
A Sabedoria Não se Aposenta: Aconselhamento Filosófico para Profissionais 50+
A maioria dos profissionais, sejam bem-sucedidos ou não, quando chegam aos 50 anos se depara com vários desafios. Não importa se eles têm um ou mais MBA´s e nem os encontram nos manuais de liderança, mas o desafio do sentido começa a se fazer presente.
Percorreram décadas de carreira, assumiram responsabilidades, formaram equipes, educaram filhos. Já conquistaram muito. Agora com a vida mais estável surge uma pergunta:
“E agora, o que faço com o que me resta?”
O sentimento que se apresenta então, não é mais sobre a produtividade – É sobre propósito.
Nessa fase, é comum surgir perda de motivação, vazio existencial, além de uma certa dificuldade em redefinir o seu papel no cenário que ocupam. Muitos ainda, a medida que a aposentadoria vem chegando, se perguntam se realmente viveram a vida que escolheram ou apenas se deixaram levar pelas circunstâncias. É aí que o aconselhamento filosófico pode fazer uma enorme diferença.
O aconselhamento filosófico não trata de sintomas clínicos como a terapia tradicional, mas de questões existenciais com profundidade e racionalidade.
Em um processo de conversa franca, onde o conselheiro filosófico é treinado a provocar a reflexão, questões como estas costumam chegar a bom termo:
- Quem sou eu agora que minha identidade profissional está mudando?
- O que ainda quero aprender, contribuir ou transformar?
- Como lidar com a finitude sem cair no medo ou na paralisia?
- Que escolhas passadas preciso ressignificar para seguir mais leve?
- O que faz sentido para mim hoje?
- Qual o legado que quero deixar?
Essas perguntas não têm respostas prontas. Mas elas têm caminhos de reflexão — e o aconselhamento filosófico oferece esse espaço.
Já acompanhei profissionais que, aos 58, decidiram reinventar sua atuação; outros que, aos 62, encontraram novo vigor ao reconectar-se com seus valores. Eu mesmo aos 51 anos deixei um cargo executivo, voltei aos bancos escolares para uma graduação em uma área muito diferente do que havia feito por três décadas e ingressei pelos caminhos da Filosofia e do Filosofar. Não se trata de recomeçar do zero, mas de honrar o caminho percorrido e dar um novo destino ao que foi acumulado: experiência, consciência e saber de vida.
A boa notícia é que a maturidade pode ser o início do período mais autêntico da vida — se for vivido com consciência.
Por isso, deixo aqui duas perguntas que talvez você precise se fazer agora:
- “O que ainda me move?”
- “Minha vida tem seguido o que considero realmente valioso?”
Se essas questões fazem sentido para você, então talvez seja hora de conversar.
Busque um terapeuta ou aconselhador filosófico. Afinal, sabedoria não se aposenta — ela se reinventa.
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre como o aconselhamento filosófico pode ajudar profissionais 50+ a transformar a maturidade em um período de autenticidade, propósito e legado? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/
Confira também: O Legado que Deixamos: Filosofia da Vida Ativa
Participe da Conversa