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Aceitar não é se conformar!

A cultura de obediência minou nosso pensamento autônomo e capacidade analítica. E hoje nos resignamos, nos conformamos, nos acomodamos a uma vida e um sistema que não queremos, achando que estamos ‘aceitando’ o posicionamento da outra parte.

Aceitar não é se conformar e a importância de entender a diferença!

Aceitar não é se conformar!

Na segunda-feira, dia 03 de outubro, após o resultado do primeiro turno das eleições para a Presidência da República do Brasil, algo de fato me chamou a atenção: a facilidade que as pessoas têm em se conformar com aquilo que estão em desacordo. É o tal de ‘dizer sim para aquilo que não querem’.

Na academia, no consultório e até em algumas empresas (onde declaradamente 99% eram de direita), eu ouvia a frase: “a gente precisa aceitar”.

E este não é um artigo de posicionamento político, mas quero usar esse exemplo para trazer à luz mais uma confusão que fazemos: aceitar não é conformar-se.

Aceitar, como descrito no artigo anterior, é o engajamento sem raiva. É entender e respeitar o posicionamento do outro, mesmo que eu não concorde.

Conformar implica em resignação e acomodação. E isso, infelizmente, é fruto da nossa infância. Onde precisamos nos resignar, obedecer, abrir mão do nosso querer, deixar nossa necessidade de lado para assim nos adaptarmos às necessidades dos adultos. Este comportamento de resignação era visto e reconhecido. Não causar incômodo aos adultos era tido como valioso. Quando, em realidade, o que precisávamos enquanto crianças era totalmente o contrário.

Essa cultura de obediência minou nosso pensamento autônomo e capacidade analítica. E hoje nos resignamos, nos conformamos, nos acomodamos a um resultado desconfortável, a uma vida e um sistema que não queremos, achando que estamos ‘aceitando’ o posicionamento da outra parte.

Esse comportamento pauta nossas relações, nos desvirtua do nosso desejo, do nosso real querer. Percebam o quanto não saber se posicionar afeta nossas relações muito além de uma disputa presidencial, que foi o exemplo usado no escopo desse artigo. Pagamos alto preço pela resignação disfarçada de aceitação seja num relacionamento pessoal ou profissional.  Nosso conformismo custa caro e vivemos os reflexos de um, por vezes, impensado comportamento. E o maior custo é emocional: custa nossa autoestima, autoconfiança, nossa alegria, nosso otimismo e, algumas vezes, até nossa vontade de viver.

Percebam a diferença: aceitar algo não gera implicação na minha vida, mas conformar-se sim. E muito!

E a gente continua misturando as coisas…

Infelizmente!

Isso te assusta também?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a importância de saber claramente a diferença entre aceitar e se conformar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Sobre(voar) é sobre aceitar

 

Liz Cunha Author
Liz Cunha é Profissional de Eneagrama, acreditada pela International Enneagram Association, dos Estados Unidos e associada da Awareness to Action, desenvolvendo o Programa Personalities@Work no Brasil. Graduada em Administração com Habilitação em Comércio Exterior. MBAs nas áreas de Gestão de Comércio Exterior, Negociação Internacional e Marketing – pela Fundação Getúlio Vargas. Master Oficial em Administração e Direção de Empresas pela Universidad Pablo de Olavide (Espanha). Possui formações em Personal & Professional Coaching, Executive Coaching e Xtreme Positive Life Coaching, Psicologia Reichiana. Certificações internacionais em Eneagrama Profissional, Liderança e Coaching. Atualmente cursa a Especialização em Biografia Humana. Há mais de uma década estudando o SER humano e em busca do próprio autoconhecimento. Hoje atua como Coach, ministra palestras e workshops voltadas ao desenvolvimento e constante evolução do ser humano.
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