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A verdade dói, mas liberta

Enquanto nos sentimos culpados ou vítimas, não conseguimos mudar. Nunca é tarde para fazer mudanças positivas. Mas só conseguimos mudanças tomando atitudes.

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Enquanto nos sentimos culpados ou vítimas, não conseguimos mudar. Nunca é tarde para fazer mudanças positivas. Mas só conseguimos mudanças tomando atitudes. A verdade dói, mas liberta.

O exercício de olhar para dentro não é fácil. Quando nos olhamos com profundidade e honestidade, temos que lidar com nossas sombras, imperfeições e temores. O processo pode ser doloroso, mas ao mesmo tempo é libertador.

Muitas vezes vemos no outro algo que não queremos reconhecer em nós mesmos. É mais cômodo querer que o outro mude, ou responsabilizar as circunstâncias, ao invés de buscar a mudança em nós. A autorresponsabilidade tem o seu peso. Não é fácil assumir e reconhecer que nossas atitudes podem estar contribuindo com os problemas atuais de nossa família.

É importante avaliar os impactos que nossos comportamentos estão causando no outro e em nosso próprio estado de ânimo. Quando nos sentimos frustrados, inábeis e desconfortáveis, podemos olhar para o que está por trás desses sentimentos e analisar se possuem ligação com algo do nosso passado.

As ligações que estabelecemos em nossa infância irão influenciar nossas relações, se manifestando nos problemas conjugais e em dificuldades com os filhos. Muitas vezes não nos damos conta de que nossas ações hoje estão sendo influenciadas pelas experiências mal elaboradas do passado. É importante detectar como elas estão exercendo influência de fato no presente sobre nossos sentimentos, pensamentos e atitudes.

Sentimentos antigos de termos sido excluídos, diminuídos, comparados, rejeitados, depreciados por outras pessoas ou por nossos próprios pais, podem nos impedir de sermos amorosos e respeitosos quando interagimos no presente. Ao compreender o que está nos influenciando, então podemos nos libertar e procurar ser o tipo de pessoa e de pais que queremos ser.

Memórias moldam nossas percepções atuais. Só quando trazemos luz às nossas experiências dolorosas podemos nos liberar delas.

Enquanto nos sentimos culpados ou ficamos na situação de vítima, não conseguimos mudar. Nunca é tarde demais para fazer mudanças positivas, mas só conseguimos mudanças tomando atitudes.

Um dos presentes mais amorosos que podemos dar aos nossos filhos é cuidar de nossa saúde emocional. O crescimento e desenvolvimento dos pais causam impacto nos filhos. Às vezes os pais têm a esperança de que os filhos simplesmente esqueçam experiências dolorosas pelas quais passaram, mas o que as crianças precisam é que os pais cuidem de suas necessidades emocionais e lhes ensinem maneiras saudáveis de lidar com as situações.

Mesmo quando somos pais amorosos e atenciosos, em alguns momentos não agimos com sabedoria. Conflitos, mal entendidos, discussões e problemas de comunicação estarão presentes em nossas relações e nos ensinam que mesmo quando existem rupturas, pode haver reparação, perdão e reconexão. O relacionamento importa mais do que qualquer problema que possa ter desencadeado o conflito.

Talvez você perceba que está usando estratégias que não funcionam, que estão colaborando para aumentar o problema e o conflito na sua família. Você acaba tendo que lidar com os mesmos comportamentos repetidamente sem conseguir uma solução efetiva. Nestes casos, uma ajuda profissional especializada pode ser útil.

O processo de orientação de pais consiste em ajudá-los a compreender como os modelos representacionais de suas figuras de ligação estão governando seus comportamentos. A gerar uma maior percepção de suas experiências passadas e presentes. A examinar os sentimentos, pensamentos que os estejam afetando. A identificar os ciclos que se repetem com o objetivo de rompê-los, para a construção de um novo modelo mais funcional e positivo.

Ao trazermos à tona experiências difíceis do passado, lançamos luz sobre elas e podemos ter clareza de como estamos sofrendo os impactos em nossos relacionamentos atuais. Quando falamos sobre nossos sentimentos e reexaminamos nossa história, podemos ganhar compreensão dos eventos que aconteceram em nossas vidas, nos capacitando a seguir em frente.

Devemos buscar o melhor no relacionamento com os nossos filhos. Disciplinar e interagir expressando amor e respeito. O relacionamento que estabelecemos com eles é fundamental para que aprendam sobre generosidade, ética, respeito, cooperação. Queremos que nossos filhos tenham percepção de suas atitudes, sintam empatia em relação aos outros e tenham a capacidade de reparar seus próprios erros.

O bem-estar emocional começa quando obtemos percepção clara sobre nós mesmos, das outras pessoas e de nossas vidas. Aprendemos a viver melhor quando somos mais flexíveis e capazes de nos adaptar quando as situações exigem mudanças e ao atribuir sentido à nossa própria vida, sendo os autores ativos de nossa história.

Danielle Vieira Gomes
http://daniellegomescoach.com.br/

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Formação em Psicologia, MBA em Gestão em Pessoas e Especialização em Docência;Facilitadora de Relacionamentos Familiares;Educadora Parental de Disciplina Positiva;Coautora do livro Coaching para Pais – Estratégias e Ferramentas para Promover a Harmonia Familiar. Vol 1 e 2.Colunista das revistas Cloud Coaching e Coach Me.Certificações:Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching – IBC (SP);Leadership and Coaching pela Ohio University College of Business (USA),Mentoring pelo CAC – Center for Advanced Coaching (USA),Practitioner SOAR – Soar Advanced Certification Program pela Florida Christian University (USA),Coaching para Pais pela Parent Coaching Academy – PCA (UK),Kids Coaching pelo Instituto de Coaching Infanto Juvenil – ICIJ (RJ),Bases do Desenvolvimento Infantil: Apego, Vínculos e Intervenções – USP (SP),Educadora Parental pelo Positive Discipline Association – PDA (USA).Mentoring, Coaching & Advice Humanizado ISOR – Instituto Holos – (SP)Tem como missão, favorecer o desenvolvimento integral do indivíduo e da família, valorizando seu potencial para que conquiste uma vida com plenitude e equilíbrio de forma sustentável.
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