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A tecnologia vai mudar ou já mudou o mundo de Coaching?

Como a tecnologia poderá impactar o mundo de Coaching agora e no futuro? O Coaching pode ser substituído por uma máquina ou deveria?

tecnologia em Coaching

A tecnologia vai mudar ou já mudou o mundo de Coaching?

No início desta nova década, me vejo refletindo muito sobre tecnologia (especificamente em Inteligência Artificial e Realidade Aumentada). Como ela poderá impactar o mundo de Coaching agora e no futuro?

Já temos notícias que não há muito tempo em Londres, num evento promovido pela Grant Thornton, o responsável pela área de coaching, Sam Isaacson, declarou:

“O reconhecimento de voz e a Inteligência Artificial avançaram ao ponto de criar a ilusão de uma conversa de coaching de boa qualidade”.

Ao mesmo tempo, Isaacson, questiona, se a IA será capaz de substituir o valor da intuição e do relacionamento de um coach?

Dito isto, eu acho que o papel de um coach nunca será removido por máquinas por causa do que os humanos trazem exclusivamente: a presença pessoal que é uma das competências mais relevantes de um coach. E por que não nos perguntarmos também se será possível obter através da Inteligência Artificial, algoritmos que criem emoções e compaixão, elas seriam chamadas de emoções e compaixão artificiais?

Eu ainda argumentaria que os humanos trazem intuição, embora algumas das decisões que as máquinas estejam tomando agora deem a impressão de serem bastante intuitivas.

Entendo que as organizações que antes contratavam coaches quase que exclusivamente para atenderem os principais executivos, estão sedentas por soluções que as ajudem a reter e atrair talentos, particularmente aqueles da geração X e Millennials, e que, portanto, provocam um impacto importante nos orçamentos.

Assim, aflora uma outra questão sobre a possibilidade de “comoditizar” o coaching em larga escala.

Muitas pessoas do meio, defendem que a tecnologia poderia ser uma oportunidade para baratear os custos envolvidos e também para facilitar a seleção de coaches mais experientes e que podem ajudar as empresas a incorporar o que chamamos de cultura de coaching de forma mais ampliada, adequando assim as escolhas dos coaches para cada uma das necessidades e para cada caso que a empresa queira endereçar.

O Instituto Futuro da Humanidade da Universidade Oxford na Inglaterra, em 2017, trouxe a público o impressionante resultado de uma pesquisa. Pesquisadores e experts em Inteligência Artificial foram consultados e relataram que:

A Inteligência Artificial superará os seres humanos em muitos domínios nos próximos 40 anos, como traduzir idiomas (até 2024), dirigir um caminhão (até 2027), trabalhar no varejo (até 2031), escrever um livro que pode se tornar o mais vendido (até 2049) e por fim trabalhar como cirurgião (até 2053).

Os pesquisadores acreditam que há 50% de chance de a IA superar o desempenho humano em todas as tarefas em 45 anos e de automatizar todos os trabalhos humanos em 120 anos.

Dos entrevistados, os asiáticos antecipam essas datas muito mais cedo que os norte-americanos.

E você cara leitora e prezado leitor, o que opina? O coaching pode ser substituído por uma máquina – deveria?

João Luiz Pasqual, PCC, CMC & ACS
PCC – Professional Certified Coach
CMC – Certified Mentor Coaching
ACS – Accredited Coaching Supervisor
https://www.intervisionclub.com.br/

Confira também: Coaching e a Cultura Organizacional

 

João Luiz Pasqual tem mais de 40 anos de experiência profissional. Coach Executivo e de grupos. Foi por mais de 30 anos, executivo do mercado financeiro tendo ocupado posições de Diretor Executivo em diversos bancos (Sudameris, Banco Real, Unibanco, ABN AMRO e Santander), viveu na Europa por 8 anos e viajou para mais de 30 países. É conselheiro de empresas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e foi Presidente da ICF no Brasil durante o exercício 2015/2018. É coach ICF – International Coaching Federation com a credencial Master Certified Coach (MCC), Mentor Coach pela inviteChange-USA e Accredited Coach Supervisor pela CSA – Coaching Supervision Academy – Londres. MBA pela FIA-USP e Mestrado em Consulting and Coaching for Change pelo INSEAD-Fontainebleau na França.
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