnicas de respiração para controlar o estresse, dicas práticas para equilibrar mente e corpo
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Entre o Divã e a Sala de Reuniões: O Inconsciente que Habita as Organizações

Por trás de cada decisão corporativa, há desejos, medos e repetições inconscientes. Descubra como a psicanálise organizacional pode ajudar a compreender esse inconsciente e transformar relações, liderança e cultura em espaços mais humanos, conscientes e saudáveis.

Psicanálise Organizacional - Entre o Divã e a Sala de Reuniões: O Inconsciente que Habita as Organizações

Entre o Divã e a Sala de Reuniões: O Inconsciente que Habita as Organizações
Como a psicanálise organizacional pode ajudar a compreender e transformar as relações no trabalho

O inconsciente também trabalha

As organizações, por mais modernas que sejam, continuam sendo compostas por seres humanos atravessados por desejos, medos e conflitos. A psicanálise nos lembra que o inconsciente não fica na porta da empresa – ele entra conosco, ocupa a mesa ao lado e participa de cada reunião.

O que se manifesta como falha de comunicação, resistência à mudança ou dificuldade de liderança pode ser, na verdade, a expressão de conteúdos inconscientes: padrões repetitivos, projeções, ansiedades.

Freud já dizia que “somos habitados por forças que desconhecemos”, e nas empresas isso se traduz em climas tensos, disputas veladas e decisões aparentemente irracionais. A psicanálise organizacional nasce justamente da necessidade de compreender essas dinâmicas que escapam à lógica racional, mas determinam comportamentos coletivos.


A transferência: o passado que se repete no presente

Wilfred Bion, um dos grandes nomes da psicanálise aplicada aos grupos, observou que todo coletivo carrega “suposições básicas” inconscientes – formas de funcionamento que substituem o pensamento pela emoção. É nesse terreno que se enraízam as transferências: quando projetamos no chefe, no colega ou no subordinado figuras do nosso passado – o pai autoritário, a mãe crítica, o professor exigente.

Essas repetições moldam relações e conflitos. Um colaborador que teme o erro pode estar, inconscientemente, temendo o castigo simbólico de uma figura parental internalizada. Um líder que controla em excesso pode estar reproduzindo uma forma de defesa contra a própria insegurança. Quando a organização reconhece esses espelhos, abre espaço para relações mais conscientes e menos reativas.


A resistência: o medo do novo e o apego ao conhecido

Nas empresas, fala-se muito em transformação cultural, mas pouco se entende sobre o que impede que ela aconteça. A resistência, conceito central da psicanálise, explica por que mesmo mudanças desejadas despertam forças de oposição.

Isabel Menzies Lyth, ao estudar hospitais, mostrou como as instituições constroem sistemas de defesa para evitar o sofrimento psíquico — rotinas rígidas, burocracias, negação da emoção. Esses mecanismos também estão presentes nas organizações contemporâneas: comitês que nunca decidem, projetos que travam, lideranças que racionalizam o medo.

A resistência não é um erro a eliminar, mas uma mensagem a escutar. Ela revela o que o sistema teme perder: controle, identidade, previsibilidade. O papel do coach, do mentor ou do líder consciente é acolher esse movimento, decifrando assim o que está sendo defendido e transformando o medo em aprendizado.


A escuta: o espaço onde algo novo pode nascer

A psicanálise introduz no ambiente organizacional um gesto revolucionário: o da escuta. Escutar é mais do que ouvir; é sustentar o silêncio, permitindo que o outro elabore o que ainda não sabe dizer.

Pierre Weil afirmava que “ouvir é acolher o outro como um ser em construção”. Essa postura, quando incorporada ao coaching e à liderança, rompe a lógica da resposta imediata e, dessa forma, convida à reflexão. É a escuta que revela o sintoma da equipe, que permite ler o não dito, o que se cala por medo, culpa ou cansaço.

Ao escutar, o líder deixa de ser apenas gestor de tarefas e torna-se então um mediador simbólico: alguém capaz de lidar com a complexidade emocional do trabalho, sem patologizar o humano.


O sintoma organizacional: quando a empresa também adoece

A psicanálise propõe que o sintoma – aquilo que dói, que incomoda, que se repete – é também uma forma de dizer algo. Uma empresa que vive em crise pode estar expressando um mal-estar coletivo, um desencontro entre valores e práticas.

Christophe Dejours, em sua psicodinâmica do trabalho, mostra que o sofrimento nasce quando o sujeito não encontra espaço para se reconhecer naquilo que faz. Nesses casos, o sintoma é um pedido de sentido: ele fala em nome do que foi silenciado.

Tratar o sintoma organizacional não é aplicar fórmulas de engajamento, mas criar um espaço simbólico para que as contradições possam ser nomeadas e elaboradas. Quando isso acontece, o sintoma deixa de ser obstáculo e se converte em força transformadora.


Da cura à cultura: o legado da psicanálise nas empresas

Trazer a psicanálise para o mundo corporativo não significa transformar o escritório em consultório, mas reconhecer que toda organização é também um organismo psíquico. Ela tem defesas, desejos, ansiedades e modos de lidar com a dor.

Ao compreender essas dimensões, o coaching e o mentoring podem então ganhar mais profundidade: deixam de ser práticas de performance e passam a ser espaços de elaboração subjetiva.

O líder, por sua vez, torna-se mais humano, consciente de que comandar não é controlar, mas sustentar o outro em sua complexidade. E esse é apenas o começo.

A psicanálise organizacional vem se consolidando como um campo fértil de estudo e intervenção, que combina escuta clínica, análise institucional e ética do cuidado. De grupos reflexivos inspirados em Bion e Pichon-Rivière a consultorias que leem o inconsciente das estruturas, há um movimento crescente de levar o pensamento psicanalítico para dentro das organizações que ousam se escutar.

Entre o divã e a sala de reuniões, o que se descobre é que o trabalho, quando escutado em sua dimensão inconsciente, pode ser lugar de transformação — não apenas de metas cumpridas, mas de sentidos reconstruídos.


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Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

Confira também: Quando o Sucesso Não Basta: Ansiedade de Status e Crise de Sentido na Era Digital

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Desplugue-se: O que Matrix Revela sobre Liderança Consciente e Desenvolvimento Profissional

Matrix é mais do que ficção: é um espelho sobre o despertar da consciência. Descubra como a liderança consciente ajuda líderes e profissionais a sair do piloto automático, romper crenças limitantes e agir com propósito e autenticidade.

Desplugue-se: O que Matrix Revela sobre Liderança Consciente e Desenvolvimento Profissional

Desplugue-se: O que Matrix Revela sobre Liderança Consciente e Desenvolvimento Profissional

“Você quer a pílula azul e volta para sua vida de sempre. Ou toma a vermelha… e eu te mostro até onde vai a toca do coelho.”

Essa frase, dita por Morpheus ao protagonista Neo no clássico Matrix (1999), não é apenas uma provocação cinematográfica. É um espelho incômodo para líderes, profissionais e organizações que operam no piloto automático, sem questionar a realidade em que estão inseridos.

Neste artigo, vamos explorar como a metáfora de Matrix nos ajuda a refletir sobre a coragem de escolher, a importância de ver além das aparências e o papel do coaching e da mentoria na jornada de autoconhecimento e reinvenção.


A Matrix corporativa: o conforto da ilusão

No filme, Matrix é uma simulação criada por máquinas inteligentes para manter os seres humanos sob controle, enquanto suas energias são exploradas. As pessoas vivem uma realidade artificial, acreditando que estão no comando, quando na verdade estão presas em um sistema invisível.

Essa narrativa dialoga diretamente com o mundo corporativo. Quantos profissionais vivem dentro de sua própria Matrix — condicionados por crenças limitantes, modelos mentais ultrapassados e culturas organizacionais tóxicas? Quantas vezes adotamos comportamentos por inércia, sem refletir se fazem sentido para quem realmente somos ou para onde queremos ir?

Assim como Neo, é preciso coragem para desconfiar da realidade aparente. E mais ainda para se libertar dela.


A escolha da pílula vermelha: o despertar da consciência

A metáfora das duas pílulas — azul (conformismo) ou vermelha (despertar) — é um ponto-chave do filme. Ela representa o momento em que somos convidados a sair da zona de conforto e enxergar o mundo com novos olhos.

No universo profissional, esse momento pode surgir em uma demissão, numa crise de carreira, no esgotamento emocional ou, de forma mais positiva, em um processo de coaching ou mentoria. É o instante em que a pessoa se pergunta: “O que estou fazendo aqui? O que mais existe além disso? Qual é o meu papel de verdade?”

Essa virada de chave marca o início de uma jornada transformadora — não sem dor, mas cheia de possibilidades.


Liderança consciente: de peão do sistema a protagonista da mudança

Neo não se transforma apenas em alguém que a Matrix — ele se torna alguém capaz de moldar a realidade a partir de sua nova visão. Essa é a trajetória dos líderes que passam por um processo profundo de desenvolvimento: eles deixam de apenas reagir ao sistema e passam a influenciar, transformar, inspirar.

A liderança baseada em consciência, presença e valores é justamente a que o mundo corporativo mais precisa. Não se trata de superpoderes, mas da habilidade de:

  • Identificar e questionar padrões tóxicos;
  • Agir com coragem e autenticidade;
  • Inspirar mudanças mesmo diante da resistência;
  • Conectar-se com propósito e impacto.

Em um mundo em que as organizações estão cada vez mais complexas, ambíguas e velozes, só quem enxerga com profundidade é capaz de liderar com verdade.


Mentoria e Coaching: o papel de Morpheus na vida real

No filme, Morpheus não salva Neo. Ele o guia, provoca, desafia e oferece escolhas. Essa é a essência do papel de um mentor ou coach eficaz: não entregar respostas, mas ajudar o outro a encontrar as suas próprias.

Na prática, um bom processo de mentoria executiva pode ser o espaço seguro e provocativo onde o líder:

  • Toma consciência de suas crenças e padrões limitantes;
  • Amplia seu campo de visão (de silos operacionais para visão sistêmica);
  • Aprende a delegar, escutar, reconhecer e inspirar;
  • Se prepara para atuar como parte do board — com voz, visão e impacto.

Quem já esteve em uma jornada como essa sabe: não se volta a ser o mesmo depois de ver a realidade de forma mais ampla.


Matrix e o paradoxo da liberdade

Um dos dilemas mais interessantes do filme é: será que todos querem ser de fato libertos? Para muitos, a ilusão da estabilidade é mais confortável do que a incerteza da liberdade.

No mundo profissional, isso se traduz na resistência à mudança. Pessoas que preferem a zona de conforto ao risco, equipes que rejeitam o novo, líderes que evitam feedbacks honestos por medo do conflito.

Liberdade, no entanto, exige responsabilidade. Ao escolher a pílula vermelha — no coaching, na carreira ou na vida — você também escolhe carregar o peso de suas decisões. Mas é essa escolha que diferencia os protagonistas dos coadjuvantes.


E você: qual pílula está tomando hoje?

Matrix continua atual porque fala da coragem de ver, de mudar, de ser autor da própria história. No ambiente corporativo, isso significa abandonar a ilusão do controle, o apego a cargos, a submissão a culturas doentias — e escolher o caminho mais difícil e transformador: o da consciência.

Se você é líder, coach, mentor ou profissional em busca de mais impacto, talvez o maior ato de liderança seja este: parar, olhar para dentro, e perguntar — estou vivendo a minha verdade ou apenas repetindo o script que me deram?

A escolha, como disse Morpheus, sempre será sua.


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Quer saber mais sobre como desenvolver liderança consciente e transformar sua carreira com propósito e autenticidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Walter Serer
https://walterserer.com.br
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

Confira também: O Preço de Ser Você Mesmo: O Paradoxo da Autenticidade nas Organizações

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O Que Vem Depois do Luto: Como Transformar a Dor em Aprendizado e Cura

O luto não é apenas sobre a morte, mas sobre tudo o que muda para sempre dentro de nós. Aprenda a transformar a dor em aprendizado, encontrar significado na ausência e redescobrir a serenidade, o amor e a gratidão após a perda.

O Que Vem Depois do Luto: Como Transformar a Dor em Aprendizado e Cura

O Que Vem Depois do Luto: Como Transformar a Dor em Aprendizado e Cura

O luto não é apenas sobre a morte. É sobre tudo aquilo que morre dentro de nós quando algo muda para sempre.

O fim de uma relação, uma despedida sem volta, um sonho que se desfaz.

Cada perda nos obriga a revisitar o sentido da vida e o lugar que ocupamos no mundo.

O luto é uma travessia. Falamos sobre isso no último artigo, não é uma morada.

No início, somos engolidos pela dor e negamos, resistimos, tentamos entender o que não tem lógica. Nem se esforce, acolha.

Mas com o tempo, se permitimos sentir, algo dentro de nós começa a se reorganizar. Receba, aceite e acolha.

Você vai precisar buscar um novo equilíbrio, uma nova forma de continuar amando sem a presença física, seguir em frente sem apagar o passado.


Aqui começa a ACEITAÇÃO.

Aceitar não significa concordar com o que aconteceu.

Aceitar é reconhecer que a realidade mudou e que resistir a ela só prolonga o sofrimento.

Quando o ego para de lutar contra o que é, o coração começa a se curar.

É nesse ponto que a dor se transforma em sabedoria. Não é uma tarefa fácil, resistimos!

Depois do luto, aprendemos que a ausência também ensina.

Ela nos mostra o valor da presença, o limite do controle, a importância de viver com entrega, porque tudo é impermanente.

Não é perder esperança é ganhar consciência.


O luto é horrível, mas amadurece a alma.

Nos tira da ilusão da permanência e nos coloca diante da verdade da vida: nada é eterno, mas tudo o que é vivido com amor permanece de outra forma.

A vida depois do luto é mais silenciosa, mas também mais autêntica.

Deixamos de buscar garantias e passamos então a buscar sentido.

E com o tempo, a dor deixa de ser um muro e se torna então uma ponte. Eu estou nesse processo. Uma ponte entre o que fomos e o que estamos nos tornando. E me entrego…

E então, dizem, que compreendemos que o luto não foi o fim, mas um despertar. Um chamado para viver com mais presença, mais consciência, e mais gratidão por tudo que a vida de fato nos permitiu amar. Isso eu percebo em cada segundo do meu dia a dia. É o que me traz paz.

O que estou aprendendo: que não quero ficar presa e nem ter o luto como morada.

Que quero sentir novamente a leveza em meu coração, com alegria e serenidade.

Quero respirar mais leve, amanhecer mais tranquila, enfrentar a ausência, o medo, a culpa, a saudade e o silêncio.

Quero que cada lembrança me acalme, me liberte, me abrace e me de mais coragem.


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Até lá!

Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br

Confira também: O Luto e Suas Formas: Como Enfrentar a Dor da Perda e do Desapego

Palavras-chave: luto, cura emocional, aceitação, transformar a dor, aprendizado, como lidar com o luto, como lidar com a perda, como enfrentar o luto, vida depois do luto, como transformar a dor em aprendizado, como transformar o luto em aprendizado, o que vem depois do luto, como curar o luto e encontrar paz
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Como Abrir as Portas da Abundância Olhando para a Relação com a Mãe

Você sabia que o vínculo com sua mãe pode ser a chave para destravar sua prosperidade e equilíbrio emocional? Entenda como o olhar sistêmico e a liberação de bloqueios podem transformar padrões de escassez em abundância genuína e uma vida com mais leveza.

Como Abrir as Portas da Abundância Olhando para a Relação com a Mãe

Como Abrir as Portas da Abundância Olhando para a Relação com a Mãe

Débora era uma mulher de 38 anos, mãe de três filhos. Trabalhava em tempo integral e quase não tinha tempo para eles.

Seus filhos tinham 5, 8 e 10 anos, todos meninos.

Se separou quando o mais novo tinha apenas 2 anos.

Depois do divórcio, se viu sozinha, insegura, desamparada e com muito medo, pois ela criaria os meninos sozinha.

Era técnica de enfermagem e pediu ao hospital para conceder mais plantões, com o objetivo de ter mais dinheiro para suprir as necessidades da família.

A pensão que recebia, com muita luta e discussão com o ex-marido, mal dava para as compras do mês. Todos os três filhos estudavam em escola pública.

E ela não sabia o que fazer, porque, quando olhava para sua família de origem, via muita escassez e pobreza.

Será que ela conseguiria romper esse padrão de falta de recursos?

Era a pergunta que pairava em sua mente todos os dias. Mal dormia por conta das preocupações e ansiedade.

Muitas pessoas têm sérias dificuldades com relação à mãe.

Algumas tiveram uma infância difícil e adquiriram traumas e bloqueios emocionais.

Quem passou por isso pode achar injusto o título deste artigo, mas trata-se de algo que percebo com muita clareza e recorrência em meu consultório.

Por mais doloroso que seja, é preciso olhar para esse relacionamento.

Afinal, o complexo materno é o primeiro a se formar na psique humana.

Em outras palavras, é o primeiro relacionamento, e ele moldará todos os demais relacionamentos de uma pessoa.

Isso quer dizer, na prática, que ela se tratará, e também aos outros, como a mãe a tratou.

Não precisa acreditar em mim, observe como uma pessoa que foi maltratada na infância, costuma fazer isso consigo mesma.

Ela tem uma tendência a se colocar em último lugar e, por consequência, atrai pessoas abusivas que a fazem se sentir cada vez pior.

Isso acontece nas relações afetivas, nas amizades, no trabalho e na própria família.

Fugir não funciona.

A boa notícia é que é possível resolver isso. Caso contrário, a pessoa estaria fadada ao fracasso, à doença, à pobreza e à tristeza.

Pois, se uma pessoa não teve um período gestacional tranquilo e uma primeira infância com amor, ela terá dificuldades na vida.

Você pode estar se questionando então, que todas as pessoas têm dificuldades.

Pois, afinal, a maioria das gestações não é equilibrada, basta dar uma olhada nas estatísticas dos lares do Brasil.

Na maioria das vezes, são apenas as mulheres que cuidam; ou seja, são mães solteiras em grande parte.

Isso não é um julgamento, mas sim uma constatação.

E, claro, isso afeta o psiquismo humano.

Se formos analisar o cenário financeiro, afetivo e de saúde da população, veremos que existe algo muito estranho.

E tudo começa na gestação, onde as mulheres não se sentem amparadas.

Muitas precisam trabalhar até o último dia antes de ter o bebê. Sentem-se inseguras, exaustas, com medo e muita ansiedade.

Então, a criança absorve tudo.

Pois não há separação entre a psique da mãe e da criança.

Este artigo não é para culpar a mãe, mas, sim, trazer um pouco de clareza e esperança. Pois, como eu disse acima, existe uma saída.

Se a pessoa olhar para esta mãe interna, que é regida pelo complexo materno. Mesmo que a mãe não esteja mais viva, é possível trabalhar internamente esse relacionamento e resolvê-lo!

Quando eu faço uma constelação familiar para um cliente, costumo dizer que além da mudança na postura interna, é preciso liberar as emoções aprisionadas.

Dentre elas, posso citar: mágoa, raiva, abandono, tristeza, angústia, desvalor e outras.

Isso só para citar algumas.

Muitas chegam até mim sentindo-se inseguras, com uma sensação estranha de inadequação e vazio interno.

E quando eu faço o rastreio emocional, identifico que essas emoções foram aprisionadas durante a gestação, na maioria das vezes.

Algumas no primeiro trimestre, outras no segundo ou terceiro.

O fato é que se faz necessário identificar qual é a emoção, quando ficou aprisionada e se foi herdada ou não.

Pois isso facilita o processo da liberação emocional.

Caso contrário, a pessoa continuará buscando ajuda terapêutica para RESOLVER essa dor sem sucesso. Pois, como eu disse, trata-se, na maioria das vezes, de algo profundo e antigo.

Que agora se mostra através do sintoma. E esse sintoma pode se manifestar como dificuldade na vida afetiva, financeira, familiar ou de saúde, entre outras.

Se algo não vai bem, seria interessante buscar ajuda.

Quando isso é visto, limpo e liberado do corpo físico, emocional e mental da pessoa, ela então consegue alcançar abundância em todas as áreas da vida.

Bert Hellinger já dizia que o sucesso tem a face da mãe.

Vejo isso com frequência em meu consultório. E quando há o alinhamento desse relacionamento interno com a mãe, a vida da pessoa passa a fluir.

Eu nunca vi ninguém alcançar abundância genuína sem ter esse relacionamento com a mãe bem resolvido.

Acredito que isso aconteça porque a mãe é a representação simbólica da vida, do arquétipo da grande mãe e, por ter a força desse arquétipo associada a ela, possui grande poder e influência na psique humana.

Se você deseja ir à profundidade que essa questão requer, pode entrar em contato pelo link abaixo, para saber mais sobre as terapias e cursos que eu ministro e que podem contribuir com seu processo interno e oferecer uma solução baseada na visão sistêmica.

Quero saber mais sobre as terapias e cursos da Ádria Gutman. https://guiadaalma.com.br/terapeuta/adria-gutman/


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Quer saber mais sobre como a relação com a mãe pode estar influenciando sua prosperidade e bem-estar emocional, e como abrir as portas da abundância? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Cuide-se com carinho!

Grande abraço.

Ádria Gutman
https://www.instagram.com/adriacursos/
Canal do Telegram https://bit.ly/3ekwXBo
Youtube: Meditação para acalmar a mente e o coração https://bit.ly/39tyMLZ

Confira também: A Ferida da Desvalorização: Como Superar Padrões Destrutivos em Relacionamentos Afetivos?

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Leiturabilidade: Como os Motores de Busca e as IAs “Leem” Seus Artigos

Já parou pra pensar que hoje não escrevemos só para pessoas, mas também para IAs? Descubra como o Google e as inteligências artificiais avaliam clareza e estrutura dos seus textos e por que a leiturabilidade é a chave para ampliar autoridade e melhorar seu ranqueamento.

Leiturabilidade: Como os Motores de Busca e as IAs “Leem” Seus Artigos

Leiturabilidade: Como os Motores de Busca e as IAs “Leem” Seus Artigos

Você já parou pra pensar que hoje não escrevemos só para pessoas, mas também para máquinas?

Enquanto nossos leitores buscam sentido, emoção e conexão, os algoritmos buscam lógica, clareza e estrutura.

A maneira como organizamos nossas ideias deixou de ser apenas uma questão estética: tornou-se um fator decisivo para a visibilidade e o impacto de qualquer conteúdo no mundo digital.


Da escaneabilidade à leiturabilidade

No artigo anterior, falamos sobre escaneabilidade — a habilidade de fazer um texto ser facilmente percorrido pelos olhos humanos.

Agora, avançamos um passo. A leiturabilidade vai além do olhar: ela toca o entendimento.

Se a escaneabilidade é sobre “ver”, a leiturabilidade é sobre “compreender”. É o quanto um texto flui, se conecta e se faz entender sem esforço.

Um conteúdo com boa leiturabilidade não exige que o leitor “traduza” o que o autor quis dizer. Ele entrega clareza, ritmo e coerência.

É o tipo de leitura que parece natural, mesmo quando o tema é técnico.


Como as máquinas interpretam nossos textos

Quando o Google ou uma IA leem um texto, eles não leem palavra por palavra — interpretam padrões.

Buscam estrutura lógica, subtítulos coerentes bem como relação semântica entre os parágrafos e clareza nas transições. Identificam o contexto antes mesmo de identificar o assunto.

Para as IAs, um bom texto se parece com um mapa bem desenhado: com trilhas claras, conexões visíveis e destino definido.

Quanto mais previsível e coerente a rota, então mais facilmente o conteúdo é compreendido. E, sem dúvida, mais relevante ele se torna nos resultados de busca.

Em outras palavras: leiturabilidade é o idioma universal que conecta seres humanos e algoritmos.


O que impacta a leiturabilidade (e o seu SEO)

A fluidez de um texto depende de alguns elementos que parecem simples, mas têm peso técnico real:

  • Frases curtas e diretas (até 25 palavras);
  • Palavras de transição que guiam o raciocínio (“além disso”, “por outro lado”, “em síntese”);
  • Voz ativa, que traz ritmo e força;
  • Subtítulos descritivos e hierarquia de títulos clara (H2, H3, H4) para mapear o raciocínio;
  • Distribuição natural das palavras-chave, evitando o excesso artificial.

Esses fatores ajudam tanto o leitor quanto os algoritmos a manterem o foco e entenderem o sentido completo da mensagem.


Como melhorar a leiturabilidade dos seus textos

Você não precisa reescrever tudo. Precisa apenas reorganizar com intenção.

Comece avaliando a cadência das frases — alterne períodos curtos e médios.

Use parágrafos de até quatro linhas.

Faça as transições parecerem conversas, não saltos lógicos.

E, principalmente, leia seu texto em voz alta.

Se ele soa truncado, é porque está difícil para o cérebro do leitor e também para o algoritmo.

A leitura deve fluir como um rio: clara, contínua e natural.

Essa é a diferença entre ser lido e ser compreendido.


O equilíbrio entre humanos e máquinas

No fim, escrever bem hoje é um ato de empatia ampliada.

Empatia com quem lê e empatia com quem processa: humanos e algoritmos. Ambos buscam o mesmo: clareza e coerência.

Quando você domina a leiturabilidade, não está apenas melhorando o SEO; você está construindo pontes entre o emocional e o lógico, entre a mensagem e a entrega.

E no próximo artigo da série, vamos aprofundar ainda mais essa jornada para que você possa entender como transformar essa clareza em autoridade, explorando o poder do SEO semântico e da reputação digital.

Até lá!


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Jorge Luis Ribeiro
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Nem Toda Conversa Precisa do Outro: O Poder da Escuta Interior

Nem toda fala exige resposta. Às vezes, o maior poder está em ouvir a si mesmo. Descubra como a escuta interior, a Comunicação Não Violenta e o autoconhecimento podem transformar conversas difíceis em clareza, leveza e crescimento pessoal.

Nem Toda Conversa Precisa do Outro: O Poder da Escuta Interior

Nem Toda Conversa Precisa do Outro: O Poder da Escuta Interior

Algumas respostas não se encontram no diálogo externo, mas na escuta do que sentimos por dentro.

Uma coisa que aprendi com minhas conversas difíceis é que nem toda conversa precisa acontecer com o outro. Há momentos em que o que mais precisamos é silenciar o impulso de responder, pra ouvir o que a situação está tentando nos mostrar sobre nós mesmos.

Há um tempo, ouvi uma opinião disfarçada de feedback. À primeira vista, parecia uma tentativa de contribuir, mas a forma como chegou me atravessou. Senti o corpo reagindo antes mesmo que a mente entendesse o porquê: um nó no estômago, as justificativas subindo pela garganta, aquela urgência de me explicar, de corrigir a percepção do outro.

Respirei fundo. Escolhi sustentar o desconforto. E, antes de qualquer resposta, recorri a um exercício que aprendi nos treinamentos de Comunicação Não Violenta – o “show do lobo”: coloquei no papel tudo o que estava fervendo por dentro — críticas, julgamentos, reclamações, até os pensamentos mais impensáveis. Colocar no papel os meus sentimentos e pensamentos me ajudou a digerir o impacto e a decidir com mais clareza como agir.

Mais tarde, no banho, comecei a ensaiar mentalmente uma conversa difícil. Uma tentativa de colocar as coisas no lugar, de “resolver”. Mas, à medida que ia me “escutando”, percebi que não era sobre resolver. Era sobre compreender o que aquela fala havia despertado em mim. Por que doía tanto? Que parte minha precisava ser escutada ali?

Horas depois, me veio algo muito precioso que aprendi com um mentor de comunicação:

A minha verdade importa — e ela não é pra todo mundo.

Naquela situação, em outras palavras, isso significava que o meu trabalho tem valor, e nem todas as pessoas irão se conectar com ele.

Foi nesse instante que entendi que eu não precisava ter uma conversa com a outra pessoa. Porque nem toda fala precisa de resposta. Nem toda devolutiva é sobre a gente. Às vezes, é apenas o mundo interno do outro tentando se manifestar — e cabe a nós decidir o que queremos, ou não, acolher.

Essa situação me mostrou que nem toda fala exige resposta. Nem todo conflito precisa de resolução externa. Algumas coisas só se completam quando nos permitimos olhar para dentro e compreender o que acontece em nós.

A conversa mais significativa é a que temos com a gente, capaz de mudar a forma como nós percebemos e agimos.


E então: vamos destravar as suas conversas difíceis e transformá-las em oportunidades e resultados?

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Confira também: Clareza, Disciplina e Responsabilidade: A Base de uma Comunicação que Transforma

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O Que Falta Quando Tudo Parece Estar no Lugar?

Por que tantos profissionais bem-sucedidos se sentem vazios? O estoicismo e o autoconhecimento mostram que o verdadeiro sucesso nasce do propósito e da coerência entre o que fazemos e acreditamos. Descubra como reconectar sua carreira ao que realmente importa.

Propósito Profisional: O Que Falta Quando Tudo Parece Estar no Lugar?

Propósito: O Que Falta Quando Tudo Parece Estar no Lugar?

Por que tantos profissionais bem-sucedidos se sentem vazios?

Cada vez mais profissionais têm percebido que crescimento e sucesso não são sinônimos de plenitude. Muitos chegam a um ponto em que as metas, os cargos e as recompensas já não respondem às perguntas que realmente importam: Por que faço o que faço? O que dá sentido à minha jornada?

Nesse cenário, o que é necessário é algo raro no mundo organizacional:  o de pausa e reflexão. Não se trata de mais uma técnica de desempenho, mas de um convite a pensar, com profundidade, para quê vivemos.

O estoicismo, em especial, traz ensinamentos valiosos para o mundo do trabalho. Ele nos lembra que não controlamos os acontecimentos, mas podemos escolher nossas respostas. Essa consciência liberta da ansiedade e traz serenidade diante de pressões, incertezas e mudanças.

Durante a mentoria que aborde sentido de vida, proposito, estoicismo e transcendência, o profissional aprende a reconhecer seus valores essenciais, alinhar suas decisões a eles e agir com mais coerência. Descobre que propósito não é algo a ser encontrado fora, mas algo a ser reconstruído dentro.

Durante a mentoria, o profissional aprende a realinhar valores, compreender suas motivações e reencontrar coerência entre o que faz e o que acredita. Não se trata apenas de melhorar o desempenho, mas de reconstruir um propósito autêntico.

O resultado é mais do que foco e produtividade — é presença, autenticidade e liberdade interior.

Quando a filosofia entra na vida profissional, ela não nos afasta do mundo — ela nos devolve a ele, com mais consciência, serenidade e sentido.


Trabalhar com propósito não é sobre mudar de carreira. É sobre mudar a forma como habitamos o que fazemos.


O impacto é prático: melhora na comunicação, mais clareza nas escolhas, e um senso de direção que reduz o desgaste emocional. Quando há sentido, até os desafios ganham um novo significado.

A filosofia não afasta do mundo corporativo — ela o humaniza.

E talvez esse seja o maior diferencial competitivo de todos: um profissional que sabe quem é, o que quer e por que faz o que faz.


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Cleyson Dellcorso
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Confira também: Você Sabe o Que Fazer… Mas Não Faz! Por Quê?

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Resiliência

Faça de cada limão, uma limonada! Resiliência é a capacidade de se resistir flexivelmente às adversidades e dificuldades, utilizando-as para o desenvolvimento pessoal, profissional e social.

“O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)

Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: Amoxicilina e Paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida…

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

Limão e limonada

As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas…

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.

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O sucesso de uma mulher está em ser mulher!

Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma! Feliz Dia Internacional da Mulher!

Nesta semana que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, gostaria de dizer para todas as Mulheres uma coisa muito importante:

Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma.

E falo mais. Seu sucesso será mais fácil e forte se você Mulher lembrar em ser você mesma. Ou seja, Ser a Mulher que você sempre foi e será.

Esta última afirmação já falei muitas vezes para minhas clientes de Coaching Holístico que buscam Sucesso em algum ponto da vida pessoal e profissional.

Para quem ainda não sabe o que é Coaching, vou explicar agora. Entre muitas definições as que mais eu gosto são:

  • Orientar uma pessoa a fazer a travessia entre um ponto ao outro até alcançar sua meta pessoal e/ou profissional com sucesso;
  • Coaching é uma assessoria e processo que geram motivação pessoal e profissional, e que tem como objetivo potencializar o nível de resultados positivos nas diversas áreas da vida de um cliente para alcançar uma meta ou objetivo com sucesso.

E o que é Coaching Holístico? Coaching Holístico – Processo para Seu Sucesso na Vida e Concretização das suas Metas. O cliente vai se conhecer melhor, olhar para si, sua vida e descobrir seu potencial adormecido. Vai melhorar sua autoestima e ter mais autoconfiança. Tem Dificuldade em vencer? Pelo Coaching Holístico iremos desbloquear o que atrapalha e mudar Padrões Mentais para Vencer.

Este é o ponto chave do inicio do Sucesso de qualquer pessoa: Padrões Mentais. Quem acredita que é um fracasso, que não vai vencer na vida ou que não merece ter sucesso nas metas ou sonhos, tenha certeza que nada vai mesmo ocorrer de bom na vida. O Sucesso vai passar bem longe destas pessoas.

Agora imagine uma mulher que desde pequena é “esmagada” pela família e sociedade a sufocar sua força, a matar sua arte e beleza, para não acreditar em si e nas suas qualidades e habilidades para realizar.

Já atendi moças que acreditam que não merecem um amor porque alguém falou que ela é feia ou amor só faz mal. Como vão amar se não têm uma boa energia sobre o amor? Como amar se sua autoestima foi chutada? Só vai amar se mudar, acreditar que pode e merece amar. E que ela é uma super mulher.

O mesmo ocorre com a realização de outras metas pessoais e profissionais. Se uma pessoa foi condicionada a sempre pensar que é inferior, incapaz ou que não merece ser feliz ou prosperar, com certeza vai sofrer para conseguir. Imagine uma mulher que no geral é mais sufocada.

Ainda bem que tem solução. É um pouco demorado, varia de pessoa para pessoa, mas tem que trabalhar, treinar e movimentar-se para mudar padrões e condicionamento mental e energético.

Mas, é possível e já vi milagres.

Qual é o primeiro passo? Acreditar em Você. Acreditar na pessoa poderosa que há dentro de você.

Acreditar na Mulher que há dentro de você.

Sucesso e Feliz Dia da Mulher!

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Não concretizou uma meta? É preciso agora ter coragem para fazer mudanças drásticas!

Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida.

A Copa do Mundo acabou. A seleção alemã com sua organização, futebol bonito e muita técnica, merecidamente, levou o caneco. É tetracampeã.

E a nossa Seleção Canarinho? Que papelão! Desde o início da Copa, nos quatro cantos deste Brasil, todos falavam que era forte candidata a ser hexacampeã. E por que todos acreditavam nisto? Porque jogava em casa, tinha apoio da torcida brasileira, a mídia falava que era a melhor seleção, tinha uma comissão técnica com dois técnicos que venceram Copas Mundiais (Parreira em 1994 e Felipão em 2002) e o clima ajudava.

Mas o que vimos foi um total fiasco e uma humilhante goleada histórica por 7×1 para os alemães na semifinal da Copa.

Enfim, perdemos a Copa e ficamos em quarto lugar após perder para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. E agora? Como diz o poema de Carlos Drummond de Andrade:

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?

(Carlos Drummond de Andrade)

E agora, Seleção Brasileira? Agora é hora de mudanças. E mudanças drásticas e profundas na filosofia e na organização.

A CBF terá que ter coragem de assumir sua culpa no fracasso e incompetência administrativa na condução da Seleção Canarinho na Copa. A CBF e o novo técnico terão que ter coragem de fazer mudanças drásticas na nova Seleção Brasileira daqui para frente. Podem e devem seguir o ótimo exemplo que viveu a seleção alemã no final dos anos 90. Após fiascos seguidos, a Confederação Alemã de Futebol chegou à conclusão de que era hora de mudar tudo. Mudanças drásticas foram implantadas. Bancaram com coragem um técnico permanente nos últimos 10 anos que, com um grupo de jogadores com uma nova cabeça, união e humildade, deram um Show na Copa do Brasil e levaram o Caneco.

Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também muita coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida ou no jogo.

Quer ver um exemplo recente? A entrevista da Comissão Técnica da Seleção Canarinho após o vexame de 7×1. Para Felipão e Parreira, nada estava errado na preparação da Seleção Brasileira. O problema foi um apagão geral do time todo que o levou a tomar 4 gols em 6 minutos.

Pois é Felipão, não houve problema algum no seu trabalho. Foi só um apagão que custou um vexame histórico e 200 milhões de brasileiros frustrados.

Como dizem, “o pior cego é o que não quer ver”. Ou “errar é humano, persistir no erro é ser Felipão”, teimoso e arrogante. Não assume os erros e afunda a emoção de milhares de pessoas.

Mas a Copa acabou e a CBF já começou as mudanças. Adeus comissão técnica fracassada. Vida e esperanças novas.

Espero que agora façam mais. Que tenham a coragem de fazer mudanças drásticas em tudo ligado a futebol.

E você? Está com coragem de fazer mudanças drásticas na sua vida pessoal ou profissional?

Ou vai ficar chorando e dando desculpas para que sua vida seja um fracasso ou cheia de frustrações?

Chega de Síndrome de Felipão, né?

Seu lema hoje: “Mudanças já e com coragem para ser feliz”.

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Saia do lugar! Você não é uma árvore…

Quando buscamos algo melhor, criamos a mudança, pois desejamos que coisas melhores ocorram. Mas há também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora?

Frequentemente as mudanças acontecem na vida da gente. Em algumas vezes, estamos preparados para elas, em outras elas representam uma grande surpresa. Por vezes, desejamos a mudança, vislumbrando uma nova oportunidade em nossa vida. Acontece também de não as desejarmos, pois estamos felizes com as coisas do jeito que estão. Mas as mudanças acontecem, quer queiramos ou não…

Quando buscamos algo melhor, costumo dizer que estamos criando a mudança, pois estamos não só indo atrás dela, como desejamos que coisas melhores ocorram. Nesta hora, dizemos que a mudança é positiva e bem-vinda.

Mas existe também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora? Nesta hora criamos resistências, não aceitamos a oportunidade que a vida nos dá para novos desafios. Reclamamos e amaldiçoamos pelo que nos acontece.

Pessoas proativas são as que criam as mudanças, vislumbram novas oportunidades, desejam sempre mais, porque sabem que estão em constante crescimento e aprendizado. Pessoas acomodadas se comportam como árvores, não saem dos seus lugares, esperam que tudo ocorra como desejam ou que tudo se mantenha exatamente como está.

Se você se identificou com o segundo tipo, aqui vai uma reflexão: você não é uma árvore… você não nasceu com raízes que lhe impossibilitam de mudar de lugar. Você também pode dizer que não nasceu com asas, que te possibilitariam voar, mas eu diria que você nasceu com algo melhor do que asas: inteligência e criatividade. Faça por merecer a inteligência que tem e saiba reconhecer quando é hora de mudar.

Nosso mundo é dinâmico, nada é estático. Já dizia Heráclito: “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”. Claro! O rio não é o mesmo… nós também não somos! Creio que hoje somos melhores que ontem, piores do que amanhã. E assim prossegue o rio da vida, propiciando mudanças para que tenhamos – todos os dias – novas oportunidades, novos olhares, novos aromas, novas experiências. Saia do lugar! Você não é uma árvore…

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Sem Comprometimento não há avanços na vida e nem sucesso!

Qual é o seu grau de comprometimento em realizar algo? Um dos maiores problemas de uma pessoa é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.

Responda rápido a minha pergunta:

– De zero a 100% qual é o seu grau de comprometimento em ler este artigo até o final?

Estranha a pergunta? Para quem é Coach ou faz sessões de Coaching esta pergunta é corriqueira. Toda vez que atendo um cliente de Coaching Holístico e definimos uma meta ou tarefa, sempre fecho a sessão com esta pergunta:

– Qual é o seu grau de comprometimento em realizar esta tarefa ou meta?

Em geral o cliente responde 100%. Só que nem sempre isto ocorre. Nem sempre o cliente se compromete 100% em executar a tarefa ou meta.

Um dos maiores problemas de uma pessoa que faz Coaching é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.

E falta de comprometimento não é só no Coaching que ocorre. No dia a dia de qualquer empresa os funcionários nunca cumprem o que prometem e se comprometem. É uma total falta de responsabilidade, profissionalismo e até de caráter da pessoa.

Sua atitude vai prejudicar a empresa, seus colegas de trabalho e a si mesmo. Aí perde o emprego e reclama.

E o que falar de pessoas no nosso dia a dia que prometem algo para alguém ou para si mesmo e não cumprem. Cadê o comprometimento, gente?

Falta de comprometimento na via profissional e pessoal é um péssimo hábito. Quem não tem comprometimento leva a “vida na flauta” ou “seja o que Deus quiser”.

O cliente senta na minha frente na sessão de Coaching, fala que quer ter sucesso na vida, jura 100% de comprometimento e falta na sessão seguinte dizendo que tem outro compromisso importante.

Compromisso importante? E os 100% de comprometimento que ele “juramentou” com ele próprio em alcançar sucesso? Não é mais importante?

Parece que não. Estas pessoas que não cumprem o que falam, acham que estão enganando seu Coach, seu chefe ou sua própria vida.

Na verdade esta pessoa que não cumpre nem 1% do que se compromete, está enganado a si próprio. Está perdendo seu tempo e não o meu.

Você que não cumpre o que promete ou se compromete, fica aqui um recado para refletir:

Não cumpre o que promete, não avança, não vence e não conquista.

Para ajudar, significado de Comprometimento:

“Esta é uma atitude que poderíamos definir como algo de cunho moral, afinal, literalmente, remete ao cumprimento de um tratado, um pacto firmado.

Significa “honrar a palavra empenhada”. O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, à cultura e aos valores da empresa. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade!

Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de estabelecer e cumprir metas. E esta relação está presente na própria palavra.

É por ai. Boa semana!

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O Poder do Bom Dia e Obrigado

Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado. Quem não gostaria de ouvir este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?

Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado.

Palavras simples, óbvias, porém em muitos momentos esquecidas pelo corre-corre da falta de tempo, pelo mau humor que nos atinge, pelo status que faz acreditar que não se faz necessário ou pelo simples hábito de não se utilizar no vocabulário.

Certa vez ouvi em um treinamento de liderança: como você gostaria de ser liderado? E para minha surpresa: com um bom dia e um muito obrigado. E comecei a pensar.

Será que somente na gestão gostaríamos de ouvir estas palavras?

Quem não gostaria de ouvir pela manhã este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?

A palavra bom dia abre portas, pode ser o início de uma conversa difícil; quebrar o gelo num momento de nervoso, despertar o sorriso nos mais contagiantes, demonstrar respeito ao próximo e principalmente celebrar a oportunidade de um novo dia, cheio de desafios, atividades a serem desenvolvidas, pessoas a conhecer, negociações a vencer. Oferece uma palavra positiva para você e para quem ouve, transmitindo pensamentos positivos.

Pode parecer longe demais, mas e se nós realmente ao dizermos esta simples palavra, buscássemos ter o nosso Bom dia?

Onde você conhecendo seus valores, desejos e objetivos gera uma atitude consciente para que consiga o resultado esperado. Que possa vencer o medo, a desmotivação, a baixa estima e quebrar barreiras, obstáculos na comunicação, relacionamentos e descubra caminhos efetivos de atingir o sucesso e por que não a felicidade tão sonhada?

Pense nisso e se permita a realmente ter um bom dia.

A palavra obrigado tem significados interessantes segundo o dicionário: ser obrigado a fazer, obrigar por lei, ser grato, reagir a algo correspondido.

Palavra igualmente simples, mas difícil de ser dita por aqueles que justamente se sentem na obrigação de fazê-lo, mas nobre e cheia de ternura, gratidão e reconhecimento por quem diz e recebe.

Um feedback por algo, dar-lhe a vez, agradecer um trabalho, um presente, uma parceria ou um simples objeto que foi entregue, uma porta aberta. O poder do obrigado nos renova as energias, aumenta a motivação, estima, trabalho em equipe e comprometimento.

O obrigado é um gesto de reconhecimento, retorno positivo que se está no caminho certo, de um trabalho bem feito, de um apoio sincero, de uma ajuda para alguém que precisa carregar sua mala, segurar o elevador ou passar simplesmente o sal.

Reforça comportamentos; gera sinergia e cumplicidade.

Que possamos falar obrigada sem a obrigação social, mas dar ao outro o direito de gentileza e valor por um gesto, atitude ou trabalho.

Bom dia e obrigado. Que possam ser um oxigênio. Não tem o hábito? Dê o primeiro passo. Diga para você mesmo, pois este é o maior sentido para despertar para o outro.

Diga a você mesmo o quanto acredita em si e é capaz de buscar seus sonhos e metas; o quanto é grato por sua vida, carreira, família.

Que estas palavras não sejam apenas etiquetas profissionais mas façam parte de seu cotidiano para que ao despertar de um novo dia você tenha bons momentos e possa ser grato pelas conquistas feitas por você e pelos outros.

Pense nisso.

Te desejo um bom dia e obrigada.

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Procrastinando? Então continue!

Sabe aquilo que você já sabe que tem que fazer e não faz? É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que nunca rola por que você não toma a iniciativa.

É aquela coisa que você já sabe que tem que fazer e não faz. É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que não rola nunca por que você não toma a iniciativa.

Aí você procura por ajuda, porque sabe que tem alguma coisa errada com isso. Sabe que não é o seu normal, mesmo que nem consiga ver isso com clareza. Você provavelmente dá um Google, pega um livro, conversa com alguém ou mesmo tira um tarô para ver o que dizem e invariavelmente você recebe o mesmo veredicto: “pare de procrastinar para ter sucesso, para conseguir o que você quer. Assuma as rédeas da sua vida, você tem condições, basta querer.”

E aí é que podemos perder uma chance de ouro, a de nos conhecermos melhor e efetivamente dar o salto [quântico] rumo a nós mesmos. Explico: quando vejo, na prática do Coaching, que as pessoas estão procrastinando, eu não falo para elas “superarem” esse problema. Ao contrário, eu sugiro que a gente acolha, pare e olhe para isso que está acontecendo. Vamos entender o que essa lentidão momentânea e consciente tem a dizer, que notícias ela traz desse momento da vida daquela pessoa.

Geralmente a procrastinação é um sintoma. É a ponta do iceberg. Ele traz muitas coisas consigo, que vão além da superfície. O que eu mais vejo na minha prática profissional tem a ver com medo, autossabotagem, insegurança, baixa autoestima, angústia, bloqueio criativo, falta de sentido ou de tesão, incapacidade de assumir o que se quer, entre outras coisas. Cada um desses tópicos merece um texto, ou melhor, um livro em si, então não vamos nos aprofundar agora, certo?

O que eu quero é sugerir que você pare e reflita a respeito do que faz você procrastinar. E busque entender o que esse sintoma está querendo te dizer. Essa é uma maneira muito potente de ir mais fundo e se ouvir, buscar sua verdade e aceitá-la. Acolher o seu momento é a melhor forma de sair dele, como já falei no texto sobre o limbo.

Proponho uma atividade para lhe ajudar nessa reflexão.

Separe um tempo para você, de preferência sozinho e sem interrupções, de aproximadamente 30 a 50 minutos. Procure estar num lugar confortável e, se possível, feche os olhos, respirando profundamente umas 3 vezes ou até conseguir deixar os pensamentos mais quietos, as preocupações de lado…

Então, com o auxílio de papel e caneta ou outro meio que você escolher, comece a atividade:

1º passo: Responda em quais situações específicas da minha vida estou procrastinando agora?

Escreva de maneira sucinta e precisa, como por exemplo: não terminei o projeto X. Não comecei a fazer ginástica. Estou usando muito tempo para fazer tarefa Y. Não estou conseguindo terminar tal coisa. Estou adiando a conversa com fulano.

2º passo: Depois olhe para essas situações que você escreveu e as leia com compaixão. Procure simplesmente aceitá-las, contemplá-las, sem julgá-las. Sei que é difícil não julgar, mas ao menos tente.

Ao observar essas situações, procure apenas abrir espaço para que elas mesmas te digam coisas.

3º passo: Se for o caso, pergunte-se: o que essa situação quer me dizer? O que há aqui, além da superfície? O que eu estou deixando de fazer de verdade? O que está por trás dessa procrastinação que eu não estou querendo ou podendo ver?

4º passo: Veja quais fichas caem, se caem, o que surge. Aceite o que veio, agradeça e só. Guarde tudo e retome sua vida. Se for dormir, boa noite. Se for voltar ao trabalho, bom trabalho. NÃO mexa mais no exercício.

5º passo: Após alguns dias (de 3 a 5 dias), volte ao que você anotou. Novamente observe as situações de procrastinação. Veja se algumas delas você já pode mexer e realizar. Anote as ações que têm que ser feitas.

6º passo: Faça.

Como sempre, quero saber o que surgiu para você, ao ler esse texto. Caíram fichas? Nada rolou? Tá valendo. Compartilhe aqui.

E você já sabe. Qualquer coisa, estou por aqui.

Com amor e com alma,

Karinna

PS: Se você acha que este artigo pode beneficiar alguém, por favor, encaminhe agora para essa pessoa.

PS2: Eu, claro, adoraria que você espalhasse meu artigo por aí, nas suas redes. Assim mais gente curte e compartilha com quem precisa.

Obrigada!

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Você sabe o que é Inteligência Espiritual?

A maior parte das pessoas já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. E sobre Inteligência Espiritual? Será que a Inteligência Emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? O que você pensa a respeito?

Eu tenho a mais absoluta certeza de que a grande parte dos leitores já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. Aliás, provavelmente, haverá até especialistas e professores na disciplina cuja fundamentação teórica nos remete a Charles Darwin. O que a maioria também sabe está no fato de que a popularização do assunto surgiu quando, há vinte anos, Daniel Goleman publicou um best-seller a respeito. Mas será que a inteligência emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? E você, o que pensa a respeito?

Para começo de conversa, deve-se lembrar que o conceito de “inteligência” é algo sobre o que não há unanimidade. A depender da corrente de estudos, esse conceito (que na linguagem dos estudiosos chama-se constructo) terá diferentes interpretações e o pesquisador deve indicar qual a ênfase e abordagem mais adequada ao seu objetivo de momento. Neste nosso caso, vamos nos vincular ao conceito etimológico de que a “inteligência” é a capacidade de identificar as opções, processá-las e decidir por aquela mais conveniente em um dado problema ou situação.  Agora, vou tirar o foco da mera conceituação de “inteligência” para tratar do tema ampliado: Inteligência Espiritual.

O estudo da importância da espiritualidade tem crescido bastante, a ponto de haver profissionais da área de saúde que indicam haver alta relação entre a prática espiritual com a saúde mental das pessoas. E aqui surge a necessidade de se fazer outra distinção, pois espiritualidade não é o mesmo que religiosidade. Esta última diz respeito à prática da relação da pessoa com Deus, em que há um sistema de rituais ou simbolismos presentes. A espiritualidade, porém, volta-se à dimensão pessoal que diz respeito à própria existência, uma relação com a consciência sem que haja necessariamente rituais ou símbolos. Ou seja, a espiritualidade diz respeito a atitudes, sentimentos e pensamentos superiores que levam ao crescimento (amadurecimento) do ser humano. A prática da religião pode apoiar a espiritualidade, mas esta vai além.

Voltando ao tema central, vamos nos basear nos estudos e propostas da física e filósofa americana Danah Zohar, ligada a importantes centros de pensamento, nos EUA e Europa. Tendo como linha de pesquisa a física quântica, sobre Inteligência Espiritual ela relata ser algo essencial para promover a cooperação entre as pessoas, tanto na família como em sociedade. Indo além, ela entende que é a Inteligência Espiritual que ajudará as pessoas a alcançarem soluções positivas para o planeta, além de criar um melhor encontro individual nessa caminhada, ao descobrir melhor a si mesmo e aos seus valores. O alto quociente espiritual faz a pessoa ter a vida mais criativa, promissora e com sentido, com identificação do propósito pessoal.

Em seu livro Inteligência Espiritual (Editora: Viva Livros; 2012), escrito com Ian Marshall, Danah comenta que a inteligência emocional faz a pessoa ter capacidade de julgar em que situação se encontra e como deve se comportar, adequadamente, nos limites dessa situação. A Inteligência Espiritual estimula a pessoa a se perguntar se ela deseja estar nessa situação em particular e como é a melhor forma de trabalhar com os limites da situação. Em seu livro ela comenta de dez atributos típicos que mostram quando a pessoa tem um elevado quociente de Inteligência Espiritual.

As características comuns de quem tem alta Inteligência Espiritual são assim resumidas: (1) Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo; (2) São idealistas e levadas por valores pessoais; (3) Têm capacidade de encarar e se apropriar positivamente da adversidade; (4) São holísticas, no sentido de que conseguem ter visão abrangente sobre cada situação (analisam as partes e entendem o todo); (5) Respeitam a diversidade (em todas as nuances de diferenças entre pessoas, sem preconceitos); (6) Preservam sua independência e arbítrio; (7) Perguntam sempre “por quê?”, como forma de se questionarem quanto aos próprios dogmas e crenças limitantes; (8) Têm capacidade de colocar as situações e os fatos em um contexto ampliado; (9) São espontâneas e verdadeiras, e; (10) Têm compaixão, conseguindo se colocar no lugar das pessoas que estão com dores ou problemas, viabilizando ajudá-las.

E então, como está o seu grau de Inteligência Espiritual? Agora, fica o convite à sua reflexão e … Boa sorte!

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