Vale Tudo! Odete Roitman Não Morreu!
O Impacto do Cancelamento Sem Empatia na Fidelização do Cliente.
Olá!
Mais uma vez por aqui para falar de um tema que tem aparecido cada vez mais: o descaso com a fidelização.
Sabe aquele cartão de “compre dez e leve um grátis”? Pois é, isso não é fidelizar de verdade.
Fidelizar é construir confiança, ter comunicação clara e real interesse em entender o outro.
Recentemente vivi isso na pele. Era cliente antiga, fiel, e mesmo assim fui cancelada — sem aviso e sem conversa. A empresa prestava serviços para mim há mais de cinco anos. Claro que mudanças acontecem e ciclos se encerram, mas, quando isso é inevitável, o mínimo é comunicar com cuidado, antecedência e empatia. Quando nada disso acontece, o impacto emocional é grande.
Fidelidade não é só sobre contrato; é sobre vínculo. E quando esse vínculo é rompido de forma fria, mexe com o sentimento de lealdade, reconhecimento e pertencimento.
Dizer “sinto muito” é bem diferente de pedir desculpas. Assim como dizer “as mudanças foram necessárias” é bem diferente de explicar o porquê delas. Ignorar o lado humano mostra falta de inteligência emocional — e até empresarial.
Quando uma empresa decide encerrar um serviço ou mudar regras, precisa apresentar motivos sinceros e oferecer alternativas reais, com tempo para adaptação. Quando isso não acontece, a perda do cliente é quase certa. E o que mais dói não é perder o serviço, mas o respeito.
Para quem é cliente antigo, o peso é ainda maior.
O vínculo não é só comercial — é simbólico, afetivo. A empresa não pode tratar a confiança construída ao longo do tempo como apenas um número no sistema. Quando o rompimento vem sem diálogo, o sentimento é de traição.
A sensação é algo como: “Eu sempre escolhi vocês, mesmo com tantas opções. E agora é assim que acaba?” É o corte de um laço de pertencimento, de uma história compartilhada.
Depois do choque, vem o luto e, aos poucos, a reflexão. Às vezes, esse rompimento forçado nos leva a buscar relações mais coerentes, parcerias mais humanas e serviços que realmente respeitem quem somos. Ser cancelado depois de anos de lealdade não é só uma questão comercial; é uma ferida emocional.
Mas o tempo traz clareza.
A gente percebe que a lealdade fala mais sobre quem somos do que sobre quem a recebe. Que o compromisso verdadeiro vem de dentro e não depende do reconhecimento alheio.
Ser fiel e, ainda assim, ser descartado é, de certo modo, um convite para despertar. Para redescobrir o próprio valor e buscar vínculos que reconheçam nossa confiança.
O cancelamento não apaga a fidelidade — apenas redireciona sua força para quem realmente merece estar do outro lado. Nos primeiros dias, vem a rejeição; depois, a frustração; e, com o tempo, a reconstrução emocional. O processo é lento, mas essencial. A dor vai cedendo espaço para a lucidez, e a fidelidade machucada dá lugar à maturidade.
Reconhecer a dor é o primeiro passo.
Validar o que se sente é fundamental para seguir em frente. Separar o pessoal do institucional também ajuda: na maioria das vezes, o cancelamento não é contra você, mas é uma decisão impessoal. Mesmo assim, a forma como é comunicada faz toda diferença e deve ser respeitosa no âmbito individual.
Recontar a própria história ajuda a ressignificar o que aconteceu. Colocar no papel sua versão, reconhecer o quanto foi fiel e o que aprendeu com isso. É um jeito de desapegar, de transformar a dor em aprendizado. Cuidar da autoestima é parte dessa cura. Não é esquecer — é lembrar sem doer.
Quando alguém fiel e dedicado é descartado, o autorrespeito balança. A gente então se pergunta: “Fiz algo errado? Será que não sou mais importante?” Essa dúvida nasce da incongruência entre o cuidado que oferecemos e o tratamento que recebemos.
E há frases que pioram tudo — como “somente você está reclamando” ou “você não está entendendo, vou te explicar melhor”.
Essas falas, dentro de um contexto de rompimento, são ofensivas. Soam condescendentes, deslegitimam o sentimento do cliente e geram o que chamamos de gaslighting corporativo — quando a empresa faz você duvidar da própria percepção. São uma forma de abuso emocional.
Frases assim minam a confiança e o respeito. São microagressões simbólicas que, quando repetidas, corroem a relação. Seria tão mais humano dizer: “Entendo que isso foi frustrante” ou “Obrigado por compartilhar sua percepção, é importante para nós”.
No fim, o cliente fiel não sente apenas a perda de um serviço; sente a perda do respeito. E respeito é o pilar de qualquer relação, seja comercial ou humana. Mas o autorrespeito não depende de validação externa. Ele nasce da coerência entre o que acreditamos e o que fazemos, mesmo quando o outro não reconhece.
Com o tempo, essa experiência se transforma em espelho de maturidade.
A gente entende que fidelidade é virtude, não ingenuidade. E que o cancelamento diz muito mais sobre a postura da empresa do que sobre o nosso valor. Quando o luto vira lucidez, o respeito por si mesmo renasce — mais forte, mais consciente e mais inteiro.
Portanto, Odete Roitman não morreu, continua o “Vale Tudo”; somente aquele cartão de aniversário não fideliza o cliente. O que mantém seu cliente feliz é atendê-lo mesmo quando as coisas mudam, oferecendo algum suporte para atravessar a mudança.
Se você enxergar isso pessoal e empresarialmente, você sobrevive; do contrário, muitos ainda vão “baleá-lo” por anos, como aconteceu com a Odete Roitman.
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre como a fidelização verdadeira do cliente exige respeito, diálogo e empatia — e por que o cancelamento sem cuidado destrói vínculos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito!
Mônica Barg
https://www.monicabarg.com.br
Confira também: Viver com Propósito: O Sentido nas Pequenas Escolhas
Palavras-chave: fidelização do cliente, cancelamento sem empatia, vínculo com o cliente, respeito ao cliente, experiência do cliente, fidelização de clientes, cancelamento sem comunicação humana, impacto emocional do cancelamento, respeito e vínculo na fidelização, gaslighting no atendimento
O Poder da Parceria: Como Ecossistemas e Plataformas Redefinem Valor e Competitividade
Do produto isolado à rede de valor integrada — a nova lógica da inovação e da competitividade empresarial.
Durante décadas, as empresas se organizaram segundo a lógica da cadeia linear de valor: cada elo cumpria uma função específica — fornecedores produziam insumos, fabricantes criavam produtos, distribuidores os entregavam, e por fim o cliente final consumia.
É um modelo eficiente, mas limitado: cada organização foca em seu próprio desempenho, e a experiência do cliente terminava no momento da compra.
Hoje, essa lógica não basta. Os consumidores esperam soluções completas, integradas e contínuas — e, na maioria dos casos, nenhuma empresa consegue atender sozinha a essa expectativa.
É nesse contexto que surge então a transformação para modelos de negócio baseados em plataformas e ecossistemas.
Do produto à solução: o novo olhar sobre o valor
Na economia digital, o valor não está apenas no produto, mas na experiência total que ele proporciona.
Os clientes não querem um software, querem produtividade. Não querem um carro, querem mobilidade. Não querem energia, querem segurança e sustentabilidade.
Essa mudança de foco — do produto para a solução completa — exige assim a colaboração entre diferentes atores.
Empresas que antes competiam passam então a cooperar para atender melhor o mesmo cliente.
“Na nova economia, competir isoladamente é caro; colaborar é estratégico.”
O que é um modelo de negócio baseado em plataforma
Um modelo de plataforma é aquele em que a empresa atua como orquestradora de interações, criando um ambiente que conecta múltiplos participantes — por exemplo, clientes, fornecedores, startups, desenvolvedores e até concorrentes — para cocriar valor.
A empresa deixa de ser apenas uma fabricante ou prestadora de serviço e então passa a ser um hub de conexões.
Exemplos inspiradores:
- Amazon conecta vendedores, compradores;
- Airbnb conecta anfitriões e viajantes, criando um mercado global de hospitalidade;
- Nubank conecta clientes, parceiros de crédito e fornecedores de serviços financeiros;
- Apple e Microsoft criam ecossistemas onde terceiros desenvolvem soluções que ampliam o valor da plataforma.
O diferencial não está mais no produto, mas na capacidade de gerar valor em rede.
A força dos ecossistemas: colaboração como vantagem competitiva
Um ecossistema de negócios é uma rede dinâmica em que empresas, universidades, startups, governos e clientes colaboram para gerar valor coletivo.
Diferentemente de uma cadeia tradicional, onde há hierarquia e dependência, o ecossistema é interdependente, horizontal bem como adaptativo.
Empresas inseridas em ecossistemas:
- Aceleram a inovação, combinando expertises diversas;
- Compartilham riscos e investimentos;
- Ganham flexibilidade e velocidade de resposta;
- Oferecem soluções mais completas ao cliente final.O foco deixa de ser otimizar processos internos e então passa a ser otimizar o valor entregue ao cliente em toda a jornada.
Parcerias estratégicas: o motor da nova economia
As parcerias deixaram de ser transações pontuais para se tornarem alicerces de inovação e crescimento.
Elas permitem que empresas unam forças complementares — por exemplo, tecnologia, capilaridade, reputação, ou conhecimento — para criar soluções que sozinhas jamais conseguiriam desenvolver.
Uma boa parceria transforma possíveis concorrentes em colaboradores e amplia o impacto de ambos.
Um exemplo claro é o setor de mobilidade: montadoras, startups de software, empresas de energia e governos locais estão se unindo para construir ecossistemas integrados de transporte inteligente, que conectam veículos, infraestrutura e usuários em tempo real.
O resultado? Experiências mais seguras, sustentáveis e centradas no cidadão.
O cliente no centro do ecossistema
O ponto de convergência de todo ecossistema bem-sucedido é a experiência do cliente.
O cliente não é mais um “ponto final” do processo, mas o ponto de partida.
Isso muda a pergunta estratégica:
- De: “O que vendemos?”
- Para: “Que necessidade completa resolvemos — e com quem podemos resolvê-la melhor?
Empresas verdadeiramente centradas no cliente pensam em jornadas completas, e não em transações isoladas.
Buscam entender todos os momentos de interação e todas as dores associadas à solução desejada, mobilizando parceiros para resolver cada uma delas de forma integrada.
Caminhos para transformar seu modelo de negócio
- Etapa 1 – Repensar o propósito e a proposta de valor: Identifique o que realmente o cliente busca resolver e então mapeie onde a sua empresa cobre apenas parte dessa jornada.
- Etapa 2 – Mapear e engajar parceiros complementares: Busque quem pode ampliar seu alcance ou agregar valor à solução — por exemplo: fornecedores, startups, universidades, fintechs, govtechs.
- Etapa 3 – Criar a plataforma de interação: Desenvolva uma infraestrutura física ou digital que permita conexão, troca de dados bem como colaboração contínua.
- Etapa 4 – Orquestrar com confiança: Estabeleça governança, padrões de interoperabilidade e mecanismos de confiança.
- Etapa 5 – Aprender e evoluir continuamente: Ecossistemas são vivos. Seu valor cresce à medida que aumenta o número de interações e a profundidade das parcerias.
Conclusão: o poder de pensar em rede
Empresas que adotam a lógica de plataformas e ecossistemas não vendem mais apenas produtos — vendem resultados e experiências integradas.
Ao criar redes colaborativas, tornam-se mais resilientes, inovadoras e relevantes.
Na era da Indústria 5.0, a tecnologia é o meio que conecta pessoas, dados e propósitos.
E o verdadeiro diferencial competitivo deixa de ser “quem tem a melhor máquina” e passa então a ser quem cria o ecossistema mais confiável, humano e sustentável.
“No futuro dos negócios, vencerá quem souber colaborar melhor, não apenas competir melhor.”
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Quer saber mais sobre como plataformas e ecossistemas usam o poder das parcerias para ampliar valor, acelerar resultados e transformar a competitividade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até o próximo artigo!
Um abraço.
Marcelo Farhat
https://www.meetnetwork.net
https://www.linkedin.com/in/araujomf/
Confira também: Indústria 5.0: Avanço ou Retrocesso?
Referências:
- COMISSÃO EUROPEIA. Industry 5.0: Towards a sustainable, human-centric and resilient European industry. Brussels: European Commission, Directorate-General for Research and Innovation, 2021. Disponível em: <https://research-and-innovation.ec.europa.eu/publications/industry-50_en>. Acesso em: 16 out. 2025.
- OECD. Business Ecosystems and Platforms: Enabling Innovation and Productivity. Paris: Organization for Economic Co-operation and Development, 2022. Disponível em: <https://www.oecd.org/innovation/>. Acesso em: 16 out. 2025.
- ISMAIL, S.; MALONE, M.; VAN GEEST, Y. Exponential Organizations: Why new organizations are ten times better, faster, and cheaper than yours (and what to do about it). New York: Diversion Books, 2014.
- IVES, B.; LEINER, S.; BARTHÉLEMY, J. How to Thrive in the Ecosystem Economy. MIT Sloan Management Review, Cambridge, v. 61, n. 4, p. 23–29, 2020.
Palavras-chave: parcerias, ecossistemas de negócios, plataformas digitais, parcerias estratégicas, valor integrado, competitividade empresarial, modelos de negócio, parcerias que geram valor integrado, ecossistemas como vantagem competitiva, transformação para modelos de ecossistema, soluções completas centradas no cliente
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A Consciência Como Tecnologia: O Humano Que a IA Não Substitui
Um convite para refletir sobre o que nos torna verdadeiramente humanos em meio à velocidade das máquinas.
Querido leitor, antes de temermos o avanço das máquinas, é importante nos perguntarmos se ainda estamos em contato com o que nos torna essencialmente humanos.
Mais do que pensar sobre o futuro da tecnologia, este é um convite para sentir o presente da consciência — a única inteligência capaz de unir razão, emoção e propósito.
A Inteligência Artificial já não é promessa, mas realidade imperativa. Ela habita as decisões, as conversas, os sonhos e os medos.
Mas, enquanto as máquinas aprendem a pensar, o ser humano aprende a sentir com consciência.
A tecnologia só é progresso quando serve à vida.
A consciência, por sua vez, é a única tecnologia que a Inteligência Artificial não poderá substituir, porque é dela que nascem o amor, a ética e a presença.
O abismo entre dados e sentido
Vivemos uma era paradoxal: nunca produzimos tanto e ao mesmo tempo compreendemos tão pouco. Cercados por uma avalanche de dados, atravessamos um deserto de significado.
De acordo com o World Economic Fórum (2024), quase metade das habilidades humanas serão transformadas pela automação nos próximos cinco anos.
A Inteligência Artificial aprende padrões, decifra contextos e antecipa comportamentos, mas não sente.
Entre o dado e o sentido há um abismo: o da consciência. É nesse espaço invisível que o humano se encontra com o essencial.
Máquinas processam informações e calculam probabilidades.
Humanos processam vida e criam propósitos.
A IA aprende a prever.
A consciência nos ensina a compreender.
Consciência: o sentir que ilumina o pensar
A consciência é o ponto de encontro entre corpo, emoção e pensamento, o espaço onde o sentir se transforma em sabedoria.
Quando sentimos medo, alegria ou intuição, o corpo fala antes que a mente compreenda. É nesse instante que percebemos: saber não é apenas pensar, é também sentir.
A neurociência confirma o que a sabedoria ancestral sempre soube: o corpo e as relações são as bases da consciência.
O neurocientista Antonio Damasio lembra que é o corpo que sente antes que a mente decida. O psiquiatra Dan Siegel acrescenta que a consciência floresce nas conexões que criamos, entre o eu, o outro e o ambiente.
É justamente nesse espaço entre sentir e se conectar que nasce o que chamo de Soul Skill, a habilidade de unir lógica e alma, pensamento e presença.
Ela representa a nova inteligência humana: aquela que equilibra técnica, sensibilidade e propósito.
- Empatia: o software do coração;
- Intuição: o algoritmo da alma que decifra o que ainda não foi dito;
- Compaixão: a força que acolhe o caos;
- Presença: a resistência silenciosa ao automatismo;
- Escuta ativa: o sensor para compreender o invisível.
Essas são as tecnologias do ser, e nelas nenhuma máquina toca.
O risco do automatismo interior
Na era digital, o verdadeiro perigo não está em a máquina pensar como humano, mas em o humano viver como máquina.
Entre notificações e tarefas, confundimos movimento com presença — e velocidade com sabedoria.
A tecnologia pode amplificar a vida, mas não pode vivê-la por nós.
O risco não é a automação externa, e sim a anestesia interna, quando o coração se cala e o sentir se torna supérfluo.
Ser consciente é um ato de presença ativa, uma resistência silenciosa ao piloto automático.
Isso se traduz em gestos simples e vitais:
- Discernir: separar o dado da emoção antes de reagir;
- Ancorar: estar no corpo e respirar antes de responder;
- Intencionar: agir com propósito, e não por impulso.
Quantas vezes você se pegou respondendo mensagens sem realmente estar ali?
A consciência nasce justamente nesses instantes em que paramos para sentir e escolher.
O que nos torna insubstituíveis
A máquina pode reconhecer uma lágrima, mas não entende sua origem.
Pode compor melodias, mas não sente o arrepio que a emoção provoca.
O que nos torna insubstituíveis é o que não se mede: a capacidade de amar, imaginar, acolher e criar beleza mesmo em meio ao caos.
A beleza é o reflexo da consciência desperta, aquela que percebe sentido onde outros veem apenas forma.
Enquanto a tecnologia busca precisão, é a sensibilidade humana que oferece direção e propósito ao progresso.
É nesse equilíbrio entre mente e alma que preservamos nossa verdadeira essência.
O despertar da consciência
Querido leitor, a Inteligência Artificial não é o fim da humanidade, mas o espelho que a convida a amadurecer.
Ela reflete nossa genialidade e o vazio que a pressa deixou.
O avanço das máquinas é inevitável.
O despertar da consciência é escolha, e é nele que a vida se sustenta.
A tecnologia é o fruto da mente.
A consciência é o jardim da alma.
Quando razão e sensibilidade caminham lado a lado, a consciência floresce e o futuro deixa de ser ameaça para se tornar um convite à evolução.
O verdadeiro perigo não está em sermos superados pela máquina, mas em esquecermos o humano que ainda pulsa dentro de nós.
Quando lembramos, respiramos e sentimos, percebemos que nenhuma inteligência é mais poderosa do que uma consciência desperta.
Se o artigo despertou em você novas reflexões sobre o humano por trás da tecnologia, convido você a continuar essa jornada de consciência. Vamos juntos cultivar o que nenhuma máquina é capaz de reproduzir: a inteligência viva da alma.
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Quer saber mais sobre como a consciência humana se torna a verdadeira tecnologia que a Inteligência Artificial jamais substitui? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Com carinho,
Luiza Nizoli
https://www.linkedin.com/in/luiza-nizoli
@luizanizoli
Confira também: Líder Exausto, Empresa Frágil: O Caminho para a Liderança Centrada
Palavras-chave: consciência humana, inteligência artificial, tecnologia e humanidade, presença consciente, propósito humano, consciência como tecnologia, o humano que a IA não substitui, inteligência artificial e humanidade, o que nos torna humanos, tecnologia e consciência humana
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Roda da Prosperidade: Para Conquistar Suas Metas Pessoais e Profissionais em 2026
Estamos praticamente no final de 2025, e o pensamento em 2026 já começa a surgir. Por isso, deixo aqui um desafio importante: você já está preparando sua Roda da Prosperidade? Já começou sua lista de desejos, metas e sonhos para o próximo ano?
Se a resposta for “ainda não”, saiba que agora é o momento ideal para que você inicie seu planejamento.
Antes de falar sobre listas e organização, quero destacar uma frase de um sábio que sempre levo comigo: “Uma pessoa só pode aconselhar alguém se ela mesma experimentou o mesmo conselho antes.” Isso se chama maturidade de vida.
Como consultor de Feng Shui, percebo que muitas pessoas harmonizam suas casas e empresas esperando que tudo mude como num passe de mágica — mas sem fazer nenhum tipo de transformação pessoal.
Nos meus atendimentos como Coach e Terapeuta Holístico, acontece o mesmo: muita gente quer conquistar o universo, mas não tem um plano de ação. E, sem plano, vem a frustração.
Com 66 anos de vida, aprendi que todos nós precisamos harmonizar nossas duas moradias:
- a casa física (residência ou empresa), e
- a morada interior (nós mesmos).
No ambiente físico, se Feng Shui e Geobiologia forem aplicados corretamente, a energia se harmoniza e todos se sentem melhor.
Mas… e a harmonia pessoal?
O que tenho observado é que muitas pessoas não estão de bem com a própria vida — seja pessoal, amorosa ou então profissional. Os motivos são variados, e cabe a cada um buscar respostas ou orientação. No Coaching Holístico, ajudo o cliente a encontrar esse caminho bem como assumir o protagonismo da própria jornada.
O que certamente mais me chama atenção é que muitas pessoas não sabem o que querem. Não conseguem nomear um desejo, uma meta ou um sonho. Quando aplico o Ba-Gua e peço que intencionem seus objetivos, muitos simplesmente não sabem o que pedir.
E sem sonho, não há conquista.
Pensando nisso — e na época do ano em que planejar o futuro se torna mais natural — deixo aqui um exercício simples, mas sem dúvida poderoso: a construção da Roda da Prosperidade.
Como Criar Sua Roda da Prosperidade
1. Faça sua lista
Escreva todas as metas, sonhos e objetivos pessoais e profissionais para os próximos 12 meses.
Inclua tudo: trocar de carro, viajar, mudar de emprego, arrumar um namorado, casar, comprar uma casa, fazer um curso, emagrecer, prosperar, ter paz, ser feliz.
2. Associe imagens
Para cada desejo, encontre uma imagem:
- Quer viajar? Então use a foto do destino;
- Quer prosperidade? Então use imagens de moedas ou cédulas;
- Quer amor? Então coloque um casal ou um coração.
3. Monte a Roda
- Pegue uma cartolina grande;
- Desenhe um círculo;
- Cole suas imagens e metas dentro dele;
- Coloque sua foto ou seu nome no centro;
- Intencione energia positiva para cada item.
Pendure essa roda no seu quarto ou escritório para que você possa visualizar todos os dias.
4. Planeje e execute
Para cada meta:
- Determine uma data;
- Crie um plano de ação;
- Execute;
- Conquiste;
- Celebre e agradeça.
Quando cumprir uma meta, inclua outra.
Se algo parecer difícil demais, então busque ajuda — ninguém precisa caminhar sozinho.
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Quer saber mais sobre como a Roda da Prosperidade pode transformar suas metas para 2026? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até a próxima!
Franco Guizzetti
http://www.almaserena.com.br
Whatsapp: (11) 99369.5791
Confira também: Oração para Desatar os Nós dos Negócios, das Vendas e das Finanças
Palavras-chave: roda da prosperidade, metas para 2026, harmonia pessoal, planejamento pessoal, prosperidade, como fazer a roda da prosperidade, exercício para definir metas pessoais, como planejar metas para 2026, harmonizar vida pessoal e profissional, lista de metas e sonhos para 2026
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A Liderança que Delega, Cria Ritmo e Aumenta a Autonomia do Time
Quando o líder para de apagar incêndio e começa a construir equipe (e vida) de verdade
Tem muito empresário e líder vivendo assim: Trabalha por cinco pessoas, paga quinze… e sente que só ele carrega a empresa nas costas.
A equipe até entrega alguma coisa, mas geralmente no modo “reação”: Responde problema, resolve urgência, espera ordem. Ninguém parece realmente assumir o jogo.
Além de cansar, isso tem um custo gigante:
- O dono não tem vida;
- A equipe vive tensa;
- A empresa cresce em faturamento, mas não em estrutura.
A boa notícia? Na maioria das vezes, o problema não é a má vontade das pessoas, mas a falta de direção clara, de combinados simples e de acompanhamento constante. E quando isso muda, não melhora apenas o resultado da empresa, mas também a qualidade de vida de todo mundo.
A dor: Líder exausto, equipe passiva.
Talvez você se reconheça em algumas dessas situações:
- Você sai da empresa com a sensação de que “se eu não estivesse aqui, nada andava”.
- Você tem a impressão de que a equipe não pensa sozinha: qualquer coisa, te chamam;
- Você vive dizendo: “Já expliquei isso mil vezes”, e mesmo assim os erros se repetem;
- As metas dependem muito mais da sua força de vontade do que da performance do time.
Esse ciclo leva o líder para um lugar perigoso: cansaço, irritação, vontade de “fazer tudo sozinho” e, além disso, a dificuldade de confiar e de delegar.
A causa oculta: Não é falta de gente, mas a falta de clareza e ritmo.
Por trás dessa dor, quase sempre há um padrão:
- “Metas genéricas”;
- “Temos que atender melhor”;
- “Temos que vender mais”;
- “Temos que organizar os processos”.
Mas ninguém sabe exatamente o que isso significa na prática:
- Orientações soltas, não estruturadas: O líder fala no corredor, no café, no grupo de WhatsApp. A equipe ouve, mas não registra, não transforma em rotina. Fica tudo no campo do “eu lembro vagamente”;
- Falta de combinados claros: Não está definido quem faz o quê, até quando, e como vamos saber se deu certo. Sem combinado, não tem como cobrar de forma justa;
- Acompanhamento irregular: Um dia o líder cobra, no outro dia esquece. Fica tudo dependendo do humor e do nível de estresse. O resultado é quase sempre o mesmo: a equipe se adapta ao improviso. Ela aprende que, se esperar um pouco, o próprio dono resolve. E assim o time vai ficando cada vez mais passivo.
A virada: Equipe é construção, não loteria. Equipe que funciona não é “sorte”, é processo diário.
Quando o líder passa a atuar de forma mais intencional, três movimentos mudam o jogo:
1. Direção simples e específica
Em vez de “vamos melhorar o atendimento”, o líder diz: “Nesta semana, nosso foco é: atender cada cliente em até X minutos e registrar 100% dos pedidos no sistema sem erro.”
Agora a equipe sabe exatamente o que é sucesso.
- Combinados claros;
- Quem é responsável por quê;
- Qual o prazo;
- Como vamos medir (indicador, planilha, sistema, relatório).
Combinado claro diminui expectativa invisível e briga desnecessária.
A conversa deixa de ser “você não liga pra empresa” e passa a ser “o combinado foi esse, o que aconteceu no caminho?”.
2. Acompanhamento com ritmo
Um encontro rápido de 10–15 minutos, 1 ou 2 vezes na semana, faz mais diferença que uma reunião longa uma vez por mês.
Nesses encontros, o líder olha para três perguntas:
- O que andou?
- O que travou?
- O que vamos ajustar até o próximo encontro?
É simples. Não é consultoria, não é palestra, não é mega planejamento.
É ritmo. E ritmo é o que cria cultura.
E onde entra a qualidade de vida nisso tudo?
Quando o líder começa a trabalhar desse jeito, rapidamente começam a aparecer sinais de mudança:
Para o dono / líder:
- Menos sensação de que “se eu não fizer, não acontece”;
- Menos tempo apagando incêndio operacional, mais tempo pensando em estratégia, expansão, lucro;
- Menos peso emocional de ficar o tempo todo reclamando, repetindo, cobrando.
Mais espaço para vida pessoal: família, saúde, descanso, projetos pessoais.
Para a equipe:
- Mais segurança: agora eles sabem o que é prioridade e como serão cobrados;
- Mais autonomia: quando entendem claramente o resultado esperado, conseguem decidir sem depender do líder pra tudo;
- Mais pertencimento: deixam de ser “apenas executores” e passam a se enxergar como parte essencial do resultado;
- Menos clima de tensão e culpa, mais clima de responsabilidade compartilhada.
Ou seja: Uma liderança mais organizada e consistente não entrega só meta.
Entrega também gente mais inteira, menos doente, menos cansada, menos perdida.
Empresa saudável é aquela em que resultado e qualidade de vida, sem dúvida, caminham juntos.
Por onde começar: 3 passos práticos para hoje
Se você quer dar o primeiro passo ainda hoje, então aqui vai um pequeno roteiro:
Passo 1: Escolha UM resultado da semana
Nada de dez metas ao mesmo tempo. Comece pequeno e concreto, por exemplo:
- Diminuir o retrabalho nos pedidos;
- Organizar o fluxo de atendimento;
- Melhorar o prazo de entrega.
Pergunte a si mesmo: “Se só isso melhorasse esta semana, já valeria a pena?”
Passo 2: Alinhe com o time de forma simples
Chame a equipe e então diga claramente:
- Qual é o resultado foco da semana;
- Como é esse resultado na prática (dê exemplos do “certo” e do “errado”);
- Como vocês vão medir se deu certo (número, prazo, indicador, quantidade).
Peça para alguém da equipe repetir com as próprias palavras, para que você possa garantir que todos entenderam.
Passo 3: Defina um momento de acompanhamento
Marque, já na reunião, um encontro rápido no meio da semana: “Na quarta-feira, às 16h, vamos nos reunir 15 minutos só pra olhar esse resultado.”
Nesse dia, vocês vão:
- Ver o que funcionou;
- Ver o que travou;
- Ajustar a rota para os próximos dias.
Faça isso por 3, 4 semanas seguidas e então você vai perceber que a equipe começa a se antecipar, chegar já com dados, ideias, soluções.
Liderar não é sofrer calado, é conduzir com consciência.
Liderar não deveria ser sinônimo de viver exausto, sem tempo, sem cabeça, sem vida.
Quando você estrutura direção simples, combinados claros e acompanhamento constante, então algo muito poderoso acontece:
- A empresa ganha resultado sustentável;
- A equipe ganha clareza e autonomia;
- Você, como dono ou líder, ganha qualidade de vida para continuar crescendo sem se destruir no caminho.
Se hoje você sente que carrega tudo sozinho, não é porque você é fraco.
É porque talvez esteja tentando liderar no improviso.
Comece com um resultado, uma conversa clara e um acompanhamento simples.
É assim, um passo de cada vez, que se constrói equipe forte, empresa saudável e uma vida que vale a pena viver junto com o negócio.
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Quer saber mais sobre como a liderança que para de apagar incêndio e, de forma organizada, delega, cria autonomia, ritmo e equipes fortes funcionam de verdade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Tudy Vieira
https://www.tudyvieira.com.br/
Confira também: Como Usar Inteligência Artificial na Gestão Sem Perder a Humanidade
Palavras-chave: liderança, liderança que delega, autonomia da equipe, autonomia do time, ritmo de acompanhamento, direção clara na liderança, a importância da liderança que delega, combinados de liderança, construir equipe forte, líder exausto, como parar de apagar incêndio na empresa, como delegar tarefas na liderança, como ter qualidade de vida sendo líder
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A Arte de Mudar: Como Equilibrar a Rede Analítica e a Rede Empática para Transformar Comportamento
Estou, junto com uma amiga, estudando, estudando mesmo, o livro Ajudando Pessoas a Mudar, de Richard Boyatzis e seus coautores. Claro que este tema nos interessa como seres humanos, para nos entendermos mais, nos provocarmos e nos auxiliarmos nos trabalhos que realizamos junto aos nossos clientes.
Resolvi, neste artigo, trazer um recorte de um dos vários pontos cruciais que é destacado sobre o cérebro humano que opera com duas redes neurais dominantes quando se trata de aprender e mudar — a Rede Analítica (RA) e a Rede Empática (RE).
Essas redes neurais não funcionam simultaneamente; ao contrário, são antagonistas em sua ativação. Quando uma está ativa, a outra tende a se desligar. Compreender essa dinâmica é essencial para promover mudanças reais e duradouras, tanto em nós mesmos quanto nos outros.
A Rede Analítica é responsável pelo pensamento lógico, resolução de problemas, planejamento e tomada de decisões baseadas em dados, em fatos. É a rede neural que usamos quando estamos focados em metas, prazos e tarefas. Já a Rede Empática está ligada à compreensão emocional, à empatia, à escuta ativa e à conexão com os outros. É ativada quando nos colocamos no lugar do outro, quando sonhamos, refletimos sobre nossos valores ou imaginamos futuros possíveis.
O grande desafio, segundo Boyatzis, é que a maioria dos ambientes profissionais e educacionais valoriza excessivamente a RA. Somos treinados para analisar, julgar, corrigir e resolver. No entanto, mudanças comportamentais profundas — aquelas que realmente transformam — ocorrem quando acessamos a RE. É nela que reside a motivação intrínseca, o desejo de crescer e a conexão com o nosso “eu ideal”.
Por exemplo, imagine um líder que deseja melhorar sua comunicação com a equipe. Se ele focar apenas na RA, buscará técnicas, livros e feedbacks objetivos. Isso pode gerar melhorias pontuais. Mas se ele ativar a RE — refletindo sobre como suas palavras afetam os outros, escutando com empatia, ficando aberto a cada um, a suas emoções e se conectando com os valores da equipe — a mudança será mais profunda e sustentável.
Outro exemplo prático está no coaching. Um coach que atua apenas com a RA pode se concentrar em metas, métricas e planos de ação. Já um coach que ativa a RE ajuda o coachee a explorar seus sonhos, paixões e propósito. A ciência mostra que esse tipo de abordagem — chamada de “coaching com compaixão” — ativa áreas do cérebro associadas ao bem-estar, à criatividade e à aprendizagem duradoura.
O equilíbrio entre RA e RE é, portanto, essencial.
Precisamos da RA para estruturar, planejar e executar. Mas é a RE que nos conecta com o que realmente importa, com nossos valores e com os outros. Alternar entre essas redes neurais de forma consciente é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Práticas como mindfulness, escuta ativa, conversas inspiradoras e reflexões sobre o propósito ajudam a ativar a RE. Já o uso de ferramentas analíticas, metas SMART e indicadores de desempenho, como KPI’s, OKR’s, fortalecem a RA.
Em resumo, mudar não é apenas uma questão de esforço racional. É um processo que exige conexão emocional, empatia e visão de futuro. Ao equilibrarmos a Rede Analítica e a Rede Empática, criamos as condições ideais para uma mudança verdadeira — aquela que transforma não só o comportamento, mas também o coração e a mente.
E então, como você tem percebido as mudanças na sua vida, na sua equipe? Quais dessas redes neurais vocês têm acessado mais?
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Quer saber mais sobre como as redes neurais influenciam o comportamento e como equilibrar a rede analítica e a rede empática pode transformar sua vida e seu trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até o próximo artigo!
Vera Godoi Costa
https://www.linkedin.com/in/vera-costa-71830715/
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Palavras-chave: redes neurais, rede analítica, rede empática, mudança de comportamento, como funcionam as redes neurais, como funcionam as redes neurais no comportamento humano, diferença entre rede analítica e rede empática, neurociência aplicada à mudança de comportamento, como equilibrar lógica e empatia para mudar hábitos, redes neurais e transformação pessoal
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Performance: Os Riscos Ocultos da Busca pela Produtividade Extrema e pelos Modismos de Saúde
Todos os dias recebo em meu consultório pacientes querendo usar hormônios e medicações. Mulheres de todas as idades. Que veem principalmente nos hormônios as fontes de todos os seus problemas ou as possíveis soluções para tudo.
Vivemos em uma realidade na qual o valor de uma pessoa é dado por sua produtividade. E que é necessário sempre mais. O básico é pouco. O normal é insuficiente e o suprafisiológico é aplaudido. Isso vale para as relações, para o trabalho, para o corpo e a mente.
É só observar a busca desenfreada por profissionais que se dizem especialistas em “performance” e que sequer têm de fato uma inscrição de especialista válida no Conselho Federal de Medicina.
Mas se estiver bem apessoado nas redes sociais, com centenas de milhares de seguidores falando pelos cotovelos de músculos e emagrecimento e vendendo condutas que não encontramos nos guidelines dos conselhos de especialidades, tornam-se referência de busca por pacientes ávidos por acreditarem no que esses profissionais vendem.
Vemos todos os tipos de conselhos gananciosos disfarçados de boas intenções.
Do mesmo jeito que existem as fake news que se compartilham pelo WhatsApp sem antes averiguar a veracidade dos fatos, existem os fake profissionais que são vistos, ouvidos e compartilhados sem se verificar suas inscrições no CFM, ou seu tempo de formação e, muito menos, suas supostas especializações.
No universo feminino, que mais uma vez, entra século e sai século, segue um modismo de beleza imposto sei lá por quem e seguido sei muito menos por quê, nota-se um movimento em massa de harmonização de rostos, corpo e vulvas, tornando todas igualmente equivocadas com sua autoimagem, e encantadas com as promessas mágicas de resultados rápidos e incríveis em pouco tempo e com muitos hormônios e medicamentos, inclusive ansiolíticos e antidepressivos.
Motivadas por imagens nas redes sociais de outras mulheres que se intitulam saudáveis com seus abdomens trincados e corpos impecáveis à base de suplementos em quantidades infinitas, as mulheres buscam cada vez mais. Mais músculos, mais resultados, mais rendimentos.
Buscam tanto que se perdem. Hormônios demais, bom senso de menos. Resultados imediatos que colocam a saúde e a vida em risco. AVCs, infartos, insônia, surtos psicóticos, menopausa precoce, patologias cardíacas e hepáticas já estão sendo vistas nos consultórios médicos (estes com RQE – Registro de Qualificação de Especialista devidamente aprovados em residências médicas e subespecialidades e reconhecidos em seus Conselhos Regionais de Medicina).
Outro dia, uma paciente de 29 anos me procurou para usar hormônios para mais performance no corpo e na academia. Em primeiro lugar fiquei pensando se deveria contar pra ela, do alto dos meus 46 anos de vida e 20 anos de formada, que ainda tinha uma longa caminhada pela frente e já se encontrava no auge da idade e juventude em termos de corpo. Que ainda viriam maternidade, puerpério e perimenopausa. Que já estava excelente pois se cuidava muito e não haveria necessidade de mais do que já havia alcançado com alimentação e atividade física. E contei.
Eu disse: – Vá curtir a vida, namorar e ser feliz!
Conversamos por um longo tempo sobre expectativa e realidade e como essa visão deturpada de saúde vendida nas redes sociais pode ser perigosa e danosa para o corpo e para a saúde mental. Ela concordou e seguiu. E quantas outras não concordam, e retornam cheias de hormônios, voz alterada, magérrimas, apáticas e às vezes irreconhecíveis?
Que tal sermos guias de nossas mentes e investirmos em nossa própria melhor versão com o mínimo de intervenções médicas possível? De acordo com dados da Ginecologia do Esporte – especialidade que estuda a fisiologia esportiva e rendimento da saúde feminina, a melhor resposta física depende da tríade: genética, alimentação, tipo, intensidade e frequência de treinos.
Que tal desembrulhar menos e descascar mais? Entender nossa fisiologia e acolher nossas oscilações de humor, hormônios e corpo.
Reconhecer nossas limitações, já que não somos máquinas de produtividade. Aceitar que a construção da longevidade saudável requer tempo, paciência bem como persistência, cujo resultado se torna mais sólido e estável. Sem modismos, sem excessos.
Apenas confiando e ajudando o processo. Envelhecer e amadurecer. Permitir e sentir. Sorrir e seguir. Parece difícil na prática, mas podemos nos inspirar na poesia para levarmos a vida mais leve e mais feliz.
Pense nisso!
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Quer saber mais sobre os riscos ocultos da produtividade extrema e dos modismos de saúde — e como eles podem colocar sua saúde e sua vida em risco? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Prazer, Clarissa!
Clarissa Marini
Ginecologista, Sexóloga & Escritora
CRM 11468-GO
https://www.instagram.com/clamarini/
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Consciência em Movimento: Liderar é Acordar para o Humano que Habita em Nós
Há experiências que deixam marcas poderosas e permanentes. Estar presente no Mind Summit 2025 foi uma dessas vivências que tocam a alma e realinham a trajetória. O evento reuniu pensadores, pesquisadores e profissionais que vêm moldando o novo olhar sobre a saúde mental, o autoconhecimento bem como o papel da consciência nas relações humanas e organizacionais.
Em cada palestra, havia uma verdade sendo revelada: o mundo corporativo, sem dúvida, já não sustenta a desconexão entre o pensar e o sentir. O futuro da liderança está sendo gestado dentro de uma nova escuta, uma escuta que acolhe o invisível, que reconhece a complexidade do ser e que, além disso, compreende o trabalho como uma extensão da vida.
Em meio a esse ambiente de partilha e reflexões transformadoras, meu livro A Alma de Líder esteve exposto, irradiando o propósito que o originou. Ver aquela obra entre tantas mentes inspiradoras foi como testemunhar a materialização de uma caminhada feita de coragem, introspecção e, certamente, fé na humanidade. O livro não nasceu de teorias; nasceu de encontros verdadeiros com pessoas em busca de sentido.
São histórias reais que tocam em temas universais como medo, a perda, a compaixão, a coragem, o recomeço, e convidam o leitor a um gesto de presença diante da própria vida.
Cada capítulo convida a uma pausa. Há sempre um espaço de respiração depois da história, um momento para que o leitor se encontre com o que foi despertado em si. É nesse instante que o conhecimento se transforma em sabedoria. O exercício do cuidado, quando vivido com consciência, transcende o autocuidado e se torna assim uma forma de liderança.
No Mind Summit, ao ouvir tantos profissionais dedicados ao bem-estar e à evolução emocional das pessoas, percebi que há um fio comum entre todos nós: o desejo de reconectar o humano ao essencial. Não se trata apenas de entender a mente ou de curar a dor, mas sim de oferecer à vida um espaço de escuta, onde o que é verdadeiro possa florescer.
O livro A Alma de Líder reflete esse caminho. Ele propõe um despertar silencioso e constante. A leitura conduz o leitor por um processo natural de consciência, em que reconhecer, acolher e integrar tornam-se movimentos internos de transformação. A jornada não é linear. Cada leitor trilha o próprio caminho e descobre, em seu tempo, o sentido daquilo que vive.
Liderar, nesse novo paradigma, é um ato de humanidade.
É estar inteiro naquilo que se faz, é sustentar presença nas relações, é permitir que a vulnerabilidade seja a porta de entrada para a sabedoria. O líder consciente não se afasta da emoção; ele aprende a dançar com ela. A clareza nasce da escuta, e a confiança se constrói na coerência entre o que se sente, o que se diz e o que se faz.
Durante o evento, percebi o quanto estamos amadurecendo coletivamente. A consciência está se tornando o novo pilar da gestão, a base sobre a qual a inovação e a sustentabilidade humana podem em dúvida florescer. Essa mudança não vem do discurso, mas da experiência interior de cada pessoa que se permite estar presente com o que é.
A verdadeira liderança se manifesta quando o ser humano compreende que transformar o mundo começa pelo gesto simples de transformar a si mesmo.
O Mind Summit 2025 me lembrou que cada encontro é uma oportunidade de despertar.
Por fim, saí de lá com a alma renovada e a certeza de que a nova liderança nasce do coração desperto, do olhar sensível e da coragem de se reinventar em meio à vida.
A Alma de Líder: O despertar da consciência para uma liderança com propósito segue este princípio. É um convite ao autoconhecimento, à reconexão com o que é essencial e à construção de um modo de liderar mais humano e consciente.
Que sigamos juntos, despertando o melhor em nós, para que a vida continue sendo o campo mais fértil para o florescimento da alma.
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Quer saber mais sobre como a liderança consciente pode despertar novas habilidades, fortalecer vínculos e transformar a forma como você conduz pessoas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Eu sou Cristiane Maziero, sou consultora, coach, mentora e apoio líderes em seu despertar de novas habilidades e ações.
Cristiane Maziero
Fundadora/Idealizadora @ Allure Desenvolvimento Humano | Psicologia Transpessoal
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“O problema não é o problema.
O problema é sua atitude com relação ao problema.”
(Kelly Young)
Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.
Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: Amoxicilina e Paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado! Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida…
Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e, depois, perdem-se difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.
Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.
Limão e limonada
As ciências humanas estão sempre tomando emprestado das exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.
Em humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada saborosa, refrescante e agradável.
Aprendi que pouco adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se alimentados. Muitos se resolvem por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula com correção. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.
Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem menos do que nos falta e mais do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.
Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas…
Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades impostas ou autoimpostas que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.
Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Admiramos a luz porque já estivemos no escuro. Contemplamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.
Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.
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Nesta semana que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, gostaria de dizer para todas as Mulheres uma coisa muito importante:
Seu sucesso na vida pessoal e/ou profissional, sua felicidade, sua prosperidade e bem-estar na vida só depende de uma pessoa. Sabe quem é? Você mesma.
E falo mais. Seu sucesso será mais fácil e forte se você Mulher lembrar em ser você mesma. Ou seja, Ser a Mulher que você sempre foi e será.
Esta última afirmação já falei muitas vezes para minhas clientes de Coaching Holístico que buscam Sucesso em algum ponto da vida pessoal e profissional.
Para quem ainda não sabe o que é Coaching, vou explicar agora. Entre muitas definições as que mais eu gosto são:
- Orientar uma pessoa a fazer a travessia entre um ponto ao outro até alcançar sua meta pessoal e/ou profissional com sucesso;
- Coaching é uma assessoria e processo que geram motivação pessoal e profissional, e que tem como objetivo potencializar o nível de resultados positivos nas diversas áreas da vida de um cliente para alcançar uma meta ou objetivo com sucesso.
E o que é Coaching Holístico? Coaching Holístico – Processo para Seu Sucesso na Vida e Concretização das suas Metas. O cliente vai se conhecer melhor, olhar para si, sua vida e descobrir seu potencial adormecido. Vai melhorar sua autoestima e ter mais autoconfiança. Tem Dificuldade em vencer? Pelo Coaching Holístico iremos desbloquear o que atrapalha e mudar Padrões Mentais para Vencer.
Este é o ponto chave do inicio do Sucesso de qualquer pessoa: Padrões Mentais. Quem acredita que é um fracasso, que não vai vencer na vida ou que não merece ter sucesso nas metas ou sonhos, tenha certeza que nada vai mesmo ocorrer de bom na vida. O Sucesso vai passar bem longe destas pessoas.
Agora imagine uma mulher que desde pequena é “esmagada” pela família e sociedade a sufocar sua força, a matar sua arte e beleza, para não acreditar em si e nas suas qualidades e habilidades para realizar.
Já atendi moças que acreditam que não merecem um amor porque alguém falou que ela é feia ou amor só faz mal. Como vão amar se não têm uma boa energia sobre o amor? Como amar se sua autoestima foi chutada? Só vai amar se mudar, acreditar que pode e merece amar. E que ela é uma super mulher.
O mesmo ocorre com a realização de outras metas pessoais e profissionais. Se uma pessoa foi condicionada a sempre pensar que é inferior, incapaz ou que não merece ser feliz ou prosperar, com certeza vai sofrer para conseguir. Imagine uma mulher que no geral é mais sufocada.
Ainda bem que tem solução. É um pouco demorado, varia de pessoa para pessoa, mas tem que trabalhar, treinar e movimentar-se para mudar padrões e condicionamento mental e energético.
Mas, é possível e já vi milagres.
Qual é o primeiro passo? Acreditar em Você. Acreditar na pessoa poderosa que há dentro de você.
Acreditar na Mulher que há dentro de você.
Sucesso e Feliz Dia da Mulher!
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A Copa do Mundo acabou. A seleção alemã com sua organização, futebol bonito e muita técnica, merecidamente, levou o caneco. É tetracampeã.
E a nossa Seleção Canarinho? Que papelão! Desde o início da Copa, nos quatro cantos deste Brasil, todos falavam que era forte candidata a ser hexacampeã. E por que todos acreditavam nisto? Porque jogava em casa, tinha apoio da torcida brasileira, a mídia falava que era a melhor seleção, tinha uma comissão técnica com dois técnicos que venceram Copas Mundiais (Parreira em 1994 e Felipão em 2002) e o clima ajudava.
Mas o que vimos foi um total fiasco e uma humilhante goleada histórica por 7×1 para os alemães na semifinal da Copa.
Enfim, perdemos a Copa e ficamos em quarto lugar após perder para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. E agora? Como diz o poema de Carlos Drummond de Andrade:
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?(Carlos Drummond de Andrade)
E agora, Seleção Brasileira? Agora é hora de mudanças. E mudanças drásticas e profundas na filosofia e na organização.
A CBF terá que ter coragem de assumir sua culpa no fracasso e incompetência administrativa na condução da Seleção Canarinho na Copa. A CBF e o novo técnico terão que ter coragem de fazer mudanças drásticas na nova Seleção Brasileira daqui para frente. Podem e devem seguir o ótimo exemplo que viveu a seleção alemã no final dos anos 90. Após fiascos seguidos, a Confederação Alemã de Futebol chegou à conclusão de que era hora de mudar tudo. Mudanças drásticas foram implantadas. Bancaram com coragem um técnico permanente nos últimos 10 anos que, com um grupo de jogadores com uma nova cabeça, união e humildade, deram um Show na Copa do Brasil e levaram o Caneco.
Mudança requer determinação. Mudanças drásticas requerem também muita coragem, pois haverá muita resistência das pessoas que já estão na zona de conforto ou que não aceitam que está tudo errado na vida ou no jogo.
Quer ver um exemplo recente? A entrevista da Comissão Técnica da Seleção Canarinho após o vexame de 7×1. Para Felipão e Parreira, nada estava errado na preparação da Seleção Brasileira. O problema foi um apagão geral do time todo que o levou a tomar 4 gols em 6 minutos.
Pois é Felipão, não houve problema algum no seu trabalho. Foi só um apagão que custou um vexame histórico e 200 milhões de brasileiros frustrados.
Como dizem, “o pior cego é o que não quer ver”. Ou “errar é humano, persistir no erro é ser Felipão”, teimoso e arrogante. Não assume os erros e afunda a emoção de milhares de pessoas.
Mas a Copa acabou e a CBF já começou as mudanças. Adeus comissão técnica fracassada. Vida e esperanças novas.
Espero que agora façam mais. Que tenham a coragem de fazer mudanças drásticas em tudo ligado a futebol.
E você? Está com coragem de fazer mudanças drásticas na sua vida pessoal ou profissional?
Ou vai ficar chorando e dando desculpas para que sua vida seja um fracasso ou cheia de frustrações?
Chega de Síndrome de Felipão, né?
Seu lema hoje: “Mudanças já e com coragem para ser feliz”.
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Frequentemente as mudanças acontecem na vida da gente. Em algumas vezes, estamos preparados para elas, em outras elas representam uma grande surpresa. Por vezes, desejamos a mudança, vislumbrando uma nova oportunidade em nossa vida. Acontece também de não as desejarmos, pois estamos felizes com as coisas do jeito que estão. Mas as mudanças acontecem, quer queiramos ou não…
Quando buscamos algo melhor, costumo dizer que estamos criando a mudança, pois estamos não só indo atrás dela, como desejamos que coisas melhores ocorram. Nesta hora, dizemos que a mudança é positiva e bem-vinda.
Mas existe também aquela mudança que você não deseja. Tudo estava bem do jeito que estava, por que mudar agora? Nesta hora criamos resistências, não aceitamos a oportunidade que a vida nos dá para novos desafios. Reclamamos e amaldiçoamos pelo que nos acontece.
Pessoas proativas são as que criam as mudanças, vislumbram novas oportunidades, desejam sempre mais, porque sabem que estão em constante crescimento e aprendizado. Pessoas acomodadas se comportam como árvores, não saem dos seus lugares, esperam que tudo ocorra como desejam ou que tudo se mantenha exatamente como está.
Se você se identificou com o segundo tipo, aqui vai uma reflexão: você não é uma árvore… você não nasceu com raízes que lhe impossibilitam de mudar de lugar. Você também pode dizer que não nasceu com asas, que te possibilitariam voar, mas eu diria que você nasceu com algo melhor do que asas: inteligência e criatividade. Faça por merecer a inteligência que tem e saiba reconhecer quando é hora de mudar.
Nosso mundo é dinâmico, nada é estático. Já dizia Heráclito: “Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio”. Claro! O rio não é o mesmo… nós também não somos! Creio que hoje somos melhores que ontem, piores do que amanhã. E assim prossegue o rio da vida, propiciando mudanças para que tenhamos – todos os dias – novas oportunidades, novos olhares, novos aromas, novas experiências. Saia do lugar! Você não é uma árvore…
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Responda rápido a minha pergunta:
– De zero a 100% qual é o seu grau de comprometimento em ler este artigo até o final?
Estranha a pergunta? Para quem é Coach ou faz sessões de Coaching esta pergunta é corriqueira. Toda vez que atendo um cliente de Coaching Holístico e definimos uma meta ou tarefa, sempre fecho a sessão com esta pergunta:
– Qual é o seu grau de comprometimento em realizar esta tarefa ou meta?
Em geral o cliente responde 100%. Só que nem sempre isto ocorre. Nem sempre o cliente se compromete 100% em executar a tarefa ou meta.
Um dos maiores problemas de uma pessoa que faz Coaching é a falta de comprometimento. É mais fácil dar desculpas do que tentar cumprir o que se comprometeu.
E falta de comprometimento não é só no Coaching que ocorre. No dia a dia de qualquer empresa os funcionários nunca cumprem o que prometem e se comprometem. É uma total falta de responsabilidade, profissionalismo e até de caráter da pessoa.
Sua atitude vai prejudicar a empresa, seus colegas de trabalho e a si mesmo. Aí perde o emprego e reclama.
E o que falar de pessoas no nosso dia a dia que prometem algo para alguém ou para si mesmo e não cumprem. Cadê o comprometimento, gente?
Falta de comprometimento na via profissional e pessoal é um péssimo hábito. Quem não tem comprometimento leva a “vida na flauta” ou “seja o que Deus quiser”.
O cliente senta na minha frente na sessão de Coaching, fala que quer ter sucesso na vida, jura 100% de comprometimento e falta na sessão seguinte dizendo que tem outro compromisso importante.
Compromisso importante? E os 100% de comprometimento que ele “juramentou” com ele próprio em alcançar sucesso? Não é mais importante?
Parece que não. Estas pessoas que não cumprem o que falam, acham que estão enganando seu Coach, seu chefe ou sua própria vida.
Na verdade esta pessoa que não cumpre nem 1% do que se compromete, está enganado a si próprio. Está perdendo seu tempo e não o meu.
Você que não cumpre o que promete ou se compromete, fica aqui um recado para refletir:
Não cumpre o que promete, não avança, não vence e não conquista.
Para ajudar, significado de Comprometimento:
“Esta é uma atitude que poderíamos definir como algo de cunho moral, afinal, literalmente, remete ao cumprimento de um tratado, um pacto firmado.
Significa “honrar a palavra empenhada”. O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, à cultura e aos valores da empresa. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade!
Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de estabelecer e cumprir metas. E esta relação está presente na própria palavra.
É por ai. Boa semana!
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Você já parou para pensar a força que estas duas palavras possuem? Bom Dia e Obrigado.
Palavras simples, óbvias, porém em muitos momentos esquecidas pelo corre-corre da falta de tempo, pelo mau humor que nos atinge, pelo status que faz acreditar que não se faz necessário ou pelo simples hábito de não se utilizar no vocabulário.
Certa vez ouvi em um treinamento de liderança: como você gostaria de ser liderado? E para minha surpresa: com um bom dia e um muito obrigado. E comecei a pensar.
Será que somente na gestão gostaríamos de ouvir estas palavras?
Quem não gostaria de ouvir pela manhã este simples gesto ou num momento que está desmotivado um obrigado por um trabalho realizado?
A palavra bom dia abre portas, pode ser o início de uma conversa difícil; quebrar o gelo num momento de nervoso, despertar o sorriso nos mais contagiantes, demonstrar respeito ao próximo e principalmente celebrar a oportunidade de um novo dia, cheio de desafios, atividades a serem desenvolvidas, pessoas a conhecer, negociações a vencer. Oferece uma palavra positiva para você e para quem ouve, transmitindo pensamentos positivos.
Pode parecer longe demais, mas e se nós realmente ao dizermos esta simples palavra, buscássemos ter o nosso Bom dia?
Onde você conhecendo seus valores, desejos e objetivos gera uma atitude consciente para que consiga o resultado esperado. Que possa vencer o medo, a desmotivação, a baixa estima e quebrar barreiras, obstáculos na comunicação, relacionamentos e descubra caminhos efetivos de atingir o sucesso e por que não a felicidade tão sonhada?
Pense nisso e se permita a realmente ter um bom dia.
A palavra obrigado tem significados interessantes segundo o dicionário: ser obrigado a fazer, obrigar por lei, ser grato, reagir a algo correspondido.
Palavra igualmente simples, mas difícil de ser dita por aqueles que justamente se sentem na obrigação de fazê-lo, mas nobre e cheia de ternura, gratidão e reconhecimento por quem diz e recebe.
Um feedback por algo, dar-lhe a vez, agradecer um trabalho, um presente, uma parceria ou um simples objeto que foi entregue, uma porta aberta. O poder do obrigado nos renova as energias, aumenta a motivação, estima, trabalho em equipe e comprometimento.
O obrigado é um gesto de reconhecimento, retorno positivo que se está no caminho certo, de um trabalho bem feito, de um apoio sincero, de uma ajuda para alguém que precisa carregar sua mala, segurar o elevador ou passar simplesmente o sal.
Reforça comportamentos; gera sinergia e cumplicidade.
Que possamos falar obrigada sem a obrigação social, mas dar ao outro o direito de gentileza e valor por um gesto, atitude ou trabalho.
Bom dia e obrigado. Que possam ser um oxigênio. Não tem o hábito? Dê o primeiro passo. Diga para você mesmo, pois este é o maior sentido para despertar para o outro.
Diga a você mesmo o quanto acredita em si e é capaz de buscar seus sonhos e metas; o quanto é grato por sua vida, carreira, família.
Que estas palavras não sejam apenas etiquetas profissionais mas façam parte de seu cotidiano para que ao despertar de um novo dia você tenha bons momentos e possa ser grato pelas conquistas feitas por você e pelos outros.
Pense nisso.
Te desejo um bom dia e obrigada.
Participe da Conversa
É aquela coisa que você já sabe que tem que fazer e não faz. É uma decisão que não toma, um trabalho que não termina, um projeto que não entrega, uma conversa que não rola nunca por que você não toma a iniciativa.
Aí você procura por ajuda, porque sabe que tem alguma coisa errada com isso. Sabe que não é o seu normal, mesmo que nem consiga ver isso com clareza. Você provavelmente dá um Google, pega um livro, conversa com alguém ou mesmo tira um tarô para ver o que dizem e invariavelmente você recebe o mesmo veredicto: “pare de procrastinar para ter sucesso, para conseguir o que você quer. Assuma as rédeas da sua vida, você tem condições, basta querer.”
E aí é que podemos perder uma chance de ouro, a de nos conhecermos melhor e efetivamente dar o salto [quântico] rumo a nós mesmos. Explico: quando vejo, na prática do Coaching, que as pessoas estão procrastinando, eu não falo para elas “superarem” esse problema. Ao contrário, eu sugiro que a gente acolha, pare e olhe para isso que está acontecendo. Vamos entender o que essa lentidão momentânea e consciente tem a dizer, que notícias ela traz desse momento da vida daquela pessoa.
Geralmente a procrastinação é um sintoma. É a ponta do iceberg. Ele traz muitas coisas consigo, que vão além da superfície. O que eu mais vejo na minha prática profissional tem a ver com medo, autossabotagem, insegurança, baixa autoestima, angústia, bloqueio criativo, falta de sentido ou de tesão, incapacidade de assumir o que se quer, entre outras coisas. Cada um desses tópicos merece um texto, ou melhor, um livro em si, então não vamos nos aprofundar agora, certo?
O que eu quero é sugerir que você pare e reflita a respeito do que faz você procrastinar. E busque entender o que esse sintoma está querendo te dizer. Essa é uma maneira muito potente de ir mais fundo e se ouvir, buscar sua verdade e aceitá-la. Acolher o seu momento é a melhor forma de sair dele, como já falei no texto sobre o limbo.
Proponho uma atividade para lhe ajudar nessa reflexão.
Separe um tempo para você, de preferência sozinho e sem interrupções, de aproximadamente 30 a 50 minutos. Procure estar num lugar confortável e, se possível, feche os olhos, respirando profundamente umas 3 vezes ou até conseguir deixar os pensamentos mais quietos, as preocupações de lado…
Então, com o auxílio de papel e caneta ou outro meio que você escolher, comece a atividade:
1º passo: Responda em quais situações específicas da minha vida estou procrastinando agora?
Escreva de maneira sucinta e precisa, como por exemplo: não terminei o projeto X. Não comecei a fazer ginástica. Estou usando muito tempo para fazer tarefa Y. Não estou conseguindo terminar tal coisa. Estou adiando a conversa com fulano.
2º passo: Depois olhe para essas situações que você escreveu e as leia com compaixão. Procure simplesmente aceitá-las, contemplá-las, sem julgá-las. Sei que é difícil não julgar, mas ao menos tente.
Ao observar essas situações, procure apenas abrir espaço para que elas mesmas te digam coisas.
3º passo: Se for o caso, pergunte-se: o que essa situação quer me dizer? O que há aqui, além da superfície? O que eu estou deixando de fazer de verdade? O que está por trás dessa procrastinação que eu não estou querendo ou podendo ver?
4º passo: Veja quais fichas caem, se caem, o que surge. Aceite o que veio, agradeça e só. Guarde tudo e retome sua vida. Se for dormir, boa noite. Se for voltar ao trabalho, bom trabalho. NÃO mexa mais no exercício.
5º passo: Após alguns dias (de 3 a 5 dias), volte ao que você anotou. Novamente observe as situações de procrastinação. Veja se algumas delas você já pode mexer e realizar. Anote as ações que têm que ser feitas.
6º passo: Faça.
Como sempre, quero saber o que surgiu para você, ao ler esse texto. Caíram fichas? Nada rolou? Tá valendo. Compartilhe aqui.
E você já sabe. Qualquer coisa, estou por aqui.
Com amor e com alma,
Karinna
PS: Se você acha que este artigo pode beneficiar alguém, por favor, encaminhe agora para essa pessoa.
PS2: Eu, claro, adoraria que você espalhasse meu artigo por aí, nas suas redes. Assim mais gente curte e compartilha com quem precisa.
Obrigada!
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Eu tenho a mais absoluta certeza de que a grande parte dos leitores já ouviu falar sobre a Inteligência Emocional. Aliás, provavelmente, haverá até especialistas e professores na disciplina cuja fundamentação teórica nos remete a Charles Darwin. O que a maioria também sabe está no fato de que a popularização do assunto surgiu quando, há vinte anos, Daniel Goleman publicou um best-seller a respeito. Mas será que a inteligência emocional se confunde com a Inteligência Espiritual? E você, o que pensa a respeito?
Para começo de conversa, deve-se lembrar que o conceito de “inteligência” é algo sobre o que não há unanimidade. A depender da corrente de estudos, esse conceito (que na linguagem dos estudiosos chama-se constructo) terá diferentes interpretações e o pesquisador deve indicar qual a ênfase e abordagem mais adequada ao seu objetivo de momento. Neste nosso caso, vamos nos vincular ao conceito etimológico de que a “inteligência” é a capacidade de identificar as opções, processá-las e decidir por aquela mais conveniente em um dado problema ou situação. Agora, vou tirar o foco da mera conceituação de “inteligência” para tratar do tema ampliado: Inteligência Espiritual.
O estudo da importância da espiritualidade tem crescido bastante, a ponto de haver profissionais da área de saúde que indicam haver alta relação entre a prática espiritual com a saúde mental das pessoas. E aqui surge a necessidade de se fazer outra distinção, pois espiritualidade não é o mesmo que religiosidade. Esta última diz respeito à prática da relação da pessoa com Deus, em que há um sistema de rituais ou simbolismos presentes. A espiritualidade, porém, volta-se à dimensão pessoal que diz respeito à própria existência, uma relação com a consciência sem que haja necessariamente rituais ou símbolos. Ou seja, a espiritualidade diz respeito a atitudes, sentimentos e pensamentos superiores que levam ao crescimento (amadurecimento) do ser humano. A prática da religião pode apoiar a espiritualidade, mas esta vai além.
Voltando ao tema central, vamos nos basear nos estudos e propostas da física e filósofa americana Danah Zohar, ligada a importantes centros de pensamento, nos EUA e Europa. Tendo como linha de pesquisa a física quântica, sobre Inteligência Espiritual ela relata ser algo essencial para promover a cooperação entre as pessoas, tanto na família como em sociedade. Indo além, ela entende que é a Inteligência Espiritual que ajudará as pessoas a alcançarem soluções positivas para o planeta, além de criar um melhor encontro individual nessa caminhada, ao descobrir melhor a si mesmo e aos seus valores. O alto quociente espiritual faz a pessoa ter a vida mais criativa, promissora e com sentido, com identificação do propósito pessoal.
Em seu livro Inteligência Espiritual (Editora: Viva Livros; 2012), escrito com Ian Marshall, Danah comenta que a inteligência emocional faz a pessoa ter capacidade de julgar em que situação se encontra e como deve se comportar, adequadamente, nos limites dessa situação. A Inteligência Espiritual estimula a pessoa a se perguntar se ela deseja estar nessa situação em particular e como é a melhor forma de trabalhar com os limites da situação. Em seu livro ela comenta de dez atributos típicos que mostram quando a pessoa tem um elevado quociente de Inteligência Espiritual.
As características comuns de quem tem alta Inteligência Espiritual são assim resumidas: (1) Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo; (2) São idealistas e levadas por valores pessoais; (3) Têm capacidade de encarar e se apropriar positivamente da adversidade; (4) São holísticas, no sentido de que conseguem ter visão abrangente sobre cada situação (analisam as partes e entendem o todo); (5) Respeitam a diversidade (em todas as nuances de diferenças entre pessoas, sem preconceitos); (6) Preservam sua independência e arbítrio; (7) Perguntam sempre “por quê?”, como forma de se questionarem quanto aos próprios dogmas e crenças limitantes; (8) Têm capacidade de colocar as situações e os fatos em um contexto ampliado; (9) São espontâneas e verdadeiras, e; (10) Têm compaixão, conseguindo se colocar no lugar das pessoas que estão com dores ou problemas, viabilizando ajudá-las.
E então, como está o seu grau de Inteligência Espiritual? Agora, fica o convite à sua reflexão e … Boa sorte!
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